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Bula do Biofenac LP

  • Doenças reumáticas inflamatórias e degenerativas, tais como: artrite reumatóide, espondilite ancilosante e os teoartroses em geral;
  • Síndromes dolorosas da coluna vertebral;
  • Reumatismo extra-articular;
  • Crises agudas de gota;
  • Processos inflamatórios e dolorosos de origem não-reumática como inflamações que acompanham infecções do ouvido, nariz e garganta, desde que o germe causal seja concomitantemente tratado e edemas pós traumáticos e pós-operatórios, tais como cirurgia dental, ortopédica ou ginecológica;
  • Cólica renal e biliar;
  • Dismenorréia primária.
  • Como o Biofenac LP funciona?


    Biofenac LP é um medicamento com propriedades anti-reumática, antiinflamatória, analgésica e antitérmica, sendo utilizado no tratamento dos processos inflamatórios e dolorosos, reumáticos e não-reumáticos.

    A ação de Biofenac LP inicia-se aproximadamente meia hora após sua ingestão, prolongando-se por 24 horas, graças ao sistema de cápsulas com microgrânulos de liberação programada (LP).

    Contraindicação do Biofenac LP

    Biofenac LP é contra-indicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua fórmula e em pacientes que apresentem úlcera péptica.

    Devido à possibilidade de reações de sensibilidade cruzada, o medicamento não deverá ser administrado a pacientes nos quais o ácido acetilsalicílico ou outros medicamentos inibidores da atividade da prostaglandina-sintetase induzam síndrome de asma, rinite aguda ou urticária.

    Biofenac LP é contra-indicado nos casos de discrasia sanguínea, trombocitopenias, insuficiência cardíaca, hepática ou renal graves.

    Como usar o Biofenac LP

    Administrar uma cápsula a cada 24 horas.

    Quando os sintomas forem mais pronunciados durante a noite ou pela manhã, Biofenac LP deverá ser administrado preferencialmente à noite.

    As cápsulas devem ser ingeridas inteiras, sem mastigar com um pouco de líquido, antes das refeições.

    A duração do tratamento deve ser a critério médico, pois varia em função da patologia de base, da resposta do paciente e dos parâmetros de avaliação clínica.

    Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

    Precauções do Biofenac LP

    São necessários o diagnóstico preciso e o acompanhamento cuidadoso de pacientes com sintomas indicativos de afecção gastrintestinal, história pregressa de úlcera gástrica ou intestinal, colite ulcerativa, doença de Crohn ou a constatação de distúrbios do sistema hematopoiético ou da coagulação sanguínea assim como em portadores de insuficiência das funções renal, hepática ou cardíaca. Se ocorrer eventualmente ulceração péptica ou sangramento gastrintestinal em pacientes sob tratamento, a medicação deverá ser suspensa imediatamente.

    Biofenac LP pode inibir temporariamente a agregação plaquetária.

    Como com outros agentes antiinflamatórios não-esteróides, durante tratamentos prolongados com Biofenac LP, devem ser realizados por medida de precaução, exames periódicos do quadro hematológico e das funções hepática e renal.

    Não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com Biofenac LP.

    Atenção diabéticos: contém açúcar.

    Mutagenicidade, carcinogenicidade e toxicidade sobre reprodução nos estudos conduzidos, Biofenac LP não mostrou efeitos carcinogênicos, mutagênicos ou teratogênicos.

    Interações medicamentosas:

    Quando administrado concomitantemente com preparações contendo lítio ou digoxina, Biofenac LP pode elevar a concentração plasmática destes.

    Alguns agentes antiinflamatórios não-esteróides são responsáveis pela inibição da ação de diuréticos. O tratamento concomitante com diuréticos poupadores de potássio pode estar associado à elevação dos níveis séricos de potássio, sendo necessário o controle periódico destes níveis.

    A administração concomitante de glicocorticóides e agentes antiinflamatórios não-esteróides, pode predispor à ocorrência de reações adversas do sistema gastrintestinal. O tratamento por via oral com dois ou mais antiinflamatórios não-esteróides pode acarretar reações secundárias.

    A biodisponibilidade do diclofenaco é reduzida pelo ácido acetilsalicílico e vice-versa quando ambos são administrados concomitantemente. Como precaução, recomenda-se a realização de exames laboratoriais periódicos, quando anticoagulantes forem administrados em conjunto para aferir se o efeito anticoagulante desejado está sendo mantido.

    Ensaios clínicos realizados em pacientes diabéticos mostram que Biofenac LP não interage com substâncias antidiabéticas de uso oral.

    Cuidado deve ser tomado quando esta medicação for administrada menos de 24 horas antes ou depois do tratamento com metotrexato, pois a concentração sérica desta droga pode se elevar e sua toxicidade ser aumentada.

    Pode ocorrer um aumento da nefrotoxicidade da ciclosporina por efeitos dos agentes antiinflamatórios sobre as prostaglandinas renais.

    Reações Adversas do Biofenac LP

    Trato gastrintestinal:

    Ocasionais: 

    Epigastralgia, distúrbios gastrintestinais, tais como: 

    Náusea, vômitos, diarréia, cólicas abdominais, dispepsia, flatulência, anorexia.

    Casos raros:

    Sangramentos gastrintestinais, hematêmese, melena, úlcera péptica com ou sem sangramento ou perfuração, diarréia sanguinolenta. 

    Casos isolados:

    Colite hemorrágica e exacerbação da colite ulcerativa ou protocolite de Crohn, estomatite aftosa, glossite, lesões esofágicas, constipação.

    Sistema nervoso central:

    Ocasionais: 

    Cefaléia, tontura ou vertigem.

    Casos raros:

    Sonolência.

    Casos isolados:

    Distúrbios da sensibilidade, incluindo parestesia, distúrbios da memória, desorientação, distúrbios da visão (visão borrada, diplopia), deficiência auditiva, tinitus, insônia, irritabilidade, convulsões, depressão, ansiedade, pesadelos, tremores, reações psicóticas, alterações do paladar.

    Pele:

    Ocasionais:

    Rash ou erupções cutâneas. 

    Casos raros: 

    Urticária. 

    Casos isolados:

    Eritroderma (dermatite esfoliativa), perda de cabelo, reação de fotossensibilidade, púrpura (incluindo púrpura alérgica), erupção bolhosa, eczema, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, Síndrome de Lyell (epidermólise tóxica aguda).

    Sistema urogenital:

    Casos isolados: 

    Insuficiência renal aguda, anormalidades urinárias, tais como:

    Hematúria, proteinúria, nefrite intersticial, síndrome nefrótica e necrose papilar.

    Fígado:

    Ocasionais:

    Elevação dos níveis séricos das enzimas aminotransferases (tgo e tgp). 

    Casos raros: 

    Hepatite, com ou sem icterícia.

    Casos isolados:

    Hepatite fulminante. 

    Sangue:

    Casos isolados:

    Trombocitopenia, leucopenia, anemia hemolítica e aplástica, agranulocitose.

    Hipersensibilidade:

    Casos raros: 

    Reações de hipersensibilidade, tais como:

    Asma, reações sistêmicas anafiláticas/anafilactóides, incluindo hipotensão.

    Outras:

    Casos raros: 

    Edema. 

    Casos isolados:

    Impotência (a associação com a administração de Biofenac LP é duvidosa), palpitação, dor torácica, hipertensão.

    População Especial do Biofenac LP

    Gravidez e lactação:

    Biofenac LP somente deve ser empregado durante a gravidez quando houver indicação formal, utilizando-se a menor dose eficaz. Pela possibilidade de ocorrer inércia uterina e/ou fechamento prematuro do canal arterial, essa orientação aplica-se particularmente, aos três últimos meses de gestação.

    Embora tenha sido constatado que o diclofenaco passe para o leite materno em pequenas quantidades, após dose oral de 50 mg administrada a cada 8 horas, as lactantes sob tratamento não devem amamentar.

    Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas:

    Pacientes que sentirem tonturas ou outros distúrbios do sistema nervoso central devem ser advertidos para não operarem maquinaria perigosa ou dirigirem veículos motorizados.

    Crianças:

    Não é indicado para crianças abaixo de 14 anos, com exceção de casos de artrite juvenil crônica.

    Isto se deve ao fato da segurança e eficácia do diclofenaco – independente da formulação farmacêutica – não ter sido ainda estabelecida em crianças.

    Idosos:

    Deve-se ter precaução especial em pacientes idosos debilitados ou naqueles com baixo peso corpóreo, sendo particularmente recomendável a utilização da menor posologia eficaz.

    Composição do Biofenac LP

    Apresentação:

    Cápsulas com microgrânulos de liberação programada em blíster de:

    10 e 20.

    Uso oral.

    Uso adulto.

    Composição:

    Cada cápsula com microgrânulos de liberação programada contém:

    Diclofenaco sódico 100 mg.

    Excipientes:

    microgrânulos neutros de sacarose e amido, goma laca, eudragit, dietilfta lato e talco.

    Superdosagem do Biofenac LP

    O tratamento de intoxicação aguda com agentes antiinflamatórios não-esteróides consiste essencialmente em medidas sintomáticas e de suporte.

    Não há quadro clínico típico resultante de superdosagem de Biofenac LP.

    As medidas terapêuticas a serem tomadas em casos de superdosagem são:

    Lavagem gástrica e tratamento com carvão ativado, logo que possível para evitar a absorção.

    Tratamento sintomático e de suporte devem ser implementados em caso de complicações, tais como:

    Hipotensão, in suficiência renal, convulsões, irritação gastrintestinal e depressão respiratória.

    Terapias como diurese forçada, diálise ou hemoperfusão, não são úteis na eliminação de agentes anti-reumáticos não-esteróides, em decorrência de seu alto índice de ligação a proteínas e metabolismo extenso.

    Terapias como anti-histamínicos do grupo H1 e H2 e suporte cardiocirculatório são indicados em casos específicos.

    Interação Medicamentosa do Biofenac LP

    As interações a seguir incluem aquelas observadas com Diclofenaco Sódico (substância ativa) comprimidos revestidos de liberação retardada e/ou outras formas farmacêuticas contendo diclofenaco.

    Interações observadas a serem consideradas

    Inibidores da CYP2C9

    Recomenda-se precaução ao prescrever diclofenaco com inibidores da CYP2C9 (tais como voriconazol), o que poderia resultar em um aumento significativo nas concentrações de pico plasmático e exposição ao diclofenaco.

    Lítio

    Se usados concomitantemente, Diclofenaco Sódico (substância ativa) pode elevar as concentrações plasmáticas de lítio. Neste caso, recomenda-se monitoramento do nível de lítio sérico.

    Digoxina

    Se usados concomitantemente, Diclofenaco Sódico (substância ativa) pode elevar as concentrações plasmáticas de digoxina. Neste caso, recomenda-se monitoramento do nível de digoxina sérica.

    Diuréticos e agentes anti-hipertensivos

    Assim como outros AINEs, o uso concomitante de Diclofenaco Sódico (substância ativa) com diuréticos ou anti-hipertensivos (ex.: betabloqueadores, inibidores da ECA), pode diminuir o efeito anti-hipertensivo. Desta forma, esta combinação deve ser administrada com cautela e pacientes, especialmente idosos, devem ter sua pressão sanguínea periodicamente monitorada. Os pacientes devem estar adequadamente hidratados e deve-se considerar o monitoramento da função renal após o início da terapia concomitante e periodicamente durante o tratamento, particularmente para diuréticos e inibidores da ECA, devido ao aumento do risco de nefrotoxicidade.

    Ciclosporina e tacrolimo

    Diclofenaco, assim como outros AINEs, pode aumentar a toxicidade nos rins, causada pela ciclosporina e tacrolimo, devido ao seu efeito nas prostaglandinas renais. Desta forma, Diclofenaco Sódico (substância ativa) deve ser administrado em doses inferiores àquelas usadas em pacientes que não estão em tratamento com ciclosporina ou tacrolimo.

    Medicamentos conhecidos por causar hipercalemia

    O tratamento concomitante com diuréticos poupadores de potássio, ciclosporina, tacrolimo ou trimetoprima podem ser associados com o aumento dos níveis séricos de potássio, que deve ser monitorado frequentemente.

    Antibacterianos quinolônicos

    Houve relatos isolados de convulsões que podem estar associadas ao uso concomitante de quinolonas e AINEs.

    Interações previstas a serem consideradas

    Outros AINEs e corticoides

    A administração concomitante de Diclofenaco Sódico (substância ativa) com outros AINEs sistêmicos ou corticoides, pode aumentar a frequência de efeitos gastrintestinais indesejados.

    Anticoagulantes e agentes antiplaquetários

    Deve-se ter cautela no uso concomitante uma vez que pode aumentar o risco de hemorragias. Embora investigações clínicas não indiquem que Diclofenaco Sódico (substância ativa) possa afetar a ação dos anticoagulantes, existem relatos do aumento do risco de hemorragia em pacientes recebendo Diclofenaco Sódico (substância ativa) e anticoagulantes concomitantemente. Desta maneira, recomenda-se monitoramento próximo nestes pacientes.

    Inibidores seletivos da recaptação da serotonina

    A administração concomitante com AINEs sistêmicos, incluindo Diclofenaco Sódico (substância ativa) e inibidores seletivos da recaptação da serotonina, pode aumentar o risco de sangramento gastrintestinal.

    Antidiabéticos

    Estudos clínicos têm demonstrado que o Diclofenaco Sódico (substância ativa) pode ser administrado juntamente com agentes antidiabéticos orais sem influenciar em seus efeitos clínicos. Entretanto, existem relatos isolados de efeitos hipo e hiperglicemiantes, determinando a necessidade de ajuste posológico dos agentes antidiabéticos durante o tratamento com diclofenaco. Por esta razão, o monitoramento dos níveis de glicose no sangue deve ser realizado como medida preventiva durante a terapia concomitante.

    Houve também relatos isolados de acidose metabólica quando Diclofenaco Sódico (substância ativa) foi coadministrado com metformina, principalmente em pacientes com insuficiência renal pré-existente.

    Fenitoína

    Quando se utiliza fenitoína concomitantemente com o diclofenaco, o acompanhamento das concentrações plasmáticas de fenitoína é recomendado devido a um esperado aumento na exposição à fenitoína.

    Metotrexato

    Deve-se ter cautela quando AINEs, incluindo diclofenaco, são administrados menos de 24 horas antes ou após tratamento com metotrexato uma vez que pode elevar a concentração sérica do metotrexato, aumentando a sua toxicidade.

    Indutores da CYP2C9C

    autela é recomendada na coprescrição de Diclofenaco Sódico (substância ativa) e indutores da CYP2C9 (tais como a rifampicina), o que poderia resultar em uma diminuição significativa na concentração plasmática e exposição do diclofenaco.

    Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Voltaren®.

    Ação da Substância Biofenac LP

    Resultados de Eficácia


    O Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico tem efeito efetivo especialmente na dor relativa à inflamação tecidual.

    Estudos demonstram a diminuição do consumo de narcóticos devido ao decréscimo de dores pós-operatórias, quando 75 mg de Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico é administrado, por via intramuscular, uma ou duas vezes ao dia, ou a mesma dose, por via endovenosa, em infusão de 5 mg/hora. O Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico – entérico e comprimidos – é efetivo na supressão dos sinais de inflamação pós-operatória, especialmente de cirurgia dentária.

    Três doses diárias de diclofenaco, 50 mg, aliviaram as dores de diversos tipos de danos teciduais quando comparadas ao placebo em estudo multicêntrico, duplo-cego com 229 pacientes.

    Síndromes dolorosas da coluna têm sua intensidade diminuída quando tratadas com diclofenaco, como demonstrou estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego entre 227 pacientes.

    Formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo podem ser tratadas por diclofenaco. Estudos controlados por placebo demonstraram que o Diclofenaco Sódico (substância ativa) age no tratamento de artrite reumatoide com doses diárias de 75 a 200 mg.

    A eficácia de comprimidos revestidos de liberação prolongada de 100 mg de Diclofenaco Sódico (substância ativa) foi avaliada entre 414 pacientes com distúrbios reumáticos, incluindo reumatismo não articular. Observou-se resposta terapêutica satisfatória em 89,4% dos pacientes no 10º dia de tratamento e de 94,7% no 20º dia.

    No tratamento de osteoartrite, segundo revisão da literatura internacional (n=15.000), observa-se eficácia na utilização de diclofenaco.

    Na espondilite anquilosante observa-se eficácia do tratamento agudo e crônico com Diclofenaco Sódico (substância ativa) para o alívio dos sintomas, sendo ele o agente mais bem tolerado pelos pacientes.

    Condições ginecológicas dolorosas, principalmente dismenorreia, são aliviadas pela administração de Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico entre 75 e 150 mg diários.

    No tratamento de crises de gota entre 57 pacientes observou-se alívio da dor após 48 horas de tratamento com Diclofenaco Sódico (substância ativa) injetável.

    Estudos abertos e controlados demonstraram que anti-inflamatórios não esteroidais, entre eles o Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico, são efetivos no tratamento da cólica biliar.

    A administração de 75 mg de diclofenaco, por via oral, foi efetiva no tratamento de 91% dos pacientes com cólica renal aguda após uma hora, em estudo randomizado prospectivo. O alívio foi observado até 3 horas após a administração. A administração de 50 mg ou 75 mg de Diclofenaco Sódico (substância ativa) intramuscular tem a mesma eficácia do estudo acima, mas com início de ação observado após 30 minutos.

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    Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Voltaren®.

    Características Farmacológicas


    Grupo farmacoterapêutico: anti-inflamatórios e antirreumáticos não esteroidais derivados do ácido acético e substâncias relacionadas (código ATC: M01A B05).

    Mecanismo de ação

    Diclofenaco Sódico (substância ativa) contém Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico, substância não esteroide, com acentuadas propriedades antirreumática, antiinflamatória, analgésica e antipirética.

    A inibição da biossíntese de prostaglandina, que foi demonstrada em experimentos, é considerada fundamental no seu mecanismo de ação. As prostaglandinas desempenham um importante papel na causa da inflamação, da dor e da febre.

    O Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico in vitro não suprime a biossíntese de proteoglicanos na cartilagem, em concentrações equivalentes às concentrações atingidas no homem.

    Farmacodinâmica

    Em doenças reumáticas, as propriedades anti-inflamatória e analgésica de Diclofenaco Sódico (substância ativa) fazem com que haja resposta clínica, caracterizada por acentuado alívio de sinais e sintomas, como dor em repouso, dor ao movimento, rigidez matinal e inflamação das articulações, bem como melhora funcional.

    Em condições inflamatórias pós-operatórias e pós-traumáticas, Diclofenaco Sódico (substância ativa) alivia rapidamente tanto a dor espontânea quanto a relacionada ao movimento e diminui o inchaço inflamatório e o edema do ferimento.

    Estudos clínicos demonstraram que Diclofenaco Sódico (substância ativa) também exerce um pronunciado efeito analgésico na dor moderada e na grave de origem não reumática. Estudos clínicos revelaram que, na dismenorreia primária, Diclofenaco Sódico (substância ativa) é capaz de melhorar a dor e reduzir a intensidade do sangramento.

    Farmacocinética

    Absorção

    O Diclofenaco Sódico (substância ativa) é completamente absorvido dos comprimidos gastrorresistentes após sua passagem pelo estômago. Embora a absorção seja rápida, seu início pode ser retardado devido ao revestimento gastrorresistente do comprimido. O pico médio das concentrações plasmáticas de 1,5 mcg/mL (5 mcmol/L) é atingido em média 2 horas após o uso de um comprimido de 50 mg.

    A passagem dos comprimidos pelo estômago é mais lenta quando ingerido durante ou após as refeições do que quando ingerido antes das refeições, mas a quantidade de Diclofenaco Sódico (substância ativa) absorvida permanece a mesma. Como aproximadamente metade do Diclofenaco Sódico (substância ativa) é metabolizado durante sua primeira passagem pelo fígado (efeito de “primeira passagem”), a área sob a curva de concentração (AUC) após administração retal ou oral é cerca de metade daquela observada com uma dose parenteral equivalente.

    O comportamento farmacocinético não se altera após administrações repetidas. Não ocorre acúmulo desde que sejam observados os intervalos de dosagem recomendados.

    Exclusivo Solução Injetável

    Após a administração de 75 mg de Diclofenaco Sódico (substância ativa) por injeção intramuscular, a absorção é imediata e o pico médio das concentrações plasmáticas de 2,5 mcg/mL (8 mcmol/L) são atingidos após aproximadamente 20 minutos.

    Quando 75 mg de Diclofenaco Sódico (substância ativa) são administrados como infusão intravenosa, até 2 horas, o pico médio das concentrações plasmáticas é cerca de 1,9 mcg/mL (5,9 mcmol/L). Infusões mais curtas resultam em picos mais altos de concentração plasmática, enquanto infusões mais longas proporcionam concentrações em platôs proporcionais à velocidade de infusão, após 3 a 4 horas. As concentrações plasmáticas reduzem-se rapidamente, uma vez que os picos tenham sido atingidos após injeção intramuscular ou administração de comprimidos gastrorresistentes ou supositórios.

    A área sob a curva (AUC), após administração intravenosa ou intramuscular, é cerca de 2 vezes a AUC, após administração oral ou retal, porque cerca de metade da substância ativa é metabolizada durante a primeira passagem através do fígado (efeito de ‘primeira passagem’), quando administrada via oral ou retal.

    O comportamento farmacocinético não se altera após administrações repetidas. Não ocorre acúmulo, desde que sejam observados os intervalos de dose recomendados.

    Exclusivo Comprimido Liberação Prolongada

    Baseado na recuperação na urina do Diclofenaco Sódico (substância ativa) e seus metabólitos hidroxilados, a quantidade de Diclofenaco Sódico (substância ativa) liberada e absorvida a partir dos comprimidos revestidos de liberação prolongada é a mesma em relação aos comprimidos gastrorresistentes. Entretanto, a disponibilidade sistêmica do Diclofenaco Sódico (substância ativa) a partir dos comprimidos revestidos de liberação prolongada é, em média, cerca de 82% da disponibilidade sistêmica atingida a partir de uma dose equivalente na forma farmacêutica comprimidos gastrorresistentes (possivelmente devido ao metabolismo de primeira passagem). Como resultado da liberação mais lenta do ativo a partir dos comprimidos revestidos de liberação prolongada, os picos de concentrações plasmáticas atingidos são menores que os observados após administração dos comprimidos gastrorresistentes.

    Os picos médios das concentrações plasmáticas de 0,5 mcg/mL (1,6 mcmol/L) são atingidos em média 4 horas após a ingestão de um comprimido revestido de liberação prolongada de 100 mg. Alimentos não têm influência clinicamente relevante na absorção e na disponibilidade sistêmica de Diclofenaco Sódico (substância ativa). Por outro lado, concentrações plasmáticas médias de 13 ng/mL podem ser registradas 24 horas após a administração de Diclofenaco Sódico (substância ativa) Retard.

    Como aproximadamente metade do Diclofenaco Sódico (substância ativa) é metabolizado durante sua primeira passagem pelo fígado (efeito de “primeira passagem”), a área sob a curva de concentração (AUC) após administração retal ou oral é cerca de metade daquela observada com uma dose parenteral equivalente.

    Concentrações mais baixas são ao redor de 22 ng/mL (70 nmol/L) durante o tratamento com Diclofenaco Sódico (substância ativa) Retard, 1 vez ao dia. O comportamento farmacocinético não se altera após administrações repetidas. Não ocorre acúmulo desde que sejam observados os intervalos de dosagem recomendados.

    Distribuição

    99,7% do Diclofenaco Sódico (substância ativa) liga-se a proteínas séricas, predominantemente à albumina (99,4%). O volume de distribuição aparente calculado é de 0,12-0,17 L/kg.

    O Diclofenaco Sódico (substância ativa) penetra no fluído sinovial, onde as concentrações máximas são medidas de 2-4 horas após serem atingidos os valores de pico plasmático. A meia-vida aparente de eliminação do fluido sinovial é de 3-6 horas. Duas horas após atingidos os valores de pico plasmático, as concentrações da substância ativa já são mais altas no fluido sinovial que no plasma, permanecendo mais altas por até 12 horas.

    O Diclofenaco Sódico (substância ativa) foi detectado em baixa concentração (100 ng/mL) no leite materno em uma lactante. A quantidade estimada ingerida por uma criança que consome leite materno é equivalente a 0,03 mg /kg/dia de dose.

    Biotransformação/metabolismo

    A biotransformação do Diclofenaco Sódico (substância ativa) ocorre parcialmente por glicuronidação da molécula intacta, mas principalmente por hidroxilação e metoxilação simples e múltipla, resultando em vários metabólitos fenólicos (3’-hidroxi-, 4’-hidroxi-, 5-hidroxi-, 4’,5-hidroxi- e 3’-hidroxi-4’-metoxi-diclofenaco), a maioria dos quais são convertidos a conjugados glicurônicos. Dois desses metabólitos fenólicos são biologicamente ativos, mas em extensão muito menor que o diclofenaco.

    Eliminação

    O clearance (depuração) sistêmico total do Diclofenaco Sódico (substância ativa) do plasma é de 263 ± 56 mL/min (valor médio ± DP). A meiavida terminal no plasma é de 1-2 horas. Quatro dos metabólitos, incluindo os dois ativos, também têm meiavidaplasmática curta de 1-3 horas. Um metabólito, 3’-hidroxi-4’-metoxi-diclofenaco, tem meia-vida plasmática mais longa. Entretanto, esse metabólito é virtualmente inativo.

    Cerca de 60% da dose administrada é excretada na urina como conjugado glicurônico da molécula intacta e como metabólitos, a maioria dos quais são também convertidos a conjugados glicurônicos. Menos de 1% é excretado como substância inalterada. O restante da dose é eliminada como metabólitos através da bile nas fezes.

    Linearidade/não linearidade

    A quantidade absorvida é linearmente relacionada à dose.

    Populações especiais

    Pacientes geriátricos

    Não foram observadas diferenças idade-dependente relevantes na absorção, metabolismo ou excreção do fármaco.

    Insuficiência renal

    Em pacientes com insuficiência renal não se pode inferir, a partir da cinética de dose-única, o acúmulo da substância ativa inalterada quando se aplica o esquema normal de dose. A um clearance (depuração) de creatinina lt; 10 mL/min, os níveis plasmáticos de steady-state (estado de equilíbrio) calculados dos hidróxi metabólitos são cerca de 4 vezes maiores que em indivíduos normais. Entretanto, os metabólitos são, ao final, excretados através da bile.

    Insuficiência hepática

    Em pacientes com hepatite crônica ou cirrose não descompensada, a cinética e metabolismo do Diclofenaco Sódico (substância ativa) é a mesma que em pacientes sem doença hepática. Dados de segurança pré-clínicos. Dados pré-clínicos de estudos de toxicidade com doses agudas ou repetidas, bem como estudos de genotoxicidade, mutagenicidade, carcinogenicidade com Diclofenaco Sódico (substância ativa) relevaram que Diclofenaco Sódico (substância ativa) nas doses terapêuticas recomendadas não causa nenhum dano específico para humanos. Em estudos pré-clínicos padrão, não houve nenhuma evidência de que Diclofenaco Sódico (substância ativa) possui potencial efeito teratogênico em camundongos, ratos e coelhos.

    O Diclofenaco Sódico (substância ativa) não influencia a fertilidade das matrizes (ratos). Exceto pelos efeitos fetais em doses maternais tóxicas, o desenvolvimento pré, peri e pós-natal da prole também não foi afetado.

    A administração de AINEs (incluindo diclofenaco) inibiu a ovulação de coelho e implantação e placentação em ratos, e levou a um fechamento prematuro do canal arterial em ratas grávidas. Doses maternais tóxicas de Diclofenaco Sódico (substância ativa) foram associadas com distocia, gestação prolongada, diminuição da sobrevida fetal e retardo do crescimento intrauterino em ratos. Os leves efeitos do Diclofenaco Sódico (substância ativa) sobre os parâmetros de reprodução e parto, bem como a constrição do canal arterial no útero são consequências farmacológicas desta classe de inibidores da síntese de prostaglandinas.

    Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Voltaren®.

    Cuidados de Armazenamento do Biofenac LP

    Biofenac LP, quando conservado em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C), ao abrigo da luz e umidade, apresenta uma validade de 36 meses a contar da data de sua fabricação.

    Nunca use medicamento com o prazo de validade vencido. Além de não obter o efeito desejado, pode prejudicar a sua saúde.

    Dizeres Legais do Biofenac LP

    MS – 1.0573.0140.

    Farmacêutico Responsável:

    Dr. Wilson R. Farias.
    CRF-SP nº 9555.

    Produzido por:

    Ethypharm Industries S.A. – Houdan – França.

    Importado e embalado por:

    Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
    Via Dutra, km 222,2 – Guarulhos – SP.
    CNPJ 60.659.463/0001-91 – Indústria Brasileira.

    Número do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide embalagem externa.

    Venda sob prescrição médica.

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