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Bula do Beriplast P

Beriplast P também pode ser usado para hemostasia em tratamento endoscópico de hemorragia de úlcera gastroduodenal.

Como o Beriplast P funciona?


O medicamento Beriplast P contém selante de fibrina. O selante de fibrina realiza a última fase da coagulação do sangue.

Contraindicação do Beriplast P

Beriplast P não deve ser aplicado intravascularmente.

Você não deve utilizar Beriplast P se apresentar sangramento arterial e venoso abundantes.

Você não deve utilizar Beriplast P se tiver hipersensibilidade (alergia) conhecida a proteínas de origem bovina ou a qualquer outro componente do produto

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não há contraindicação relativa à faixa etária.

Como usar o Beriplast P

A administração deve ser feita por um profissional de saúde.

Para uso sobre a lesão.

A solução reconstituída (do frasco 1 e 3) deve ser administrada localmente no tecido (sequencialmente ou em combinação). Diferentemente de outros agentes hemostáticos, os quais devem ser removidos após a hemostasia ser atingida, Beriplast P permanece no local após a aplicação e é degradado pelo processo fisiológico de lise do coágulo.

Cuidados na Preparação:

Preparo das Soluções:

Coloque as agulhas nas seringas.

Incline o Frasco 1 (solução de fibrinogênio/frasco com marca azul) e aspire seu conteúdo com a seringa com marca azul. Aspire o conteúdo do Frasco 3 (solução de trombina/frasco com marca rosa) com a outra seringa.

Utilize as soluções reconstituídas imediatamente após a retirada das seringas.

Aplicação:

Deve-se secar a ferida cirúrgica antes da aplicação de Beriplast P.

Aplicação separada da solução de fibrinogênio e solução de trombina:

Aplicação conjunta da solução de fibrinogênio e solução de trombina utilizando-se o kit de aplicação Pantaject (veja desenho no kit de aplicação):

Remover as agulhas das seringas com a solução de fibrinogênio (azul) e solução de trombina (rosa).

  1. Inserir a peça em Y no recesso cônico do suporte de seringa.
  2. Conectar firmemente as seringas com a solução de fibrinogênio e solução de trombina à peça em Y.
  3. Encaixar ambas as seringas no suporte de seringa.
  4. Ligar a placa aos êmbolos das seringas para evitar interferência destes e assegurar um movimento suave para frente.
  5. Finalmente atarraxar firmemente a ponta de pulverização ou a cânula de aplicação (ambos equipados com um conector Luer-Lock).

Para cobrir feridas cirúrgicas extensas, pode-se pulverizar o selante de fibrina usando pontas de aerossol ou usar em combinação com rede de colágeno ou de ácido poliglicólico.

Qualquer solução não utilizada deve ser descartada apropriadamente.

Este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos, somente com os solventes apropriados, descritos nessa sessão.

Antes do uso na região da ferida, deve ser verificado se o sistema não apresenta bloqueios. Nunca empurre os êmbolos das seringas contra uma resistência. Qualquer interrupção na aplicação, mesmo de curta duração, resulta no bloqueio da ponta de pulverização ou cânula de aplicação. Nesses casos, elas ficam impróprias para a utilização e devem ser substituídas. Para isso, a apresentação de 1 mL de Beriplast P contém duas pontas de pulverização, e a apresentação de 3 ml contém três pontas de pulverização; todas as apresentações contêm quatro cânulas de aplicação.

Através da aplicação de uma pressão homogênea à placa de apoio – como em uma injeção – o selante de fibrina é pulverizado a partir da ponta de pulverização como um aerossol fino, homogêneo. A melhor distância é de cerca de 10 cm. Um filme fino de selante de fibrina é formado sobre o tecido a ser revestido.

Posologia do Beriplast P


O volume de Beriplast P a ser administrado e a frequência de aplicação devem sempre ser orientados para as necessidades clínicas implícitas do paciente.

A dose depende da extensão da superfície a ser coberta, das dimensões da lesão a ser tratada.

A aplicação de Beriplast P deve ser individualizada pelo seu médico. Nos ensaios clínicos, a dosagem individual de Beriplast P tem uma típica extensão de 0,5 a 4 mL. Para alguns procedimentos (exemplo: trauma no fígado ou selagem em grandes queimaduras) podem ser exigidos volumes maiores (10 mL ou mais).

O volume inicial de Beriplast P a ser aplicado na parte anatômica escolhida ou no alvo da área de superfície, deve ser suficiente para cobrir inteiramente a área pretendida de aplicação e a aplicação pode ser repetida, se necessário.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Beriplast P?


Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Beriplast P

Beriplast P é para uso local apenas (sobre a lesão). O produto não deve ser aplicado por via intravascular. Se o produto for aplicado acidentalmente por via intravascular, podem ocorrer complicações tromboembólicas (obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo de sangue) com risco de vida.

Como para qualquer produto protéico, é possível a ocorrência de reações alérgicas. Os sinais de reação alérgica incluem erupções da pele, urticária (ardência) generalizada, sensação de pressão no tórax, respiração ofegante, pressão baixa e anafilaxia (reação alérgica grave).

Se você apresentar reações do tipo alérgica ou anafilática, seu médico interromperá imediatamente a administração de Beriplast P e iniciará um tratamento adequado. A terapia utilizada dependerá do tipo e da gravidade dos efeitos indesejáveis. Na presença de choque, o tratamento padrão deve ser adotado. Beriplast P contém aprotinina, uma proteína bovina. Assim, mesmo nos casos em que o produto é estritamente aplicado localmente, há o risco de reação anafilática (alérgica). O risco parece maior em casos em que o paciente já recebeu o medicamento antes, mesmo que não tenha apresentado nenhuma reação indesejável.

Deste modo, qualquer exposição à aprotinina ou produtos contendo esta proteína deve ser registrada nos registros do paciente.

Recomenda-se manter as partes do corpo, onde o produto não será aplicado, suficientemente protegidas (cobertas), para prevenir adesão do tecido.

Nota especial sobre o local de aplicação:

A administração de Beriplast P no tratamento endoscópico de hemorragia gastrointestinal (do estômago e intestino) pode causar alguns danos no tecido, e assim pode levar à formação de hematoma intramural (hematoma nas paredes de um órgão). Dor abdominal, náusea ou vômito dentro de 1 a 3 dias após o tratamento podem ser sintomas de hematoma intramural. Foi relatada pancreatite em pacientes com hematoma intramural da parede duodenal. Assim, o diagnóstico diferencial para pancreatite deve ser avaliado cuidadosamente pelo seu médico.

Segurança viral:

Algumas medidas são tomadas para prevenir infecções resultantes do uso de medicamentos preparados a partir de sangue humano: a seleção de doadores; o teste das doações quanto a marcadores de infecção; e a inclusão de etapas de produção para inativar e remover os vírus. Apesar disso, quando são administrados medicamentos preparados a partir de sangue humano, a possibilidade de transmissão de agentes infecciosos não pode ser totalmente excluída. Isso se aplica, também, a vírus desconhecidos ou emergentes e outros patógenos.

Essas medidas são consideradas eficazes para vírus como o vírus da AIDS, Hepatite B e C. Essas medidas podem ter valor limitado contra os vírus da hepatite A e parvovírus B19. A infecção pelo parvovírus B19 pode ser grave para gestantes (podendo causa a infecção do feto) e para indivíduos com imunodeficiência (deficiência de anticorpos) ou com eritropoiese aumentada de células vermelhas do sangue), por ex para pessoas com anemia hemolítica.

Recomenda-se que o nome do paciente e o no do lote de Beriplast P sejam registrados toda vez que o medicamento for administrado, a fim de manter uma ligação entre o paciente e o lote do medicamento.

Gravidez e lactação:

A segurança do uso de Beriplast P em mulheres grávidas ou em fase de amamentação não foi estabelecida em estudos controlados. Estudos experimentais em animais são insuficientes para avaliar a segurança com relação à reprodução, desenvolvimento do embrião ou feto, curso da gestação e desenvolvimento peri e pós- natal. Apenas experiência limitada em relação à administração de Beriplast P em mulheres grávidas está disponível. Deste modo, o produto deve ser administrado a mulheres grávidas e lactantes apenas se claramente indicado.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso em idosos e crianças:

A segurança e eficácia em idosos e crianças ainda não foi estabelecida. Não existem dados disponíveis.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas:

O medicamento não causa efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas.

Reações Adversas do Beriplast P

Como todos os medicamentos, Beriplast P pode causar efeitos adversos, embora nem todo mundo apresente-os. Informe seu médico se você tiver algum sintoma após o uso desse medicamento.

Em casos muito raros, você pode ter reações de hipersensibilidade ou reação alérgica, e assim apresentar as reações indesejadas de falta de ar, vermelhidão no rosto, urticária, pressão baixa, broncoespasmo (contração no pulmão), estendendo-se, em casos isolados, a choque anafilático.

Algumas reações podem ser observadas principalmente se o produto for aplicado durante várias vezes, ou em pacientes que apresentam alergia à proteína bovina ou a outros constituintes do produto.

Se ocorrerem reações alérgicas ou anafiláticas, seu médico interromperá imediatamente a aplicação e iniciará um tratamento adequado. O procedimento médico padrão para o tratamento de choque deve ser observado.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Composição do Beriplast P

Apresentações:

Beriplast P é constituído por dois conjuntos:

Combi-Set I:

Um frasco de pó liofilizado contendo fibrinogênio e fator XIII de coagulação; um frasco de solução de aprotinina; um dispositivo de transferência.

Combi-Set II:

Um frasco de pó liofilizado contendo trombina; um frasco de solução de cloreto de cálcio; um dispositivo de transferência.

Via tópica.

Uso adulto e pediátrico.

Composição:

Beriplast P contém:

Combi-Set I para o preparo da solução de fibrinogênio, composto pelos Frascos 1 e 2, misturados através de dispositivo de transferência:

Combi-Set I

1 mL

3 mL

Frasco 1 – Concentrado de Fibrinogênio

Substância seca total

115 – 233 mg

345 – 698 mg

Fibrinogênio (fração de proteína de plasma humano)

65 – 115 mg

195 – 345 mg

Fator XIII de Coagulação (fração de proteína de plasma humano)

40 – 80 U*

120 – 240 U*

Frasco 2 – Solução de Aprotinina Volume

Aprotinina de Pulmão Bovino

1000 UIC **

3000 UIC **

Correspondente a

0,56 PEU***

1,67 PEU***

Combi-Set II para o preparo da solução de trombina, composto pelos Frascos 3 e 4, misturados através de dispositivo de transferência:

Combi-Set II

1 mL

3 mL

Frasco 3 – Trombina

Substância seca total

  

Com atividade de trombina (fração de proteína de plasma humano)

  

Frasco 4 – Solução de Cloreto de Cálcio

Volume

1,0 mL

3,0 mL

Cloreto de Cálcio Diidratado

5,9 mg

17,7 mg

* 1 unidade (U) é equivalente à atividade de fator XIII de 1 mL de plasma fresco citratado (conjunto de plasma) de doadores saudáveis.
** UIC = Unidade Inibidora de Calicreína.
*** PEU = Ph. Eur. Units.

Excipientes:

Frasco 1

Albumina humana, cloridrato de arginina, isoleucina, cloreto de sódio, citrato de sódio di-hidratado, levoglutamato de sódio monoidratado.

Frasco 2

Cloreto de sódio, água para injetáveis.

Frasco 3

Cloreto de sódio, citrato de sódio di-hidratado.

Frasco 4

Água para injetáveis.

Superdosagem do Beriplast P

Não há relatos de superdosagem até a presente data.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Beriplast P

Beriplast P não deve ser misturado com outros produtos, somente com seus solventes apropriados.

Nenhum estudo de interação foi realizado. Como outros produtos similares ou soluções de trombina, os componentes de Beriplast P podem perder sua eficácia se entrarem em contato com soluções contendo álcool, iodo ou metais pesados (por exemplo, solução antisséptica). Essas substâncias devem ser removidas o máximo possível antes da aplicação de Beriplast P.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Beriplast P

Resultados de Eficácia

Solução Tópica

Em cirurgia oftalmológica, durante o pós-operatório de trabeculectomia, hipotonia pode causar descolamento coroidal com inchaço da câmara anterior. Se o tratamento médico conservador falhar, uma revisão cirúrgica pode se tornar necessária. Para atingir somente um selamento temporário da aba escleral, um tamponamento subconjuntival com selante de fibrina foi realizado.

Após a aplicação do selante de fibrina, o descolamento coroidal foi resolvido e a pressão intraocular foi normalizada. A aplicação subconjuntival do selante de fibrina é eficaz para fechamento temporário da aba escleral após a trabeculectomia nos olhos com síndrome de hipotonia excessiva.

Em outro trabalho, foram reportados 2 casos de fístula pós-parotidectomia tratados por injeção com selante de fibrina (Fibrinogênio + Trombina + Aprotinina (substância ativa) Duo 500, Baxter AG, Vienna, Áustria). Em ambos os pacientes a fístula foi completamente curada dentro de meses sem complicações. Uma pesquisa na literatura revelou que esta é a primeira vez que uma fístula de pós-parotidectomia foi tratada desta forma. Conclui-se que a fístula pós-parotidectomia pode ser efetivamente tratada com selante de fibrina. Além do mais o tratamento é simples, seguro e não possui efeitos colaterais.

O procedimento de rotina após a correção de desvios de septo nasal é a utilização de tampão endonasal de modo a evitar hematoma septal. Além do mais, a pressão mecânica deste tampão danifica a atividade mucociliar da mucosa e causa linfoedema pela compressão das veias linfáticas. Além disso, representa um corpo estranho internamente ao nariz que causa dor e uma sensação desagradável no paciente. De modo a evitar estas desvantagens, em 57 pacientes foram usados selante de fibrina ao invés do tampão nasal. Após a correção do desvio septal as duas lâminas mucopericôndricas foram fixadas conjuntamente com Fibrinogênio + Trombina + Aprotinina (substância ativa) Duo. Esta técnica não somente conduziu à hemostasia, como também promoveu fixação do novo septo modelado. Em somente um paciente foi descoberto um pequeno hematoma septal unilateral. Em todos os outros casos o período pós-operatório não mostrou complicações. Os pacientes tiveram redução significativa de crostas endonasais e inchaço pós-operatório. O conforto dos pacientes aumentou significativamente sem o tampão nasal.

Pó Liofilizado tópico

Parenti et al (1986) desenvolveu uma técnica combinada de selante e sutura para anastomoses microvasculares, o qual permitiu uma redução no número de suturas e melhorou a circulação sanguínea cerebral. Os dados obtidos de 47 pacientes com anastomoses microvasculares mostraram 98% de potência, a qual foi medida por angiografia e ultrassonografia-Doppler.

Em um estudo randomizado, controlado e prospectivo, Salm et al (1996) investigou a eficácia e tolerância de Fibrinogênio + Trombina + Aprotinina (substância ativa) (fibrinogênio, aprotinina e trombina) administrado localmente em úlcera gastroduodenal hemorrágica aguda quando comparado com Polidocanol. A eficácia foi avaliada pela observação clínica de hemorragias recorrentes relevantes, enquanto a tolerância foi avaliada de acordo com as reações de tecido locais observadas endoscopicamente, análises laboratoriais químicas do sistema de coagulação e laudos clínicos. A avaliação intermediária de 56 pacientes mostrou uma superioridade verificável estatisticamente do tratamento com Fibrinogênio + Trombina + Aprotinina (substância ativa), aprotinina e trombina quando comparado ao tratamento com Polidocanol estabelecido clinicamente nas hemorragias de úlcera gastroduodenal.

Características Farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

Solução Tópica

O sistema de adesão da fibrina imita a última fase da coagulação sanguínea fisiológica. A conversão de fibrinogênio em fibrina ocorre através da divisão de fibrinogênio em monômeros de fibrina e fibrinopeptídeos. Os monômeros de fibrina agregam-se e formam um coágulo de fibrina. O fator XIIIa, o qual é gerado a partir do fator XIII pela ação combinada de trombina e íons de cálcio, estabiliza o coágulo através de ligações cruzadas das fibras de fibrina.

Conforme a cicatrização da ferida progride, o aumento da atividade fibrinolítica é induzida pela plasmina, e a decomposição de fibrina em produtos de degradação da fibrina é iniciada. A degradação proteolítica da fibrina é inibida por anti-fibrinolítico. A aprotinina está presente no Fibrinogênio + Trombina + Aprotinina (substância ativa) como um anti-fibrinolítico para evitar a degradação prematura do coágulo.

Para comprovar a eficácia, foram realizados estudos in vivo com quatro modelos animais, no qual imitam as condições do paciente, tanto quanto possível. Fibrinogênio + Trombina + Aprotinina (substância ativa) foi eficaz no que diz respeito à hemostase primária e secundária, assim como para cicatrização de feridas.

Fibrinogênio + Trombina + Aprotinina (substância ativa) foi avaliado em um estudo clínico prospectivo, desenho paralelo, randomizado, duplo-cego, multicêntrico contra a forma anterior do produto (inativação viral única), em 317 pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, com bypass cardiopulmonar e esternotomia do mediano. Se a hemostase não foi alcançada com os métodos cirúrgicos convencionais, os pacientes foram tratados com Fibrinogênio + Trombina + Aprotinina (substância ativa) ou um produto de controle. O objetivo era atingir a hemostasia dentro de 5 minutos após a administração, e mantê- la até o fechamento cirúrgico da ferida.

O resultado, com base em um intervalo de confiança unilateral de 97,5%, demonstra que Fibrinogênio + Trombina + Aprotinina (substância ativa) (inativação viral dupla) não foi inferior à formulação anterior (inativação viral única) nos pacientes tratados com sucesso.

Hemostasia dentro de 5 minutos e mantido até fechamento cirúrgico

 

Fibrinogênio + Trombina + Aprotinina (substância ativa) (inativação viral dupla)

Selante de fibrina (inativação viral única)

No começo do tratamento

127/144 (88,2%)

129/144 (89,6%)

Após análise do protocolo

108/123 (87,8%)

122/135 (90,4%)

Pó Liofilizado tópico

O sistema de adesão da fibrina inicia a última fase da coagulação sanguínea fisiológica. A conversão de fibrinogênio em fibrina ocorre através da divisão de fibrinogênio em monômeros de fibrina e fibrinopeptídeos. Os monômeros de fibrina se agregam e formam um coágulo de fibrina. O fator XIIIa , que é gerado a partir do fator XIII pela ação combinado da trombina e íons de cálcio, estabiliza o coágulo pela reticulação das fibras de fibrina.

A medida que a cura da ferida progride, uma maior atividade fibrinolítica é induzida pela plasmina e é iniciada a decomposição de fibrina em produtos de degradação de fibrina. A degradação proteolítica da fibrina é inibida por antifibrinolíticos. A aprotinina está presente no Fibrinogênio + Trombina + Aprotinina (substância ativa) como um antifibrinolítico, para evitar a degradação prematura do coágulo.

Propriedades farmacocinéticas

Fibrinogênio + Trombina + Aprotinina (substância ativa) é indicado apenas para uso epilesional. A administração intravascular é contraindicada. Como conseqüência, não foram realizados estudos farmacocinéticos intravenosos em humanos.

Não foram realizados estudos farmacocinéticos em diferentes espécies de animais de laboratório.

Os selantes de fibrina/hemostáticos são metabolizados da mesma maneira que a fibrina endógena por fibrinólise e fagocitose.

Cuidados de Armazenamento do Beriplast P

Beriplast P deve ser conservado à temperatura entre 2°C e 8°C e ao abrigo da luz. O prazo de validade é de 18 meses a partir da data de fabricação, quando armazenado conforme recomendado. Nenhum medicamento deve ser utilizado após o término do seu prazo de validade, pois pode ser ineficaz e prejudicial para a saúde.

Após a abertura da ampola, use o conteúdo imediatamente.

Após a reconstituição, as soluções de trombina e fibrinogênio permanecem estáveis por 24 horas em temperatura entre 15°C e 25°C, quando estocadas na embalagem externa estéril, e por 8 horas entre 15°C e 25°C, quando estocadas fora da embalagem estéril.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspectos físicos:

A solução reconstituída deve ser límpida e incolor. Bolhas de ar podem fazer com que a solução viscosa pareça turva, mas tal turvação não representa interferência.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Beriplast P

MS 10151.0113.

Farm. Resp.:

Cristina J. Nakai.
CRF – SP 14.848.

Fabricado por:

CSL Behring GmbH.
Marburg – Alemanha.

Importado por:

CSL Behring Comércio de Produtos Farmacêuticos Ltda.
Rua Olimpíadas, 134, 9º andar.
CEP: 04551-000 São Paulo – SP.
CNPJ 62.969.589/0001-98.

SAC – 0800 600 88 10.

Uso restrito a hospitais.

Venda sob prescrição médica.

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