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Bula do Aricilina

mucosa bucal e da língua).
Na dor de dente.
Na dor e inflamação da garganta e nos sintomas do resfriado e da gripe (anginas, amigdalites, faringites e laringites).
Na dor pós-traumática (após procedimentos odontológicos, otorrinolaringológicos e bucomaxilofaciais como amigdalectomias, fraturas de mandíbula, cistos maxilares, calculoses salivares, extração dentária).

Contraindicação do Aricilina

Hipersensibilidade ao componente da fórmula.

Como usar o Aricilina

Colutório: 2, 3 ou mais bochechos ou gargarejos ao dia com 1 copo-medida e meio (15 ml) de colutório puro ou diluído em um pouco de água.

Pastilha: dissolver uma pastilha na boca, três ou mais vezes ao dia.

Spray: fazer 2 a 6 nebulizações ao dia nas áreas inflamadas da boca e garganta.

Creme dental: escovar os dentes e as gengivas 3 a 4 vezes ao dia, após as refeições.

Precauções do Aricilina

Reações de hipersensibilidade sérias e ocasionalmente fatais foram registradas em pacientes sob tratamento com penicilinas. Indivíduos com história de hipersensibilidade a múltiplos alérgenos são mais susceptíveis a estas reações. Têm sido descritos casos de indivíduos com história de hipersensibilidade às penicilinas que apresentam reações intensas quando tratados com cefalosporinas. Antes de iniciar a terapêutica com penicilinas, deve ser feito cuidadoso questionário sobre história anterior de hipersensibilidade às penicilinas, cefalosporinas, ou outros alérgenos. Se ocorrer reação alérgica, o medicamento deverá ser interrompido e o paciente receber tratamento adequado. Reações anafiláticas intensas requerem tratamento de emergência com adrenalina, oxigênio, corticosteroides endovenosos e controle respiratório, incluindo entubação, se necessário.

Em tratamentos prolongados com penicilinas, particularmente quando são utilizadas altas doses, recomenda-se avaliações periódicas das funções renal e hematopoiética.

As penicilinas são rapidamente inativadas na presença de soluções de carboidratos em pH alcalino. Não se recomenda a administração concomitante de penicilinas com aminoglicosídeos no mesmo fluido de infusão ou seringa, para evitar inativação física dos fármacos. As taxas de decomposição da benzilpenicilina potássica aceleram-se quando ocorre a mistura com fármacos acentuadamente ácidos ou alcalinos, os quais incluem os ácidos, tartarato ácido de metaraminol, ácido ascórbico, cloridrato de tetraciclina e oxitetraciclina e os álcalis aminofilina, bicarbonato de sódio e os sais dos derivados do ácido barbitúrico.

Uso durante a gravidez e lactação

As penicilinas atravessam a placenta rapidamente; os efeitos sobre o feto, caso existam, não são conhecidos.

A benzilpenicilina é excretada no leite materno; os efeitos sobre o lactente, caso existam, não são conhecidos.

Ainda que as penicilinas sejam consideradas seguras para o uso durante a gravidez, benzilpenicilina potássica deve ser utilizada nessas circunstâncias somente quando necessário segundo critério médico (a relação benefício/risco deve ser avaliada).

Categoria C de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso em pacientes pediátricos

A benzilpenicilina oferece segurança para o uso em crianças, incluindo lactentes, semelhante à observada com adultos, embora em recém nascidos e crianças pequenas a sua eliminação retarda-se
consideravelmente.

Uso em idosos

Deve-se seguir as orientações gerais descritas anteriormente.

Reações Adversas do Aricilina

As penicilinas são substâncias de baixa toxicidade, mas com índice significativo de sensibilização. As seguintes reações de hipersensibilidade, associadas ao uso de penicilinas, foram relatadas: Eupções cutâneas (desde as formas maculopapulosas, até a dermatite esfoliativa), urticária, edema de laringe, reações do tipo doença do soro, incluindo febre, calafrios, edema, artralgia e prostração. Febre e eosinofilia podem ser as únicas manifestações observadas. Reações anafiláticas têm sido relatadas. Reações como anemia hemolítica, leucopenia, trombocitopenia, neuroplasia e nefropatia são infrequentes e estão associadas com altas doses por via intravenosa.

Pacientes com insuficiência renal, recebendo altas doses de Cristacilina (benzilpenicilina potássica), por via intravenosa (10 a 100 milhões de unidades diárias), podem apresentar intoxicações graves e mesmo fatais, devido ao potássio.

Hiperreflexia, convulsões e coma podem ser indicativos desta síndrome.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação Medicamentosa do Aricilina

A probenecida diminui a taxa de excreção das penicilinas, assim como prolonga e aumenta os níveis sanguíneos do fármaco.

Benzilpenicilina potássica (substância ativa) pode interagir com:

Contraceptivos orais:

Possível diminuição do efeito contraceptivo.

Anticoagulantes orais:

Redução do efeito do anticoagulante.

Anti-inflamatórios não-esteroidais (AINE’s):

Possível aumento dos efeitos tóxicos de ambos os fármacos.

Bloqueadores beta-adrenérgicos:

Risco de taquicardia.

Cefalosporinas:

Frequentemente antagonismo.

Cloranfenicol:

Antagonismo.

Interações com testes laboratoriais:

As penicilinas podem interferir com a medida da glicosúria realizada pelo método do sulfato de cobre, ocasionando falsos resultados de acréscimo ou diminuição. Esta interferência não ocorre com o
método da glicose oxidase.

Ação da Substância Aricilina

Características Farmacológicas

Farmacodinâmica

Benzilpenicilina potássica, assim como todos os antibióticos beta-lactâmicos interferem na síntese de peptideoglicano da parede celular bacteriana. Após fixar-se aos sítios de ligação sobre a bactéria (que podem ser de até seis tipos, conhecidos como proteínas de ligação da penicilina), tais fármacos inibem a enzima de transpeptidação que atua na ligação cruzada das cadeias peptídicas ligadas ao eixo principal do peptideoglicano.

A ação bactericida final consiste na inativação de um inibidor das enzimas autolíticas na parede celular, resultando em lise da bactéria. Alguns micro-organismos possuem enzimas autolíticas deficientes e são inibidas, porém não sofrem lise; tais micro-organismos são considerados tolerantes.

A administração parenteral pode ser intramuscular ou intravenosa. A administração intratecal não é aconselhável, uma vez que pode causar convulsões.

Farmacocinética

Cristacilina (benzilpenicilina potássica) é rapidamente absorvida após injeção intramuscular. Aproximadamente 60% da dose administrada liga-se às proteínas plasmáticas. Benzilpenicilina potássica distribui-se amplamente pelos vários tecidos do organismo, apresentando níveis mais elevados nos rins, e em menores concentrações no fígado, pele e intestinos.

Penetra em todos os outros tecidos em menor grau.

Consequentemente, doses altas e frequentes são necessárias para manutenção de níveis séricos elevados, desejados no tratamento de certas infecções graves em pacientes com a função renal normal. Em recém-nascidos e crianças pequenas, como em pacientes com função renal comprometida, a excreção retarda-se consideravelmente.

Cristacilina (benzilpenicilina potássica) atravessa a placenta rapidamente.

Eliminação

Cerca de 60% de uma dose total de 300.000 unidades é excretada pela urina em um período de 5 horas.

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