Como o Branta funciona?
Branta é a combinação dos princípios ativos besilato de anlodipino e losartana potássica.
A losartana potássica age dilatando os vasos sanguíneos para ajudar o coração a bombear o sangue para todo o corpo com mais facilidade. Essa ação ajuda a reduzir a pressão alta.
O início do efeito da ação da losartana na pressão sanguínea começa entre 2-3 horas e a ação máxima ocorre em 6 horas.
O besilato de anlodipino, por sua vez, interfere no movimento do cálcio para dentro das células cardíacas e da musculatura dos vasos sanguíneos. Como resultado dessa ação, o anlodipino relaxa os vasos sanguíneos que irrigam o coração e o resto do corpo, aumentando a quantidade de sangue e oxigênio para o coração, reduzindo a sua carga de trabalho e, por relaxar os vasos sanguíneos, permite que o sangue passe através deles mais facilmente.
O início do efeito da ação do anlodipino na pressão sanguínea começa entre 3-5 horas e a ação máxima ocorre em 8 horas.
Contraindicação do Branta
Você não deve tomar Branta se
- For alérgico à losartana, ao anlodipino ou a qualquer outro componente deste medicamento;
- Estiver grávida, especialmente no 2º e 3º trimestres;
- Tiver histórico de angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica) ou qualquer efeito adverso relatado em tratamento anterior com bloqueadores de receptores de angiotensina ou antagonistas de canal de cálcio;
- Você tiver choque cardiogênico (insuficiência de irrigação sanguínea) ou estenose aórtica (abertura incompleta da valva aórtica) ou angina instável (redução do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco);
- Sua função hepática estiver seriamente prejudicada;
- Você tiver colestase (redução do fluxo biliar) e doenças obstrutivas biliares;
- Você tiver hiponatremia refratária (a concentração de sódio no sangue é menor do que o normal);
- Você tiver diabetes ou insuficiência renal e estiver tomando algum medicamento para reduzir apressão arterial que contenha alisquireno.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade.
Como usar o Branta
Os comprimidos de Branta deverão ser engolidos inteiros.
Não devem ser mastigados ou triturados.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Posologia do Branta
1 comprimido uma vez ao dia. Dependendo da resposta do paciente, a dose poderá ser aumentada para 2 comprimidos uma vez ao dia.
Pode ser administrado com ou sem alimentos.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Branta?
Em caso de esquecimento de administração da dose, o paciente deve tomar a dose omitida de Branta assim que se lembrar. Se for perto da próxima tomada, pular a dose esquecida e prosseguir com o horário regular da dosagem. Nunca tomar dose em duplicata do medicamento para recompensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções do Branta
Informe ao seu médico sobre quaisquer problemas de saúde que esteja apresentando ou tenha apresentado e sobre quaisquer tipos de alergia que tenha.
Informe também ao seu médico se
- Sofrer de vômito ou diarreia excessivos que levam a uma perda excessiva de líquidos e sal em seu corpo;
- Tiver histórico de angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de origem alérgica);
- Tome cuidado especial se também estiver utilizando betabloqueadores; o anlodipino não promove proteção contra os riscos de uma retirada repentina do betabloqueador. Assim, sua retirada deverá ser gradual;
- Sofrer de insuficiência cardíaca com ou sem insuficiência renal; agravamento da angina ou infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco); agravamento da angina e infarto agudo do miocárdio, podem se desenvolver após o início ou aumento da dose de anlodipino, particularmente em pacientes com doença arterial coronária obstrutiva grave;
- Estiver utilizando suplementos de potássio.
Tiver histórico de hipotensão (queda importante da pressão)
A losartana potássica pode causar hipotensão sintomática, que na maioria das vezes, ocorre em pacientes que possuem diminuição de volume e/ou de sais no sangue como resultado do tratamento prolongado com diuréticos, dieta de restrição de sal, diálise, diarreia ou vômito.
Já o besilato de anlodipino pode causar hipotensão em pacientes com estenose aórtica grave (abertura incompleta da valva aórtica). No entanto, devido ao início gradual da ação, é improvável a evolução para um quadro para hipotensão aguda.
A depleção do volume e/ou de sais no sangue deve ser corrigida antes do início do tratamento com a combinação de losartana potássica e besilato de anlodipino.
O funcionamento do seu fígado estiver prejudicado
Raramente os inibidores de receptor de angiotensina têm sido associados com uma síndrome que se inicia com icterícia colestática (deposição de pigmentos biliares na pele dando uma cor amarela intensa) progredindo para necrose hepática fulminante e, às vezes, podendo ser fatal.
O mecanismo dessa síndrome não é conhecido. Pacientes que administram essa combinação e desenvolveram icterícia ou sinais de aumento das enzimas hepáticas devem interromper o tratamento e receber acompanhamento médico apropriado. A combinação de besilato de anlodipino e losartana potássica deve ser administrada com cautela em pacientes com disfunção hepática.
Tiver histórico de disfunção renal
Em indivíduos susceptíveis, alterações na função renal podem ser antecipadas. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva grave, na qual a função renal pode depender da atividade do sistema renina-angiotensinaaldosterona, o tratamento com bloqueador de receptor da angiotensina pode ser associado com oligúria (diminuição da produção de urina) e/ou azotemia (elevação plasmática/sanguínea dos níveis de compostos de nitrogênio (como ureia, ácido úrico, creatinina, proteínas)) progressiva e, raramente, com falência renal aguda, podendo ser fatal.
Em pacientes com estenose arterial renal (estreitamento da artéria renal) unilateral ou bilateral houve aumento da creatinina sérica ou nitrogênio da ureia no sangue, estes efeitos foram reversíveis após a descontinuação da terapia à base de losartana.
Uso em pacientes de Raça Negra com Pressão Alta e Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo
Não há evidências de que os benefícios da losartana na redução dos riscos de eventos cardiovasculares em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda se aplicam aos pacientes de raça negra.
Interações medicamentosas
Losartana potássica
A losartana potássica não interfere na ação da varfarina, da digoxina oral e endovenosa, da cimetidina, da hidroclorotiazida, cetoconazol e do fenobarbital.
É importante informar ao seu médico se estiver tomando suplementos de potássio, medicamentos poupadores de potássio ou substitutos do sal da dieta que contém potássio, antibióticos, antifúngicos triazólicos, antipsicóticos, anti-inflamatórios não esteroidais, inibidores da ECA e alisquireno.
Besilato de anlodipino
O besilato de anlodipino tem sido administrado com segurança com diuréticos tiazídicos, drogas betabloqueadoras, inibidores da enzima conversora de angiotensina, nitratos de longa ação, nitroglicerina sublingual, anti-inflamatórios não esteroidais, antibióticos e agentes hipoglicemiantes orais. A administração de besilato de anlodipino não interfere com a digoxina e varfarina.
A coadministração de cimetidina, antiácido, sildenafila e atorvastatina não alterou a ação do anlodipino.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Reações Adversas do Branta
Qualquer medicamento pode apresentar efeitos não esperados ou indesejáveis, denominados efeitos adversos.
Losartana potássica
Alguns pacientes podem apresentar diarreia, dispepsia (incluindo gastrite, má digestão, incluindo inflamação no estômago) cãibra, mialgia (dor muscular), dor nas costas, dor nas pernas, tontura, insônia, congestão nasal, tosse, infecção no trato respiratório superior, sinusite, astenia/fadiga, edema/inchaço, dor abdominal, dor no peito, náusea, dor de cabeça, faringite, inchaço da face, febre, efeitos ortostáticos (queda da pressão quando o indivíduo fica em pé), descamação superficial da epiderme das palmas das mãos, hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos do sangue), síncope (desmaio), angina pectoris (baixo abastecimento de oxigênio (isquemia) ao músculo cardíaco), bloqueio secundário atrioventricular, derrame, palpitações, bradicardia sinusal (redução do número de batimentos cardíacos – menor que 60 em 1 minuto), infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco), arritmias (diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos), incluindo fibrilação atrial (tipo de arritmia cardíaca), taquicardia (aumentos dos batimentos cardíacos), taquicardia ventricular e fibrilação ventricular (tipo de arritmia cardíaca), hipotensão (queda importante da pressão), anorexia, constipação, dor de dente, boca seca, flatulência, vômito, anemia, gota, dor no braço, dor no quadril, inchaço das articulações, dor no joelho, dor no ombro, dor musculoesquelética, rigidez, artralgia (sintomatologia dolorosa associada a uma ou mais articulações do corpo), artrite, fibromialgia (dores musculares difusas), ansiedade, ataxia (falta de coordenação de movimentos musculares voluntários e de equilíbrio).
Confusão, depressão, sonho anormal, hipoestesia (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo), diminuição da libido, comprometimento da memória, enxaqueca, nervosismo, parestesia (são sensações cutâneas que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação), neuropatia periférica (alterações degenerativas não inflamatórias dos nervos), transtorno do pânico, distúrbio do sono, sonolência, tremor, vertigem, dispneia (falta de ar), bronquite, desconforto na farínge, sangramento nasal, rinite, dificuldade respiratória, alopecia (redução parcial ou total de pelos ou cabelos em uma determinada área de pele), dermatite (inflamação da pele), pele seca, equimose (infiltração de sangue na malha dos tecidos), eritema (coloração avermelhada da pele), rubor (vermelhidão da pele), fotossensibilidade (sensibilidade a luz), prurido (coceira), erupção cutânea (lesão na pele), sudorese, urticária (tipo de erupção cutânea), visão embaçada, ardor / picadas nos olhos, conjuntivite, alteração do paladar, zumbido, diminuição da acuidade visual, impotência, noctúria (necessidade de se levantar durante a noite para esvaziar a bexiga), alteração da frequência de micção, infecção do trato urinário,
Em pacientes nefropatas com diabetes tipo 2, as reações adversas apresentadas foram
Astenia/fadiga, dor no peito febre, infecção, gripe, trauma, hipotensão (diminuição da pressão sanguínea), hipotensão ortostática (diminuição da pressão arterial ao levantar), diarreia, dispepsia (dificuldade de digestão), gastrite, neuropatia diabética, doença vascular diabética, catarata, sinusite, anemia, hipercalemia (grande concentração de potássio no sangue), hipocalemia (baixa concentração de potássio no sangue), ganho de peso, dor nas costas, dor nas pernas, dor nos joelhos, fraqueza muscular, hipoestesia (diminuição de várias formas de sensibilidade), bronquite, tosse, celulite, infecção do trato urinário.
Experiências pós-comercialização
As seguintes reações adversas adicionais foram notificadas nas experiências pós-comercialização
Hepatite (raramente relatada), mal-estar, trombocitopenia (raramente relatada), angioedema, incluindo edema da laringe e glote, causando a obstrução das vias aéreas e/ou inchaço da face, lábios, faringe e língua.
Também foram reportados vasculite (processo inflamatório dos vasos), incluindo púrpura de Henoch-Schönlein, reações anafiláticas, hipercalemia, hiponatremia (concentração de sódio no plasma sanguíneo é menor do que o normal), rabdomiólise (destruição do músculo) (raramente relatada), disgeusia (alteração do paladar), tosse seca, eritrodermia.
Testes laboratoriais
Em ensaios clínicos controlados, alterações clinicamente importantes nos padrões dos parâmetros laboratoriais foram raramente associadas com a administração de losartana.
Creatinina e uréia no sangue
Pequenos aumentos da uréia ou creatinina no sangue.
Hemoglobina e Hematócrito
Pequenas reduções da hemoglobina e hematócrito ocorreram com frequência em pacientes tratados somente com a losartana, mas raramente eram de importância clínica.
Testes da função hepática
Ocasionalmente elevações das enzimas hepáticas e/ou bilirrubina sérica pode ocorrer.
Besilato de anlodipino
Os efeitos adversos mais comumente observados são: edema (inchaço), rubor (vermelhidão da face e do pescoço), palpitação, fadiga (cansaço), dor de cabeça, sonolência, dor abdominal, náuseas e tontura.
Os efeitos adversos menos comumente observados são
Sistema cardiovascular
Arritmia (alterações dos batimentos cardíacos) – incluindo taquicardia ventricular e fibrilação atrial; bradicardia (redução do número de batimentos cardíacos – menor que 60 em 1 minuto), dor no peito, hipotensão (diminuição da pressão sanguínea), isquemia periférica, síncope (desmaio), taquicardia, tontura postural, hipotensão postural e vasculite (processo inflamatório dos vasos).
Sistema nervoso central e periférico
Hipoestesia (diminuição de várias formas de sensibilidade), neuropatia periférica (alterações degenerativas não inflamatórias dos nervos), parestesia (sensação anormal como ardor, formigamento e coceira sem motivo aparente), tremor e vertigem.
Sistema gastrintestinal
Anorexia (falta de apetite), constipação, dispepsia (incluindo gastrite, má digestão, incluindo inflamação no estômago), disfagia, diarreia, flatulência, pancreatite (inflamação do pâncreas), vômito e hiperplasia gengival.
Geral
Reação alérgica, astenia (fraqueza), dor nas costas, sensação conjunta de calor, rigidez, suor e taquicardia, mal-estar, dor, calafrio, ganho e perda de peso.
Sistema músculoesquelético
Artralgia (dor articular), artrose, cãibras e mialgia (dor muscular).
Psiquiátrico
Disfunção sexual (homens e mulheres), insônia, nervosismo, depressão, sonhos anormais, ansiedade e despersonalização.
Sistema respiratório
Dispneia (dificuldade em respirar) e epistaxe.
Pele e anexos
Angioedema, eritema multiforme, prurido, erupção, erupção cutânea eritematosa e máculo-papular.
Sistema sensorial
Visão anormal, conjuntivite, diplopia, dor nos olhos e zumbidos.
Sistema urinário
Alteração na frequência de micção, desordem na micção e noctúria (necessidade de urinar frequentemente à noite).
Sistema nervoso autônomo
Boca seca e aumento do suor.
Metabólico e nutricional
Hiperglicemia (aumento da taxa de glicose no sangue) e sede.
Sistema hematopoiético
Leucopenia (redução de leucócitos do sangue; os leucócitos são células que participam no processo de defesa imunológica do organismo), púrpura (extravasamento de sangue para fora dos capilares da pele ou mucosa formando manchas) e trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue; as plaquetas participam no processo de coagulação do sangue).
Informe ao seu médico imediatamente se você apresentar esses sintomas ou outros sintomas incomuns.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
População Especial do Branta
Gravidez e Amamentação
Não há experiência clínica com Branta na gravidez ou na lactação. Informe o seu médico se você suspeitar que esteja grávida (ou que pode engravidar).
O seu médico recomendará que você pare de tomar Branta antes de engravidar ou assim que souber da gravidez, e lhe aconselhará a tomar outro medicamento. Portanto, Branta não deve ser administrado durante a gravidez, amamentação ou em mulheres em idade fértil, a menos que sejam utilizados métodos contraceptivos adequados.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Uso pediátrico
Não há experiência clínica com Branta em crianças; portanto, o uso deste medicamento não é recomendado para crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade.
Uso em idosos
Os idosos possuem um risco maior na diminuição das funções hepática, renal ou cardíaca. Branta deve ser utilizado nesses pacientes com cautela, de acordo com a recomendação médica.
Composição do Branta
Apresentações
Comprimidos revestidos 50 mg + 5 mg. Embalagens com 10 e 30 comprimidos.
Uso oral.
Uso adulto.
Composição
Cada comprimido revestido de Branta contém:
Losartana potássica | 50,0 mg |
Besilato de anlodipino | 6,930 mg* |
*Equivalente a 5 mg de anlodipino.
Excipientes:
fosfato de cálcio dibásico (anidro), amido, amidoglicolato de sódio, povidona, celulose microcristalina, dióxido de silício (coloidal), estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, talco e amarelo crepúsculo laca.
Superdosagem do Branta
Losartana potássica
Sintomas de superdose
A manifestação mais provável de superdosagem é a hipotensão e a taquicardia. Pode ocorrer bradicardia por estimulação parassimpática (vagal).
Tratamento
Se ocorrer hipotensão sintomática, o tratamento de suporte deve ser instituído.
Besilato de anlodipino
Sintomas de superdose
Dados disponíveis sugerem que uma grande superdose poderia resultar em excessiva vasodilatação periférica e hipotensão acentuada e provavelmente prolongada e a possibilidade de uma taquicardia reflexa.
Tratamento
O médico pode proceder com uma lavagem gástrica. A hipotensão devido à superdose de anlodipino requer medida ativa de suporte cardiovascular, incluindo monitoração frequente das funções cardíaca e respiratória, elevação das extremidades, atenção para o volume de fluido circulante e eliminação urinária.
O médico poderá administrar um vasoconstritor para recuperação do tônus vascular e pressão sanguínea. Outras medidas poderão ser tomadas pelo médico como a administração de gluconato de cálcio intravenoso para reversão dos efeitos bloqueadores do canal de cálcio. Uma vez que o anlodipino se liga às proteínas plasmáticas, a diálise não constitui um benefício.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa do Branta
A seguir são descritas as principais interações medicamentosas dos componentes de Besilato de Anlodipino + Losartana Potássica (substância ativa) de acordo com o potencial de gravidade:
Interações com Anlodipino
Interação Medicamento-Medicamento
Gravidade Maior
Efeito de interação: | Medicamento: |
Bradicardia, bloqueio atrioventricular e/ou parada sinusal. | Dantrolene. |
Hipercalemia (aumento dos níveis de potássio no sangue) e depressão cardíaca. | Amiodarona, atazanavir. |
Aumento do risco de cardiotoxicidade. | Droperidol. |
Hipotensão severa. | Fentanil. |
Aumento dos níveis séricos de anlodipina ou da exposição à anlodipino. | Telaprevir,claritromicina. |
Diminuição de efeito antiplaquetário. | Clopidogrel |
Aumento da concentração sérica e aumento de risco de miopatias. | Sinvastatina. |
Diminuição da exposição à 5-fluorouracil. | Tegafur. |
Aumento da exposição e aumento de risco de prolongamento do intervalo QT. | Domperidona. |
Diminuição de exposição aos substratos do CYP3A4. | Carbamazepina, dabarafenib. |
Gravidade Moderada
Efeito de interação: | Medicamento: |
Hipotensão e/ou bradicardia. | Acebutolol, alprenolol, amprenavir, atenolol, bisoprolol, bucindolol, buflomedil, carvedilol, conivaptan, ciclosporina, dalfopristin, esmolol, labetalol, metoprolol, nadolol, nebivolol, pindolol, propranolol, sotalol, timolol. |
Aumento da exposição ao anlodipino. | Conivaptan. |
Aumento do risco de toxicidade à ciclosporina (disfunção renal, colestase, parestesia). | Ciclosporina. |
Aumento do risco de toxicidade ao anlodipino (tontura, hipotensão, rubor, cefaléia, edema periférico). | Dalfopristina, quinupristina. |
Aumento da concentração sérica de anlodipino e toxicidade (tontura, hipotensão, rubor, cefaléia, edema periférico). | fluconazol, cetoconazol, itraconazol. |
Aumento da concentração sérica dos bloqueadores dos canais de cálcio. | Indinavir. |
Aumento da concentração sérica do anlodipino. | Delavirdina. |
Aumento da concentração sérica do anlodipino. | Fosamprenavir. |
Redução da eficácia dos bloqueadores de canais de cálcio. | Rifapentina. |
Aumento da concentração sérica e toxicidade dos bloqueadores dos canais de cálcio. | Posaconazol. |
Aumento da concentração sérica de anlodipino e toxicidade potencial (tontura, cefaléia, rubor, edema periférico, hipotensão, arritmia cardíaca). | Ritonavir. |
Aumento do risco da toxicidade do anlodipino (tontura, cefaléia, rubor, edema periférico, hipotensão, arritmia cardíaca). | Saquinavir. |
Aumento da concentração sérica dos bloqueadores dos canais de cálcio do diidropiridona. | Voriconazol. |
Gravidade Menor
Efeito de interação: | Medicamento: |
Aumento do risco de hemorragia gastrointestinal e/ou antagonista do efeito hipotensivo. | Dexcetoprofeno, diclofenaco, diflunisal, dipirona, ibuprofeno, indometacina, cetoprofeno, cetorolaco, lornoxicam, meclofenamato, meloxicam, nabumetona, naproxeno, nimesulida, oxifenbutazona, fenilbutazona, piroxicam, sulindaco, tenoxicam. |
Aumento do risco de insuficiência cardíaca. | Epirubicina. |
Aumenta o risco de hemorragia gastrointestinal e/ou efeito hipotensivo antagônico. | Flufenâmico, ácido mefenâmico, ácido niflumico, ácido tiaprofênico. |
Interação Medicamento-Planta Medicinal
Gravidade Maior
Efeito de interação: | Planta Medicinal: |
Reduz a biodisponibilidade dos bloqueadores de canais de cálcio. | Erva de São João (Hypericum perforatum). |
Gravidade Moderada
Efeito de interação: | Planta Medicinal: |
Reduz o efeito hipotensivo dos bloqueadores de canais de cálcio. | Ephedra (Ma Huang, tipo de planta originária da china). |
Reduz a eficácia dos bloqueadores de canais de cálcio. | Óleo de menta. |
Reduz a eficácia dos bloqueadores dos canais de cálcio. | Yoimbina. |
Interação Medicamento-Exames Laboratoriais
Efeito de interação: |
Pode ocorrer aumento dos níveis de ALT e AST. |
Interações com losartana
Interação Medicamento-Medicamento
Gravidade Maior
Efeito de interação: | Medicamento: |
Maior risco de hipotensão, síncope, alterações de função renal e hipercalemia. | Inibidores da Enzima de conversão da Angiotensina I (IECAs). |
Aumento do risco de toxicidade. | Lítio. |
Redução da exposição de substratos do CYP3A4 e CYP2C9. | Dabrafenibe, primidona, carbamazepina. |
Aumento da da exposição de substratos do CYP3A4. | Crizotinibe, piperacina. |
Gravidade Moderada
Efeito de interação: | Medicamento: |
Diminui os efeitos anti-hipertensivos e aumenta o risco de insuficiência renal. | Celocoxibe, diclofenaco, diflunisal, dipirona, ibuprofeno, indometacina, cetoprofeno, cetorolaco, lornoxicam, meloxicam, naproxeno, nimesulida, fenilbutazona, piroxicam, rofecoxibe, tenoxicam, valdecoxibe. |
Hipercalemia. | Amilorida, canrenoato, eplerenona, potássio, espironolactona, triantereno. |
Diminui a conversão da losartana para seu metabólito ativo (E-374). | Fluconazol. |
Diminui a eficácia anti-hipertensiva. | Indometacina. |
Reduz a eficácia da losartana. | Rifampicina. |
Diminui os efeitos anti-hipertensivos e aumenta o risco de insuficiência renal. | Ácido flufenâmico, ácido mefenâmico, ácido niflumico, ácido tiaprofênico. |
Interação Medicamento-Planta Medicinal
Gravidade Menor
Efeito de interação: | Medicamento: |
Reduz a da eficácia dos antagonistas dos receptores da angiontesina II. | Ephedra (Ma Huang planta originária da china). |
Reduz a eficácia dos antagonistas dos receptores da angiontesina II. | Yoimbina. |
Interação Alimentícia do Branta
Interaçãoes com Anlodipino
Gravidade Moderada
Efeito de interação: | Alimento: |
Aumenta a concentração sérica do anlodipino. | Suco de Grapefruit (toranja). |
Interações com losartana
Gravidade Menor
Efeito de interação: | Alimento: |
Aumenta a meia-vida e diminui a Área sob a Curva (AUC) do metabólito ativo da losartana (E3174). | Suco de Grapefruit (toranja). |
Ação da Substância Branta
Resultados de eficácia
Um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego e comparativo avaliou a eficácia e a tolerabilidade, em médio e longo prazos da combinação fixa de anlodipino e losartana em pacientes hipertensos primários estágios 1 e 2, comparando-os com esquemas terapêuticos em monoterapia com anlodipino e losartana (Estudo LOTHAR: Combinação de Anlodipino e Losartana no Tratamento da Hipertensão Arterial)
A eficácia anti-hipertensiva foi avaliada através de dois critérios diferentes de normalidade da pressão arterial: Pressão Arterial Diastólica (PAD) ? 90 mmHg e PAD ? 85 mmHg, sendo esse último utilizado como parâmetro para indicar titulação da dose dos medicamentos em estudo. O efeito hipotensor dos três esquemas terapêuticos foi avaliado tanto pela pressão de consultório como pela monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). Foi avaliada também a influência desses tratamentos sobre o metabolismo da glicose e dos lípides.
Foram selecionados 204 pacientes alocados nos três braços do estudo e, 198 pacientes fizeram parte das análises de eficácia e tolerabilidade, sendo 66 alocados a cada um dos braços do estudo.
Após um período de três semanas de suspensão da medicação anti-hipertensiva prévia (semana 0), pacientes hipertensos primários estágio 1 e 2, de ambos os sexos, com idade entre 21 e 70 anos de idade, que obedeciam aos critérios de inclusão e exclusão do estudo, foram alocados de forma randomizada e duplo-cega para tratamento com a combinação fixa de anlodipino e losartana na dose inicial de 2,5/50 mg /uma vez ao dia ou anlodipino 5 mg/dia, ou ainda losartana 50 mg/dia durante seis semanas.
Ao final da sexta semana de tratamento, os pacientes que haviam alcançado a meta de redução da pressão arterial (PAD ? 85 mmHg) continuavam a receber a medicação na mesma dosagem por seis semanas adicionais. Já pacientes com valores da PAD gt; 85 mmHg tiveram a dosagem da medicação das próximas seis semanas de seguimento aumentada para 5,0/100 mg no caso da combinação fixa, 10 mg no grupo anlodipino isolado e 100 mg para os pacientes tratados apenas com a losartana, sendo novamente reavaliados na 12a semana do estudo.
Ao final da 12a semana de tratamento, somente os pacientes que se beneficiaram do esquema terapêutico a que estavam submetidos (obtiveram normalização pressórica definida como PAD ? 85 mmHg ou apresentaram redução da PAD ? 10 mmHg) entraram de forma voluntária na fase de extensão duplo- cega do estudo por mais quarenta semanas, sendo avaliados a cada oito semanas no tocante à eficácia anti-hipertensiva e tolerabilidade.
Eficácia anti-hipertensiva em médio prazo
A pressão arterial dos três grupos que era semelhante no período basal reduziu-se significativamente já a partir da terceira semana de tratamento nos três grupos (p lt; 0,001 versus semana 0) e atingiu ao final da 12a semana valores semelhantes nos grupos tratados com o anlodipino isolado e com a combinação fixa de anlodipino e losartana (135,4 ± 12,2 / 85,7 ± 7,0 mmHg e 134,6 ± 15,0 / 86,2 ± 9,4 mmHg, respectivamente). Já nos pacientes tratados somente com a losartana, a redução da pressão arterial, embora significante, foi menor, atingindo ao final das doze semanas de tratamento valores de 143,1 ± 15,3 / 91,3 ± 9,7 mmHg (p lt; 0,04 versus anlodipino + losartana). Na 12a semana de tratamento, a média das doses de cada regime terapêutico era: 8,8 mg/dia; 91,1 mg/dia e 4,1+86,2 mg/dia, respectivamente, para os grupos anlodipino, losartana e combinação fixa de anlodipino e losartana (figura 1).
Dos 66 pacientes tratados com a combinação fixa de anlodipino e losartana, 48 (72,7%) alcançaram PAD lt; 90 mmHg ao final da 12a semana do estudo, e desses em 35 (53%) a PAD foi inferior ou igual a 85 mmHg.
À semelhança do observado na medida de consultório, a redução da pressão arterial na Monitorização Ambulatorial de Pressão Arterial (MAPA) nos pacientes tratados somente com a losartana, embora significativa, foi menor (P lt; 0,001) que a observada nos dois outros grupos do estudo.
O efeito anti- hipertensivo dos três regimes terapêuticos foi adequado, mantido nas 24 horas, uma vez que a relação vale-pico calculada foi superior a 50% nos três regimes, sendo, respectivamente, 76,7% para a combinação fixa, 92,1% para o anlodipino, e 60,1% para a losartana (figura 2).
Eficácia em longo prazo
Dos 198 pacientes que participaram da fase inicial do estudo, 120 foram considerados na análise de eficácia dos três regimes terapêuticos em longo prazo, e desses, 109 completaram o estudo. A redução da pressão arterial obtida com a combinação fixa de anlodipino e losartana observada na fase inicial do estudo manteve-se pelo período de um ano de seguimento, não diferindo do comportamento da pressão arterial do grupo anlodipino isolada que também se manteve igualmente reduzida nas 52 semanas de tratamento.
À semelhança do observado na fase inicial do tratamento, a redução da pressão arterial em longo prazo no grupo losartana isolada foi significativamente menor que nos demais grupos. Observou-se em longo prazo perda significativa da eficácia anti-hipertensiva especialmente nos grupos tratados somente com losartana (de 79,3% para 51,7%) ou anlodipino (de 97,7% para 75%). Já nos pacientes tratados com a combinação fixa de anlodipino e losartana, a perda de eficácia em longo prazo foi muito menor (de 93,6% para 87,2%) que a observada com os outros dois regimes terapêuticos (figura 3).
O grau de redução das pressões arteriais sistólica e diastólica durante as 24 horas, na vigília e durante o sono, observado após doze semanas de tratamento, manteve-se no mesmo patamar nas MAPAs realizadas nesses pacientes na 32a e na 52a semanas do estudo, confirmando desse modo a manutenção do controle pressórico em longo prazo.
A combinação fixa não alterou os metabolismos da glicose e dos lípides tanto em médio quanto em longo prazos.
Características farmacológicas
Este medicamento é a combinação dos dois anti-hipertensivos, os quais apresentam ações complementares e sinérgicas.
Farmacodinâmica
A losartana potássica é um antagonista do receptor (tipo AT1) da angiotensina II. A angiotensina II, um potente vasoconstritor, é o principal hormônio ativo do sistema renina-angiotensina e o maior determinante da fisiopatologia da hipertensão. A angiotensina II liga-se ao receptor AT1 encontrado em muitos tecidos (por exemplo, músculo vascular liso, glândulas adrenais, rins e coração) e desencadeia várias ações biológicas importantes, incluindo vasoconstrição e liberação de aldosterona. A angiotensina II também estimula a proliferação de células da musculatura lisa. Um segundo receptor da angiotensina II foi identificado como subtipo AT2, mas sua função na homeostase cardiovascular é desconhecida.
A losartana é um composto sintético potente, ativo por via oral. Em bioensaios de ligação e farmacológicos, liga-se seletivamente ao receptor AT1. In vitro e in vivo, tanto a losartana quanto seu metabólito ácido carboxílico farmacologicamente ativo (E-3174) bloqueiam todas as ações fisiologicamente relevantes da angiotensina II, sem levar em consideração sua fonte ou via de síntese. Diferentemente de alguns antagonistas peptídicos da angiotensina II, a losartana não tem efeitos agonistas.
A losartana liga-se seletivamente ao receptor AT1 e não se liga ou bloqueia outros receptores de hormônios ou canais iônicos importantes na regulação cardiovascular. Além disso, a losartana não inibe a ECA (cininase II), a enzima que degrada a bradicinina. Conseqüentemente, os efeitos não- relacionados diretamente ao bloqueio do receptor AT1, como a potencialização dos efeitos mediados pela bradicinina ou o desenvolvimento de edema (losartana: 1,7%; placebo: 1,9%), não estão associados à losartana.
O anlodipino é um antagonista dos canais de cálcio, quimicamente diferente de sua classe (diidropiridínicos), caracterizado por sua capacidade de associação e dissociação com o sítio de ligação do receptor e conseqüente início gradual de ação. Atua diretamente na musculatura lisa vascular, causando redução da resistência vascular periférica e diminuição da pressão arterial. Como outros antagonistas dos canais de cálcio, em pacientes com função ventricular normal ocorre um discreto aumento na freqüência cardíaca, sem influência significativa na pressão diastólica final de ventrículo esquerdo. Estudos demonstraram que o anlodipino não está associado a um efeito inotrópico negativo quando administrado na dose terapêutica, mesmo co-administrado com bloqueadores. Não produz alteração na função nodal sinoatrial ou atrioventricular.
Farmacocinética
A losartana potássica, após a administração oral, é bem absorvida e sofre metabolismo de primeira passagem, formando um metabólito ativo do ácido carboxílico e outros metabólitos inativos. A biodisponibilidade sistêmica dos comprimidos de losartana é de aproximadamente 33%. As concentrações máximas médias de losartana e de seu metabólito ativo são alcançadas em 1 hora e em 3 a 4 horas, respectivamente. Não houve efeito clinicamente significativo no perfil da concentração plasmática de losartana quando o fármaco foi administrado com uma refeição padronizada.
O anlodipino é bem absorvido por via oral, atingindo picos plasmáticos entre 6 e 9 horas. Liga-se em cerca de 93% às proteínas plasmáticas. Sua biodisponibilidade absoluta é estimada entre 64 e 90%, não sendo alterada pela alimentação. Aproximadamente 90% do anlodipino é convertido em metabólitos inativos, via metabolismo hepático. Sua eliminação do plasma é bifásica, apresentando meia-vida de eliminação de 35 a 50 horas. Os níveis plasmáticos estabilizados são atingidos após o sétimo ou oitavo dia de tratamento. Com administração oral diária crônica, a efetividade anti-hipertensiva é mantida por pelo menos 24 horas.
Cuidados de Armazenamento do Branta
Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas
Comprimido revestido de coloração laranja, redondo, biconvexo, sulcado em um dos lados e liso do outro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Branta
MS – 1.0525.0032
Farmacêutica Responsável:
Dra. Helena S. Komatsu
CRF-SP n° 19.714
Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Indrad – Índia
Importado por:
Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180 – Módulos A4, A5 e A6
Barueri – SP
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Venda sob prescrição médica.