O tempo quente e excessivamente úmido incomoda muitas pessoas. Esse cenário pode trazer desconfortos físicos, como a brotoeja (também conhecida como “miliária”).
Essa condição se caracteriza pelo surgimento de bolinhas vermelhas na pele, que geram coceira e sensação de queimação.
Apesar de poder acometer indivíduos de todas as idades, ela costuma ser mais comum em bebês e crianças, aparecendo em regiões de acúmulo de suor. Por isso, é fundamental que pais e responsáveis estejam atentos a esses locais para buscar auxílio médico.
Neste conteúdo, abordaremos o que é a brotoeja, os principais tipos e orientações para aliviar os sintomas. Acompanhe!
O que é brotoeja? Quais as causas?
Trata-se de um tipo de dermatite inflamatória gerada pela obstrução dos canais entre as glândulas sudoríparas e a pele, ou seja, o caminho por onde o suor sai. A principal causa de brotoejas em bebês, crianças e nos adultos, é o calor e as altas temperaturas.
Vale ressaltar que suar é uma forma do organismo se refrescar e evitar complicações geradas pelo calor extremo. É algo natural, mas em dias muito quentes, a pele proporciona essa “reação exagerada” e causa erupções avermelhadas.
Além do clima, o excesso de agasalhos (como é feito com os recém-nascidos) e doenças que geram febre, pois o corpo entra em um estado de superaquecimento, também podem influenciar o aparecimento das lesões.
Por que é mais comum na primeira infância?
As crianças têm mais chances de desenvolverem, pois, nelas, os dutos das glândulas sudoríparas se obstruem com mais facilidade, uma vez que ainda estão em desenvolvimento.
Nos adultos, isso também pode acontecer, mas é mais raro.
Porém, é importante salientar que, apesar da coceira, vermelhidão e queimação, essa erupção não causa perigo à saúde e pode ser tratada com tranquilidade.
Tipos de brotoejas, como se apresentam e o diagnóstico
Existem três tipos e eles diferenciam-se conforme o local onde ocorreu a obstrução. Todavia, algumas características são semelhantes, como as pápulas vermelhas ou transparentes (pequenas bolinhas).
Elas ficam mais presentes nos locais de acúmulo de suor, como no pescoço, tronco, axilas e nas dobras que os bebês têm na pele.
As 3 principais formas de manifestação dessa condição são:
- brotoeja cristalina: tem a aparência de bolhas transparentes e sem sinal de inflamação. Ocorre quando a obstrução está mais na superfície da pele;
- brotoeja rubra: nesse caso, o bloqueio está em uma camada intermediária, o que causa as erupções vermelhas e com aspecto de inflamadas;
- brotoeja profunda: surge quando a obstrução está no início do ducto, na área mais profunda da epiderme, promovendo as pápulas vermelhas, mas com uma aparência de presença de pus, se uma infecção bacteriana secundária estiver ocorrendo.
Quando essas erupções aparecerem, é importante procurar o pediatra. Ele é o responsável por analisar a situação e poderá encaminhar o paciente para o dermatologista, especialista nos cuidados com a pele e quem definirá o tratamento.
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O diagnóstico é confirmado por meio do exame físico durante o atendimento. No entanto, é importante informar outros sintomas, como a febre, se houver. Assim, será possível avaliar a possibilidade de outros quadros que também geram erupções na pele, como dermatite atópica, exantema e “mão-pé-boca”.
Como posso tratar e aliviar os sintomas da brotoeja?
A brotoeja pode desaparecer sozinha, principalmente quando o clima se torna mais frio. Contudo, existem determinados cuidados que ajudam a amenizar os desconfortos e acelerar o fim das erupções. São eles:
- evitar a exposição solar;
- usar ventilador ou ar condicionado em casa, se possível;
- vestir os bebês com roupas frescas, largas e de algodão (ou de outros tecidos naturais);
- dar banho de água morna/fria e usar um sabonete neutro, sem fragrâncias ou corantes;
- aplicar compressas frias nos locais afetados;
- evitar a ingestão excessiva de doces e alimentos gordurosos.
O dermatologista também poderá prescrever pomadas e demais medicamentos, caso seja necessário.
Essa é uma patologia dermatológica que pode ser identificada de forma rápida. Porém, a assistência profissional é indispensável para a assertividade e sucesso do tratamento para a cura.
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Fontes: