Bula do Aspirina MicroAtiva
- O alívio sintomático de dores de intensidade leve a moderada, como dor de cabeça, dor de dente, dor de garganta, dor menstrual, dor muscular, dor nas articulações, dor nas costas, dor da artrite;
- O alívio sintomático da dor e da febre nos resfriados ou gripes.
Este medicamento é especificamente indicado para adultos e adolescentes com idade igual e acima de 12 anos (pesando 40 kg ou mais).
Como o Aspirina MicroAtiva funciona?
O tamanho reduzido da partícula de ácido acetilsalicílico e um componente efervescente fornecem uma dissolução muito rápida de Aspirina MicroAtiva e um início de ação mais rápido.
Aspirina MicroAtiva contém como substância ativa o ácido acetilsalicílico, que apresenta propriedade anti-inflamatória (atua na inflamação), analgésica (atua na dor) e antitérmica (atua na febre).
Seu mecanismo de ação envolve a inibição da síntese de prostaglandinas, substâncias envolvidas no processo da dor e inflamação.
Contraindicação do Aspirina MicroAtiva
Aspirina MicroAtiva não deve ser utilizada nas seguintes situações:
- Hipersensibilidade (alergia) ao ácido acetilsalicílico ou a outros medicamentos da mesma classe da Aspirina (salicilatos) ou a qualquer outro componente do medicamento. Se não tiver certeza de ser alérgico ao ácido acetilsalicílico, consulte o seu médico;
- Histórico de crise de asma induzida pela administração de salicilatos ou outras substâncias de ação semelhante, especialmente anti-inflamatórios não-esteroidais (por exemplo: ácido acetilsalicílico, ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco, piroxicam, nimesulida);
- Úlceras do estômago ou do intestino;
- Tendência para sangramentos (diátese hemorrágica);
- Alteração grave da função dos rins;
- Alteração grave da função do fígado;
- Alteração grave da função do coração;
- Tratamento com metotrexato em doses superiores a 20mg por semana;
- Pacientes que estejam fazendo uso de medicamentos usados para afinar o sangue ou para prevenir sua coagulação (anticoagulantes);
- Gestantes que estejam após o quinto mês de gravidez (acima de 24 semanas sem menstruar (em amenorreia)).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Como usar o Aspirina MicroAtiva
Aspirina MicroAtiva deve preferencialmente ser administrada após as refeições com bastante líquido.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Duração do tratamento
Não tome este medicamento por mais de 3 dias para febre, e 3 a 4 dias para dor, a menos que recomendado por um médico.
Aspirina MicroAtiva
Adultos
Recomenda-se 1 comprimido, se necessário repetido após um período mínimo de 4 horas. Para dores ou febre mais intensas a dose é de 2 comprimidos; se necessário pode ser repetido após um período mínimo de 4 horas. Não se deve tomar mais de 6 comprimidos ao dia.
Pacientes idosos
Recomenda-se 1 comprimido, se necessário repetido após um período mínimo de 4 horas. Não se deve tomar mais de 4 comprimidos ao dia.
Crianças a partir de 12 anos (peso de 40 kg ou mais)
A dose depende do peso da criança.
Antes de usar o medicamento, verifique o peso da criança.
Para crianças com 40 kg ou mais (a partir de 12 anos de idade ), a dose é de 1 comprimido e pode ser administrado novamente após período mínimo de 4 horas, sem exceder uma quantidade máxima de 3 comprimidos ao dia.
Populações especiais
Pacientes com disfunção renal ou hepática ou problemas de circulação (por exemplo: insuficiência cardíaca ou eventos de sangramento maiores): procurar aconselhamento médico.
Siga corretamente o modo de usar.
Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico.
Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Aspirina MicroAtiva?
Não tome duas doses para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções do Aspirina MicroAtiva
Aspirina MicroAtiva deve ser utilizada com cuidado especial nas seguintes situações:
- Pacientes que tenham alergia (hipersensibilidade) a outros analgésicos, anti-inflamatórios, antirreumáticos ou na presença de outras alergias;
- Pacientes com deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato desidrogenase), doença hereditária que afeta as células vermelhas do sangue, uma vez que doses elevadas de ácido acetilsalicílico podem levar a hemólise (destruição das células sanguíneas);
- Pacientes que tenham tido úlceras gástricas ou duodenais e histórico de sangramento gastrintestinal ou gastrite;
- Pacientes com funcionamento prejudicado do fígado ou dos rins ou circulação prejudicada, como insuficiência grave do coração ou sangramentos maiores;
- Pacientes com asma preexistente, febre do feno, pólipos nasais, doença respiratória crônica ou reações alérgicas a outras substâncias;
- Pacientes que estejam fazendo uso de medicamentos para tratamento de gota e outras desordens reumáticas.
Crianças
A síndrome de Reye (uma doença rara, mas muito séria associada primariamente a danos hepáticos ou neurológicos) foi observada em crianças afetadas por doenças virais e que estejam tomando ácido acetilsalicílico.
Como resultado, em certas doenças virais, especialmente catapora e gripes, a administração de ácido acetilsalicílico a crianças não deve ser realizada sem a prévia consulta de um médico.
Caso sinais de tontura ou desmaio, comportamento alterado ou vômito ocorram em crianças sob tratamento com ácido acetilsalicílico, notificar imediatamente ao médico.
Crianças ou adolescentes não devem usar este medicamento para catapora ou sintomas gripais antes que um médico seja consultado sobre a Síndrome de Reye, uma rara, mas grave doença, associada a este medicamento.
Gravidez
Caso você esteja grávida ou amamentando, ou pensando em engravidar, solicite orientação médica antes de usar este medicamento.
Durante o primeiro e segundo trimestre de gravidez, o ácido acetilsalicílico não deve ser administrado a menos que o médico informe que seu uso é claramente necessário. Caso o ácido acetilsalicílico seja administrado a uma mulher que esteja tentando engravidar ou esteja grávida há menos de 6 meses, a dose e a duração do tratamento devem ser as menores possíveis.
O ácido acetilsalicílico é contraindicado no último trimestre de gravidez. Você não deve tomar este medicamento no terceiro trimestre de gravidez, pois pode causar sérios prejuízos à criança, com risco especial as funções renal e cardiopulmonar, mesmo após a administração de apenas uma dose.
Caso você esteja administrando este medicamento durante a gravidez, converse com seu médico para que sua condição seja monitorada.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Amamentação
Os salicilatos e seus metabólitos passam para o leite materno. O uso deste medicamento não é recomendado durante a amamentação. Consulte seu médico.
Condução de veículos e uso de máquinas
O ácido acetilsalicílico não afeta a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Reações Adversas do Aspirina MicroAtiva
Os efeitos adversos listados a seguir foram identificados durante o uso pós aprovação do ácido acetilsalicílico.
Considerando que os efeitos são reportados voluntariamente e afetados por vários fatores, não é possível estimar a frequência dos efeitos adversos.
Os efeitos adversos listados abaixo são muito sérios e deve-se procurar socorro médico com urgência caso aconteçam os seguintes sintomas:
- Sangramento gastrintestinal – sinais de sangramento gastrintestinal, como fezes pretas ou presença de sangue no vômito. Estes sinais ocorrem com mais frequência ao se administrar altas doses;
- Reações alérgicas como erupção cutânea, ataque de asma ou suor facial acompanhado de dificuldade na respiração.
Os efeitos adversos listados abaixo são sérios e você pode precisar de atenção médica com urgência. Informe ao seu médico caso você perceba as seguintes reações:
- Sangramento no nariz ou gengivas, sangramento na área urogenital;
- Desconforto gastrintestinal como dor de estômago, indigestão, e inflamação da mucosa gástrica.
Os efeitos adversos listados abaixo são leves:
- Náusea;
- Vômito;
- Diarreia.
Caso dores de cabeça ocorram durante a administração de altas doses de ácido acetilsalicílico por um período prolongado, não aumente a dose e procure orientação médica.
O ácido acetilsalicílico pode causar a síndrome de Reye, uma rara, mas grave reação que se apresenta como distúrbio da consciência, comportamento anormal ou vômitos, em crianças com doença viral.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Riscos do Aspirina MicroAtiva
Não use este medicamento em caso de gravidez, gastrite ou úlcera do estômago e suspeita de dengue ou catapora. |
Composição do Aspirina MicroAtiva
Apresentações
Comprimidos revestidos de liberação modificada contendo 500 mg de ácido acetilsalicílico.
Aspirina MicroAtiva combina o tamanho reduzido das partículas de ácido acetilsalicílico com um núcleo de rápida dissolução que proporcionam uma absorção mais rápida de seu ingrediente ativo.
Strips contendo 4 comprimidos e embalagens contendo 20 comprimidos.
Uso oral.
Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos.
Composição
Cada comprimido contém
Ácido acetilsalicílico 500 mg.
Excipientes:
dióxido de silício, carbonato de sódio, cera de carnaúba, hipromelose e estearato de zinco.
Superdosagem do Aspirina MicroAtiva
Durante o tratamento, em caso de sobredose, é provável que ocorram os seguintes sintomas:
- Sensação de zumbido no ouvido;
- Sensação de perda de audição;
- Dores de cabeça;
- Tontura.
A intoxicação por salicilatos pode ocorrer cronicamente, em decorrência do uso crônico terapêutico ou do uso agudo com potencial risco de morte por uma superdose causada por ingestão acidental.
A intoxicação crônica pode ocorrer de forma insidiosa, ou seja, com sinais e sintomas não específicos; a intoxicação leve por salicilatos, ou salicilismo, normalmente ocorre somente após o uso repetido de altas doses. Tontura, vertigem, zumbidos, surdez, sudorese, náuseas, vômitos, dor de cabeça e confusão são sintomas que podem ocorrer e ser controlados pela redução da dose.
A principal manifestação da intoxicação aguda é um distúrbio grave do equilíbrio ácido-base, que pode variar com a idade e gravidade da intoxicação.
O tratamento da intoxicação por ácido acetilsalicílico é determinado por sua extensão, estágio e sintomas clínicos e de acordo com as técnicas de tratamento padrão de intoxicação. As principais medidas devem incluir a aceleração da eliminação do fármaco, bem como a restauração do metabolismo ácido–base e eletrolítico.
Devido aos efeitos complexos no organismo causados pela intoxicação por salicilatos, sinais e sintomas/achados clínicos e laboratoriais podem incluir:
Sinais e sintomas | Achados clínicos e laboratoriais | Medidas terapêuticas |
Intoxicação leve a moderada | Lavagem gástrica, administração repetida de carvão ativado e diurese alcalina forçada | |
Taquipneia, hiperventilação e alcalose respiratória | Alcalemia, alcalúria | Manejo de fluidos e eletrólitos |
Diaforese (Perspiração) | ||
Náusea e vômito | ||
Intoxicação moderada a grave | Lavagem gástrica, administrações repetidas de carvão ativado, diurese alcalina forçada e hemodiálise nos casos graves. | |
Alcalose respiratória com acidose metabólica compensatória | Acidemia, acidúria | Manejo de fluidos e eletrólitos |
Hiperpirexia | Manejo de fluidos e eletrólitos | |
Manifestações respiratórias – desde hiperventilação, edema pulmonar não cardiogênico até parada respiratória e asfixia | Alteração da pressão arterial e do ECG | |
Manifestações cardiovasculares – desde arritmias e hipotensão até parada cardíaca | ||
Perda de fluidos e eletrólitos – desidratação, oligúria, insuficiência renal | Hhipocalemia, hipernatremia, hiponatremia e alteração da função renal. | Manejo de fluidos e eletrólito |
Alteração do metabolismo da glicose, cetose | Hiperglicemia, hipoglicemia (especialmente em crianças). Aumento dos níveis de cetona | |
Zumbido e surdez | ||
Manifestações gastrintestinais – sangramento gastrintestinal | ||
Manifestações hematológicas – variando desde inibição da agregação plaquetária até coagulopatias | Tempo de protrombina prolongado, hipoprotrombinemia | |
Manifestações neurológicas – encefalopatia tóxica e depressão do Sistema Nervoso Central com manifestações variando desde letargia e confusão até coma e convulsões |
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa do Aspirina MicroAtiva
Não use Aspirina MicroAtiva caso esteja fazendo uso de:
- Outros produtos contendo ácido acetilsalicílico;
- Metotrexato em doses semanais acima de 20 mg/semana;
- Anticoagulantes orais.
Converse com seu médico antes de administrar ácido acetilsalicílico caso esteja fazendo uso de:
- Doses iguais ou inferiores a 20 mg/semana de metotrexato;
- Trombolíticos ou inibidores da agregação plaquetária/hemostasia (medicamentos para “afinar o sangue”, por exemplo: clopidogrel, ticlopidina);
- Outros anti-inflamatórios não esteroidais (por exemplo: ácido acetilsalicílico, ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco, piroxicam, nimesulida);
- Glicocorticoides (exceto terapia de reposição de hidrocortisona) (por exemplo: prednisona, prednisolona, dexametasona, betametasona);
- Medicamentos uricosúricos usados para tratamento da gota (por exemplo: benzobromarona, probenecida);
- Inibidores seletivos da recaptação de serotonina, indicados para tratamento de desordens psiquiátricas como esquizofrenia, depressão, transtornos de ansiedade. Eles bloqueiam os receptores de serotonina, aumentando o nível de serotonina disponível (por exemplo: citalopram, escitalopram, fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina);
- Digoxina (usada no tratamento de insuficiência grave do coração ou batimentos cardíacos irregulares);
- Medicamentos que reduzem o nível de açúcar no sangue (antidiabéticos) (por exemplo: clorpropamida, glibenclamida, metformina, glitazonas, acarbose);
- Medicamentos que tratam a retenção de água (diuréticos) (por exemplo: hidroclorotiazida, furosemida, clortalidona, espironolactona);
- Medicamentos inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) (por exemplo: captopril, ramipril, enalapril, lisinopril) e os antagonistas dos receptores de angiotensina II (por exemplo: valsatarna, losartana);
- Ácido valproico (medicamento para tratar epilepsia);
- Heparinas utilizadas em doses anticoagulantes ou em pacientes idosos (? 65 anos);
- Pemetrexede, indicado para tratamento de câncer de pulmão e de pleura (mesotelioma maligno);
- Amagrelida, indicado para o tratamento da trombocitemia, quando a medula óssea produz plaquetas (um tipo de célula sanguínea) em Grande quantidade;
- Gastrointestinal de ação tópica (por exemplo: sais, óxidos e hidróxidos de magnésio, de alumínio e de cálcio), antiácidos e carvão;
- Deferasirox, indicado para o tratamento de sobrecarga crônica de ferro devido a transfusões de sangue (hemossiderose transfusional).
Portanto, Aspirina MicroAtiva não deve ser usada ao mesmo tempo com uma das substâncias citadas acima sem orientação médica.
Evite tomar bebidas alcoólicas durante o uso de Aspirina MicroAtiva.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Interação Alimentícia do Aspirina MicroAtiva
Álcool
Aumento do dano à mucosa gastrintestinal e prolongamento do tempo de sangramento devido a efeitos aditivos do Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) e do álcool.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Aspirina®’.
Ação da Substância Aspirina MicroAtiva
Resultados de Eficácia
Comprimido revestido
Cerca de 15.000 pacientes que sofreram infarto do miocárdio usaram o Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) para reduzir o risco de reinfarto e morte em sete estudos prospectivos, randomizados e controlados por placebo. Esses estudos testaram diversas doses de Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) (325 a 1.500 mg/dia) e envolveram pacientes com diferentes períodos pós-infarto (4 semanas a 5 anos). Nenhum estudo demonstrou isoladamente uma redução de mortalidade estatisticamente significativa, mas análises globais dos dados demonstraram que o Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) reduz significativamente a mortalidade cardiovascular (em 15%) e eventos vasculares não fatais (infarto do miocárdio ou AVC) (em 30%).
Para comprovar a eficácia do Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) em baixas doses na prevenção primária do infarto do miocárdio, realizaram-se cinco estudos prospectivos e randomizados conduzidos por pesquisadores independentes: três estudos com pacientes com fatores de risco cardiovascular e dois estudos com indivíduos sadios.
Todos os cinco estudos demonstraram que o Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) em baixas doses é eficaz na prevenção de eventos vasculares (especialmente infarto do miocárdio não fatal) em pacientes com risco vascular aumentado. Os fatores de risco investigados nesses estudos (TPT e HOT) foram hipertensão, diabetes mellitos, hiperlipidemia e outros. Deve-se enfatizar que os efeitos benéficos do Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) ocorreram em adição ao tratamento específico dos fatores de risco, como, por exemplo, terapia anti-hipertensiva.
Efeito do AAS sobre o risco de doença coronária nos estudos clínicos de prevenção primária:
Estudo clínico (Referência) | Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) (substância ativa) Eventos/ Pacientes | Controle Eventos/ Pacientes | Índice (IC 95%) | Duração da Terapia* | Risco Anual para evento CHD entre Pacientes Controle | Evento Vascular Evitado por 1000 Pacientes Tratados por ano |
– | n/n (%) | n/n (%) | – | Anos | % | % |
BMD (1) | 169/3429 (4,93) | 88/1710 (5,15) | 0,96 (0,73-1,24) | 5,8 | 0,89 | 0,4 |
PHS (2) | 163/11037 (1,48) | 266/11034 (2,41) | 0,61 (0,50-0,74) | 5 | 0,48 | 1,9 |
TPT (3) | 83/1268 (6,55) | 107/1272 (8,41) | 0,76 (0,57-1,03) | 6,8 | 1,24 | 2,7 |
HOT (4) | 82/9399 (0,87) | 127/9391 (1,35) | 0,64 (0,49-0,85) | 3,8 | 0,36 | 1,3 |
PPP (5) | 26/2226 (1,17) | 35/2269 (1,54) | 0,75 (0,45-1,26) | 3,6 | 0,43 | 1,0 |
BMD = British Male Doctors Trial (Estudo dos Médicos Britânicos);
CHD = Coronary Heart Disease (Doença Coronária Cardíaca);
HOT = Hypertension Optimal Treatment Trial (Estudo do Tratamento Ótimo da Hipertensão);
PHS = Physicians’ Health Study (Estudo da Saúde dos Médicos);
PPP = Primary Prevention Project (Projeto de Prevenção Primária);
TPT = Thrombosis Prevention Trial (Estudo da Prevenção da Trombose).
* Os valores fornecidos são médios, exceto o valor de TPT, que é a mediana.
Comprimido efervescente e comprimido
O Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) é um analgésico e antipirético utilizado para alívio sintomático de dores leves a moderadas. Tem sido empregado como padrão para comparação e avaliação de novas substâncias da mesma classe.
Comprimido efervescente
O Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) é uma vitamina hidrossolúvel que faz parte do sistema de proteção do organismo, com ação antioxidante. Também exerce papel particular no processo anti-inflamatório e na função leucocitária. Experimentos indicam que o ácido ascórbico exerce um efeito positivo na resposta imunológica em humanos.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Aspirina®.
Características Farmacológicas
Comprimido revestido
Propriedades farmacodinâmicas
O Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) inibe a agregação plaquetária bloqueando a síntese do tromboxano A2 nas plaquetas. Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da ciclooxigenase (COX-1). Esse efeito inibitório é especialmente acentuado nas plaquetas, porque estas não são capazes de sintetizar novamente essa enzima. Acredita-se que o Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) tenha outros efeitos inibitórios sobre as plaquetas. Por essa razão é usado para várias indicações relativas ao sistema vascular.
O Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) pertence ao grupo dos fármacos anti-inflamatórios não-esteroidais, com propriedades analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias. Altas doses orais são usadas para o alívio da dor e nas afecções febris menores, tais como resfriados e gripe, para a redução da temperatura e alívio das dores musculares e das articulações e distúrbios inflamatórios agudos e crônicos, tais como artrite reumatoide, osteoartrite e espondilite anquilosante.
Propriedades farmacocinéticas
Absorção
Após a administração oral, o Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Durante e após a absorção, o Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) é convertido em ácido salicílico, seu principal metabólito ativo. Os níveis plasmáticos máximos de Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) são atingidos após 10 a 20 minutos e os de ácido salicílico após 0,3 a 2 horas. Em virtude do revestimento da Ácido Acetilsalicílico (substância ativa)100 mg e 300 mg com revestimento resistente a ácido, o Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) não é liberado no estômago, mas sim no meio alcalino do intestino. Portanto, em comparação com os comprimidos simples, a absorção do Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) é retardada em 3 a 6 horas após a administração dos comprimidos com revestimento entérico.
Distribuição
Tanto o Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) como o ácido salicílico ligam-se amplamente às proteínas plasmáticas e são rapidamente distribuídos a todas as partes do organismo. O ácido salicílico passa para o leite materno e atravessa a placenta.
Metabolismo/Biotransformação
O ácido salicílico é eliminado principalmente por metabolismo hepático; os metabólitos incluem o ácido salicilúrico, o glicuronídeo salicilfenólico, o glicuronídeo salicilacílico, o ácido gentísico e o ácido gentisúrico.
Eliminação/Excreção/Linearidade
A cinética da eliminação do ácido salicílico é dependente da dose, uma vez que o metabolismo é limitado pela capacidade das enzimas hepáticas. Desse modo, a meia-vida de eliminação varia de 2 a 3 horas após doses baixas até cerca de 15 horas com doses altas. O ácido salicílico e seus metabólitos são excretados principalmente por via renal.
Dados pré-clínicos de segurança
O perfil de segurança pré-clínico do Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) está bem documentado. Nos estudos com animais, os salicilatos causaram dano renal em altas doses, mas nenhuma outra lesão orgânica.
O Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) tem sido extensamente estudado in vitro e in vivo quanto à mutagenicidade. Não foi observado nenhum indício relevante de potencial mutagênico. O mesmo se aplica para os estudos de carcinogenicidade.
Em estudos com animais de diferentes espécies, os salicilatos apresentaram efeitos teratogênicos.
Após a exposição durante o período pré-natal, foram descritos efeitos embriotóxicos e fetotóxicos, distúrbios de implantação e dificuldade na capacidade de aprendizado dos descendentes.
Comprimido efervescente e comprimido
Propriedades Farmacocinéticas
Após administração oral, o ácido acetilsalicílico é rápida e completamente absorvido no trato gastrintestinal. Durante e após a absorção, o ácido acetilsalicílico é convertido em ácido salicílico, seu principal metabólito ativo. Os níveis plasmáticos máximos do ácido acetilsalicílico são atingidos após 10 – 20 minutos e os do ácido salicílico após 0,3 – 2 horas.
Tanto o ácido acetilsalicílico quanto o ácido salicílico ligam-se extensivamente às proteínas plasmáticas e são rapidamente distribuídos por todo o organismo. O ácido salicílico passa para o leite materno e atravessa a placenta.
O ácido salicílico é eliminado predominantemente pelo metabolismo hepático. Seus metabólitos são o ácido salicilúrico, o glicuronídeo salicílico fenólico, o glicuronídeo salicilacílico, o ácido gentísico e o ácido gentisúrico.
A cinética de eliminação do ácido salicílico é dose-dependente, uma vez que o metabolismo é limitado pela capacidade das enzimas hepáticas. A meia-vida de eliminação varia de 2 a 3 horas após doses baixas até cerca de 15 horas com altas doses. O ácido salicílico e seus metabólitos são excretados principalmente por via renal.
Após ingestão oral, o ácido ascórbico é absorvido no intestino, mais efetivamente no intestino proximal, por um sistema de transporte ativo sódio-dependente.
A absorção não é proporcional à dose:
À medida que a dose oral diária aumenta, a concentração de ácido ascórbico no plasma e em outros fluídos corpóreos não aumenta proporcionalmente, mas tende a se aproximar de um limite máximo.
O ácido ascórbico é filtrado nos glomérulos e reabsorvido nos túbulos proximais por um processo ativo sódio-dependente. Os principais metabólitos excretados na urina são o oxalato e o ácido dicetogulônico.
Dados de segurança pré-clínicos
O perfil de segurança pré-clínico do ácido acetilsalicílico e do ácido ascórbico está bem documentado.
Nos estudos com animais, os salicilatos, em altas doses, provocaram dano renal, mas não causaram outras lesões orgânicas.
O ácido acetilsalicílico tem sido amplamente estudado in vitro e in vivo quanto à mutagenicidade. Não foi observada nenhuma evidência relevante de potencial mutagênico ou carcinogênico.
Os salicilatos apresentaram efeitos teratogênicos em estudos com animais de espécies diferentes. Foram descritos distúrbios de implantação, efeitos embriotóxicos e fetotóxicos, e comprometimento da capacidade de aprendizado da prole após exposição pré-natal.
Comprimido
Propriedades Farmacodinâmicas
O ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos fármacos anti-inflamatórios não-esteroides, com propriedade analgésica, antipirética e anti-inflamatória. Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da enzima ciclooxigenase, envolvida na síntese das prostaglandinas. O ácido acetilsalicílico, em doses orais de 0,3 a 1,0 g, é usado para o alívio da dor e de quadros febris, tais como resfriados e gripes, para controle da temperatura e alívio das dores musculares e das articulações.
Também é usado nos distúrbios inflamatórios agudos e crônicos, tais como artrite reumatoide, osteoartrite e espondilite anquilosante.
O ácido acetilsalicílico também inibe a agregação plaquetária, bloqueando a síntese do tromboxano A2 nas plaquetas. Por esta razão, é usado em várias indicações relativas ao sistema vascular, geralmente em doses diárias de 75 a 300 mg.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Aspirina®.
Cuidados de Armazenamento do Aspirina MicroAtiva
Aspirina MicroAtiva deve ser conservada em temperatura ambiente (15°C a 30°C), em sua embalagem original protegida da umidade.
em sua embalagem original.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas
AspiAspirina MicroAtiva é um comprimido redondo e branco. Cada comprimido traz gravado de um lado “BA 500” e do outro a cruz Bayer.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Aspirina MicroAtiva
Reg. MS – 1. 7056.0020
Farm. Resp.:
Dra. Dirce Eiko Mimura
CRF – SP n° 16532
Fabricado por:
Bayer Bitterfeld GmbH
Bitterfeld-Wolfen – Alemanha
Importado por:
Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100
Socorro – 04779-900
São Paulo – SP
CNPJ 18.459.628/0001-15
Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.