Como o Cebrilin funciona?
Cebrilin 10mg e 30mg
Cebrilin é um medicamento que tem como substância ativa o cloridrato de paroxetina. Esta substância pertence ao grupo de medicamentos conhecidos como inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), classificados como antidepressivos.
A paroxetina aumenta a atividade da serotonina, produzida pelo cérebro e envolvida na transmissão dos impulsos nervosos. Assim como outros antidepressivos, Cebrilin não eliminará imediatamente os sintomas que você sente e geralmente, o alívio será sentido após algumas semanas de tratamento.
Você pode necessitar tomar este medicamento por, no mínimo, quatro semanas para sentir melhora de seus sintomas. Ocasionalmente, os sintomas de depressão e outros transtornos psiquiátricos podem incluir pensamento/comportamento suicida.
Pode ser que esses sintomas continuem ou aumentem até que o medicamento tenha sua ação completada. Se você apresentar pensamentos ou comportamentos estressantes, piora da depressão ou novos sintomas durante o tratamento – no início ou em qualquer outra fase – informe ao seu médico imediatamente ou procure o hospital mais próximo.
Cebrilin 20mg
Cebrilin eleva os níveis de uma substância produzida pelo cérebro, a serotonina (5-hidroxitriptamina, ou 5-HT).
Cebrilin pertence a uma classe de medicamentos chamados de inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS).
Assim como outras substâncias dessa classe, pode não eliminar os sintomas imediatamente. Os pacientes, de modo geral, se sentem melhor algumas semanas após o início do tratamento.
Às vezes os sintomas de depressão e outros transtornos psiquiátricos provocam pensamento e/ou comportamento suicida. É possível que esses sintomas continuem ou aumentem até que o antidepressivo alcance sua ação completa.
Informe seu médico imediatamente ou procure o hospital mais próximo caso ocorra algum pensamento ou comportamento estressante durante o início do tratamento ou em qualquer outra fase enquanto você estiver tomando Cebrilin. Avise também seu médico se você apresentar qualquer piora da depressão ou se novos sintomas surgirem durante o tratamento.
Contraindicação do Cebrilin
Cebrilin 10mg e 30mg
Está contraindicado no caso de reação alérgica ao cloridrato de paroxetina ou a qualquer componente de sua formulação; não deve ser usado ao mesmo tempo em que medicamentos inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) ou no intervalo de até duas semanas após seu término; e também junto com tioridazina ou com a pimozida.
Se você não tem certeza se está fazendo uso de algum desses medicamentos, converse com o seu médico antes de iniciar o tratamento e avise-o a respeito de todos os medicamentos que utiliza ou utilizou recentemente.
Cebrilin 20mg
Cebrilin é contraindicado para pacientes com alergia conhecida à droga ou a qualquer componente da fórmula.
Você não deve tomar Cebrilin ao mesmo tempo que outros medicamentos antidepressivos chamados de inibidores da MAO, com um antibiótico chamado linezolida e com azul de metileno. Só passe a usar Cebrilin duas semanas após ter deixado de tomar esse tipo de medicação. Da mesma forma, você só deve iniciar tratamento com inibidores da MAO e os demais citados duas semanas após ter deixado de usar Cebrilin.
Você também não deve tomar Cebrilin ao mesmo tempo que tioridazina ou pimozida (normalmente usados para tratar esquizofrenia).
Se você não tem certeza de estar usando inibidores da MAO ou medicamentos à base de tioridazina ou pimozida, consulte seu médico antes de iniciar tratamento com Cebrilin.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos o operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade.
Como usar o Cebrilin
Cebrilin 10mg e 30mg
Tome os comprimidos com quantidade suficiente de líquido (aproximadamente meio copo de água), uma vez ao dia, pela manhã, com algum alimento.
Este medicamento não deve ser mastigado.
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Siga as instruções do médico sobre o modo de usar e os horários de tomar os comprimidos. Seu médico vai orientar você sobre o número de comprimidos que deve usar por dia.
Recomenda-se tomar Cebrilin em dose única diária, pela manhã, com a alimentação. Você deve engolir os comprimidos, de preferência com um copo de água.
Posologia
Cebrilin 10mg e 30mg
As doses podem variar de 10 mg a 60 mg ao dia, dependendo do tipo de tratamento (depressão, transtorno do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de estresse pós-traumático) e da resposta individual às diferentes doses: seu médico irá lhe orientar com quais doses você iniciará o tratamento e como elas serão aumentadas, se for o caso.
Se você tiver mais de 65 anos de idade, seu médico poderá lhe recomendar doses menores do que as usuais, a dose máxima recomendada nestes casos é de 40 mg ao dia.
A duração do tratamento será em um período suficiente que garanta a eliminação dos sintomas. Esse período é variável conforme o sintoma: para depressão, pode ser de vários meses, podendo ser mais longo para transtorno do pânico ou transtorno obsessivo-compulsivo.
Parada repentina do tratamento
Esses sintomas normalmente ocorrem nos primeiros dias de tratamento ou muito raramente se você se esquecer de tomar uma dose. No entanto, é mais comum ocorrer se o tratamento for interrompido abruptamente: sensação de mal-estar, enjoo, sudorese, sensação de alfinetadas, queimação ou sensações que se assemelham a choques elétricos, distúrbios do sono, incluindo sonhos intensos, agitação ou ansiedade, vertigem (tontura), tremores, confusão, inchaço, dor de cabeça e diarreia.
Você não deve parar o tratamento sem o consentimento do seu médico. No geral, esses sintomas são transitórios e desaparecem dentro de alguns dias, porém, caso você sinta que são muito intensos, consulte o seu médico para que ele lhe oriente como suspender o tratamento mais vagarosamente.
Cebrilin 20mg
As doses variam de acordo com a indicação do médico.
A maior parte dos adultos deve tomar de 20 mg (um comprimido) a 40 mg (dois comprimidos) de Cebrilin por dia.
Se você tem mais de 65 anos, a dose máxima recomendada é de 40 mg (dois comprimidos) por dia.
Seu médico pode iniciar o tratamento com doses menores e aumentá-las com o passar do tempo.
Para o tratamento de obsessões e compulsões, o médico pode sugerir doses de Cebrilin maiores que 60 mg (três comprimidos) por dia.
Assim como acontece com outros medicamentos psicoativos, você deve evitar a interrupção repentina do tratamento com Cebrilin. Seu médico irá recomendar o regime de descontinuação.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Cebrilin?
Se você se esquecer de tomar uma dose, procure tomá-la assim que possível. Se estiver próximo ao horário da dose seguinte, despreze a dose esquecida e volte ao seu esquema normal. Não tome duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções do Cebrilin
Cebrilin 10mg e 30mg
É importante que você não interrompa o tratamento; continue tomando Cebrilin conforme as orientações do seu médico. Se você achar que este medicamento não está funcionando bem, não utilize doses maiores do que as prescritas pelo seu médico, mas converse com ele a respeito de suas suspeitas.
Avise imediatamente seu médico se você começar a se sentir mais deprimido ou se apresentar pensamentos suicidas.
Informe-o sobre qualquer tipo de pensamento ou comportamento que esteja lhe causando desconforto, especialmente se forem novos ou se estiverem piorando rapidamente.
Certifique-se, ainda, de que seu cuidador saiba que você tem problemas para dormir, aborrece-se facilmente ou se sente nervoso, com raiva, inquieto, violento ou com medo (pânico). Informe seu médico ou procure um hospital se você apresentar algum pensamento ou comportamento estressante durante o início do tratamento ou durante qualquer outra fase. Avise seu médico se apresentar piora da depressão ou se aparecerem outros sintomas durante o tratamento.
Avise seu médico se você ou alguém de sua família sofrer de distúrbio bipolar (maníaco-depressivo) ou apresentou tentativas de suicídio. Não pare de tomar este medicamento repentinamente sem o consentimento do seu médico, pode ser preciso diminuir a dose de Cebrilin gradativamente até sua interrupção.
Avise outros profissionais da área de saúde, como outros médicos ou cirurgião-dentista, que você utiliza este medicamento, pois ele pode alterar os resultados de certos exames médicos.
Avise seu médico se você apresentar algumas das situações a seguir
- Utiliza medicamentos da classe dos neurolépticos (tratamento da psicose);
- Tem ou já teve episódios de mania (hiperatividade ou excitação incontrolável);
- Tem problemas no coração, no fígado ou nos rins;
- Sofre de epilepsia ou ataque epilético; glaucoma (pressão alta nos olhos);
- Faz tratamento com medicamentos do tipo anticoagulantes ou que aumentam o risco de sangramentos; tendência ou predisposição a sangramentos;
- Apresenta sintomas como agitação ou mania durante o tratamento; sofre de convulsões; quadro de esquizofrenia ou utilização de medicamentos para tratar essa condição;
- Está fazendo ou fez uso nas últimas duas semanas de outros medicamentos tipo antidepressivos chamados inibidores da monoaminoxidase (IMAO);
- Usa medicamentos contendo tioridazina ou pimozida;
- Está grávida ou amamentando, ou suspeita de gravidez.
Se você apresentar convulsão durante o tratamento, pare de usar este medicamento e consulte seu médico imediatamente.
Pacientes com história de pensamento/comportamento suicida devem ser cuidadosamente monitorados. Durante o tratamento com terapias antidepressivas o risco de suicídio aumenta no estágio inicial da recuperação. Adultos jovens, especialmente aqueles com transtorno depressivo maior, podem ter risco aumentado de comportamento suicida durante o tratamento com a paroxetina. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.
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Se você responder sim a qualquer uma das perguntas abaixo, consulte seu médico porque, nesses casos, Cebrilin deve ser usado com cautela.
- Você usa (ou usou nas últimas duas semanas) medicamentos antidepressivos chamados de inibidores da monoaminoxidase (IMAO)?
- Você usa (ou usou nas últimas duas semanas) um antibiótico chamado linezolida?
- Você usa medicamentos à base de tioridazina?
- Você usa medicamentos à base de pimozida?
- Você já apresentou crises de mania (hiperatividade, excitação e irritabilidade)?
- Você já apresentou episódios de alteração no humor alternando com períodos de depressão (transtorno bipolar do humor)?
- Você tem problemas no fígado, no coração ou nos rins?
- Você sofre de epilepsia ou já teve um ataque epiléptico (crise convulsiva)?
- Você tem glaucoma (pressão alta nos olhos)?
- Você tem histórico de problemas de coagulação ou está se tratando com medicamentos que aumentam o risco de sangramento?
- Você tem esquizofrenia ou toma medicamentos para tratar essa condição?
- Você faz alguma outra forma de tratamento antidepressivo?
- Você está em tratamento com eletroconvulsoterapia (ECT)?
- Você está utilizando tamoxifeno (usado para tratamento ou prevenção do câncer de mama)?
- Você está grávida, sob suspeita de gravidez ou amamentando?
Piora do quadro clínico e risco de suicídio entre adultos
Os adultos jovens, especialmente os que têm transtorno depressivo maior, podem ter um aumento no risco do comportamento suicida durante o tratamento com Cebrilin. Os médicos devem monitorar cuidadosamente os pacientes que apresentam história de pensamento e/ou comportamento suicida.
Durante o tratamento com antidepressivos, o risco de suicídio aumenta no estágio inicial da recuperação. Os pacientes e/ou seus cuidadores devem procurar auxílio médico imediatamente caso observarem qualquer piora do quadro geral (inclusive desenvolvimento de novos sintomas) e/ou o aparecimento de comportamentos ou ideação suicidas, ou pensamentos de ferir a si mesmos. Em caso de dúvida, peça orientação ao seu médico.
Hiponatremia (alteração nos níveis de sódio no sangue)
Se você tem mais de 65 anos, Cebrilin pode provocar redução da concentração de sódio no sangue, o que causa sonolência e fraqueza. Se já apresentou algum desses sintomas, consulte seu médico.
Acatisia (incapacidade do paciente de permanecer na mesma posição)
Alguns medicamentos usados para tratar alguns problemas de saúde mental, como o Cebrilin, podem causar uma sensação de inquietude interior e o desejo de se mover (acatisia). Este é um efeito colateral raro de Cebrilin e é mais provável de ocorrer nas primeiras semanas de tratamento. Informe o seu médico assim que possível se apresentar algum desses sintomas.
Síndrome serotoninérgica/síndrome neuroléptica maligna
Alguns medicamentos aumentam a atividade da serotonina no cérebro e podem causar uma condição chamada síndrome serotoninérgica. Esta é uma reação adversa muito rara de Cebrilin. O uso de Cebrilin em combinação a outros medicamentos que também elevam a atividade da serotonina no cérebro pode aumentar o risco deste grave efeito colateral. Outra condição conhecida como síndrome neuroléptica maligna é também uma reação adversa rara de alguns medicamentos usados para tratar problemas de saúde mental. Os sintomas de ambas as síndromes são semelhantes.
Normalmente mais de um dos seguintes sintomas pode ocorrer
- Tremores;
- Movimentos espasmódicos incontroláveis e súbitos;
- Rigidez nos músculos;
- Dificuldade em ficar parado;
- Sensação de agitação ou irritação;
- Sensação de calor ou de excesso de suor;
- ?umento da frequência cardíaca.
A gravidade pode aumentar, levando a perda de consciência. Procure seu médico imediatamente, caso tenha algum desses sintomas. Ele pode recomendar a interrupção do tratamento.
Fratura óssea
Há um aumento no risco de fratura óssea em pacientes fazendo uso de Cebrilin. O risco ocorre durante o tratamento e é maior nas fases iniciais.
Bebidas alcoólicas e Cebrilin
O uso concomitante de Cebriline álcool não é recomendado.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Reações Adversas do Cebrilin
Cebrilin 10mg e 30mg
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Alterações na função sexual (impotência ou ejaculação precoce); náusea (enjoo); edema periférico (inchaço dos braços e das pernas).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Diminuição do apetite, sonolência, insônia (dificuldade de dormir), tremor, vertigem (tontura), dor de cabeça, sonhos anormais (inclusive pesadelos), bocejos, visão turva, prisão de ventre, boca seca, sudorese (transpiração), diarreia, astenia (fraqueza, ausência ou perda das forças musculares) aumento dos níveis de colesterol, agitação, ganho de peso corporal.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Sangramento não usual especialmente na pele ou membranas mucosas [aparecimento de manchas roxas (equimoses)], confusão, alucinações, distúrbios extrapiramidais (houve relatos de distúrbios extrapiramidais, inclusive de distonia orofacial,ocorridos em pacientes com transtornos de movimento subjacentes ou que faziam uso de medicação neuroléptica) aceleração dos batimentos cardíacos, dilatação das pupilas (midríase), queda na pressão sanguínea ao se levantar ou após permanecer parado em uma posição estática (hipotensão postural), manchas avermelhadas na pele com ou sem erupções (rash cutâneo), aumento ou redução temporária da pressão sanguínea, dificuldade para urinar, incontinência urinária.
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Convulsões, sensação de cansaço associada com incapacidade de permanecer sentado ou em pé (acatisia), excitação incontrolável, irresistível vontade de mover as pernas (síndrome das pernas inquietas) hiperatividade (episódios de mania), alteração nos resultados dos testes de enzimas hepáticas (sinais ou sintomas de alteração hepática: náusea, vômito, perda de apetite, sensação de mal-estar, febre, coceira, pele e olhos amarelados e urina escurecida), baixos níveis sanguíneos de sódio (especialmente em idosos), produção de leite mesmo quando não estiver amamentando.
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Aumento da pressão intraocular (glaucoma agudo), sangramento no estômago e intestino, síndrome serotoninérgica (um grupo de sintomas que pode incluir agitação, confusão, sudorese, alucinações, aumento dos reflexos, espasmo muscular, tremor, aumento dos batimentos cardíacos), aumento dos níveis do hormônio (ADH) que causa retenção de líquidos/água, reações alérgicas graves, incluindo reações anafiláticas e angioedema (alergia grave que ocorre sob a pele), diminuição na quantidade de plaquetas (elementos do sangue que ajudam na coagulação); reações cutâneas graves (incluindo eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica), urticária e sensibilidade da pele aos raios solares; problemas do fígado (como hepatite, às vezes associada com icterícia ou insuficiência hepática).
Sintomas observados na interrupção do tratamento com Cebrilin
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Tonteira, sonolência, distúrbios sensoriais (incluindo parestesia e sensação de choque elétrico), distúrbios do sono, ansiedade e dor de cabeça.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Agitação; enjoo; tremor; confusão; sudorese; diarreia.
Na maioria dos casos, os sintomas são autolimitados (se resolvem por si sós) e desaparecem em alguns dias. Entretanto, se você sentir que os sintomas indesejáveis são muito fortes, consulte seu médico para obter orientação.
Uso em menores de 18 anos de idade
Não é recomendado a crianças ou adolescentes menores de 18 anos de idade.
Foi relatado risco aumentado de ocorrência de pensamento/comportamento suicida em crianças e adolescentes com menos de 18 anos quando tratados com antidepressivos. Foram observados efeitos indesejáveis adicionais (pensamento/comportamento suicida, hostilidade, comportamento irritável e alterações do humor) aos observados em adultos quando da administração da paroxetina em crianças e adolescentes menores de 18 anos de idade para tratamento do transtorno depressivo maior, transtorno obsessivo-compulsivo ou ansiedade social.
Os efeitos indesejáveis mais comumente observados em crianças e adolescentes menores de 18 anos de idade foram
Alterações emocionais, incluindo autoflagelação, pensamento/comportamento suicida, choro e alterações de humor; hostilidade e comportamento irritável; diminuição do apetite; tremor (incontrolável), inchaço, hiperatividade, agitação.
Os efeitos indesejáveis também foram observados em crianças e adolescentes que suspenderam o tratamento. Esses efeitos foram muito similares aos observados em adultos. Em adição a estes, também foram observados: alterações de emoção, pensamento/comportamento suicida, alterações do humor, sensação de choro, dor abdominal e nervosismo.
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Algumas das reações adversas listadas a seguir podem diminuir de intensidade e frequência com a continuação do tratamento e geralmente não causam sua suspensão.
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Enjoo; alterações da função sexual normal, como impotência e ejaculação precoce.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Astenia (ausência ou perda da força muscular); ganho de peso corporal; sudorese (aumento do suor); prisão de ventre, diarreia, vômitos, boca seca; bocejos; visão turva; vertigem, tremores e dor de cabeça; sonolência, dificuldade de dormir, agitação, sonhos anormais (inclusive pesadelos); aumento dos níveis de colesterol do sangue; diminuição do apetite.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Alterações da frequência da urina tais como retenção urinária, incontinência urinária; erupções da pele (rash cutâneo); midríase (dilatação da pupila dos olhos); queda da pressão sanguínea quando você se levanta ou após permanecer muito tempo na mesma posição (hipotensão postural); aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia sinusial); distúrbios extrapiramidais (houve relatos de distúrbios extrapiramidais, inclusive de distonia orofacial, ocorridos em pacientes com transtornos de movimento subjacentes ou que faziam uso de medicação neuroléptica); confusão, alucinações; sangramento anormal, predominantemente da pele e das membranas mucosas.
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Hiperprolactinemia/galactorreia – produção de leite (mesmo quando a mulher não estiver amamentando); alteração/elevação dos resultados dos exames de enzimas do fígado; sensação de cansaço associada à incapacidade de permanecer sentado ou de pé (acatisia); convulsões; irresistível vontade de mover as pernas (síndrome das pernas inquietas); baixos níveis de sódio no sangue, especialmente em pacientes idosos (hiponatremia); manifestações maníacas (tais sintomas também podem ser decorrentes de doença subjacente); distúrbios menstruais (incluindo menstruação prolongada, perda sanguínea fora do período menstrual ou ausência de menstruação).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Diminuição da quantidade de plaquetas (elementos do sangue que ajudam na coagulação); manifestações alérgicas graves, inclusive reações anafiláticas e angioedema (alergia grave que ocorre sob a pele); aumento dos níveis do hormônio (ADH) que causa retenção de líquidos/água; síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético (ADH); síndrome serotoninérgica (grupo de sintomas que pode abranger agitação, confusão, sudorese, alucinações, aumento dos reflexos, espasmo muscular, tremor e aceleração dos batimentos cardíacos); pressão alta no interior dos olhos (glaucoma agudo); sangramento no estômago e intestino; problemas do fígado (como hepatite, às vezes associada com icterícia ou insuficiência hepática); inchaço dos braços e das pernas; reações cutâneas graves (incluindo eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica), urticária, reações de fotossensibilidade (sensibilidade da pele aos raios solares).
Sintomas observados na interrupção do tratamento com Cebrilin
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes)
Tonteira; distúrbios sensoriais; distúrbios do sono (inclusive sonhos intensos); ansiedade; dor de cabeça.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes)
Agitação; enjoo; tremor; confusão; sudorese; diarreia.
Os sintomas decorrentes da interrupção do tratamento, quase sempre ocorrem nos primeiros dias de interrupção ou, muito raramente, se você se esquecer de tomar uma dose. Entretanto, são mais comuns quando se interrompe o tratamento de forma repentina. Nunca interrompa o tratamento sem consultar seu médico. Na maioria dos casos, os sintomas são autolimitados (se resolvem por si sós) e desaparecem em alguns dias. Entretanto, se você sentir que os sintomas indesejáveis são muito fortes, consulte seu médico para obter orientação.
Uso em crianças e adolescentes menores de 18 anos
Quando a paroxetina foi testada em crianças e adolescentes menores de 18 anos com transtorno depressivo maior, transtorno obsessivo-compulsivo ou ansiedade social, observaram-se efeitos indesejáveis além dos registrados em adultos. Os eventos indesejáveis mais comumente observados nos pacientes dessa faixa de idade, quando tratados com paroxetina, foram: alterações emocionais, inclusive autoflagelação, pensamento e/ou comportamento suicida, choro e alterações de humor; hostilidade e comportamento irritável; diminuição do apetite; tremor (incontrolável); sudorese; inchaço; hiperatividade; agitação; hipercinesia.
Nas crianças e adolescentes dos estudos clínicos, durante o aumento de doses ou durante a descontinuação do tratamento, foram observados: labilidade emocional (incluindo comportamento ou pensamento suicida, alterações de comportamento ou choro), nervosismo, tonteira, náusea e dor abdominal.
Há aumento do risco de ocorrência de fratura óssea entre as pessoas que tomam Cebrilin. Esse risco é maior durante as primeiras fases do tratamento.
Se você sentir algum outro efeito indesejável não mencionado aqui, avise seu médico.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
População Especial do Cebrilin
Cebrilin 10mg e 30mg
Capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Você não deve dirigir veículos ou operar máquinas caso não esteja se sentindo alerta, pois sua habilidade e capacidade de reação podem estar prejudicadas.
Observe a ocorrência de sensação de cansaço ou sono durante a terapia com a paroxetina; em caso positivo, você deve evitar essas tarefas.
Idosos
Pode ser usado em pacientes com mais de 65 anos de idade, desde que observadas as contraindicações, precauções, interações medicamentosas e reações adversas deste medicamento. Se você tiver mais de 65 anos de idade, durante o tratamento, poderá ocorrer diminuição da concentração sanguínea de sódio, causando sonolência e fraqueza. Se você já apresentou esses sintomas, avise seu médico.
Mulheres grávidas
Informe ao seu médico se estiver amamentando. Este medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez e lactação. Se você engravidar ou achar que está grávida durante o tratamento, fale imediatamente com o seu médico e pare de tomar a medicação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Cebrilin 20mg
Gravidez e amamentação
Cebrilin não é normalmente recomendado para uso durante a gravidez. Se você estiver grávida ou sob suspeita, converse com seu médico imediatamente. Ele irá avaliar os benefícios para você e os riscos para o bebê do uso de Cebrilin durante a gravidez.
Alguns estudos têm relatado um aumento no risco de deficiências congênitas, particularmente deficiências cardíacas, em bebês cujas mães faziam uso de paroxetina nos primeiros meses de gravidez. Estes estudos descobriram que cerca de 1 em 50 bebês (2%) cujas mães receberam paroxetina no início da gravidez teve uma deficiência cardíaca, em comparação com a taxa normal de 1 em cada 100 bebês (1%) observada na população em geral;
Uma complicação no nascimento chamada de hipertensão pulmonar persistente neonatal (PPHN) tem sido observada em bebês cujas mães faziam uso de antidepressivos, incluindo paroxetina durante a gravidez. Na PPHN, a pressão sanguínea nos vasos sanguíneos entre o coração do bebê e os pulmões é muito alta.
O risco de PPHN que ocorre em bebês cujas mães usaram antidepressivos como paroxetina no final da gravidez foi relatado como sendo 4 a 5 vezes maior do que o risco de PPHN observado na população em geral, que é de cerca de 1 a 2 casos por 1.000 gestações; Há relatos de nascimentos prematuros para as mães usando paroxetina durante a gravidez. Não se sabe se estes são devido ao uso da paroxetina;
Se a paroxetina for usada até o parto, os seguintes sintomas foram relatados em bebês imediatamente após o nascimento ou dentro das primeiras 24 horas de vida. Mais uma vez, não se sabe se estes sintomas são devido ao uso de paroxetina. Os sintomas são problemas com a respiração, pele azulada ou muito quente ou fria, vômitos ou alteração na alimentação, sensação de muito cansaço, dificuldade para dormir ou choro constante, músculos rígidos ou moles, tremores, nervosismo ou convulsões.
Caso seu bebê apresente algum desses sintomas no nascimento ou você esteja preocupada com a saúde dele, procure o seu médico.
Os componentes de Cebrilin podem passar pelo leite materno. Caso esteja amamentando, converse com seu médico antes de tomar Cebrilin.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Fertilidade
Medicamentos como o Cebrilin podem afetar o seu esperma. A fertilidade em alguns homens pode ser reduzida durante a utilização de Cebrilin.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e de operar máquinas
Antes de dirigir veículos ou de operar máquinas, observe se Cebrilin lhe causa cansaço ou sono. Caso isso ocorra, evite tais atividades.
Durante o tratamento, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Uso em crianças e adolescentes menores de 18 anos
Cebrilin não é recomendado para crianças e adolescentes menores de 18 anos de idade. A eficácia de Cebrilin não foi demonstrada nesse grupo.
Os pacientes dessa faixa etária tratados com antidepressivos apresentam um aumento do risco de ocorrência de pensamento e/ou comportamento suicida. Existem poucos dados sobre segurança de longo prazo do uso do medicamento em crianças e adolescentes relacionados a crescimento, maturidade e desenvolvimento comportamental e cognitivo.
Composição do Cebrilin
Cada comprimido revestido de 10mg contém:
11,38 mg de cloridrato de paroxetina (equivalente a 10 mg de paroxetina base).
Excipientes:
celulose microcristalina, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, óxido férrico marrom, óxido férrico amarelo, polissorbato 80, ácido poli2-(dimetilamino)etilmetacrilatocobutilmetacrilato, macrogol, talco e dióxido de titânio.
Cada comprimido revestido de 20mg contém:
22,76 mg de cloridrato de paroxetina (equivalente a 20 mg de paroxetina base).
Excipientes:
fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio.
Cada comprimido revestido de 30mg contém:
34,14 mg de cloridrato de paroxetina (equivalente a 30 mg de paroxetina base).
Excipientes:
fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, corante laca azul brilhante, hipromelose e macrogol.
Superdosagem do Cebrilin
Cebrilin 10mg e 30mg
Caso uma pessoa acidentalmente ingira uma grande quantidade do medicamento, deverá ser levada imediatamente ao hospital mais próximo, de preferência com a bula de Cebrilin, e seu médico deverá ser avisado.
Os sintomas observados em doses elevadas foram
Vômito, pupila dilatada, febre, alterações da pressão arterial, dor de cabeça, contrações musculares involuntárias, agitação, ansiedade e aumento do ritmo dos batimentos cardíacos.
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Sintomas e Sinais
As experiências de superdosagem de paroxetina demonstraram os seguintes sintomas: febre, alterações da pressão arterial, contrações musculares involuntárias, ansiedade e aumento do ritmo dos batimentos do coração.
Houve relatos ocasionais de coma ou alterações do eletrocardiograma, muito raramente com desfecho fatal, em especial quando Cebrilin foi administrado em associação com outras drogas psicotrópicas (que atuam no sistema nervoso), com ou sem álcool.
Tratamento
Não se conhece um antídoto específico.
O tratamento deve consistir de medidas gerais empregadas nos casos de superdosagem de qualquer antidepressivo. São indicadas medidas de suporte geral, com monitoramento frequente dos sinais vitais, além de cuidadosa observação. Os cuidados com o paciente devem estar de acordo com a indicação clínica ou com as recomendações dos centros nacionais de intoxicações, quando disponíveis.
Se você suspeita de superdosagem, entre imediatamente em contato com o médico ou com o hospital mais próximo.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa do Cebrilin
Drogas serotoninérgicas
Assim como ocorre com outros ISRSs, a coadministração de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR com drogas serotoninérgicas pode levar a aumento dos efeitos associados ao 5-HT.
O médico deve ser cauteloso ao associar drogas serotoninérgicas com Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR (L-triptofano, triptano, tramadol, ISRSs, lítio, fentanila ou preparações que utilizam Erva de São João [Hypericum perforatum]). Nesse caso é necessário realizar um monitoramento cuidadoso do tratamento.
É contraindicado o uso concomitante de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR com inibidores da MAO, entre eles linezolida, um antibiótico que é inibidor não seletivo reversível da MAO, e cloreto de metiltionina (azul de metileno).
Pimozida
Em um estudo de baixa dose única de pimozida (2 mg) foi demonstrado aumento dos níveis desse medicamento na coadministração com Cloridrato de Paroxetina (substância ativa). Isso se explica pelas conhecidas propriedades da Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) de inibição do CYP2D6. Devido à janela terapêutica estreita da pimozida e sua conhecida habilidade de prolongar o intervalo QT, o uso concomitante de pimozida com Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR é contraindicado.
Enzimas metabolizadoras de drogas
O metabolismo e a farmacocinética da Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) podem ser afetados pela indução ou inibição de enzimas metabolizadoras de drogas.
Quando a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) é coadministrada com um inibidor conhecido, o médico deve considerar o uso de doses que estejam entre as mais baixas da faixa de doses.
Nenhum ajuste da dosagem inicial é necessário quando a droga coadministrada é um indutor conhecido (p. ex. carbamazepina, rifampicina, fenobarbital, fenitoína). O médico deve conduzir todo ajuste de dose subsequente de acordo com os efeitos clínicos (tolerabilidade e eficácia).
Fosamprenavir/ritonavir
A coadministração de fosamprenavir/ritonavir com a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) reduz significativamente os níveis plasmáticos da Cloridrato de Paroxetina (substância ativa). Qualquer ajuste de dose deve levar em conta o efeito clínico (tolerabilidade e eficácia).
Prociclidina
A administração diária de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) aumenta significativamente os níveis plasmáticos de prociclidina. Diante de efeitos anticolinérgicos, a dose de prociclidina deve ser reduzida.
Anticonvulsivantes
Aparentemente, a administração concomitante de carbamazepina, fenitoína ou valproato de sódio com Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) não apresenta efeito no perfil farmacocinético/farmacodinâmico em pacientes epiléticos.
Bloqueadores neuromusculares
Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) reduzem a atividade da colinesterase plasmática resultando em um prolongamento da ação do bloqueio muscular de mivacúrio e suxametônio.
Potencial inibitório da CYP2D6 da Cloridrato de Paroxetina (substância ativa)
Assim como outros antidepressivos, inclusive ISRSs, a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) inibe a enzima hepática do citocromo P450 (CYP) 2D6. A inibição do CYP2D6 pode conduzir a aumento da concentração plasmática de drogas coadministradas metabolizadas por essa enzima. Entre essas drogas incluem-se certos antidepressivos tricíclicos (p. ex. amitriptilina, nortriptilina, imipramina e desipramina), neurolépticos fenotiazínicos, além de risperidona, atomoxetina, certos antiarrítmicos tipo 1c (p. ex. propafenona e flecainida) e metoprolol.
O tamoxifeno tem um metabólito ativo importante, endoxifeno, que é produzido pela CYP2D6 e que contribui significativamente para a eficácia do tamoxifeno. A inibição irreversível da CYP2D6 pela Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) leva a concentrações plasmáticas reduzidas de endoxifeno.
CYP3A4
Um estudo de interação in vivo envolvendo a coadministração no estado de equilíbrio de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) e terfenadina, um substrato do citocromo CYP3A4, revelou que a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) não afetou a farmacocinética da terfenadina. Um estudo similar de interação in vivo mostrou que a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) não interferiu na farmacocinética do alprazolam e vice-versa. Não se espera que a administração concomitante de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) com terfenadina, alprazolam e outras drogas que sejam substrato do CYP3A4 apresente risco.
Estudos clínicos demonstraram que a absorção e a farmacocinética da Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) não são afetadas ou são marginalmente afetadas (p. ex. em uma dosagem que não exija nenhuma alteração) por: alimentos, antiácidos, digoxina, propranolol e álcool (a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) não potencializa a redução da habilidade motora e mental causada pelo álcool, entretanto o uso concomitante de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) e álcool não é recomendado).
Assim como com outras drogas, não é aconselhável ingerir bebidas alcoólicas juntamente com Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Paxil CR.
Ação da Substância Cebrilin
Resultados de Eficácia
O risco relativo de recorrência de depressão maior em idosos tratados com psicoterapia mais placebo foi 140% mais elevado que entre pacientes que receberam Cloridrato de Paroxetina (substância ativa), após um período de dois anos de acompanhamento [1].
Em pacientes com transtorno de ansiedade generalizada (GAD), a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) é eficaz, mesmo a longo prazo, propiciando resolução dos sintomas, redução da ansiedade, melhora funcional significativa (redução média de 57% na escala HAM-A) e perfil de tolerabilidade superior ao dos benzodiazepínicos. Os índices de remissão são significativos e proporcionais à duração do tratamento, especialmente após três meses [2], [3], [4].
No transtorno disfórico pré-menstrual (PMDD), a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) de liberação controlada – administrada de forma intermitente em doses de 12,5 ou 25 mg/dia durante a segunda metade do ciclo menstrual – melhorou significativamente o humor durante a fase lútea, bem como a gravidade dos sintomas e o comprometimento funcional[5]. A Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) de liberação controlada também foi eficaz em tratamento contínuo, com doses de 12,5 a 25 mg/dia, com apenas cerca de 10% de descontinuação [6].
- No transtorno do pânico, o uso de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) de liberação controlada resultou em 73% dos pacientes livres de sintomas após dois meses de tratamento. O perfil de tolerabilidade mostrou-se bastante próximo do de placebo: descontinuação em 11% dos pacientes e eventos adversos graves na mesma proporção observada com placebo, de 2%.
- Em pacientes ambulatoriais com transtorno depressivo maior (MDD) grave, a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) de liberação controlada é eficaz e bem tolerada, com resposta até 140% superior à obtida com placebo e índices de descontinuação por eventos adversos inferiores a 10%. [7] Em casos moderados, a dose de 25 mg/dia reduziu significativamente as manifestações depressivas e ansiosas, com chances de remissão 96% superiores às observadas com placebo. Adicionalmente, a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) de liberação controlada apresentou boa tolerabilidade em doses de até 50 mg/dia [8].
Referências:
[1] REYNOLDS, CF. et al. Maintenance treatment of major depression in old age. N Engl J Med, 354(11):1130-8, 2006.
[2] VAN AMERINGEN, M. et al. An evaluation of paroxetine in generalised social anxiety disorder. Expert Opin Pharmacother, 6(5):819-30, 2005.
[3] BALL, SG. et al. Selective serotonin reuptake inhibitor treatment for generalized anxiety disorder: a double-blind, prospective comparison between paroxetine and sertraline. J Clin Psychiatry, 66(1):94-99, 2005.
[4] BALLENGER, JC. et al. Remission rates in patients with anxiety disorders treated with paroxetine. J Clin Psychiatry, 65(12):1696-707, 2004.
[5] STEINER, M. et al. Luteal phase dosing with paroxetine controlled release (CR) in the treatment of premenstrual dysphoric disorder. Am J Obstet Gynecol, 193(2):352-60, 2005.
[6] COHEN, LS. et al. Paroxetine controlled release for premenstrual dysphoric disorder: a double-blind, placebo-controlled trial. Psychosom Med, 66(5): 707-13, 2004.
[7] DUNNER, DL. et al. Efficacy and tolerability of controlled-release paroxetine in the treatment of severe depression: post hoc analysis of pooled data from a subset of subjects in four double-blind clinical trials. Clin Ther, 27(12):1901-11, 2005.
[8] TRIVEDI, MH. et al. Effectiveness of low doses of paroxetine controlled release in the treatment of major depressive disorder. J Clin Psychiatry, 65(10):1356-64, 2004.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Paxil CR.
Características Farmacológicas
Propriedades Farmacodinâmicas
Mecanismo de ação
A Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) é um potente e seletivo inibidor de recaptação de serotonina (5-hidroxitriptamina, ou 5-HT). Acredita-se que sua ação antidepressiva e sua eficácia no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e do transtorno do pânico estejam relacionadas à sua inibição específica da recaptação de 5-HT pelos neurônios cerebrais.
A Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) não está quimicamente relacionada aos antidepressivos tricíclicos, tetracíclicos e a outros antidepressivos disponíveis.
A Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) possui baixa afinidade pelos os receptores colinérgicos muscarínicos, e estudos em animais demonstraram fraca atividade anticolinérgica.
De acordo com sua ação seletiva, estudos in vitro indicaram que, em contraste com os antidepressivos tricíclicos, a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) tem pouca afinidade pelos receptores adrenérgicos ?1, ?2 e ?, dopaminérgicos (D2), 5-HT1, 5-HT2 e histamínicos. Essa pouca interação com receptores pós-sinápticos in vitro está substanciada por estudos in vivo, que demonstram ausência de propriedade depressora do SNC e de propriedade hipotensiva.
Efeitos Farmacodinâmicos
A Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) não prejudica a função psicomotora e não potencializa o efeito depressor do etanol.
Assim como outros inibidores seletivos da recaptação da serotonina (5-HT), a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) provoca sintomas de estimulação excessiva dos receptores 5-HT quando administrada a animais previamente tratados com inibidores da MAO ou triptofano.
Estudos comportamentais e de EEG indicaram que a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) é fracamente ativada em doses geralmente abaixo daquelas requeridas para inibir a recaptação da 5-HT. As propriedades de ativação não são de natureza anfetamínica.
Estudos em animais indicaram que a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) é bem tolerada pelo sistema cardiovascular.
Não produz alterações clinicamente significativas na pressão arterial, na frequência cardíaca e no ECG após ser administrada a indivíduos sadios.
Estudos indicaram que, em contraste com antidepressivos que inibem a recaptação da noradrenalina, a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) possui propensão muito reduzida a inibir o efeito anti-hipertensivo da guanetidina.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção
A Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) é bem absorvida após administração oral e apresenta metabolismo de primeira passagem. Os comprimidos de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR controlam a taxa de dissolução da Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) por um período de quatro a cinco horas. Além de controlar a taxa de liberação da droga in vivo, o revestimento entérico retarda o início da liberação da droga até que os comprimidos de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR tenham deixado o estômago. Em comparação à formulação de liberação imediata, os comprimidos de liberação controlada possuem uma taxa de absorção reduzida.
Devido ao metabolismo de primeira passagem, a quantidade de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) disponível na circulação sistêmica é menor do que a absorvida pelo trato gastrointestinal.
O estado de equilíbrio dos níveis sistêmicos é atingido em 7 a 14 dias após o início do tratamento, e a farmacocinética parece não se alterar durante o uso prolongado.
Distribuição
A Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) é extensamente distribuída nos tecidos; cálculos farmacocinéticos indicam que apenas 1% da Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) corporal reside no plasma. Em concentrações terapêuticas, aproximadamente 95% da Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) presente no plasma está ligada a proteínas.
Não foi encontrada correlação entre concentrações plasmáticas de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) e efeitos clínicos.
Metabolismo
Os principais metabólitos da Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) são polares e conjugados por oxidação e metilação, sendo rapidamente metabolizados. Considerando a relativa falta de atividade farmacológica, é muito pouco provável que eles contribuam com os efeitos terapêuticos de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR.
O metabolismo não compromete a ação seletiva da Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) na recaptação de 5-HT neuronal.
Excreção
A excreção urinária de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) inalterada é geralmente menor que 2% da dose, enquanto que a excreção de metabólitos é de cerca de 64% da dose. Aproximadamente 36% da dose são excretados nas fezes, provavelmente via bile, e a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) inalterada representa menos de 1% do excretado. Dessa forma, a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) é eliminada quase que inteiramente por metabolismo.
A excreção de metabólitos é bifásica, sendo inicialmente resultado do efeito do metabolismo de primeira passagem e subsequentemente controlada pela eliminação sistêmica da Cloridrato de Paroxetina (substância ativa).
A meia-vida de eliminação é variável, mas geralmente de cerca de um dia.
População Especial
Idosos e Insuficiência hepática/renal
Pacientes idosos, com insuficiência renal grave e aqueles com insuficiência hepática apresentaram concentrações plasmáticas discretamente aumentadas de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa), mas a faixa de concentrações plasmáticas nesses pacientes se sobrepõe à de adultos sadios.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Paxil CR.
Cuidados de Armazenamento do Cebrilin
Este medicamento deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas
Cebrilin 10mg
Cebrilin 10 mg são amarelos, oblongos, sulcados, biconvexos e revestidos.
Cebrilin 20mg
Cebrilin são brancos, oblongos, sulcados, biconvexos e revestidos.
Cebrilin 30mg
Cebrilin 30 mg são azuis, oblongos, sulcados, biconvexos e revestidos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Cebrilin
Cebrilin 10 mg:
MS nº: 1.0033.0127
Cebrilin 20 mg 30 mg:
MS nº: 1.0033.0090
Farmacêutica responsável:
Cintia Delphino de Andrade
CRF-SP nº: 25.125
Registrado por:
Libbs Farmacêutica Ltda.
Rua Josef Kryss, 250 – São Paulo – SP
CNPJ: 61.230.314/0001-75
Fabricado por:
Libbs Farmacêutica Ltda.
Rua Alberto Correia Francfort, 88 – Embu -SP
Indústria brasileira
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Venda sob prescrição médica.
Só pode ser vendido com retenção de receita.