Bula do Artren
Como o Artren funciona?
Artren tem ação analgésica e anti-inflamatória, que se manifesta uma hora após a ingestão da cápsula, permanecendo por tempo prolongado.
Contraindicação do Artren
Você não deve tomar Artren se:
- Apresentar hipersensibilidade (alergia) ao diclofenaco ou a qualquer outro componente da fórmula;
- Já apresentou reações alérgicas como crises de asma, urticária ou rinite ao tomar outros medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios, como aqueles à base de ácido acetilsalicílico, diclofenaco ou ibuprofeno;
- Sofre de gastrite (inflamação do estômago), duodenite (inflamação do duodeno, uma parte do intestino), úlcera do estômago ou do intestino; sangramento no estômago ou no intestino, que provoca o aparecimento de sangue nas fezes ou fezes negras;
- Sofre de doença grave do coração, fígado ou rins;
- Encontra-se nos últimos três meses de gravidez.
Como usar o Artren
Ingerir uma cápsula ao dia, sem mastigar, antes ou depois das refeições, com um pouco de água ou outro líquido.
Seu médico irá determinar o tempo de uso, podendo modificar a posologia em função se sua resposta ao tratamento.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O que devo fazer quando eu me esquecer de tomar Artren?
Caso você se esqueça de tomar o medicamento no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário da próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções do Artren
Tenha cuidado ao fazer uso de Artren caso você:
- Tenha tido antes problemas do estômago ou intestino, como úlcera, sangramento, fezes negras ou se já experimentou desconforto estomacal ou azia após tomar outros medicamentos anti-inflamatórios;
- Tenha asma ou doença alérgica (rinite alérgica sazonal);
- Tenha doença do intestino chamada colite ulcerativa ou doença de Crohn;
- Tenha problemas cardiovasculares ou pressão alta;
- Tenha problemas no fígado ou rins;
- Esteja desidratado (por causa de alguma doença, diarreia, antes ou depois de cirurgia de grande porte);
- Tenha inchaço nos pés sem uma causa traumática associada;
- Tenha hemorragias ou outros distúrbios no sangue, incluindo uma condição rara no fígado chamada porfiria.
Durante tratamento prolongado com Artren é recomendável fazer exames periódicos de sangue e do funcionamento do fígado e dos rins. Ao reduzir os sintomas de uma infecção (como dor de cabeça ou febre), Artren pode dificultar o diagnóstico e o tratamento dessa infecção. Medicamentos como Artren podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (infarto do miocárdio) ou de acidente vascular cerebral (derrame).
Esse risco é maior com doses mais elevadas e durante tratamentos prolongados. Avaliação médica cuidadosa deve ser conduzida antes do inicio de tratamento prolongado com Artren caso você apresente fatores de risco para doenças cardiovasculares, como pressão alta, diabetes, níveis sanguíneos elevados de colesterol e triglicerídeos ou se você for fumante.
Como outros anti-inflamatórios, Artren pode, muito raramente, causar reações cutâneas alérgicas graves (ex.:vermelhidão na pele com ou sem descamação). Desta forma, avise seu médico imediatamente se você apresentar estas reações.
Hemorragia, ulceração ou perfuração gastrointestinal, que podem ser fatais, foram relatadas com todos os anti-inflamatórios não esteroidais, incluindo o diclofenaco, e podem ocorrer a qualquer momento do tratamento, com ou sem sintomas de alerta ou uma história prévia de eventos gastrointestinais. Geralmente têm consequências mais graves nos idosos. Se ocorrer hemorragia ou ulceração gastrointestinal em pacientes recebendo diclofenaco, o uso deverá ser interrompido. Pacientes idosos têm uma frequência aumentada de reações adversas com anti-inflamatórios não esteroidais, especialmente hemorragia e perfuração, que podem ser fatais.
Os pacientes devem estar atentos para sinais e sintomas de eventos aterotrombóticos graves (como dor no peito, falta de ar, fraqueza, fala arrastada), que podem ocorrer sem aviso prévio. Os pacientes devem ser instruídos a procurar o médico imediatamente caso ocorram eventos como estes.
Reações Adversas do Artren
Como todos os medicamentos, Artren pode causar algumas reações desagradáveis; no entanto, estas não ocorrem em todas as pessoas. Caso você tenha uma reação alérgica, deve parar de tomar o medicamento. Podem ocorrer as seguintes reações desagradáveis descritas a seguir:
Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) que podem ser graves, especialmente quando administrado em dose diária elevada (150 mg) por um período longo:
Dor no peito súbita e opressiva (sinal de ataque cardíaco).
Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) e muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento), que podem ser graves:
- Sangramentos ou hematomas incomuns;
- Febre alta ou dor de garganta persistente;
- Reações alérgicas com inchaço da face, lábios, língua ou garganta, frequentemente associados com vermelhidão (com ou sem descamação) e coceira, que podem causar dificuldade em engolir, pressão baixa e fraqueza;
- Respiração ofegante e sensação de falta de ar (sinais de asma);
- Dores de cabeça graves e repentinas, náusea, tontura, sonolência, incapacidade ou dificuldade em falar, paralisia (sinais de derrame);
- Pescoço rígido (sinal de meningite);
- Convulsões;
- Pressão alta;
- Pele vermelha ou arroxeada (possível sinal de inflamação dos vasos sanguíneos), reação cutânea com vermelhidão na pele com bolhas, inchaço dos lábios, olhos ou boca, inflamação na pele com descamação;
- Dor de estômago grave, fezes negras ou com sangue, vômito com sangue;
- Amarelamento da pele ou dos olhos (sinais de hepatite ou insuficiência hepática);
- Sangue na urina, excesso de proteína na urina, diminuição acentuada da quantidade de urina (sinais de problemas nos rins).
Reações comuns (que ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Dor de cabeça, tonturas, náuseas, vômitos, diarreia, indigestão, dor abdominal, flatulência, perda do apetite, alterações da função hepática (ex.: nível das enzimas transaminases), vermelhidão na pele com ou sem descamação.
Reações incomuns (que ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Palpitações, dor no peito, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio.Reações raras (que ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): sonolência, dor de estômago, inchaço nos braços, mãos, pernas e pés (edema).
Reações muito raras (que ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Desorientação, depressão, dificuldade de dormir, pesadelos, irritabilidade, distúrbios psicóticos, formigamento ou dormência nas mãos ou pés, perturbações da memória, ansiedade, tremores, alterações do paladar, perturbações da visão ou audição, prisão de ventre, aftas, acidente vascular cerebral (derrame), úlcera no esôfago (tubo que transporta o alimento da garganta para o estômago), perda de cabelo, vermelhidão, inchaço e formação de bolhas na pele (devido ao aumento da sensibilidade ao sol).
Reações com frequência desconhecida:
Neurite óptica (inflamação do nervo ótico), colite isquêmica (cólicas suaves e sensibilidade abdominal, iniciando-se logo após o início do tratamento com Artren e seguidas por sangramento retal ou diarreia com sangue, geralmente nas 24 horas após o início da dor abdominal).
Distúrbios da visão:
Se os sintomas de distúrbios da visão ocorrerem durante o tratamento com Artren converse com seu médico; um exame oftalmológico pode ser necessário para excluir outras causas.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
População Especial do Artren
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
Pacientes idosos são mais sensíveis à ocorrência de efeitos colaterais com o uso de antiinflamatórios. Por isto, devem seguir cuidadosamente as recomendações do médico e tomar a menor dose capaz de aliviar os sintomas, pelo menor tempo possível. Nos pacientes com doença do fígado ou rins de leve a moderada a dose inicial de medicamentos antiinflamatórios deve ser reduzida. Artren não deve ser utilizado por portadores de insuficiência hepática ou renal grave. Em função da concentração, as cápsulas de Artren com 100 mg de diclofenaco em liberação prolongada não são adequadas para uso em crianças e adolescentes. O diclofenaco sódico não é indicado para crianças abaixo de 14 anos, com exceção de casos de artrite juvenil crônica.
Gravidez e amamentação
Artren não deve ser tomado durante o 1º e 2º trimestres da gravidez, a não ser que sejaabsolutamente necessário. Da mesma forma que outros anti-inflamatórios, Artren é contraindicado durante os últimos três meses de gravidez, porque pode causar danos ao feto ou problemas no parto. Artren pode dificultar a mulher engravidar. Assim, se você está planejando ficar grávida ou se tem problemas para engravidar, evite utilizar Artren. Você não deve amamentar se tiver que tomar Artren, pois pode causar danos ao bebê.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Direção de veículos e operação de máquinas
O uso de Artren pode, ainda que raramente, provocar distúrbios de visão, tontura ou sonolência. Caso perceba algum destes efeitos, você não deve dirigir ou operar máquinas.
Composição do Artren
Cada cápsula contém:
Diclofenaco sódico 100 mg.
Excipientes:
carmelose sódica, celulose microcristalina, citrato de trietila, trimiristina, copolímero de acrilato de etila, metacrilato de cloreto de trimetilamônio de etila e metacrilato de metila, lactose monoidratada, talco.
Superdosagem do Artren
Se você ingerir acidentalmente mais cápsulas de Artren do que deveria, pode ocorrer vômito, sangramento do estômago e intestino, diarreia, tontura, zumbido ou convulsões. No caso de intoxicação importante, pode ocorrer insuficiência aguda dos rins e do fígado. O tratamento de intoxicações agudas com medicamentos agentes anti-inflamatórios não esteroidais consiste essencialmente em medidas sintomáticas e de suporte.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa do Artren
As interações a seguir incluem aquelas observadas com Diclofenaco Sódico (substância ativa) comprimidos revestidos de liberação retardada e/ou outras formas farmacêuticas contendo diclofenaco.
Interações observadas a serem consideradas
Inibidores da CYP2C9
Recomenda-se precaução ao prescrever diclofenaco com inibidores da CYP2C9 (tais como voriconazol), o que poderia resultar em um aumento significativo nas concentrações de pico plasmático e exposição ao diclofenaco.
Lítio
Se usados concomitantemente, Diclofenaco Sódico (substância ativa) pode elevar as concentrações plasmáticas de lítio. Neste caso, recomenda-se monitoramento do nível de lítio sérico.
Digoxina
Se usados concomitantemente, Diclofenaco Sódico (substância ativa) pode elevar as concentrações plasmáticas de digoxina. Neste caso, recomenda-se monitoramento do nível de digoxina sérica.
Diuréticos e agentes anti-hipertensivos
Assim como outros AINEs, o uso concomitante de Diclofenaco Sódico (substância ativa) com diuréticos ou anti-hipertensivos (ex.: betabloqueadores, inibidores da ECA), pode diminuir o efeito anti-hipertensivo. Desta forma, esta combinação deve ser administrada com cautela e pacientes, especialmente idosos, devem ter sua pressão sanguínea periodicamente monitorada. Os pacientes devem estar adequadamente hidratados e deve-se considerar o monitoramento da função renal após o início da terapia concomitante e periodicamente durante o tratamento, particularmente para diuréticos e inibidores da ECA, devido ao aumento do risco de nefrotoxicidade.
Ciclosporina e tacrolimo
Diclofenaco, assim como outros AINEs, pode aumentar a toxicidade nos rins, causada pela ciclosporina e tacrolimo, devido ao seu efeito nas prostaglandinas renais. Desta forma, Diclofenaco Sódico (substância ativa) deve ser administrado em doses inferiores àquelas usadas em pacientes que não estão em tratamento com ciclosporina ou tacrolimo.
Medicamentos conhecidos por causar hipercalemia
O tratamento concomitante com diuréticos poupadores de potássio, ciclosporina, tacrolimo ou trimetoprima podem ser associados com o aumento dos níveis séricos de potássio, que deve ser monitorado frequentemente.
Antibacterianos quinolônicos
Houve relatos isolados de convulsões que podem estar associadas ao uso concomitante de quinolonas e AINEs.
Interações previstas a serem consideradas
Outros AINEs e corticoides
A administração concomitante de Diclofenaco Sódico (substância ativa) com outros AINEs sistêmicos ou corticoides, pode aumentar a frequência de efeitos gastrintestinais indesejados.
Anticoagulantes e agentes antiplaquetários
Deve-se ter cautela no uso concomitante uma vez que pode aumentar o risco de hemorragias. Embora investigações clínicas não indiquem que Diclofenaco Sódico (substância ativa) possa afetar a ação dos anticoagulantes, existem relatos do aumento do risco de hemorragia em pacientes recebendo Diclofenaco Sódico (substância ativa) e anticoagulantes concomitantemente. Desta maneira, recomenda-se monitoramento próximo nestes pacientes.
Inibidores seletivos da recaptação da serotonina
A administração concomitante com AINEs sistêmicos, incluindo Diclofenaco Sódico (substância ativa) e inibidores seletivos da recaptação da serotonina, pode aumentar o risco de sangramento gastrintestinal.
Antidiabéticos
Estudos clínicos têm demonstrado que o Diclofenaco Sódico (substância ativa) pode ser administrado juntamente com agentes antidiabéticos orais sem influenciar em seus efeitos clínicos. Entretanto, existem relatos isolados de efeitos hipo e hiperglicemiantes, determinando a necessidade de ajuste posológico dos agentes antidiabéticos durante o tratamento com diclofenaco. Por esta razão, o monitoramento dos níveis de glicose no sangue deve ser realizado como medida preventiva durante a terapia concomitante.
Houve também relatos isolados de acidose metabólica quando Diclofenaco Sódico (substância ativa) foi coadministrado com metformina, principalmente em pacientes com insuficiência renal pré-existente.
Fenitoína
Quando se utiliza fenitoína concomitantemente com o diclofenaco, o acompanhamento das concentrações plasmáticas de fenitoína é recomendado devido a um esperado aumento na exposição à fenitoína.
Metotrexato
Deve-se ter cautela quando AINEs, incluindo diclofenaco, são administrados menos de 24 horas antes ou após tratamento com metotrexato uma vez que pode elevar a concentração sérica do metotrexato, aumentando a sua toxicidade.
Indutores da CYP2C9C
autela é recomendada na coprescrição de Diclofenaco Sódico (substância ativa) e indutores da CYP2C9 (tais como a rifampicina), o que poderia resultar em uma diminuição significativa na concentração plasmática e exposição do diclofenaco.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Voltaren®.
Ação da Substância Artren
Resultados de Eficácia
O Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico tem efeito efetivo especialmente na dor relativa à inflamação tecidual.
Estudos demonstram a diminuição do consumo de narcóticos devido ao decréscimo de dores pós-operatórias, quando 75 mg de Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico é administrado, por via intramuscular, uma ou duas vezes ao dia, ou a mesma dose, por via endovenosa, em infusão de 5 mg/hora. O Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico – entérico e comprimidos – é efetivo na supressão dos sinais de inflamação pós-operatória, especialmente de cirurgia dentária.
Três doses diárias de diclofenaco, 50 mg, aliviaram as dores de diversos tipos de danos teciduais quando comparadas ao placebo em estudo multicêntrico, duplo-cego com 229 pacientes.
Síndromes dolorosas da coluna têm sua intensidade diminuída quando tratadas com diclofenaco, como demonstrou estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego entre 227 pacientes.
Formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo podem ser tratadas por diclofenaco. Estudos controlados por placebo demonstraram que o Diclofenaco Sódico (substância ativa) age no tratamento de artrite reumatoide com doses diárias de 75 a 200 mg.
A eficácia de comprimidos revestidos de liberação prolongada de 100 mg de Diclofenaco Sódico (substância ativa) foi avaliada entre 414 pacientes com distúrbios reumáticos, incluindo reumatismo não articular. Observou-se resposta terapêutica satisfatória em 89,4% dos pacientes no 10º dia de tratamento e de 94,7% no 20º dia.
No tratamento de osteoartrite, segundo revisão da literatura internacional (n=15.000), observa-se eficácia na utilização de diclofenaco.
Na espondilite anquilosante observa-se eficácia do tratamento agudo e crônico com Diclofenaco Sódico (substância ativa) para o alívio dos sintomas, sendo ele o agente mais bem tolerado pelos pacientes.
Condições ginecológicas dolorosas, principalmente dismenorreia, são aliviadas pela administração de Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico entre 75 e 150 mg diários.
No tratamento de crises de gota entre 57 pacientes observou-se alívio da dor após 48 horas de tratamento com Diclofenaco Sódico (substância ativa) injetável.
Estudos abertos e controlados demonstraram que anti-inflamatórios não esteroidais, entre eles o Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico, são efetivos no tratamento da cólica biliar.
A administração de 75 mg de diclofenaco, por via oral, foi efetiva no tratamento de 91% dos pacientes com cólica renal aguda após uma hora, em estudo randomizado prospectivo. O alívio foi observado até 3 horas após a administração. A administração de 50 mg ou 75 mg de Diclofenaco Sódico (substância ativa) intramuscular tem a mesma eficácia do estudo acima, mas com início de ação observado após 30 minutos.
Referências Bibliográficas
1. Burian M, Tegeder I, Seegel M, Geisslinger G. Peripheral and central antihyperalgesic effects of diclofenac in model of human inflammatory pain. Clin Pharmacol Ther 2003, 74 (2): 113-20.
2. Rhodes M, Conacher I, Morritt G et al: Nonsteroidal antiinflammatory drugs for postthoracotomy pain: a prospective controlled trial after lateral thoractomy. J Thorac Cardiovasc Surg 1992; 103:17-20.
3. Laitinen J amp; Nuutinen L: Intravenous diclofenac coupled with PCA fentanyl for pain relief after total hip replacement. Anesthesiology 1992; 76:194-198.
4. Anderson SK amp; al Shaikh BA: Diclofenac in combination with opiate infusion after joint replacement surgery. Anaesth Intensive Care 1991; 19:535-538.
5. Hodsman NB, Burns J, Blyth A et al: The morphine sparing effects of diclofenac sodium following abdominal surgery. Anaesthesia 1987; 42:1005-1008.
6. Casali R, Silvestri V, Pagni AM et al: Effetto analgesico del diclofenac in chirurgia toracica (Italian). Acta Anaest Ital 1985; 36:123-127.
7. Tsuzuki M, Yoshida S, Takata S et al: Clinical trial of GP 45,840-a new analgesic antiinflammatory agent. Shikai Tenbo (Prospect of Dental Field) 1973; 41:14.
8. Kantor TG: Use of diclofenac in analgesia. Am J Med 1986; 80(suppl 4B):64-69.
9. Matthews RW, Scully CM amp; Levers BG: The efficacy of diclofenac sodium (Volatrol(R)) with and without paracetamol in the control of post-surgical dental pain. Br Dent J 1984; 157:357-359.
10. Mayer M amp; Weiss P: A double-blind trial of the anti-inflammatory and analgesic action of diclofenac sodium following maxillary surgery. Dtsch Zahnarzt Z 1980; 35:559-563.
11. Mayer M amp; Weiss P: Results of an intra-individual comparative double-blind study on the effect of diclofenac sodium (Voltaren(R)) versus placebo in bilateral wisdom tooth extraction. Dtsch Z Mund Kiefer Gesichtschir 1980a;4:106-109.
12. Bakshi R, Rotman H, Shaw M et al: Double-blind, multicenter evaluation of the efficacy and tolerability of diclofenac dispersible in the treatment of acute soft-tissue injuries. Clin Ther 1995; 17:30-37.
13. Schattenkirchner M amp; Milachowski KA. A double-blinde, multicentre, randomised clinical trial compare the efficacy and tolerabiblity of aceclofenac with diclofenac resinate in patients with acute low back pain. Clin Rheumatol, 2003. 22(2): 127-35.
14. Abrams GJ, Solomon L amp; Meyers OL: A long-term study of diclophenac sodium in the treatment of rheumatoid arthritis and osteoarthrosis. S Afr Med J 1978; 53:442.
15. Caldwell JR: Efficacy and safety of diclofenac sodium in rheumatoid arthritis: experience in the United States. Am J Med 1986; 80:43-47.
16. Weisman MH: Double-blind randomized trial of diclofenac sodium versus placebo in patients with rheumatoid arthritis. Clin Ther 1986; 8:427-438.
17. Al-Sharkawi MS: A multicentre study of diclofenac sodium slow-release (Voltaren(R) Retard) in the treatment of rheumatic disorders in the kingdom of Saudi Arabia. J Int Med Res 1984; 12:244-249.
18. Altman R: International experiences with diclofenac in osteoarthritis. Am J Med 1986; 80(suppl 4B):48-52.
19. Ward JR: Efficacy of diclofenac in osteoarthritis: experience in the United States. Am J Med 1986; 80(suppl 4B):53-57.
20. Manz G amp; Franke M: Diclofenac-Na bei ankylosierender spondylitis. Fortschr Med 1977; 95:1706.
21. Nahir AM amp; Scharf Y: A comparative study of diclofenac and sulindac in ankylosing spondylitis. Rheumatol Rehabil 1980; 19:193-198.
22. Khan MA: Diclofenac in the treatment of ankylosing spondylitis: review of worldwide clinical experience and report of a double-blind comparison with indomethacin. Semin Athritis Rheum 1985; 15(suppl 1):80-84.
23. Calabro JJ: Efficacy of diclofenac in ankylosing spondylitis. Am J Med 1986; 80(suppl 4B):58-63.
24. McKenna F: Efficacy of diclofenac/misoprostol vs diclofenac in the treatment of ankylosing spondylitis. Drugs 1993; 45(suppl):24-30.
25. Rihiluoma R, Wuolijoki E amp; Pulkinen MO: Treatment of primary dysmenorrhea with diclofenac sodium. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol 1981; 12:189-194.
26. Ingemanson CA, Carrington B amp; Silkstrom B: Diclofenac in the treatment of primary dysmenorrhea. Curr Ther Res 1981; 30:632-639.
27. Gillberg LE, Harsten AS amp; Stahl LB: Preoperative diclofenac sodium reduces post-laparoscopy pain. Can J Anaesth 1993; 40:406-408.
28. Holman RM amp; Celinska E: Voltarol in the treatment of acute gout – a double-blind trial in general practice, in Chiswell RJ amp; Birdwood GFB (eds): Current Themes in Rheumatology. Condensed Report of a Geigy Symposium, Albufeira, Portugal. Cambridge Medical Publications, 1981; pp 14-15.
29. Akriviadis EA, Hatzigavriel M, Kapnias D et al: Treatment of biliary colic with diclofenac: a randomized, doubleblind, placebo-controlled study. Gastroenterology 1997; 113:225-231.
30. Broggini M, Corbetta E, Grossi E at al: Diclofenac sodium in biliary colic: a double-blind trial. Br Med J 1984; 288:1042.
31. Lundstam S, Tveit E amp; Kral JG: Prostaglandin synthesis inhibition by diclofenac-Na in biliary pain (abstract). Eur J Clin Invest 1983; 13:A1.
32. Thornell E, Jansson R, Kral JG et al: Inhibition of prostaglandin synthesis as a treatment for biliary pain. Lancet 1979; 1:584.
33. Indudhara R, Vaidyanathan S amp; Sankaranerayanan A: Oral diclofenac sodium in the treatment of acute renal colic: a prospective randomized study. Clin Trials J 1990; 27:295-300
34. Lundstam SO, Wahlander LA, Leissner KH et al: Prostaglandin-synthetase inhibition with diclofenac sodium in treatment of renal colic: comparison with use of a narcotic analgesic. Lancet 1982; 1:1096-1097.
35. Vignoni A, Fierro A, Moreschini G et al: Diclofenac sodium in ureteral colic: a double-blind comparison trial with placebo. J Int Med Res 1983; 11:303-307.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Voltaren®.
Características Farmacológicas
Grupo farmacoterapêutico: anti-inflamatórios e antirreumáticos não esteroidais derivados do ácido acético e substâncias relacionadas (código ATC: M01A B05).
Mecanismo de ação
Diclofenaco Sódico (substância ativa) contém Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico, substância não esteroide, com acentuadas propriedades antirreumática, antiinflamatória, analgésica e antipirética.
A inibição da biossíntese de prostaglandina, que foi demonstrada em experimentos, é considerada fundamental no seu mecanismo de ação. As prostaglandinas desempenham um importante papel na causa da inflamação, da dor e da febre.
O Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico in vitro não suprime a biossíntese de proteoglicanos na cartilagem, em concentrações equivalentes às concentrações atingidas no homem.
Farmacodinâmica
Em doenças reumáticas, as propriedades anti-inflamatória e analgésica de Diclofenaco Sódico (substância ativa) fazem com que haja resposta clínica, caracterizada por acentuado alívio de sinais e sintomas, como dor em repouso, dor ao movimento, rigidez matinal e inflamação das articulações, bem como melhora funcional.
Em condições inflamatórias pós-operatórias e pós-traumáticas, Diclofenaco Sódico (substância ativa) alivia rapidamente tanto a dor espontânea quanto a relacionada ao movimento e diminui o inchaço inflamatório e o edema do ferimento.
Estudos clínicos demonstraram que Diclofenaco Sódico (substância ativa) também exerce um pronunciado efeito analgésico na dor moderada e na grave de origem não reumática. Estudos clínicos revelaram que, na dismenorreia primária, Diclofenaco Sódico (substância ativa) é capaz de melhorar a dor e reduzir a intensidade do sangramento.
Farmacocinética
Absorção
O Diclofenaco Sódico (substância ativa) é completamente absorvido dos comprimidos gastrorresistentes após sua passagem pelo estômago. Embora a absorção seja rápida, seu início pode ser retardado devido ao revestimento gastrorresistente do comprimido. O pico médio das concentrações plasmáticas de 1,5 mcg/mL (5 mcmol/L) é atingido em média 2 horas após o uso de um comprimido de 50 mg.
A passagem dos comprimidos pelo estômago é mais lenta quando ingerido durante ou após as refeições do que quando ingerido antes das refeições, mas a quantidade de Diclofenaco Sódico (substância ativa) absorvida permanece a mesma. Como aproximadamente metade do Diclofenaco Sódico (substância ativa) é metabolizado durante sua primeira passagem pelo fígado (efeito de “primeira passagem”), a área sob a curva de concentração (AUC) após administração retal ou oral é cerca de metade daquela observada com uma dose parenteral equivalente.
O comportamento farmacocinético não se altera após administrações repetidas. Não ocorre acúmulo desde que sejam observados os intervalos de dosagem recomendados.
Exclusivo Solução Injetável
Após a administração de 75 mg de Diclofenaco Sódico (substância ativa) por injeção intramuscular, a absorção é imediata e o pico médio das concentrações plasmáticas de 2,5 mcg/mL (8 mcmol/L) são atingidos após aproximadamente 20 minutos.
Quando 75 mg de Diclofenaco Sódico (substância ativa) são administrados como infusão intravenosa, até 2 horas, o pico médio das concentrações plasmáticas é cerca de 1,9 mcg/mL (5,9 mcmol/L). Infusões mais curtas resultam em picos mais altos de concentração plasmática, enquanto infusões mais longas proporcionam concentrações em platôs proporcionais à velocidade de infusão, após 3 a 4 horas. As concentrações plasmáticas reduzem-se rapidamente, uma vez que os picos tenham sido atingidos após injeção intramuscular ou administração de comprimidos gastrorresistentes ou supositórios.
A área sob a curva (AUC), após administração intravenosa ou intramuscular, é cerca de 2 vezes a AUC, após administração oral ou retal, porque cerca de metade da substância ativa é metabolizada durante a primeira passagem através do fígado (efeito de ‘primeira passagem’), quando administrada via oral ou retal.
O comportamento farmacocinético não se altera após administrações repetidas. Não ocorre acúmulo, desde que sejam observados os intervalos de dose recomendados.
Exclusivo Comprimido Liberação Prolongada
Baseado na recuperação na urina do Diclofenaco Sódico (substância ativa) e seus metabólitos hidroxilados, a quantidade de Diclofenaco Sódico (substância ativa) liberada e absorvida a partir dos comprimidos revestidos de liberação prolongada é a mesma em relação aos comprimidos gastrorresistentes. Entretanto, a disponibilidade sistêmica do Diclofenaco Sódico (substância ativa) a partir dos comprimidos revestidos de liberação prolongada é, em média, cerca de 82% da disponibilidade sistêmica atingida a partir de uma dose equivalente na forma farmacêutica comprimidos gastrorresistentes (possivelmente devido ao metabolismo de primeira passagem). Como resultado da liberação mais lenta do ativo a partir dos comprimidos revestidos de liberação prolongada, os picos de concentrações plasmáticas atingidos são menores que os observados após administração dos comprimidos gastrorresistentes.
Os picos médios das concentrações plasmáticas de 0,5 mcg/mL (1,6 mcmol/L) são atingidos em média 4 horas após a ingestão de um comprimido revestido de liberação prolongada de 100 mg. Alimentos não têm influência clinicamente relevante na absorção e na disponibilidade sistêmica de Diclofenaco Sódico (substância ativa). Por outro lado, concentrações plasmáticas médias de 13 ng/mL podem ser registradas 24 horas após a administração de Diclofenaco Sódico (substância ativa) Retard.
Como aproximadamente metade do Diclofenaco Sódico (substância ativa) é metabolizado durante sua primeira passagem pelo fígado (efeito de “primeira passagem”), a área sob a curva de concentração (AUC) após administração retal ou oral é cerca de metade daquela observada com uma dose parenteral equivalente.
Concentrações mais baixas são ao redor de 22 ng/mL (70 nmol/L) durante o tratamento com Diclofenaco Sódico (substância ativa) Retard, 1 vez ao dia. O comportamento farmacocinético não se altera após administrações repetidas. Não ocorre acúmulo desde que sejam observados os intervalos de dosagem recomendados.
Distribuição
99,7% do Diclofenaco Sódico (substância ativa) liga-se a proteínas séricas, predominantemente à albumina (99,4%). O volume de distribuição aparente calculado é de 0,12-0,17 L/kg.
O Diclofenaco Sódico (substância ativa) penetra no fluído sinovial, onde as concentrações máximas são medidas de 2-4 horas após serem atingidos os valores de pico plasmático. A meia-vida aparente de eliminação do fluido sinovial é de 3-6 horas. Duas horas após atingidos os valores de pico plasmático, as concentrações da substância ativa já são mais altas no fluido sinovial que no plasma, permanecendo mais altas por até 12 horas.
O Diclofenaco Sódico (substância ativa) foi detectado em baixa concentração (100 ng/mL) no leite materno em uma lactante. A quantidade estimada ingerida por uma criança que consome leite materno é equivalente a 0,03 mg /kg/dia de dose.
Biotransformação/metabolismo
A biotransformação do Diclofenaco Sódico (substância ativa) ocorre parcialmente por glicuronidação da molécula intacta, mas principalmente por hidroxilação e metoxilação simples e múltipla, resultando em vários metabólitos fenólicos (3’-hidroxi-, 4’-hidroxi-, 5-hidroxi-, 4’,5-hidroxi- e 3’-hidroxi-4’-metoxi-diclofenaco), a maioria dos quais são convertidos a conjugados glicurônicos. Dois desses metabólitos fenólicos são biologicamente ativos, mas em extensão muito menor que o diclofenaco.
Eliminação
O clearance (depuração) sistêmico total do Diclofenaco Sódico (substância ativa) do plasma é de 263 ± 56 mL/min (valor médio ± DP). A meiavida terminal no plasma é de 1-2 horas. Quatro dos metabólitos, incluindo os dois ativos, também têm meiavidaplasmática curta de 1-3 horas. Um metabólito, 3’-hidroxi-4’-metoxi-diclofenaco, tem meia-vida plasmática mais longa. Entretanto, esse metabólito é virtualmente inativo.
Cerca de 60% da dose administrada é excretada na urina como conjugado glicurônico da molécula intacta e como metabólitos, a maioria dos quais são também convertidos a conjugados glicurônicos. Menos de 1% é excretado como substância inalterada. O restante da dose é eliminada como metabólitos através da bile nas fezes.
Linearidade/não linearidade
A quantidade absorvida é linearmente relacionada à dose.
Populações especiais
Pacientes geriátricos
Não foram observadas diferenças idade-dependente relevantes na absorção, metabolismo ou excreção do fármaco.
Insuficiência renal
Em pacientes com insuficiência renal não se pode inferir, a partir da cinética de dose-única, o acúmulo da substância ativa inalterada quando se aplica o esquema normal de dose. A um clearance (depuração) de creatinina lt; 10 mL/min, os níveis plasmáticos de steady-state (estado de equilíbrio) calculados dos hidróxi metabólitos são cerca de 4 vezes maiores que em indivíduos normais. Entretanto, os metabólitos são, ao final, excretados através da bile.
Insuficiência hepática
Em pacientes com hepatite crônica ou cirrose não descompensada, a cinética e metabolismo do Diclofenaco Sódico (substância ativa) é a mesma que em pacientes sem doença hepática. Dados de segurança pré-clínicos. Dados pré-clínicos de estudos de toxicidade com doses agudas ou repetidas, bem como estudos de genotoxicidade, mutagenicidade, carcinogenicidade com Diclofenaco Sódico (substância ativa) relevaram que Diclofenaco Sódico (substância ativa) nas doses terapêuticas recomendadas não causa nenhum dano específico para humanos. Em estudos pré-clínicos padrão, não houve nenhuma evidência de que Diclofenaco Sódico (substância ativa) possui potencial efeito teratogênico em camundongos, ratos e coelhos.
O Diclofenaco Sódico (substância ativa) não influencia a fertilidade das matrizes (ratos). Exceto pelos efeitos fetais em doses maternais tóxicas, o desenvolvimento pré, peri e pós-natal da prole também não foi afetado.
A administração de AINEs (incluindo diclofenaco) inibiu a ovulação de coelho e implantação e placentação em ratos, e levou a um fechamento prematuro do canal arterial em ratas grávidas. Doses maternais tóxicas de Diclofenaco Sódico (substância ativa) foram associadas com distocia, gestação prolongada, diminuição da sobrevida fetal e retardo do crescimento intrauterino em ratos. Os leves efeitos do Diclofenaco Sódico (substância ativa) sobre os parâmetros de reprodução e parto, bem como a constrição do canal arterial no útero são consequências farmacológicas desta classe de inibidores da síntese de prostaglandinas.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Voltaren®.
Cuidados de Armazenamento do Artren
Você deve conservar Artren em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Caracteristicas Fisicas
As cápsulas de Artren são incolores, contendo microgrânulos de coloração branca a levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Artren
M.S. 1.0089.0184
Farmacêutico Responsável:
Alexandre Canellas de Souza
CRF-RJ nº 23277
Merck S.A
CNPJ 33.069.212/0001-84
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro – RJ – CEP 22710-571
Indústria Brasileira.
Venda sob prescrisção médica.