Bula do Ampicilina Suspensão Oral EMS
Como o Ampicilina Suspensão Oral – EMS funciona?
Sua ação inicia-se minutos após a administração de uma dose, mantendo-se adequada por 6 horas ou mais. Desde que corretamente indicado, os sinais e sintomas da infecção tratada com ampicilina devem ceder após um período máximo de três dias. Caso contrário, procure seu médico.
Contraindicação do Ampicilina Suspensão Oral – EMS
É contraindicada para pacientes com alergia às penicilinas ou cefalosporinas. Deve ser utilizada com cautela em indivíduos com história de alergia intensa e/ou asma.
Sua utilização durante a gravidez ou a lactação deve ser feita somente quando estritamente necessária, segundo critério médico.
Para pacientes com história de reação de hipersensibilidade a qualquer tipo de penicilina.
Não deve ser administrada a pacientes sensíveis às cefalosporinas por risco de reação alérgica cruzada.
Na presença de gravidez, lactação, insuficiência renal, mononucleose infecciosa.
Utilizar com cautela em pacientes com antecedentes de alergia em geral e doenças gastrintestinais.
Como usar o Ampicilina Suspensão Oral – EMS
Instruções de uso
- Agite o frasco para dispersar o pó.
- Adicione água filtrada com cuidado, até a marca indicada no frasco.
- Agite o frasco novamente. Deixe a suspensão repousar por alguns instantes.
- Verifique se a mistura atingiu a marca indicada no frasco. Isto é importante! Do contrário adicione água filtrada novamente, em pequenas porções, agitando o frasco após cada adição, até que a suspensão reconstituída atinja a linha marcada.
- A suspensão reconstituída deve ser conservada ao abrigo do calor. Esta suspensão é válida por 7 dias à temperatura ambiente.
- Lembre-se de agitar o frasco antes de cada nova administração.
Para a preparação da suspensão oral
Adicionar água filtrada, aos poucos, agitando até que se atinja a marca indicada no frasco.
Agite bem antes de usar.
Após reconstituição o produto se mantém estável por 7 dias à temperatura ambiente.
Posologia do Ampicilina Suspensão Oral – EMS
A garantia de níveis sanguíneos eficazes em virtude de sua estabilidade no meio gastrintestinal indica a via oral para a administração da ampicilina.
Recomenda-se a critério médico, e de acordo com a maior ou menor gravidade da infecção, a seguinte posologia:
Infecção | Adultos (X) | Crianças (XX) |
Vias respiratórias | 250-500 mg a cada 6 horas | 25-50 mg/kg/dia em doses em doses iguais a cada 6 horas |
Trato gastrintestinal | 500 mg a cada 6 horas | 50-100 mg/kg/dia em doses em doses iguais a cada 6 a 8 horas |
Vias geniturinárias | 500 mg a cada 6 horas | 50-100 mg/kg/dia em doses em doses iguais a cada 6 a 8 horas |
Meningite bacteriana | 8 a 14 g a cada 24 horas | 100-200 mg/kg/dia |
(X) Podem ser necessárias doses maiores para infecções graves.
(XX) As doses recomendadas para crianças destinam-se aquelas cujo peso não resulte em doses mais altas que para adultos.
Doses menores que as recomendadas no quadro acima não devem ser utilizadas.
Em infecções graves, o tratamento poderá prolongar-se por várias semanas, e mesmo doses mais elevadas poderão ser necessárias. Os pacientes devem continuar o tratamento pelo menos por 48 a 72 horas após cessarem todos os sintomas ou tornarem-se negativas as culturas.
Infecções por estreptococos hemolíticos
Requerem um mínimo de 10 dias de tratamento para evitar manifestações de febre reumática ou glomerulonefrite. Nas infecções crônicas de vias geniturinárias e gastrintestinais são necessárias frequentes avaliações bacteriológicas e clínicas, assim como exames pós-tratamento repetidos por vários meses, para confirmação de cura bacteriológica.
Infecção por Neisseria gonorrhoeae
Infecções uretrais, cervicais, retais e faringeanas em adultos podem ser tratadas com dose única de 3,5 g de ampicilina associada a 1,0 g de probenecida administrados simultaneamente. Deve-se realizar seguimento, por meio de culturas, de 4 a 7 dias em homens e de 7 a 14 dias em mulheres, após o tratamento. Todos os pacientes com gonorreia deveriam ter testes sorológicos para sífilis na época do diagnóstico. Pacientes com sorologia negativa, que não apresentam lesão suspeita de sífilis deveriam fazer seguimento de controle com sorologia mensal durante 4 meses, para detectar possível sífilis mascarada pelo tratamento da gonorreia. Pacientes com gonorreia que apresentam sífilis concomitante, devem receber tratamento adicional apropriado para sífilis de acordo com seu estágio.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Precauções do Ampicilina Suspensão Oral – EMS
Antes de iniciar-se terapêutica com penicilinas, deve-se realizar anamnese criteriosa sobre história de hipersensibilidade às penicilinas, cefalosporinas ou outros alérgenos.
Caso ocorram reações alérgicas, deve-se instituir tratamento adequado e considerar a interrupção do uso de ampicilina.
Reações anafiláticas intensas requerem tratamento de emergência com adrenalina, oxigênio, corticosteroides endovenosos e controle respiratório, incluindo entubação, se necessário.
A possibilidade de superinfecção por patógenos micóticos ou bacterianos deve ser avaliada quando o produto for utilizado por tempo muito prolongado. Nestes casos deve-se instituir terapêutica adequada.
Deve ser usado com cautela em pacientes com antecedentes alérgicos (asma brônquica, urticária ou febre do feno).
Reações de hipersensibilidade sérias e ocasionalmente fatais foram registradas em pacientes sob tratamento com penicilinas. Ainda que a anafilaxia seja mais frequente como consequência da terapêutica injetável, há casos em que ocorreu com administração oral de penicilinas. Indivíduos com hipersensibilidade a múltiplos alérgenos são mais susceptíveis a estas reações. Têm sido descritos casos de indivíduos com história de hipersensibilidade às penicilinas que apresentaram reações intensas quando tratados com cefalosporinas.
O uso prolongado de antibióticos pode provocar a manifestação de organismos resistentes (não susceptíveis).
Pode ocorrer superinfecção por fungos ou bactérias.
Recomenda-se a realização de testes bacteriológicos para determinação dos micro-organismos causadores do processo infeccioso, assim como a sensibilidade destes à ampicilina, antes da instituição de qualquer medicação antimicrobiana. Para se determinar a susceptibilidade relativa in vitro pelo método Kirby – Bauer, deve-se utilizar discos de ampicilina de 10 mcg.
Pode haver acúmulo de ampicilina em pacientes com comprometimento intenso da função renal (clearance de creatinina menor de 30 ml/minuto). Sugere-se maior espaçamento das doses (a cada 12 ou 16 horas) para o tratamento de infecções sistêmicas embora doses usuais possam ser empregadas para infecções do trato urinário.
Pacientes com infecções virais como mononucleose, leucemia linfática apresentam grande risco de exantema.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Carcinogênese, Mutagênese e prejuízo da fertilidade
A ampicilina demonstrou-se não mutagênica nos testes de Ames. Não foram realizados estudos de longa duração em animais para avaliar o potencial carcinogênico. Efeitos deletérios sobre a fertilidade humana não são conhecidos.
Reações Adversas do Ampicilina Suspensão Oral – EMS
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis tais como:
Reações alérgicas (caracterizadas por vermelhidão de pele, urticária e coceira) e digestivos (como náuseas, vômitos e diarreia).
Assim como com outras penicilinas, a maioria das reações adversas estão essencialmente limitadas às reações de hipersensibilidade, que ocorrem com maior probabilidade em indivíduos com hipersensibilidade prévia às penicilinas ou naqueles com história de alergia, asma, febre do feno ou urticária.
As seguintes reações adversas podem ser atribuídas ao uso da ampicilina:
Gastrintestinais
Glossite, estomatite, náusea, vômito, enterocolite, colite pseudomembranosa, diarreia.
Reações de hipersensibilidade
Urticária, eritema multiforme, eritema maculopapular, dermatite esfoliativa. Anafilaxia é a reação mais séria ocorrida, sendo associada principalmente à administração parenteral.
Nota:
urticária, erupção cutânea e reações semelhantes à doença do soro podem ser controladas com anti-histamínicos e, se necessário, de corticosteroides sistêmicos. Sempre que tais reações ocorrerem, o uso da ampicilina deve ser interrompido, a menos que, na opinião do médico, a condição a ser tratada coloque em risco a vida do paciente, e somente possa ser erradicada com o uso da ampicilina. Já as reações anafiláticas intensas requerem o uso imediato de adrenalina, oxigênio e corticosteroides endovenosos.
Hematológicas e linfáticas
Anemia, trombocitopenia, púrpura trombocitopênica, eosinofilia, leucopenia e agranulocitose têm sido ocasionalmente relatadas durante a terapêutica com penicilinas. Estas reações são usualmente reversíveis com interrupção do tratamento, e acredita-se serem fenômenos de hipersensibilidade.
Hepáticas
Uma elevação moderada na transaminase glutâmica-oxalacética (TGO) tem sido ocasionalmente notada, particularmente em crianças, mas seu significado não é conhecido.
População Especial do Ampicilina Suspensão Oral – EMS
Gravidez e lactação
Pequenas concentrações de amplicilina foram detectadas no leite materno. Os efeitos para o lactente, caso existam, não são conhecidos. A ampicilina deve ser administrada com cautela para mulheres que estão em fase de amamentação
Informe ao médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se estiver amamentando.
Não deve ser utilizado durante a gravidez a lactação.
Idosos
Não há relato na literatura referente à cuidados especiais em pacientes idosos.
Composição do Ampicilina Suspensão Oral – EMS
Cada 5 mL da suspensão oral (após reconstituição) contém:
Ampicilina tri-hidratada* | 288,67mg |
Veículo** | 5mL |
*Equivalente a 250 mg de ampicilina.
**Dióxido de silício, ciclamato de sódio, citrato de sódio di-hidratado, carmelose sódica, corante vermelho eritrosina 3, essência de morango, sacarina sódica, sacarose.
Apresentação do Ampicilina Suspensão Oral – EMS
Pó para suspensão oral 250 mg/5 mL. Frascos contendo pó para preparar 60 mL ou 150 mL de suspensão oral, após reconstituição + copo medida.
Uso oral.
Uso adulto e pediátrico.
Superdosagem do Ampicilina Suspensão Oral – EMS
As penicilinas apresentam toxicidade direta mínima no homem. É improvável que efeitos tóxicos graves resultem da ingestão, mesmo que em largas doses. O perigo potencial associado a administração de altas doses por via parenteral é o possível efeito irritante sobre o sistema nervoso central e periférico, podendo causar ataque epileptiforme.
Pacientes com disfunção renal são mais susceptíveis a alcançar níveis sanguíneos tóxicos. Desde que não exista antídoto, o tratamento, se necessário, deve ser de suporte. A ampicilina pode ser removida por hemodiálise, mas não por diálise peritoneal.
Reações cutâneas podem regredir espontaneamente em poucas horas ou dias. O controle destas pode ser obtido com a administração de anti-histamínicos. Ao primeiro sinal de reação alérgica, administrar imediatamente 0,3 a 1 mL de adrenalina intramuscular ou em casos severos, 0,2 mL diluídos via endovenosa. Outras doses podem ser necessárias, caso não se observe melhora.
A urticária pode ser tratada com corticosteroides por via oral.
Interação Medicamentosa do Ampicilina Suspensão Oral – EMS
Os beta bloqueadores podem aumentar o risco e gravidade das reações anafiláticas das penicilinas. O cloranfenicol diminui os efeitos das penicilinas e aumenta a sua própria meia-vida. A probenecida diminui a secreção tubular das penicilinas e prolonga os níveis sanguíneos. Agentes bacteriostáticos que inibem a síntese proteica (clindamicina, cloranfenicol, eritromicina, sulfonamidas, tetraciclinas) podem interferir com o efeito bactericida das penicilinas. Pacientes recebendo alopurinol para o tratamento de hiperuricemia parecem estar predispostos ao desenvolvimento de erupções cutâneas induzidas pela ampicilina. A ampicilina tem sido associada com uma redução na excreção urinária de estrógenos endógenos em pacientes grávidas e casos isolados de irregularidade e gravidez não planejada em pacientes recebendo contraceptivos orais.
Interações alimentares
Quando administrada juntamente com alimentos, há diminuição de 25% a 50% na absorção de ampicilina. Portanto recomenda-se sua tomada 30 minutos a 1 hora antes das refeições.
Alterações de exames laboratoriais
Assim como para qualquer droga potente, avaliações periódicas das funções renal, hepática e hematopoiética deveriam ser realizadas, durante tratamentos prolongados. As penicilinas podem interferir com a medida da glicosúria com o método do sulfato de cobre, ocasionando falsos resultados de acréscimo ou diminuição. Esta interferência não ocorre com o método da glicose oxidase.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico, pode ser perigoso para a saúde.
Ação da Substância Ampicilina Suspensão Oral – EMS
Resultados de Eficácia
Ampicilina Anidra (substância ativa) injetável
Overturf e cols. realizaram um estudo clínico comparativo randomizado envolvendo 86 pacientes (idade entre 11 meses e 60 anos) com meningite bacteriana. Os pacientes foram tratados com Ampicilina Anidra (substância ativa) ou carbenicilina. Não se observou diferenças na taxa de resposta aos tratamentos: a média de duração da antibioticoterapia foi de 13,5 dias para os dois antibióticos e a duração média da internação foi de 17,1 dias para a carbenicilina e 16,5 dias para a Ampicilina Anidra (substância ativa) (p = NS). Nos pacientes com meningite por H. influenzae, a cultura do líquor no D1 de antibioticoterapia se mostrou positiva em 38% dos pacientes tratados com carbenicilina e em apenas 5,8% daqueles tratados com Ampicilina Anidra (substância ativa) (plt;0,05). Contudo, não se observou diferença estatística entre o desfecho dos tratamentos. Em conclusão, a Ampicilina Anidra (substância ativa) é equivalente à carbenicilina para o tratamento de meningites bacterianas e constitui uma modalidade terapêutica eficaz nesta indicação. 1
Kabir e cols. Avaliaram em um estudo duplo-cego controlado com placebo a resposta clínica e bacteriológica após administração intravenosa em dose única de ceftriaxona (1g) ou Ampicilina Anidra (substância ativa) (4g) a pacientes com shiguelose. Os dois antibióticos promoveram redução da duração da febre e do número de evacuações, quando comparados com placebo. Somente a Ampicilina Anidra (substância ativa) se associou a redução do tempo de coprocultura positiva após administração (1,1 dia versus 2,6 dias, plt;0,05). Estes resultados indicam que tanto a Ampicilina Anidra (substância ativa) quanto a ceftriaxona se associam a alguma melhora clínica nos casos de shiguelose, mas que somente a Ampicilina Anidra (substância ativa) teve efeito bacteriológico na eliminação fecal de Shigella sp. 2
Ampicilina Anidra (substância ativa) oral
Gold e cols. realizaram um grande estudo clínico para comparar a eficácia e segurança da Ampicilina Anidra (substância ativa) com a ciclacilina, ambas por via oral, para o tratamento de infecções geniturinárias, de partes moles, respiratórias e otites em pacientes adultos e pediátricos (N=2.581). A eficácia dos antibióticos para erradicação dos patógenos e promoção de cura clínica foi igual, tanto para bactérias Gram + quanto para Gram -. A Ampicilina Anidra (substância ativa) resultou em resposta clínica em mais de 90% das infecções de partes moles e das otites médias. A incidência de diarreia e rash cutâneo foram maiores nos pacientes tratados com Ampicilina Anidra (substância ativa) em comparação com a ciclacilina. 3
A Ampicilina Anidra (substância ativa) oral foi comparada com a claritromicina oral no tratamento de infecções respiratórias em pacientes com DPOC, num estudo publicado por Aldons. 125 pacientes com bronquite infectada foram randomizados para tratamento com claritromicina (250mg 12/12 horas) ou Ampicilina Anidra (substância ativa) (250mg 6/6 horas), durante 7 a 14 dias. As taxas de cura clínica foram de 96% para a claritromicina e 91% para a Ampicilina Anidra (substância ativa) (p = NS), enquanto a cura bacteriológica foi de 96% para a claritromicina e 100% para a Ampicilina Anidra (substância ativa) (p = NS). Os principais eventos adversos foram relacionados ao trato digestivo, e foram reportados em 7-11% dos pacientes tomando claritromicina e 1-5% dos pacientes tomando Ampicilina Anidra (substância ativa). O estudo concluiu pela equivalência entre os antibióticos para o tratamento das bronquites infectadas.4 Nesta mesma indicação (tratamento de bronquite infectada), a Ampicilina Anidra (substância ativa) foi comparada com a cefalexina num estudo envolvendo 111 pacientes. Observou-se resposta clínica em 91% dos pacientes recebendo cefalexina e em 96% daqueles tratados com Ampicilina Anidra (substância ativa). Os eventos adversos foram leves e semelhantes nos dois grupos, levando aos autores a concluírem pela equivalência entre os antibióticos com eficácia e segurança.5
Referências:
1. Overturf GD, Steinberg EA, Underman AE, et al. Comparative trial of carbenicilin and ampicillin therapy for purulent meningitis. Antimicrob Agents Chemother 1977; 11 (3): 420-6.
2. Kabir I, Butler T, Khanam A. Comparative efficacies of single intravenous doses of ceftriaxone and Ampicilina Anidra for shigellosis in a placebo-controlled trial. Antimicrob Agents Chemother 1986; 29(4): 645-8.
3. Gold JA, Hegarty CP, Deitch MW, Walkdr BR. Couble-blind clinical trials of oral cyclacillin and ampicillin. Antimicrob Agents Chemother 1979; 15(1):55-8.
4. Aldons PM. A comparison of clarithromycin with ampicillin in the treatment of outpatients with acute bacterial exacerbation of chronic bronchitis. J Antimicrob Chemother 1991; 27 Suppl A: 101- 8.
5. Cooke DM, Garrett RT. A double-blind comparison of cephalexin and ampicillin in the treatment of bronchitis. J Antimicrob Chemother 1975; 1(3 Suppl):99-103.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Amplacilina.
Características Farmacológicas
Farmacodinâmica
Ampicilina Anidra (substância ativa) ou ácido 6[D(-)alfa-aminofenilacetamido] penicilânico, é um antibiótico bactericida, semisintético, derivado do núcleo fundamental das penicilinas, o ácido 6-aminopenicilânico.
Relatos de estudos in vitro demonstraram sensibilidade à Ampicilina Anidra (substância ativa) para os seguintes microrganismos:
Gram-positivos
Estreptococos alfa e beta-hemolíticos; Streptococcus pneumoniae (chamado Diplococcus pneumoniae); estafilococos não produtores de penicilinase; Bacillus anthracis, Clostridia sp; Corynebacterium xerosis e a maioria das cepas de enterococos.
Gram-negativos
Haemophylus influenzae; Proteus mirabilis e muitas cepas de Salmonella (incluindo Salmonella typhosa); Shigella e Escherichia coli.
Farmacocinética
A Ampicilina Anidra (substância ativa) é estável na presença do ácido gástrico, sendo bem absorvida pelo trato gastrintestinal. Difundese rapidamente na maioria dos tecidos e fluidos do organismo. A penetração no líquor e no cérebro, entretanto, somente ocorre na presença de inflamação meníngea.
A Ampicilina Anidra (substância ativa) é largamente excretada sob a forma ativa na urina. De todas as penicilinas é a que se fixa em menor grau às proteínas plasmáticas. Níveis séricos de aproximadamente 2,0 mcg/mL foram alcançados 1 a 2 horas após a administração oral de 250 mg de Ampicilina Anidra (substância ativa) para indivíduos adultos. Níveis significativos foram detectados por 6 horas. Os níveis séricos obtidos após injeção intramuscular são proporcionais à dose administrada. Níveis de aproximadamente 40,0 mcg/mL foram alcançados meia hora após injeção de 1.000 mg IM em indivíduos adultos. Níveis mais elevados podem ser obtidos com a administração endovenosa, dependendo da dose e da velocidade de infusão.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Amplacilina.
Cuidados de Armazenamento do Ampicilina Suspensão Oral – EMS
Manter à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Proteger da luz e manter em lugar seco.
O número de lote e datas de fabricação e validade estão carimbados no cartucho do produto.
Não utilize este medicamento caso o prazo esteja vencido, pois o efeito esperado poderá não ocorrer.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Ampicilina Suspensão Oral – EMS
Reg. M.S. n º 1.0235.0431
Farm. Resp.:
Dr. Ronoel Caza de Dio
CRF-SP n º 19.710
Registrado por:
EMS S/A. Rod. Jornalista F. A. Proença, km 08 Bairro Chácara Assay
CEP 13186-901 – Hortolândia/SP
CNPJ: 57.507.378/0003-65
Indústria Brasileira
Fabricado por:
EMS S/A. S. B. do Campo/SP
Lote, Fabricação e Validade: vide cartucho.
Venda sob prescrição médica. Só pode ser vendido com retenção da receita.