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Bula do Ambisome

Seu médico poderá prescrever AmBisome se achar que você contraiu uma infecção fúngica porque sua contagem de leucócitos no sangue está baixa. Neste caso, seu médico só prescreverá AmBisome se você continuar com febre após ter recebido antibióticos por quatro dias.

AmBisome também é indicado no tratamento de leishmaniose visceral, uma doença causada por um parasita.

AmBisome não é indicado no tratamento de infecções fúngicas comuns leves, como, por exemplo, infecções na unha.

Como o AmBisome funciona?


Os lipossomas são esferas fechadas formadas por diversas substâncias, como fosfolipídios, um tipo de partícula de gordura. Os fosfolipídios se organizam em uma camada dupla (bicamada) quando colocados em soluções aquosas. Devido à sua estrutura, a anfotericina é atraída pelo componente de gordura que permite que o fármaco se integre à bicamada lipídica dos lipossomas.

A anfotericina B é fungistática (reduz a taxa de crescimento de fungos) ou fungicida (mata fungos) dependendo de sua concentração nos fluidos corporais e da suscetibilidade do fungo ao medicamento. Acredita-se que a ação do medicamento ocorra através da sua ligação com esteróis na membrana celular fúngica, alterando a parede celular e permitindo a passagem de vários tipos de moléculas pequenas. As membranas celulares de mamíferos também contêm esteróis, e foi sugerido que a anfotericina B pode danificar membranas de células humanas através do mesmo mecanismo pelo qual causa dano a células fúngicas.

Contraindicação do Ambisome

Seu médico não lhe prescreverá AmBisome se:

Este medicamento é contraindicado em pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, má absorção de glicose-galactose ou insuficiência de sacarose-isomaltase.

Como usar o Ambisome

AmBisome é um pó (liofilizado) para solução para infusão. Cada frasco-ampola contém 50 mg do ingrediente ativo, anfotericina B.

AmBisome é de uso restrito a hospitais e deve ser administrado por um médico ou enfermeiro.

Antes de usar, AmBisome deve ser dissolvido em água para injeção estéril e então diluído em uma solução contendo dextrose. Ele deve ser administrado exclusivamente como infusão intravenosa. AmBisome não deve ser administrado por nenhum outro método. AmBisome não deve ser misturado a soluções salinas, outras drogas ou eletrólitos.

Instruções para Reconstituição e Diluição

Leia essa toda seção cuidadosamente antes de começar a reconstiuição.

AmBisome não é equivalente a outros produtos que contêm anfotericina B.

AmBisome deve ser reconstituído utilizando água estéril para injeção (sem agente bacteriostático) e diluído em solução de dextrose (5%) destinada somente para infusão.

O uso de soluções não recomendadas ou contendo agentes bacteriostáticos (p.ex., álcool benzílico) pode causar a precipitação do AmBisome.
AmBisome é incompatível com solução salina e, portanto, não deve ser reconstituído ou diluído nesse tipo de solução ou administrado através de acessos venosos já utilizados para soro fisiológico, a menos que previamente irrigado com solução de dextrose (5%) para infusão. Se isso não for possível, AmBisome deve ser administrado através de um acesso venoso separado.

Não misture AmBisome a outros medicamentos ou eletrólitos.

O manuseio deve ser feito com técnica asséptica, pois AmBisome e o material especificado para a sua reconstituição e diluição não contêm conservantes ou agentes bacteriostáticos.

Frascos-ampola de AmBisome contendo 50 mg de anfotericina são preparados conforme se segue:

  1. Adicione 12 ml de Água para Injeção a cada frasco-ampola de AmBisome a fim de obter uma preparação contendo 4 mg/ml de anfotericina B.
  2. Imediatamente após adicionar água, Agite vigorosamente o frasco-ampola por 30 segundos para dispersar AmBisome completamente. Após a reconstituição, o concentrado terá aspecto amarelo translúcido. Em seguida, observe se o frasco-ampola contém material particulado e continue agitando até dispersar todo o conteúdo. Não utilize se houver qualquer sinal de precipitação de material estranho.
  3. Calcule a quantidade de AmBisome reconstituído (4 mg/ml) a ser rediluída.
  4. A solução para infusão é obtida diluindo-se o AmBisome reconstituído em uma (1) a dezenove (19) partes de solução de dextrose (5%) para infusão, por volume, produzindo uma concentração final de anfotericina B no intervalo recomendado de 2,00 a 0,2 mg/ml na forma de AmBisome (consulte a tabela abaixo).
  5. Retire o volume calculado de AmBisome reconstituído com uma seringa. Usando o filtro de 5 micra fornecido, instile a preparação de AmBisome em um recipiente estéril com a quantidade correta de solução de dextrose (5%) para infusão.

Pode-se usar um equipo com filtro de membrana para a infusão intravenosa do AmBisome. No entanto, o diâmetro médio dos poros do filtro não deve ser menor que 1,0 mícron.

Exemplo de preparação de solução de AmBisome para infusão na dose de 3 mg/kg/dia em solução de dextrose 5% para infusão:

* Cada frasco-ampola de AmBisome (50 mg) é reconstituído com 12 ml de Água para Injeção a fim de produzir uma concentração de 4 mg/ml de anfotericina B.

Somente para uso único. Descarte todo conteúdo não utilizado.

Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais.

Seu médico poderá prescrever uma dose teste de 1 miligrama, administrada por infusão lenta de até 10 minutos de duração, após a qual você será monitorado por 30 minutos para verificar se a infusão de AmBisome causou reações adversas.

Posologia do AmBisome


Adultos

A dose de AmBisome varia de acordo com o peso corporal e é ajustada para atender às necessidades de cada indivíduo.

Para tratar infecções fúngicas confirmadas, a terapia é iniciada com uma infusão de AmBisome de 3,0 miligramas por quilograma de peso corporal por dia durante 3 a 4 semanas.

Para tratar infecções fúngicas suspeitas em pacientes com febre alta e globulos brancos baixos, a dose é de 3 miligramas por quilograma de peso corporal por dia.

Para tratar leishmaniose visceral, AmBisome normalmente é administrado por infusão na concentração de 1,0 a 1,5 miligramas por quilograma de peso corporal por dia durante 21 dias ou 3,0 miligramas por quilograma de peso corporal por dia durante 10 dias.

As infusões normalmente levam de 30 a 60 minutos para serem administradas, mas as doses acima de 5 miligramas por quilograma de peso corporal por dia podem levar até 2 horas.

A concentração usual de AmBisome em infusões intravenosas é de 0,2 a 2,0 mg/ml.

Crianças

AmBisome foi usado para tratar crianças de 1 mês a 18 anos de idade. O cálculo da dose por quilograma de peso corporal é idêntico em crianças e em adultos. AmBisome não foi estudado em bebês com menos de 1 mês.

Idosos

Não é necessário modificar a dose ou a frequência de infusão em pacientes idosos.

Pacientes com função renal reduzida

AmBisome foi administrado a pacientes com função renal reduzida em doses entre 1 a 5 miligramas por quilograma de peso corporal por dia. Não é necessário alterar a dose ou a freqüência de infusão. Durante o tratamento com

AmBisome, seu médico ou enfermeiro colherá seu sangue regularmente para fazer exames para detectar alterações da função renal.

Pacientes com função hepática reduzida

Não existem disponíveis resultados em que se possa basear uma recomendação de dose.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Precauções do Ambisome

Seu médico terá cuidado especial ao usar AmBisome:

Atenção diabéticos:

este medicamento contém sacarose.

Algumas reações adversas ao AmBisome podem prejudicar a sua capacidade de dirigir ou de operar máquinas com segurança.

Reações Adversas do Ambisome

Como todos os medicamento, AmBisome pode causar reações adversas, embora estas não se manifestem em todos os pacientes.

A substância ativa do AmBisome é a anfotericina B, que pode causar vários efeitos indesejáveis. No entanto, devido a sua composição especial, AmBisome causa reações adversas menos graves e com menor frequência.

Durante a infusão, as reações relacionadas à infusão mais comuns são febre, calafrios e tremores. Reações menos frequentes relacionadas à infusão podem incluir aperto no peito, dor no peito, falta de ar, dificuldade de respirar (possivelmente com sibilos), rubor, frequência cardíaca acima da normal, e pressão arterial baixa e dor musculoesquelética (descrita como dor nas articulações, dor nas costas ou dos nos ossos). Esses sintomas desaparecem rapidamente quando a infusão é interrompida. Essas reações podem não tornar a ocorrer em infusões futuras de AmBisome ou se a velocidade de infusão for reduzida (acima de 2 horas). Seu médico poderá prescrever outros medicamentos para evitar essas reações infusionais ou tratar os sintomas que vierem a ocorrer. Se você apresentar uma reação infusional grave, seu médico interromperá a infusão de AmBisome e você não receberá AmBisome novamente.

As seguintes reações adversas ocorreram durante o tratamento com AmBisome:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento (gt;1/10)):

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento (gt;1/100 e lt; 1/10)):

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento (?1/1000 a lt; 1/100)):

As seguintes reações adversas também ocorreram durante o tratamento com AmBisome, embora não se saiba com que frequência.

Interferência em dosagens de fósforo no sangue. A dosagem de fosfato sérico em amostras de pacientes tratados com AmBisome pelo ensaio PHOSm (p.ex., usado em analisadores Beckman Coulter, incluindo o Synchron LX20) pode apresentar elevações falsas.

Caso os seus exames mostrem níveis elevados de fosfato, poderão ser necessárias análises complementares, feitas em sistemas diferentes, para confirmar os resultados.

Eventos adversos menos comuns

Os seguintes eventos adversos tem sido reportados em 2% a 10% dos pacientes tratados com AmBisome que receberam quimioterapia ou transplante de medula óssea, ou em pacientes portadores do vírus HIV, em seis ensaios clínicos comparativos:

Corpo como um todo

Abdômen aumentado, reação alérgica, celulite, reação imunológica mediada por células, edema de face, doença de enxerto versus hospedeiro, mal-estar, dor no pescoço e complicação de procedimento.

Sistema cardiovascular

Arritmia, fibrilação atrial, bradicardia, parada cardíaca, cardiomegalia, hemorragia, hipotensão postural, doença cardíaca valvular, distúrbio vascular, vasodilatação (rubor).

Sistema digestório

Anorexia, constipação, boca/nariz secos, dispepsia, disfagia, eructação, incontinência fecal, flatulência, hemorróidas, hemorragia oral / gengiva, hematêmese, dano hepatocelular, hepatomegalia, exames da função hepática com resultados anormais, íleo paralítico, mucosite, distúrbio retal, estomatite, estomatite ulcerativa e doença hepática veno-oclusiva.

Distúrbios do sangue e sistema linfático

Anemia, distúrbio da coagulação, equimose, sobrecarga hídrica, petéquias, aumento ou diminuição da protrombina e trombocitopenia.

Transtornos Metabólicos e Nutricionais

Acidose, aumento da amilase, hipercloremia, hipercalemia, hipermagnesemia, hiperfosfatemia, hiponatremia, hipofosfatemia, hipoproteinemia, aumento da lactato desidrogenase, , aumento do nitrogênio não proteico (NNP) e alcalose respiratória.

Sistema musculoesquelético

Artralgia, dor óssea, distonia, mialgia e rigidez muscular.

Sistema nervoso

Agitação, coma, convulsão, tosse, depressão, disestesia, tontura, alucinações, nervosismo, parestesia, sonolência, pensamentos anormais e tremor.

Sistema respiratório

Asma, atelectasia, hemoptise, soluços, hiperventilação, sintomas semelhantes aos da gripe (“influenza-like”), edema pulmonar, faringite, pneumonia, insuficiência respiratória, parada respiratória e sinusite.

Pele e Anexos

Alopecia, pele seca, herpes simples, inflamação no local de injeção, erupção maculopapular, púrpura, descoloração da pele, desordens cutâneas, úlceras cutâneas, urticária e erupção vesiculobolhosa.

Distúrbios Oftalmológicos

Conjuntivite, hemorragia ocular e olhos secos.

Sistema Urogenital

Função renal anormal, insuficiência aguda dos rins, insuficiência renal aguda, disúria, insuficiência renal, nefropatia tóxica, incontinência urinária e hemorragia vaginal.

Experiência pós-comercialização

Além das reações adversas mencionadas acima, as seguintes reações foram relatadas (infrequentemente) na vigilância pós-comercialização:

Angioedema, eritema, urticária, broncoespasmo, cianose/hipoventilação, edema pulmonar, agranulocitose, cistite hemorrágica e rabdomiólise.

Atenção:

este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

População Especial do Ambisome

Gravidez e lactação

Antes de AmBisome ser administrado, informe ao seu médico se estiver planejando engravidar ou já estiver grávida ou amamentando.

Não se sabe se AmBisome é seguro em mulheres grávidas. Se você estiver grávida, seu médico só prescreverá AmBisome se achar que os benefícios do tratamento superam os possíveis riscos a você e ao feto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Insuficiência Renal

Esses medicamentos podem causar lesões nos rins, que podem piorar com o uso de AmBisome. Se você estiver tomando medicamentos que possam causar lesões nos rins, seu médico ou enfermeiro colherá o seu sangue regularmente para fazer exames de alterações da função dos rins.

Composição do Ambisome

Ingredientes ativos:

50 mg de anfotericina B (50.000 unidades)

Ingredientes inativos:

fosfatidilcolina hidrogenada de soja, colesterol, distearoil fosfatidilglicerol sódico, racealfatocoferol, sacarose, succinato dissódico hexaidratado, hidróxido de sódio e ácido clorídrico.

Apresentação do AmBisome


AmBisome Pó para Solução para Infusão é um produto liofilizado estéril para infusão intravenosa. É um pó estéril amarelo-vivo apresentado em frascos-ampola de vidro de 20 ml. Cada frasco-ampola contém, como ingrediente ativo, 50 mg de anfotericina B encapsulado em lipossomas. Após a reconstituição, o concentrado contém 4 mg/ml de anfotericina B. Cada caixa contém dez frascos-ampola com 10 filtros de 5 micra estéreis descartáveis.

Esse medicamento é de uso exclusivo hospitalar e deve ser utilizado de acordo com as instruções de uso contidas nesta bula.

Uso intravenoso.

Uso adulto e pediátrico acima de 1 mês.

Superdosagem do Ambisome

Em caso de superdosagem, interromper imediatamente a administração, e a função renal e hepática devem ser monitoradas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Ambisome

Os seguintes medicamentos são conhecidos por interagirem com a anfotericina B, e podem interagir com AmBisome:

Medicamentos que podem causar lesões renais, como os seguintes:

Medicamentos que podem baixar os níveis de potássio, incluindo:

Outros medicamentos

Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Ambisome

Resultados de Eficácia

A Anfotericina B (substância ativa) apresenta in vitro uma atividade elevada contra numerosas espécies de fungos. Concentrações de Anfotericina B (substância ativa) variando de 0,03 a 1,0 mcg/mL inibem, in vitro, espécies tais como: Histoplasma capsulatum, Coccidioides immitis, espécies de Candida spp, Blastomyces dermatitidis, Rhodotorula, Cryptococcus neoformans, Sporothrix schenckii, Mucor mucedo e Aspergillus fumigatus. Foram relatados outros organismos sensíveis a Anfotericina B (substância ativa) tais como Prototheca ssp, Leishmania e Naegleria. Algumas cepas resistentes de Cândida foram isoladas em pacientes imunocomprometidos recebendo tratamentos longos com Anfotericina B (substância ativa). Técnicas padrões para a determinação da concentração mínima inibitória (CMI) não foram estabelecidas para os agentes antifúngicos, e valores são variáveis dependendo dos métodos empregados. A Anfotericina B (substância ativa) não é eficaz sobre bactérias, inclusive do gênero Rickettsia e vírus.

A Anfotericina B (substância ativa) é considerado o fármaco de escolha para o tratamento da maioria das infecções fúngicas invasivas, incluindo candidíase hematogênica. Trata-se de antifúngico de amplo espectro, fungicida e com bons resultados no tratamento de fungemias.

A Anfotericina B (substância ativa) mostrou ser mais eficaz do que o voriconazol e atualmente é o fármaco de escolha para tratamento de aspergilose invasiva

A Anfotericina B (substância ativa) é o tratamento de escolha para os pacientes com infecções fúngicas progressivas potencialmente graves como: blastomicose, coccidiodomicose; criptococose; meningite criptocócica, endocardite fúngica; endoftalmite candidiásica; infecções intra-abdominais, incluindo peritonites relacionadas e não relacionadas com o processo de diálise; infecções fúngicas das vias urinárias; meningite fúngica de outras origens, paracoccidioidomicose e meningo encefalite amebiana primária.

Um estudo duplo-cego comparou a caspofungina com Anfotericina B (substância ativa) para o tratamento primário de candidíase invasiva. Ambos os fármacos apresentaram-se eficazes para o tratamento de candidíase invasiva, mais especificamente, candidemia.

Um estudo comparou a eficácia e segurança de Anfotericina B (substância ativa) versus fluconazol para a erradicação da candidúria em pacientes gravemente enfermos. Ambos os fármacos apresentaram-se eficazes e seguros para o tratamento e nenhum dos grupos apresentou efeitos colaterais.

Um estudo envolveu doze pacientes com leishmaniose mucocutânea que foram tratados com Anfotericina B (substância ativa). As lesões responderam rapidamente ao tratamento. A dose relativamente baixa total de Anfotericina B (substância ativa) induziu cicatrização das lesões ativas.

Características Farmacológicas

Anfotericina B (substância ativa) é um antibiótico antifúngico poliênico derivado do Streptomyces nodosus.

Mecanismo de ação

A Anfotericina B (substância ativa) é fungistática ou fungicida dependendo da concentração obtida nos fluidos corporais e da sensibilidade dos fungos. A Anfotericina B (substância ativa) age ligando-se aos esterois da membrana celular do fungo sensível, alterando a permeabilidade da membrana e provocando extravasamento dos componentes intracelulares. As membranas dos animais superiores também contém esterois e isto sugere que o dano às células humanas e às de fungos podem ter mecanismos comuns.

Farmacocinética

Uma infusão intravenosa inicial de 1 a 5 mg de anfotericin B por dia, aumentando de 0,4 para 0,6 mg/kg diariamente, produz picos médios de concentração plasmática variando de 0,5 a 2 mcg/mL que são encontrados em adultos recebendo doses repetidas de aproximadamente 0,5 mg/kg/dia. Após uma queda inicial rápida, o platô de concentração plasmática é de aproximadamente 0,5 mcg/mL. Uma meia-vida de eliminação de aproximadamente 15 dias segue-se após uma meia-vida plasmática de eliminação inicial de cerca de 24 horas. São poucos os dados farmacocinéticos da Anfotericina B (substância ativa) em crianças.

A Anfotericina B (substância ativa) circulante está altamente ligada (90%) às proteínas plasmáticas e é pouco dialisável. Aproximadamente dois terços da concentração plasmática obtida têm sido detectadas nos fluidos da pleura inflamada, peritôneo, sinóvia e do humor aquoso.

As concentrações no líquido cefalorraquidiano raramente excedem a 2,5% daquelas encontradas no plasma ou não são detectáveis. Pequena quantidade de Anfotericina B (substância ativa) penetra no humor vítreo ou no fluido amniótico normal. Detalhes completos sobre a distribuição tecidual não são conhecidos, entretanto, o fígado parece ser o maior local de armazenagem tecidual.

A Anfotericina B (substância ativa) é excretada de forma lenta pelos rins, sendo que 2 a 5% de uma dose administrada é eliminada sob a forma biologicamente ativa. Após a suspensão do tratamento o fármaco pode ser detectado na urina durante um período de 3 a 4 semanas, devido à sua eliminação lenta. A excreção biliar pode representar uma importante via de eliminação. Detalhes de outras vias metabólicas não são conhecidos. Os níveis sanguíneos não são afetados por problemas renais ou hepáticos.

Cuidados de Armazenamento do Ambisome

AmBisome é um medicamento de uso hospitalar por via intravenosa e, portanto, deve ser armazenado pelo hospital no qual a administração será feita.

Não conserve em temperaturas acima de 25 °C. Não congele. Não armazene frascos-ampola parcialmente usados para uso futuro em pacientes.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamentos com prazo de validade vencido.

Guarde-o em sua embalagem original.

Esse medicamento perde o prazo de validade 36 meses após a data de fabricação.

Característica do medicamento

AmBisome é um pó amarelo, liofilizado, estéril, de dose única, e sem conservantes, para ser dissolvido em água para injeção e diluído em uma solução de dextrose antes da infusão intravenosa. Devido a suas propriedades microbiológicas, o produto deve ser usado imediatamente após ser dissolvido e diluído. Se não for usado imediatamente, o tempo e as condições de armazenamento do material já utilizado serão de responsabilidade do médico ou farmacêutico. Para evitar contaminação bacteriana, o período de armazenamento não deve ser maior do que 24 horas a temperaturas entre 2 e 8 °C, exceto se a reconstituição (dissolução do pó em água para injeção) e a diluição tiverem sido feitas em condições controladas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o seu médico ou farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Tdo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Mensagens de Alerta do Ambisome

Leia este texto atentamente antes de começar a tomar o medicamento.

Antes de utilizar o medicamento, confira o nome no rótulo e não administre caso haja sinais de violação e/ou danos na embalagem.

Dizeres Legais do Ambisome

Reg. M.S. 1.2576.0007.001-1

Farm. Resp.:

Dr. Gilson Hirata Kobori
CRF-SP n.º 16.388

Titular do registro:

United Medical Ltda.,
Av. dos Imarés, 401
CEP 04085-000
São Paulo, SP Brasil

Fabricado por:

Gilead, San Dimas,
CA, EUA.
650 Cliffside Drive
San Dimas, Califórnia, EUA

Importado por:

United Medical Ltda.
Av. dos Imarés, 401
CEP 04085-000
São Paulo, SP
CNPJ nº 68.949.239/0001-46

SAC:

0800-770-5180

Uso restrito a hospitais.

Venda sob prescrição médica.

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