Como terapêutica secretolítica e expectorante nas afecções broncopulmonares agudas e crônicas, associadas à secreção mucosa anormal e transtornos do transporte mucoso (bronquite aguda e crônica, enfisematosa e asmática, traqueobronquites, pneumopatias inflamatórias, bronquiectasias, pneumoconiose, otites, sinusites e sintomas gripais).
Profilaxia decomplicações pulmonares no pré e pós-operatório, especialmente em cirurgia geriátrica e sobretudo em UTI.
Como Brocoflux funciona?
Ambroxol é um agente mucolítico e expectorante, metabólito da bromexina.
Atua especificamente sobre o epitélio respiratório, corrigindo a produção excessiva de secreções traqueobrônquicas e reduzindo sua viscosidade.
Além disso, estimula a síntese e a liberação do surfactante pulmonar e reativa a função mucociliar, indispensável para o “clearance” traqueobrônquico.
O ambroxol é rapidamente absorvido do trato entérico, atingindo níveis séricos máximos dentro de duas horas.
Sua meiavida é de cerca de 10 horas, sendo eliminado na urina sob forma inalterada e como metabólito.
Contraindicação do Broncoflux
Hipersensibilidade individual ao ambroxol ou a qualquer outro componente da formulação.
Como usar o Broncoflux
Recomenda-se ingerir o xarope junto com as refeições.
Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico, pode ser perigoso para sua saúde.
Siga corretamente o modo de usar.
Não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.
Posologia
Xarope para adultos
5 mL (½ copomedida), 3 vezes ao dia.
Xarope pediátrico
Crianças de 2 a 5 anos
2,5 mL ( ¼ copomedida), 3 vezes ao dia.
Crianças de 5 a 10 anos
5,0 mL (½ copomedida), 3 vezes ao dia.
Precauções do Broncoflux
Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos de idade.
Interações medicamentosas
Administração concomitante de ambroxol e antibióticos (amoxicilina, cefuroxima, eritromicina, doxicilina) produz concentrações antibióticas mais elevadas no tecido pulmonar.
Reações Adversas do Broncoflux
O ambroxol é geralmente bem tolerado. Foram relatados casos isolados de distúrbios gastrointestinais leves (principalmente pirose, dispepsia e ocasionalmente náusea e vômitos).
Raramente ocorreram reações alérgicas. Excepcionalmente foram relatadas reações do tipo anafiláticas, embora sua relação com ambroxol seja duvidosa, pois alguns pacientes tinham apresentado anteriormente reação alérgica a outras substâncias.
Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
População Especial do Broncoflux
Gravidez e lactação
Embora não tenham sido detectados efeitos teratogênicos e mutagênicos nos estudos realizados até o momento, não se recomenda o uso do ambroxol durante a gravidez, sobretudo durante o primeiro trimestre. o ambroxol passa para o leite materno, entretanto, quando administrado em doses terapêuticas, não é provável que tenha ação sobre o lactente.
Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos de idade.
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.
Informar ao médico se está amamentando. O uso deste produto nestas condições não é recomendável.
Pacientes idosos
Este medicamento pode ser utilizado em pacientes acima de 65 anos de idade, desde que observadas as contra-indicações, precauções, interações medicamentosas e reações adversas.
Riscos do Broncoflux
Não use este medicamento em crianças menores de dois anos. |
Composição do Broncoflux
Xarope para adultos
Cada 5 ml contém
Cloridrato de ambroxol: 30 mg.
Excipientes:
hidroxietilcelulose, sorbitol, glicerina, ciclamato de sódio, ácido cítrico, ácido benzóico, álcool etílico, essência, água purificada.
Xarope pediátrico
Cada 5 ml contém
Cloridrato de ambroxol: 15 mg.
Excipientes:
hidroxietilcelulose, sorbitol, glicerina, ciclamato de sódio, ácido cítrico, ácido benzóico, álcool etílico, essência, água purificada.
Superdosagem do Broncoflux
Ainda não foi descrita.
O tratamento deve ser sintomático.
Interação Medicamentosa do Broncoflux
Desconhecem-se interações prejudiciais de importância clínica com outras medicações.
Ação da Substância Broncoflux
Resultados de Eficácia
Em avaliação da prevenção de recorrência de bronquite ao longo de 12 meses, ambroxol (118 pacientes) manteve a prevenção em 63%, dos pacientes mais graves, em comparação com 38% dos pacientes que receberam placebo (123 pacientes). Esta diferença foi estatisticamente significante (p=0,038). Os eventos adversos possivelmente relacionados ao tratamento foram relatados por 8,5% dos pacientes com ambroxol e 9,8% dos pacientes com placebo.1
Um estudo a longo prazo, duplo-cego e controlado por placebo em 173 pacientes com bronquite crônica tratados com cápsulas de ambroxol de liberação controlada foi realizado com doses diárias de 75mg de ambroxol (uma vez ao dia) por 2 anos. Houve uma melhora estatisticamente significante nos parâmetros de função pulmonar (capacidade vital – p=0,001, FEV1 – p=0,05,e taxa de fluxo de pico – p=0,001) e alívio evidente nos sintomas subjetivos (dispneia, tosse e dificuldade na expectoração).2
Referências
1 Bensi G Efficacy of twelve-month therapy with oral ambroxol in preventing exacerbations in patients with chronic bronchitis: double-blind, randomized, multicenter placebo controlled study (the AMETHIST trial). Chest 112 (3) (Suppl), 22S (1997).
2 Cegla UH. Long-term therapy over two years with ambroxol (Mucosolvan) retard capsules in patients with chronic bronchitis. Results of a double-blind study in 180 patients. Prax. Klin. PneumoI1988;42:715-721.
Características Farmacológicas
Farmacodinâmica
Em estudos pré-clínicos, o Cloridrato de Ambroxol (substância ativa), demonstrou aumentar a secreção das vias respiratórias, o que potencializa a produção de surfactante pulmonar e estimula a atividade ciliar. Estas ações resultam na melhora do fluxo e do transporte de muco (depuração ou clearance mucociliar). A melhora da depuração mucociliar foi demonstrada em estudos farmacológicos clínicos. O aumento da secreção fluida e da depuração mucociliar facilita a expectoração e alivia a tosse.
Em pacientes que sofrem de doença pulmonar obstrutiva crônica, o tratamento a longo prazo (6 meses) com Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) resultou em uma redução significativa das exacerbações que se tornou evidente após 2 meses de tratamento. Os pacientes do grupo tratado com Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) perderam significativamente menos dias por motivo de doença e precisaram de menos dias quando necessitaram de tratamento com antibiótico. O tratamento com Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) também induziu a uma melhora estatisticamente significante dos sintomas (dificuldade de expectoração, tosse, dispneia, sinais auscultatórios) em comparação ao placebo.
Observou-se um efeito anestésico local do Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) em modelo de olho do coelho que pode ser explicado pelas propriedades bloqueadoras do canal de sódio. Demonstrou-se in vitro que o Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) bloqueia os canais neuronais clonados de sódio; a ligação foi reversível e dependente da concentração.
A liberação de citocina sanguínea, assim como das células mononucleares e polimorfonucleares ligadas ao tecido, foi significativamente reduzida in vitro pelo Cloridrato de Ambroxol (substância ativa).
Em estudos clínicos em pacientes com dor de garganta foram reduzidos significantemente a dor e o rubor faríngeos.
Estas propriedades farmacológicas estão em conformidade com a observação em estudos clínicos anteriores de eficácia do Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) no tratamento de sintomas do trato respiratório superior, nos quais o Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) conduziu ao rápido alívio da dor e do desconforto relacionado à dor na região dos ouvidos-nariz-traqueia após inalação.
Todas estas propriedades farmacológicas combinadas facultam as formas de ação de Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) xarope. Primeiro, aliviando a irritação e o desconforto da mucosa inflamada da garganta, graças aos efeitos hidratante e anestésico locais promovidos pela constituição do xarope. Em seguida, Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) xarope atua sobre os brônquios exercendo seu principal benefício – facilitando a expectoração do muco e aliviando a tosse produtiva, protegendo do acúmulo de muco e contribuindo para a recuperação do paciente.
Após administração de Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) as concentrações de antibióticos (amoxicilina, cefuroxima, eritromicina) nas secreções broncopulmonares e no catarro aumentaram.
O início de ação de Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) solução oral ou inalatória ocorre em até 2 horas após o uso.
Exclusivo Cápsula
Os efeitos de Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) cápsula começam logo nos primeiros dias de tratamento.
Farmacocinética
Absorção
A absorção das formas orais de Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) de liberação imediata é rápida e completa, com linearidade de doses dentro dos limites terapêuticos. A concentração plasmática máxima é alcançada em 1 a 2,5 horas após a administração oral da formulação de liberação imediata e após uma mediana de 6,5 horas para formulação de liberação controlada.
As cápsulas de liberação controlada apresentaram uma disponibilidade relativa de 95 (normalizada para a dose) em comparação com uma dose diária de 60mg (30mg duas vezes ao dia) administrada como comprimidos de liberação imediata.
Distribuição
A distribuição do Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) do sangue até o tecido é rápida e acentuada, sendo a maior concentração da substância ativa encontrada nos pulmões. O volume de distribuição após administração oral foi estimado em 552 litros. Dentro das faixas terapêuticas, a ligação às proteínas plasmáticas encontrada foi de aproximadamente 90%.
Metabolismo e eliminação
Em torno de 30% de uma dose oral administrada é eliminada pelo metabolismo de primeira passagem hepática. O Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) é metabolizado fundamentalmente no fígado, por glicuronidação e clivagem para ácido dibromantranílico (cerca de 10% da dose), além de alguns metabólitos menos importantes.
Estudos em microssomas hepáticos humanos demonstram que a CYP3A4 é responsável pela metabolização do Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) para ácido dibromantranílico. Dentro de 3 dias após a administração oral, cerca de 6% da dose é encontrada na forma livre, enquanto cerca de 26% da dose é recuperada na forma conjugada na urina.
O Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) é eliminado com uma meia-vida terminal de eliminação de aproximadamente 10 horas. A depuração total está em torno de 660 mL/min, sendo a depuração renal responsável por cerca de 8% da depuração total. Estima-se que a quantidade da dose excretada na urina após 5 dias representa cerca de 83% da dose total (radioatividade).
Farmacocinética em populações especiais
Em pacientes com disfunção hepática, a eliminação do Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) está diminuída, resultando em níveis plasmáticos aumentados em cerca de 1, 3 a 2 vezes. Em razão da elevada faixa terapêutica do Cloridrato de Ambroxol (substância ativa), ajustes da dose não são necessários.
Outros
A idade e o sexo não afetaram a farmacocinética do Cloridrato de Ambroxol (substância ativa) em extensão clinicamente relevante e, portanto não é necessário ajuste do regime posológico. Não se identificou que a alimentação influencie a biodisponibilidade do Cloridrato de Ambroxol (substância ativa).
Cuidados de Armazenamento do Broncoflux
Este produto deve ser mantido em sua embalagem original em local fresco e ao abrigo da luz.
Seu prazo de validade encontra-se impresso na embalagem externa.
Não utilize remédio com o prazo de validade vencido.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Broncoflux
N° do lote, data de fabricação e prazo de validade: ver cartucho.
MS – 1.0394.0452
Farm. Resp.:
J. G. Rocha
CRF-SP nº 4067
Farmasa Laboratório Americano de Farmacoterapia S.A
Rua nova York, 245 – 04560-908
São Paulo – SP
CNPJ 61.150.819/0001-20
Indústria Brasileira
SAC:
0800114033