Bebê chorando: saiba como interpretar e aliviar esse choro

O choro é uma forma efetiva que os recém-nascidos e crianças que ainda não verbalizam, têm de se comunicar. E querendo ou não, essa é uma reação instintiva e natural que costuma chamar a atenção dos pais, responsáveis e de quem está próximo.
Desde as necessidades básicas até o desconforto, entender o que o bebê precisa é importante para um ambiente tranquilo e feliz, assim como uma vida mais saudável.
As principais razões para o choro do bebê
A vocalização intensa pode ocorrer por múltiplas causas. Nos primeiros meses, a cólica é uma das principais responsáveis. A digestão ainda se adapta ao leite e isso pode gerar desconforto. A fome também é uma razão comum. Os pequenos têm estômagos de tamanho reduzido, necessitando de alimentação frequente.
Normalmente, ficar com as fraldas sujas ou molhadas também provoca irritação. O ambiente, quando muito frio ou quente, pode ser igualmente desconfortável.
É preciso lembrar ainda que nessa fase, o sono é essencial e, quando interrompido, pode resultar naquela choradeira já conhecida.
Por fim, a busca por atenção é outro motivo recorrente, pois os pequenos precisam sentir a presença e o afeto dos cuidadores. E isso não é ruim!
Como identificar o que seu bebê precisa
Observar o comportamento diário e os horários fornece pistas preciosas, principalmente para entender os “tipos de choros” e identificar possíveis causas:
- choro de fome: costuma ser ritmado e persistente;
- choro de dor ou desconforto: quando é desconforto físico, como o de ficar com uma fralda cheia, além de chorar, o bebê pode se contorcer;
- choros mais leves: geralmente por cansaço, são acompanhados de bocejos e esfregações nos olhos;
- choro por cólica: costuma ser mais agudo e desesperado, quase um grito.
O papel do sono na tranquilidade do bebê

A privação de sono leva a choramingos constantes e irritação. De maneira geral, recém-nascidos precisam dormir entre 16 a 18 horas por dia, espaçadas ao longo do dia e noite.
Criar um ambiente propício, silencioso e escuro é um fator essencial. Estabelecer um padrão regular, inclusivo de sonecas, facilita um sono contínuo e reduz a probabilidade de choros.
O que fazer quando o bebê chora à noite
Em situações noturnas, pode ser desafiador entender o que perturba o sono do bebê. Verificar se a fralda está seca e se o ambiente está com uma temperatura adequada, é um dos primeiros passos. Manter um ambiente calmo, com luzes baixas e sem ruídos, propicia um sono mais tranquilo.
Um banho morno antes de deitar é um ritual relaxante e uma das técnicas mais indicadas. Cantar canções de ninar ou melodias suaves servem também como um importante auxílio. É preciso ter cuidado, no entanto, com o excesso de estímulos e intervenções que podem aumentar a ansiedade e manter a criança mais alerta – gerando um efeito contrário.
Quando o pediatra deve ser acionado
Se o bebê chorar de uma forma mais histérica ou aguda e por longos períodos, é sinal de algum desconforto maior e da urgência de buscar ajuda externa.
Nesse caso, vale investigar junto ao pediatra alterações na pele, falta de apetite, dificuldade ao urinar, refluxos, febre alta ou qualquer outro sintoma físico. O acompanhamento regular, com a realização das consultas de rotina, assegura as condições básicas de saúde para que a criança cresça mais saudável:
Dicas para acalmar um bebê chorando
- envolvê-lo em um cobertor suavemente para simular o útero.
- caminhar suavemente, emitindo sons rítmicos.
- utilizar um “white noise” (ruído branco), como um ventilador.
- oferecer uma chupeta, que acalma o reflexo de sucção.
- balançar suavemente e murmurar palavras tranquilizadoras.
Como a alimentação influencia no choro do bebê
Um bebê que termina a mamada insatisfeito provavelmente irá chorar com mais frequência. Quando os alimentos não são bem aceitos, podem ocasionar refluxos e dor abdominal.
Se a mãe ainda amamenta, sua própria dieta pode influenciar nesse resultado. Cafeína, alimentos picantes ou mesmo leite de vaca podem causar variações no leite materno e, consequentemente, reações adversas nos bebês.
A importância do toque e do afeto
O toque age como um calmante natural, promovendo segurança. Segurar o bebê no colo e usar técnicas como o “skin-to-skin” (pele com pele) fortalece vínculos. Estudos demonstram que o contato físico direto libera uma série de hormônios, como a ocitocina, que tranquiliza.
O carinho e a fala suave oferecem um ambiente seguro, sendo fundamentais nos instantes de crise. O afeto é mais do que apenas emocional, ele sustenta o desenvolvimento cognitivo e motor desde cedo.
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Fontes: