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Bula do Broncocilin

– Indicado também na tosse alérgica.

Contraindicação do Broncocilin

– Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
– Pacientes com hipertensão arterial grave, coronariopatia grave, glaucoma, hipertiroidismo, diabetes mellitus, hipertrofia prostática e insuficiência cardíaca.
– Durante Gravidez e Lactação.

Como usar o Broncocilin

Uso Oral

– Adultos e crianças acima de 12 anos de idade: 1 a 2 colheres das de chá (5 a 10 ml).

– Crianças de 6 a 12 anos de idade: 1/2 a 1 colher das de chá (2,5 a 5 ml).

-Crianças de 3 a 6 anos de idade: 1/2 colher das de chá (2,5 ml).

– Crianças de 1 a 3 anos de idade: 1/4 de colher das de chá (1,25 ml).

– Administrar as doses acima cada 06 horas.

Precauções do Broncocilin

Em casos de tosse persistente ou crônica causada por asma, fumo, bronquite crônica ou enfisema ou em casos de tosse acompanhada de muito muco, o acompanhamento médico é necessário.

Se após 7 dias de tratamento, a tosse ainda persistir ou vier acompanhada de febre, erupções cutâneas, dor de cabeça contínua ou dor de garganta, deve ser feita uma avaliação médica.

Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos de idade.

Categoria de risco na gravidez: C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Reações Adversas do Broncocilin

Reação muito rara (lt; 1/10.000)

Gastrintestinais

Renais

Dermatológicos

Neurológicos

Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação em Vigilância Sanitária NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. 

Interação Medicamentosa do Broncocilin

Até o momento não foram descritas interações da Guaifenesina (substância ativa) com outros medicamentos.

O uso de Guaifenesina (substância ativa) pode falsamente elevar o teste do ácido vanilmandélico (VMA) para catecolaminas.

Na necessidade de realização do teste, deve-se orientar o usuário de Guaifenesina (substância ativa) a descontinuar o uso da mesma 48 horas antes da coleta de urina para o teste.

Ação da Substância Broncocilin

Resultados de eficácia

Em revisão realizada pelo FDA, a Guaifenesina (substância ativa) revelou-se como um expectorante efetivo.

Foram avaliados mais de 500 pacientes em estudos com a utilização da Guaifenesina (substância ativa) na dose de 200mg 4 vezes ao dia, comparados ao placebo.

Houve melhora significativa com maior facilidade à expectoração, frequência de tosse e melhora da avaliação global.

Além disso, o autor também demonstrou que a Guaifenesina (substância ativa) produz melhora significativa na facilidade de expectoração das secreções de vias aéreas, diminuição da viscosidade da secreção e melhora no clearance da secreção quando comparados ao placebo.

Características farmacológicas

A Guaifenesina (substância ativa) apresenta a seguinte fórmula química: C10H14O4, e o nome químico de 3-(2-metoxifenoxi) propano-1,2-diol.

A meia-vida biológica da Guaifenesina (substância ativa) é de 1 hora e tem boa absorção oral.

A Guaifenesina (substância ativa) é metabolizada no sangue e 60% dela é hidrolisada dentro de 7 horas.

Apresenta como metabólito o ácido beta-2-metoxifenoxilático.

O uso excessivo da Guaifenesina (substância ativa), com produção aumentada do metabólito, pode resultar em urolitíase.

A excreção da Guaifenesina (substância ativa) é renal, sendo que não foi detectada a droga sem metabolização na urina após estudo com a administração oral de 400mg.

A Guaifenesina (substância ativa) é um expectorante que aumenta a eliminação da secreção brônquica pela redução da adesividade e tensão superficial.

As secreções com menor viscosidade facilitam a ação ciliar da mucosa do trato respiratório, transformando a tosse seca e improdutiva em uma tosse mais produtiva e com menor frequência.

Além disso, a redução da viscosidade melhora a eficácia do clearance mucociliar na remoção de secreções acumuladas.

A Guaifenesina (substância ativa) parece atuar como irritante dos receptores vagais muscarínicos do estômago, recrutando reflexos eferentes do parassimpático que levam à exocitose glandular de muco com menor viscosidade.

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