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Bula do Carbocisteína Medley

Como este medicamento funciona?


Carbocisteína ajuda na fluidificação e na eliminação das secreções que se depositam nas vias respiratórias.

Contraindicação do Carbocisteína – Medley

É contra-indicado para pacientes com úlcera péptica ativa ou hipersensibilidade à carbocisteína.

Como usar o Carbocisteína – Medley

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento:

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Posologia


Crianças entre 5 e 12 anos de idade:

½ a 1 copo-medida (5 – 10 ml) de carbocisteína Xarope Pediátrico o que equivale a 5 mg de carbocisteína/kg de peso, 3 vezes ao dia.

Adultos:

½ a 1 copo-medida (5 – 10 ml) de carbocisteína Xarope Adulto o que equivale a 250 a 500 mg de carbocisteína, 3 vezes ao dia.

Precauções do Carbocisteína – Medley

Mucolíticos podem diminuir ou romper a barreira mucosa de proteção gástrica, por isso, deve-se ter cautela em paciente com história de úlcera gástrica ou duodenal.

O tratamento com carbocisteína xarope em pacientes diabéticos deve ser avaliado pelo médico, visto que a quantidade de sacarose presente em 5 ml de carbocisteína xarope é de 1,75 g.

Precauções de uso em pacientes com asma brônquica e insuficiência respiratória.

O uso de carbocisteína durante a gravidez e a lactação não é bem conhecido. O efeito de carbocisteína na fertilidade humana não é conhecido e não há estudos adequados e bem controlados em gestantes. Não se sabe se a carbocisteína é excretada no leite humano. O produto não deve ser utilizado durante a gravidez e a lactação, a menos que, a critério médico, os benefícios esperados ultrapassem substancialmente o risco potencial para a criança.

Crianças:

Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos de idade.

Idosos:

Não existem restrições ou precauções especiais com relação ao uso do produto por pacientes idosos.

Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos de idade.

Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.

Reações Adversas do Carbocisteína – Medley

Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis tais como enjôos, diarréia, desconforto gástrico, sangramento gastrointestinal, alergia, tontura, insônia, dor de cabeça ou quaisquer outras que porventura venham a ocorrer durante o uso do produto.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Náuseas, diarréia, desconforto gástrico, sangramento gastrointestinal e erupções dermatológicas têm ocorrido ocasionalmente.

Outros relatos incluem:

Tonturas, insônia, cefaléia, palpitações e hipoglicemia leve.

Composição do Carbocisteína – Medley

Apresentação:

Xarope: 

Frasco com 100 ml.

Uso pediátrico ou adulto.

Composição:

Cada 5 ml do Xarope pediátrico contém:

Carbocisteína

100 mg

Veículo* q.s.p.

5 ml

*Sacarose, sorbitol, metilparabeno, propilparabeno, hidróxido de sódio, aroma de baunilha, aroma de cereja, corante vermelho ponceau 4R e água deionizada.

Cada 5 ml do Xarope adulto contém:

Carbocisteína

250 mg

Veículo* q.s.p.

5 ml

*Sacarose, sorbitol, metilparabeno, propilparabeno, hidróxido de sódio, aroma de banana, caramelo e água deionizada.

Superdosagem do Carbocisteína – Medley

Distúrbio gastrointestinal (gastralgia, náusea, vômito e diarréia) é o sintoma de maior probabilidade de ocorrência nos casos de superdose. Deve-se proceder à lavagem gástrica e observação criteriosa do paciente.

Interação Medicamentosa do Carbocisteína – Medley

Mucomodificadores brônquicos não devem ser associados com antitussígenos e/ou substâncias atropínicas.

Ação da Substância Carbocisteína – Medley

Resultados de Eficácia


As doenças obstrutivas das vias respiratórias, como a bronquite crônica, a fibrose cística e o enfisema, embora apresentem grandes diferenças etiológicas e epidemiológicas, possuem uma importante característica em comum, que é o aumento da secreção brônquica, em algum estágio da doença. Esta secreção, devido às suas propriedades bioquímicas e físicas alteradas, não é eliminada pelos mecanismos mucociliares e pela tosse, determinando a necessidade de uma remoção terapêutica1.

Vários estudos clínicos comprovaram a eficácia da Carbocisteína (substância ativa) nas doenças obstrutivas crônicas das vias respiratórias, levando a alterações reológicas da secreção e o aumento da expectoração, indicando uma melhora primária da função mucociliar2.

Estudo duplo-cego comparou o uso da Carbocisteína (substância ativa) com placebo e com um esquema de nebulização com água em 82 pacientes com bronquite crônica. No grupo que utilizou a Carbocisteína (substância ativa), verificou-se uma melhora consistente na viscosidade da secreção e da expectoração, com um aumento de 30% no volume expectorado após 8 horas do tratamento (plt;0,02)3.

A eficácia terapêutica do uso de mucolíticos foi confirmada numa revisão de 23 estudos clínicos randomizados, que comparou a utilização de mucolíticos com placebo, em pacientes adultos com bronquite crônica estável e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Demonstrou-se que os mucolíticos reduzem de forma significativa o número e a duração das exacerbações, além de reduzirem a necessidade do uso de antibióticos4.

A Carbocisteína (substância ativa) também foi comparada com a bromexina em um estudo duplo-cego em 30 pacientes adultos com exacerbações de bronquite crônica e presença de secreção mucoide. Embora ambas as substâncias tenham levado a um aumento significativo do volume e da fluidez da secreção, os efeitos máximos foram observados já no terceiro dia de uso da Carbocisteína (substância ativa), e apenas no sétimo dia de uso da bromexina (plt;0,05). Houve também melhora nos parâmetros subjetivos (expectoração fácil, severidade da tosse e consistência da secreção). Porém, as respostas obtidas com o uso da Carbocisteína (substância ativa) foram observadas, no mínimo, quatro dias antes dos verificados com a bromexina. A Carbocisteína (substância ativa) determinou ainda uma melhora nos índices respiratórios, sendo também superiores aos obtidos com a bromexina5.

Em outro estudo duplo-cego, o efeito a longo-prazo da terapia oral com a Carbocisteína (substância ativa) foi comparado com placebo em 109 pacientes com bronquite crônica. Nos pacientes que utilizaram a Carbocisteína (substância ativa), observou-se um aumento significativo no fluxo expiratório máximo (15-20%), associado a melhora clínica importante(plt;0,05)6.

A eficácia da Carbocisteína (substância ativa) também foi avaliada no tratamento de otite média secretória em crianças. Uma metanálise envolvendo 430 crianças, com idades entre 3 e 12 anos observou que o uso da Carbocisteína (substância ativa) diminuiu a necessidade de intervenção cirúrgica (timpanostomia) em 2,31 vezes, quando comparada com crianças que receberam placebo (plt;0,01). Além disto, a Carbocisteína (substância ativa) reverteu as alterações dos timpanogramas para a normalidade7.

Estes resultados foram confirmados em outro estudo com 60 crianças, onde a utilização de Carbocisteína (substância ativa) reduziu de forma significativa a necessidade de inserção de tubos à timpanostomia (13%), em comparação com as crianças que não receberam mucolíticos (76,6%)8.

Em casos de crianças com otite média secretória, a taxa de sucesso clínico foi de 66% com o uso da Carbocisteína (substância ativa)9.

Além disto, estudos demonstraram que a Carbocisteína (substância ativa) tem o efeito de inibir a adesão da Moraxella catarrhalis, do Haemophilus influenzae e do Streptococcus pneumoniae às células epiteliais do aparelho respiratório, o que indica que a Carbocisteína (substância ativa) ajuda no tratamento das infecções respiratórias10, 11, 12.

Referências Bibliográficas

1.Brown DT. Carbocysteine. Drug Intell Clin Pharm 22:603-8, 1988.
2.Brown DT, 1988.
3.Edwards GF et al. S-carboxy-methyl-cysteine in the fluidification of sputum and treatment of chronic airway obstruction. Chest 70:506-13, 1976.
4.Poole PJ, Black PN. Oral mucolytic drugs for exacerbations of chronic obstructive pulmonary disease: systematic review. BMJ 322(7297):1271-4, 2001.
5.Aylward M. A between-patient double blind comparison of S-carboxymethylcysteine and bromhexine in chronic obstructive bronchitis. Curr Med Res Opin 1:219-27, 1973.
6.Grillage M, Barnard-Jones K. Long-term oral carbocisteine therapy in patients with chronic branchitis. A double blind trial with placebo control. Br J Clin Pract 39:395-8, 1985.
7.Pignataro O et al. Otitis media with effusion and S-carboxymethylcysteine and/or its lysine salt: a critical overview. Int J Pediatr Otorhinolaryngol 35(3):231-41, 1996.
8.Pollastrini L et al. Ruolo della S-carbossimetilcisteina nella terapia dellótite siero-mucosa in eta pediatrica. Ped Oggi 11(4):96-9, 1991.
9.Brkic F et al.Bronchobos in the therapy of chronic secretory otitis in children. Med Arh 53(2):89-91, 1999.
10.Zheng CH et al. The effects of S-carboxymethylcysteine and N-acetylcysteine on the aderence of Moraxella catarrhalis to human pharyngeal epithelial cells. Microbiol Immunol 43(2):107-13, 1999.
11.Ndour CT et al. Modulating effects of mucoregulating drugs on the attachment of Haemophilus influenzae. Microb Pathog 30(3):121-7, 2001.
12.Cakan G et al. S-carboxymethylcysteine inhibits the attachment of Streptococcus pneumoniae to human pharyngeal epithelial cells. Microb Pathog 34(6):261-5, 2003.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Mucolitic® e Carbocisteína EMS S/A.

Características Farmacológicas


A Carbocisteína (substância ativa), cujo nome químico é S-(carboximetil)-1-cisteína, é um aminoácido dibásico, de peso molecular 179,2 e fórmula molecular C5H9NO4S.

Propriedades farmacodinâmicas

O exato mecanismo de ação da Carbocisteína (substância ativa) ainda não foi totalmente elucidado. No entanto, sua ação parece estar relacionada à regulação da viscosidade das secreções mucosas do trato respiratório. Estudos em animais e em humanos demonstram que a Carbocisteína (substância ativa) altera a síntese das glicoproteínas do muco, aumentando, proporcionalmente, a produção de sialoglicoproteínas, o que torna a secreção mais fluida, e assim melhora a depuração mucociliar, tornando a tosse mais efetiva. (Brown DT. Carbocysteine. Drug Intell Clin Pharm 22:603-8, 1988).

Propriedades farmacocinéticas

A Carbocisteína (substância ativa) é rapidamente absorvida após a administração oral. As concentrações séricas máximas são alcançadas entre 1 a 2 horas após a administração e, após uma dose de 1,5 g, os valores máximos foram de 13 a 16 mg/l. A meia-vida plasmática foi estimada em 1,5 a 2 horas, e o volume aparente de distribuição foi de aproximadamente 60 litros. A Carbocisteína (substância ativa) parece distribuir-se bem no tecido pulmonar e no muco respiratório, sugerindo ação local.

É metabolizada através de acetilação, descarboxilação e sulfoxidação. A produção do derivado descarboximetilado é muito pequena. A maior parte da droga é eliminada inalterada, por excreção urinária.

Dois terços dos indivíduos excretam um glicuronídeo, como metabólito menor. Não há relatos de atividade farmacológica importante destes metabólitos. (Brown DT. Carbocysteine. Drug Intell Clin Pharm 22:603-8, 1988).

A ação do Carbocisteína (substância ativa) inicia-se aproximadamente 1 a 2 horas após a ingestão.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Mucolitic® e Carbocisteína EMS S/A.

Cuidados de Armazenamento do Carbocisteína – Medley

Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC).

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação, que pode ser verificado na embalagem externa do produto.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Dizeres Legais do Carbocisteína – Medley

MS – 1.0181.0353.

Farm. Resp.:

Dra. Miriam Onoda Fujisawa.
CRF-SP nº 10.640.

Medley S.A. Indústria Farmacêutica.

Rua Macedo Costa, 55 – Campinas – SP.
CNPJ 50.929.710/0001-79 – Indústria Brasileira.

Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.

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