Não brigue com a balança: acerte na escolha do chocolate

Com a aproximação da Páscoa, época em que as prateleiras dos supermercados exibem uma variedade maior de doces e, especialmente, de chocolates, um ponto chama a atenção, além das embalagens coloridas: as calorias.
Resistir a tantas delícias e tentações é realmente difícil, mas a diferença está em como fazer corretamente a escolha do chocolate, sem grandes riscos de sair da dieta.
Fatores que influenciam as calorias no chocolate
Os valores calóricos de uma barra ou ovo de chocolate variam conforme:
- teor de cacau: chocolates com maior teor de cacau (como o chocolate meio amargo e o 70%) geralmente têm menos açúcar e mais gordura, o que pode afetar o número de calorias;
- açúcar: o açúcar é uma fonte significativa de calorias no chocolate. Chocolates ao leite e chocolate branco tendem a ter mais açúcar do que chocolates meio amargos ou com alto teor de cacau;
- gordura: a gordura do cacau é outro componente importante. Adições como leite, manteiga e castanhas também aumentam o teor de gordura e, portanto, as calorias;
- ingredientes adicionais: castanhas, frutas secas, caramelo e outros ingredientes adicionados ao chocolate aumentam o valor calórico;
- adoçantes artificiais: chocolates dietéticos ou sem açúcar usam adoçantes artificiais, o que pode reduzir o número de calorias em comparação com os chocolates tradicionais.
Na balança
O número de calorias (cal) referente a uma porção de 25g (gramas) é, em média, de:
- chocolate branco: 135 cal;
- chocolate ao leite: 135 cal;
- chocolate ao leite diet: 140cal;
- ao leite com castanha-do-pará: 140 cal;
- chocolate meio amargo: 119 cal;
- chocolate 70%: 144 cal.
Comer ou não comer? Como acertar na escolha do chocolate?

Após ler o rótulo e de confirmar que a maioria dos chocolates tem valores calóricos similares, é necessário se atentar para o tamanho da porção.
Embora se fale que a porção padrão média para adultos gira em torno de 25g a 50g por dia, a informação é muito genérica. Por isso, vale consultar um nutricionista, profissional responsável pelo acompanhamento nutricional, que poderá avaliar a dieta, o valor indicado e chegar na escolha do chocolate ideal:
Qual a melhor opção para diabéticos e dislipidêmicos?
Pacientes com diabetes devem ter uma atenção maior para o tipo de chocolate consumido. Mesmo os chocolates diets, que não têm açúcar, podem apresentar valores superiores de gordura.
Pessoas com colesterol alto recebem normalmente a recomendação do chocolate meio amargo. Por ter mais cacau e flavonoides contribui para a diminuição da formação das placas de gordura e reduzem o colesterol ruim (LDL).
Os chocolates são permitidos para as crianças?
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orienta que crianças de até 2 anos não devem consumir açúcares. A partir dessa idade, os pais e responsáveis devem ainda respeitar o limite diário de 25 gramas de açúcar.
Pessoas com alergia podem consumir esse produto?
Depende do tipo de alergia. Aqueles que têm alergia ao leite, devem evitar os chocolates (incluindo os sem lactose), porque ainda podem ter a presença do componente nos ingredientes. A alternativa fica por conta dos chocolates com leites vegetais (soja, coco ou amêndoas).
Alérgicos a amendoim ou castanhas podem optar por chocolates feitos à base de alfarroba, um substituto natural do cacau.
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Benefícios para a saúde
Curiosidade: o chocolate tem mais de 300 substâncias químicas, sendo duas das mais conhecidas a cafeína e a feniletilamina (conhecida como o “hormônio da paixão”, responsável pela sensação de prazer e bem-estar).
Quando o critério é a qualidade nutricional, escolha do chocolate com maior percentual de cacau, garante produtos mais ricos em substâncias antioxidantes e fitoquímicos, que auxiliam na redução da pressão arterial e saúde do coração.
Como nem todas as pessoas estão acostumados ao seu sabor, a dica para quem não se adaptou ainda é aumentar gradativamente o percentual de cacau contido nas versões consumidas.
Fontes: