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Bula do Ampicilina Sandoz

Como o Ampicilina – Sandoz funciona?


A ampicilina é um antibiótico derivado das penicilinas que provoca morte dos microorganismos sensíveis.

Sua ação inicia minutos após administração de uma dose, mantendo-se adequada por 6 horas ou mais.

Contraindicação do Ampicilina – Sandoz

A ampicilina não deve ser utilizada caso você apresente alergia à ampicilina ou a qualquer componente do produto. Você não deve usar ampicilina caso tenha apresentado alguma vez alergia a outros antibióticos betalactâmicos, como penicilinas e cefalosporinas.

Como usar o Ampicilina – Sandoz

Você deve tomar as cápsulas inteiras com um pouco de líquido, preferencialmente água, por via oral. A ingestão de alimentos interfere na absorção da Ampicilina, portanto, recomenda-se tomar o medicamento 30 minutos a 1 hora antes das refeições.

Posologia do Ampicilina – Sandoz


A critério de seu médico e de acordo com a gravidade da infecção recomenda-se a seguinte posologia:

Infecção

Adultos(*)

Vias respiratórias250 mg a 500 mg a cada 6 horas
Trato gastrintestinal500 mg a cada 6 horas
Vias geniturinárias500 mg a cada 6 horas
Meningite bacteriana8 g a 14 g a cada 24 horas

(*) Podem ser necessárias doses maiores para infecções graves.

Doses menores que as recomendadas na tabela acima não devem ser utilizadas. Em infecções graves, o tratamento poderá ser prolongado por várias semanas, e mesmo doses mais elevadas poderão ser necessárias.

Os pacientes devem continuar o tratamento pelo menos por 48 a 72 horas após cessarem todos os sintomas ou as culturas tornarem-se negativas.

As infecções por estreptococos hemolíticos requerem um mínimo de dez dias de tratamento para evitar manifestações de febre reumática ou glomerulonefrite. Nas infecções crônicas das vias geniturinárias e gastrintestinais são necessárias frequentes avaliações bacteriológicas e clínica, assim como exames póstratamento repetidos por vários meses, para confirmação de cura bacteriológica.

lnfecção por Neisseria gonorrhoeae

Infecções uretrais, cervicais, retais e faríngeas em adultos podem ser tratadas com dose única de 3,5 g de ampicilina, associada a 1 g de probenecida, administradas simultaneamente. Deve-se realizar acompanhamento, por meio de culturas, de 4 a 7 dias, em homens, e de 7 a 14 dias, em mulheres, após o tratamento. Todos os pacientes com gonorreia devem fazer testes sorológicos para sífilis na época do diagnóstico.

Pacientes com sorologia negativa, que não apresentam lesão suspeita de sífilis devem fazer acompanhamento de controle com sorologia mensal durante quatro meses, para detectar possível sífilis mascarada pelo tratamento de gonorreia.

Pacientes com gonorreia, que apresentam sífilis concomitante, devem receber tratamento adicional apropriado para sífilis, de acordo com seu estágio.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Ampicilina – Sandoz?


Caso você esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

Precauções do Ampicilina – Sandoz

É recomendado que seu médico realize testes para determinar qual o microorganismo causador da infecção e a quais antibióticos ele é sensível. Reações alérgicas graves e ocasionalmente fatais foram registradas em pacientes tratados com penicilinas.

Ainda que a anafilaxia seja mais frequente como consequência do tratamento injetável, há casos em que ocorreu com a administração por via oral de penicilinas. lndivíduos com alergias a múltiplas substâncias são mais susceptíveis a estas reações. Indivíduos com história de alergia às penicilinas podem apresentar alergia cruzada às cefalosporinas, outra classe de antibióticos.

Caso você apresente reações alérgicas, o medicamento deverá ser interrompido e deverá ser instituído tratamento adequado, podendo ser necessária a intubação traqueal. A possibilidade de infecção por fungos ou outras bactérias deve ser avaliada quando ampicilina for utilizada por tempo prolongado.

Reações Adversas do Ampicilina – Sandoz

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: reações alérgicas (caracterizadas por vermelhidão na pele, urticária e coceira) e problemas digestivos (como náuseas, vômitos e diarreia).

Reações adversas a medicamentos

As reações adversas da ampicilina estão listadas de acordo com a sua frequência de incidência.

Nesta lista, a frequência das reações está dividida da seguinte forma:

Classe de sistema de órgãos

Categoria de frequência

Reações adversasa

GastrointestinalReações comunsDiarreia, náusea, vômito
Pele e anexosVermelhidão na pele
GastrointestinalReações incomunsDor de estômago
Pele e anexosUrticária, coceira
Sistema imunológicoAlergias
GastrointestinalReações rarasColite pseudomembranosa (infecção intestinal por uma bacteria chamada Clostridium difficile), hepatite medicamentosa
Pele e anexosReação na pele com bolhas de pus, inflamação dos vasos da pele, pápulas cutâneas, eritema multiforme, língua pilosa (reação na qual a língua assume um aspecto aveludado), monília na pele e mucosas (oral e genital), alteração da coloração dos dentes
Sistema imunológicoReação semelhante à doença do soro, síndrome de Stevens-Johnson (tipo de reação alérgica grave), necrólise epidérmica tóxica (tipo de reação alérgica grave), edema de glote
Sistema nervosoConvulsões, ansiedade, insônia, confusão mental, tontura, inquietação, alteração de comportamento
Alterações em exames laboratoriaisAlterações em testes de função hepática
SangueRedução da contagem das plaquetas (células responsáveis pela coagulação), redução da contagem de glóbulos brancos, redução da contagem de granulócitos (tipo de glóbulo branco), anemia causada por destruição dos glóbulos vermelhos pelo próprio sistema imunológico, aumento da contagem de eosinófilos (tipo de glóbulo branco), anemia
Sistema urinárioNefrite intersticial (inflamação renal), excreção de cristais pela urina

População Especial do Ampicilina – Sandoz

Uso em idosos

Não há dados sobre advertências e recomendações quanta ao uso deste medicamento em pacientes idosos. Deve-se seguir as orientações gerais descritas na bula. Contudo, o tratamento deve ser iniciado com a dose mínima.

Gravidez

Categoria ‘C’ de risco na gravidez.

Não foram realizados estudos em animais nem em mulheres grávidas sobre o uso deste medicamento. A prescrição deste medicamento depende da avaliação do risco/benefício para o paciente.

Lactação

Pequenas concentrações de ampicilina foram detectadas no leite materno. Os efeitos para o lactente, caso existam, não são conhecidos.

Durante o período de aleitamento materno ou doação de leite humano, só utilize medicamentos com o conhecimento do seu médico ou cirurgião-dentista, pois alguns medicamentos podem ser excretados no leite humano, causando reações indesejáveis no bebê.

Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica. Informe seu médico se ocorrer gravidez ou se iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas

Não há evidências de que a ampicilina diminua a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas.

Composição do Ampicilina – Sandoz

Apresentações

Ampicilina cápsula 500 mg:

Embalagem contendo 12 cápsulas.

Uso oral.

Uso adulto.

Composição

Cada cápsula de 500 mg contém:

Ampicilina tri-hidratada577,40 mg*
Excipientes1 cápsula

*Equivalente a 500 mg de ampicilina.

Excipientes: 

estrato de magnésio.

Superdosagem do Ampicilina – Sandoz

Em caso de superdosagem com ampicilina, procure um centro de controle de intoxicação ou socorro médico.

Em caso de uso em grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Ampicilina – Sandoz

A ampicilina pode interagir com alopurinol podendo provocar erupções cutâneas. Pode também interagir com contraceptivos orais, tendo neste caso risco de gravidez indesejada. Deve-se evitar a ingestão da ampicilina com alimentos, pois estes dificultam sua absorção. Não deve ser administrada a pacientes sensíveis às cefalosporinas devido ao risco de reação alérgica. A probenicida diminui a taxa de excreção das penicilinas, assim como prolonga e aumenta os seus níveis séricos.

Exames laboratoriais

Assim como para qualquer droga potente, avaliações periódicas das funções renal, hepática e hematopoiética devem ser realizadas, durante tratamentos prolongados.

Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.

Informe ao médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Ação da Substância Ampicilina – Sandoz

Resultados de eficácia

Brumfitt e cols. realizaram um estudo aberto controlado envolvendo 45 pacientes portadores de infecções do trato urinário. Os pacientes foram tratados com Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa) (500 mg VO a cada 8 h) ou nitrofurantoína (100 mg VO a cada 6 h), durante 5 dias. Após 48 h de tratamento, 93% dos pacientes tratados com Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa) e 65% daqueles tratados com nitrofurantoína preenchiam critério de cura. A reavaliação feita após 6 a 12 semanas do término do tratamento mostrou 84% de cura para Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa) e 56% para nitrofurantoína. A tolerabilidade à Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa) foi boa, com um desenvolvendo sintomas de hipersensibilidade no 4º dia de tratamento e uma paciente desenvolvendo candidíase vaginal no 5º dia de tratamento.

O esquema antibiótico Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa)-gentamicina-clindamicina (AGC) foi comparado com cefotaximaclindamicina (CC) em 97 crianças com apendicite complicada. 42/47 crianças tratadas com AGC e 48/50 crianças tratadas com CC apresentaram evolução favorável ao término do tratamento (P =NS). Não se observaram diferenças entre os grupos em relação a duração da antiobioticoterapia, febre, leucocitose e tempo de hospitalização. A tolerabilidade aos tratamentos foi semelhante. Os autores concluíram que os dois esquemas terapêuticos são equivalentes em crianças com apendicite complicada.

Yunus e cols. compararam a Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa) com sulfametoxazol-trimetoprim no tratamento de disenteria por Shigella. Os pacientes responderam bem ao tratamento, sem diferença significante entre os grupos em relação ao tempo para negativação da coprocultura (1,4 dias), desaparecimento da febre (2,7 dias) e negativação dos leucócitos fecais (3 dias), embora os sintomas (dor abdominal, tenesmo, sangue e muco nas fezes) tenham desaparecidos mais rapidamente no grupo tratado com sulfametoxazol-trimetoprim. Não houve nenhuma evidência de toxicidade a qualquer um dos tratamentos. Em conclusão, ambos os tratamentos são eficazes para a shigellose, e sulfametoxazol-trimetoprim se associa a melhora clínica mais rápida que Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa).

O tratamento da menigite bacteriana com Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa) foi comparado com cloranfenicol de longa duração em 528 crianças, em um estudo aberto controlado. O desfecho primário, taxa de mortalidade acumulada no D4 de tratamento, foi equivalente nos dois grupos de tratamento (Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa), 24,5%; cloranfenicol, 28%; RR 1,14; IC95% 0,86-1,52). Ambos os tratamentos foram bem tolerados.

A Sociedade Europeia de Cardiologia, em suas Diretrizes para Tratamento da Endocardite Infecciosa, recomenda a Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa) para profilaxia antimicrobiana de endocardite bacteriana antes de procedimentos dentários (2 g VO ou IV para adultos ou 50 mg/kg VO ou IV para crianças, em dose única 30-60 min antes do procedimento). Além disso, a Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa) é recomendada como parte do esquema antimicrobiano empírico de endocardite bacteriana grave adquirida na comunidade enquanto o patógeno ainda não foi isolado ou nas endocardites causadas por Enterococcus spp.

Kvale e cols. avaliaram o esquema de tratamento da uretrite gonocócica com 3,5 g de Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa) oral em dose única associada à probenecida em 202 homens. A taxa de cura foi de 96%, significantemente superior ao tratamento com Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa) isolada ou com doses de até 7,5 g de fenoximetil-penicilina.

Características Farmacológicas

Farmacodinâmica

A Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa) ou ácido 6[D(-)alfa-aminofenilacetamido] penicilânico, é um antibiótico bactericida, semi sintético, derivado do núcleo fundamental das penicilinas, o ácido 6-aminopenicilânico.

Relatos de estudos in vitro demonstraram sensibilidade à Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa) para os seguintes microorganismos:

Gram-positivos:

Estreptococos alfa e beta hemolíticos; Streptococcus pneumoniae; estafilococos não produtores de penicilinase, Bacillus anthracis, Clostridium sp, Corynebacterium xerosis e a maioria das cepas de enterococci.

Gram-negativos:

Haemophilus influenzae, Neisseria gonorrhoeae, Neisseria meningitidis, Proteus mirabilis e muitas cepas de Salmonella (incluindo Salmonella typhosa), Shigella e Escherichia coli.

Farmacocinética

Absorção:

A Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa) é estável na presença de ácido gástrico, sendo bem absorvida pelo trato gastrintestinal. Difundese rapidamente na maioria dos tecidos e fluidos do organismo. A penetração no líquor e no cérebro, entretanto, somente ocorre na presença de inflamação meníngea.

A Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa) é largamente excretada sob a forma ativa na urina. De todas as penicilinas, é a que se fixa em menor grau a proteínas plasmáticas. Níveis séricos de aproximadamente 2,0 mcg/mL foram alcançados 1 a 2 horas após a administração oral de 250 mg de Ampicilina Tri-Hidratada (substância ativa) para indivíduos adultos. Níveis significativos foram detectados por 6 horas. Os níveis séricos obtidos após injeção intramuscular são proporcionais à dose administrada. Níveis de aproximadamente 40,0 mcg/mL foram alcançados meia hora após injeção de 1.000 mg lM em indivíduos adultos. Níveis mais elevados podem ser obtidos com a administração endovenosa, dependendo da dose e da velocidade de infusão.

Cuidados de Armazenamento do Ampicilina – Sandoz

A ampicilina deve ser mantida em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Cápsula dura de gelatina de corpo e tampa brancos opacos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Ampicilina – Sandoz

Reg. M.S.: 1.0047.0430

Farm. Resp.:

Cláudia Larissa S. Montanher
CRF – PR nº 17.379

Fabricado por:

Sandoz GmbH.
Biochemiestrasse, 10 -Kundl – Áustria

Registrado e Importado por:

Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda.
Rod. Celso Garcia Cid (PR-445), Km 87, Cambé-PR
CNPJ: 61.286.647/0001-16
Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da receita.

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