Como o Cefalotina Sódica ABL Brasil funciona?
A cefalotina sódica é um antibacteriano da classe das cefalosporinas. Em doses adequadas promove a destruição das bactérias. O tempo para cura da infecção pode variar de dias a meses, dependendo do local e do tipo de bactéria causadora da infecção e das condições do paciente.
Contraindicação do Cefalotina Sódica – ABL Brasil
A cefalotina sódica não deve ser usada por pacientes com histórico de reação alérgica a penicilinas, derivados da penicilina, penicilamina ou a outras cefalosporinas.
Como usar o Cefalotina Sódica – ABL Brasil
Cefalotina Sódica 1 G – Via Intramuscular
Reconstituição:
Diluente:
Água para injetáveis. Volume de 5 mL.
Se o conteúdo do frasco não se dissolver completamente, uma quantidade adicional do diluente (0,5 mL) poderá ser acrescentada e o frasco aquecido entre as mãos.
Após reconstituição, o produto tem volume final de aproximadamente 5,7 mL e concentração de aproximadamente 175 mg/mL.
Aparência da solução reconstituída:
Incolor. A solução reconstituída pode sofrer uma ligeira alteração de cor (escurecer de incolor a amarelo claro), especialmente quando armazenada em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Esta ligeira mudança de cor da solução não altera a potência do medicamento.
Estabilidade após reconstituição:
Temperatura ambiente (15°C a 30°C):
2 horas.
Refrigeração (2°C a 8°C):
48 horas. Soluções refrigeradas podem precipitar, porém, são facilmente redissolvidas quando colocadas em temperatura ambiente.
Administração:
injetar em grande massa muscular. Em adultos, nas nádegas (quadrante superior externo), em crianças, na face lateral da coxa.
Cefalotina Sódica 1 G – Via Intravenosa Direta
Reconstituição:
Diluente:
Água para injetáveis. Volume de 10 mL.
Após reconstituição, o produto tem volume final de aproximadamente 10,7 mL e concentração de aproximadamente 93 mg/mL.
Aparência da solução reconstituída:
Incolor. A solução reconstituída pode sofrer uma ligeira alteração de cor (escurecer de incolor a amarelo claro), especialmente quando armazenada em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Esta ligeira mudança de cor da solução não altera a potência do medicamento.
Estabilidade após reconstituição:
Temperatura ambiente (15°C a 30°C):
2 horas.
Refrigeração (2°C a 8°C):
48 horas. Soluções refrigeradas podem precipitar, porém, são facilmente redissolvidas quando colocadas em temperatura ambiente.
Administração:
Injetar direto na veia durante 3 a 5 minutos. A administração pode também ser feita diretamente através do tubo do equipo quando o paciente estiver recebendo soluções por via intravenosa.
Cefalotina Sódica 1 G – Infusão Intravenosa
Reconstituição:
Diluente:
Água para injetáveis. Volume 10 mL.
Após reconstituição, o produto tem volume final de aproximadamente 10,7 mL e concentração de aproximadamente 93 mg/mL.
Aparência da solução reconstituída:
Incolor. A solução reconstituída pode sofrer uma ligeira alteração de cor (escurecer de incolor a amarelo claro), especialmente quando armazenada em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Esta ligeira mudança de cor da solução não altera a potência do medicamento.
Estabilidade após reconstituição:
Temperatura ambiente (15°C a 30°C):
2 horas.
Refrigeração (2°C a 8°C):
48 horas. Soluções refrigeradas podem precipitar, porém, são facilmente redissolvidas quando colocadas em temperatura ambiente.
Diluição
Diluente:
Cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%. Volume 100 mL.
Após diluição, o produto tem concentração de aproximadamente 9 mg/mL.
Aparência da solução diluída:
Incolor. A solução diluída pode sofrer uma ligeira alteração de cor (escurecer de incolor a amarelo claro), especialmente quando conservada em temperatura ambiente (15°C a 30°C).
Esta ligeira mudança de cor da solução não altera a potência do medicamento.
Estabilidade após diluição:
Temperatura ambiente (15°C a 30°C):
2 horas.
Refrigeração (2°C a 8°C):
48 horas. Soluções refrigeradas podem precipitar, porém, são facilmente redissolvidas quando colocadas em temperatura ambiente.
Administração:
Infundir durante 30 minutos.
Incompatibilidades:
Não se recomenda a mistura de cefalotina com outras medicações. A mistura de antibacterianos betalactâmicos (penicilinas e cefalosporinas) e aminoglicosídeos pode resultar em inativação de ambas as substâncias. Se clinicamente necessário, elas devem ser administradas separadamente (não misturá-las no mesmo frasco ou numa mesma bolsa intravenosa). Se estiver utilizando a técnica em Y, suspender temporariamente a administração de uma substância enquanto se administra a outra.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Cefalotina Sódica ABL Brasil?
Se você se esquecer de usar este medicamento, entre em contato com seu médico. Deixar de tomar uma ou mais doses ou não completar o tratamento pode comprometer o resultado.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Posologia do Cefalotina Sódica ABL Brasil
Atenção: as doses são dadas em termos de cefalotina.
Adultos e Adolescentes
Pneumonia não complicada, infecção do trato urinário, furunculose com celulite:
500 mg a cada 6 horas, via intramuscular ou intravenosa.
Prevenção de infecção em cirurgia (via intravenosa):
Antes da cirurgia:
2 g, 30 a 60 minutos antes do início da cirurgia.
Durante a cirurgia (procedimentos com duração de 2 horas ou mais):
2 g.
Depois da cirurgia:
2 g a cada 6 horas, após a cirurgia, durante até 48 horas.
Outras infecções:
500 mg a 2 g, a cada 4 a 6 horas, via intramuscular ou intravenosa.
Limite de dose para adultos:
12 g por dia.
Adultos com diminuição da função renal:
Após uma dose inicial de 1 a 2 g por via intravenosa, pode ser necessário o ajuste de dose de acordo com o esquema abaixo que considera o clearance de creatinina.
Tabela 1: Ajuste de doses para adultos com diminuição da função renal:
Clearance de creatinina (mL/min) | Dose |
50 – 80 | Até 2 g a cada 6 horas |
25 – 50 | Até 1,5 g a cada 6 horas |
10 – 25 | Até 1 g a cada 6 horas |
2 – 10 | Até 500 mg a cada 6 horas |
lt; 2 | Até 500 mg a cada 8 horas |
Crianças
Infecções bacterianas em geral: 20 a 40 mg por kg de peso, a cada 6 horas, por via intramuscular ou intravenosa, ou 12 a 25 mg por kg de peso, a cada 4 horas, por via intramuscular ou intravenosa.
Idosos
Ver doses para Adultos e Adolescentes. Pacientes idosos têm maior probabilidade de ter a função renal diminuída, por isso pode ser necessário o ajuste de dose de acordo com o clearance de creatinina.
Duração do tratamento
A duração do tratamento será determinada pelo médico. Como na terapia com antibióticos em geral, o tratamento com cefalotina sódica deve ser prolongado por um mínimo de 48 a 72 horas após abaixar a temperatura do paciente, ou após a constatação da eliminação das bactérias causadoras da infecção.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Precauções do Cefalotina Sódica – ABL Brasil
Antes que o tratamento com cefalotina sódica seja iniciado, informe ao seu médico se você já apresentou reações alérgicas anteriores a algum medicamento, especialmente à cefalotina, a outras cefalosporinas, às penicilinas ou à penicilamina. Pacientes alérgicos a penicilinas podem ser alérgicos também à cefalotina. Se uma reação alérgica ocorrer, interrompa o tratamento com o medicamento.
O tratamento com cefalotina pode levar ao crescimento da bactéria Clostridium difficile, a principal causa de colite associada ao uso de antibiótico (caracterizada por dor na barriga e no estômago, cólica, diarreia aquosa, podendo conter sangue, febre). É importante considerar este diagnóstico caso você apresente diarreia durante ou até dois meses após o uso de antibiótico. Informe ao seu médico se você já apresentou doença gastrintestinal, particularmente colite.
Uso em pacientes com diminuição da função renal
Para pacientes com diminuição na função renal pode ser necessário o ajuste de dose de acordo com o clearance de creatinina.
Pacientes com diminuição da função renal podem precisar de doses menores que pacientes com a função renal normal. A administração de altas doses, especialmente nestes pacientes, pode provocar convulsões.
A administração de doses intravenosas de cefalotina maiores que 6 gramas por dia, por mais de 3 dias, poderá levar ao aparecimento de tromboflebite (inflamação da veia associada com a formação de trombos), devendo-se, por este motivo, usar as veias alternadamente.
O uso prolongado de cefalotina poderá resultar em crescimento excessivo de microrganismos resistentes. Se durante a terapia ocorrer uma superinfecção, devem-se tomar as medidas apropriadas.
Interações Medicamentosas
Aminoglicosídeos (ex.: amicacina, gentamicina, tobramicina):
Há maior chance de ocorrer reações tóxicas para os rins com a administração conjunta de cefalotina e aminoglicosídeos. Não se recomenda a mistura de cefalotina com aminoglicosídeos, pois pode ocorrer inativação de ambas as substâncias.
Probenecida:
A probenecida aumenta as concentrações de cefalotina e pode aumentar os riscos de reações tóxicas.
Interações com testes laboratoriais:
A cefalotina pode alterar o resultado de exames que detectam glicose na urina através da solução de Benedict ou Fehling ou de comprimidos de Clinitest. A cefalotina também pode alterar o resultado da concentração de creatinina no soro e na urina, quando determinada pela reação de Jaffé. Pode ocorrer alteração dos resultados dos testes de Coombs diretos, realizados durante o tratamento com cefalotina.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Reações Adversas do Cefalotina Sódica – ABL Brasil
Reações adversas raras
Alérgicas:
Erupções na pele, urticária, reações semelhantes às da doença do soro (febre, dor nas juntas e urticária) e anafilaxia (urticária, coceira, diminuição grave da respiração e da pressão). Eosinofilia (aumento dos eosinófilos no sangue) e febre medicamentosa foram observadas associadas a outras reações alérgicas. Há maior probabilidade dessas reações ocorrerem em pacientes com história de alergia, particularmente à penicilina.
Reações Locais
Dor, endurecimento do tecido, sensibilidade e elevação da temperatura têm sido relatadas após injeções intramusculares repetidas. Há relatos de tromboflebite (inflamação da veia com formação de coágulo de sangue), geralmente associada a doses diárias acima de 6 gramas, administradas por infusão contínua por mais de 3 dias.
Gastrintestinais:
Diarreia, náuseas e vômitos têm sido relatados raramente. Podem aparecer sintomas de colite pseudomembranosa (dor na barriga e no estômago, diarreia aquosa, podendo conter sangue, febre), durante ou após o tratamento.
Reações adversas muito raras
Sangue:
Neutropenia (diminuição de neutrófilos no sangue), trombocitopenia (diminuição de plaquetas no sangue) e anemia hemolítica (diminuição das células vermelhas no sangue).
Fígado:
Aumento passageiro de enzimas do fígado (aspartato aminotransferase – AST e fosfatase alcalina).
Rim:
Aumento de nitrogênio ureico no sangue (BUN) e diminuição do clearance de creatinina, principalmente em pacientes que apresentaram insuficiência renal anterior.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
População Especial do Cefalotina Sódica – ABL Brasil
Uso na gravidez
Categoria de risco B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso na amamentação
A cefalotina está presente em níveis muito baixos no leite materno. Entretanto não foram documentados problemas.
Uso em idosos
Pacientes idosos têm maior probabilidade de ter a função renal diminuída, por isso recomenda-se a avaliação da função renal destes pacientes antes que se inicie a terapia com cefalotina.
Uso em crianças
A segurança e eficácia em prematuros ainda não foram estabelecidas.
Composição do Cefalotina Sódica – ABL Brasil
Apresentação
Cefalotina sódica 1 g:
Cada frasco-ampola contém cefalotina sódica equivalente a 1 g de cefalotina na forma de pó para solução injetável. Embalagem com 50 frascos-ampola.
Via intramuscular ou intravenosa.
Uso adulto e pediátrico.
Composição
Cefalotina sódica 1 g:
Cada frasco-ampola contém 1,055 g de cefalotina sódica equivalente a 1 g de cefalotina.
Excipiente:
bicarbonato de sódio (tamponante).
A cefalotina sódica contém 2,8 mEq de sódio por grama.
Superdosagem do Cefalotina Sódica – ABL Brasil
Sinais e sintomas
Após uma superdose de cefalotina, o paciente pode apresentar dor, inflamação e flebite (inflamação da veia) no local da injeção.
A administração de grandes doses inadequadas de cefalosporinas por via injetável pode causar tontura, parestesia (formigamento) e cefaleia (dor de cabeça). Algumas cefalosporinas podem causar convulsões quando uma superdose é administrada, particularmente em pacientes com insuficiência renal.
Tratamento
Procurar um Hospital ou Centro de Controle de Intoxicações para tratamento dos sintomas. Se ocorrerem convulsões, a droga deve ser suspensa imediatamente e quando indicado, um tratamento com medicamento anticonvulsivante deve ser administrado.
Os sinais vitais, a função respiratória e os eletrólitos no sangue devem ser monitorados.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800-722-6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa do Cefalotina Sódica – ABL Brasil
Aminoglicosídeos (ex.: amicacina, gentamicina e tobramicina)
Pode ocorrer aumento na incidência de nefrotoxicidade após a administração concomitante de antibacterianos cefalosporínicos e aminoglicosídeos. Não se recomenda a mistura de Cefalotina Sódica (substância ativa)com aminoglicosídeos, pois pode ocorrer inativação de ambas as substâncias.
Probenecida
A probenecida aumenta as concentrações de Cefalotina Sódica (substância ativa)e pode aumentar os riscos de toxicidade.
Interações com testes laboratoriais
Poderá ocorrer uma reação falso-positiva para glicose na urina com as soluções de Benedict ou Fehling ou com os comprimidos de Clinitest®, mas não com a Glico-fita®. A Cefalotina Sódica (substância ativa)pode elevar falsamente a concentração da creatinina no soro e na urina, quando determinada pela reação de Jaffé. Foram relatados resultados positivos nos testes de Coombs diretos, realizados durante a terapia com cefalotina.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Keflin® Neutro.
Ação da Substância Cefalotina Sódica – ABL Brasil
Resultados de Eficácia
A Cefalotina Sódica (substância ativa) é altamente ativa contra estafilococos, incluindo os produtores de penicilinase; enterococos e E. coli. Em um estudo clínico com 11 pacientes com infecções por microrganismos Gram-positivos, 10 foram tratados com sucesso: 5 com infecções causadas por estafilococos produtores de penicilinase e 5 com infecções causadas por enterococos. (1)
A Cefalotina Sódica (substância ativa) foi utilizada em um estudo com adultos para profilaxia de substituição de válvula cardíaca. Foi utilizada dose intraoperatória de 2 g, que produziu atividade antimicrobiana adequada na corrente sanguínea durante o período de circulação extracorpórea. (2)
Em um estudo duplo-cego com 148 pacientes para avaliar a efetividade da Cefalotina Sódica (substância ativa) na profilaxia de morbidade de pacientes submetidas à cesariana, a administração profilática de Cefalotina Sódica (substância ativa) produziu uma diminuição significativa na taxa de infecção pós-operatória. O grupo que recebeu o antibiótico apresentou uma taxa de morbidade significativamente menor, 8,8%, quando comparada à taxa do grupo placebo, 29,2%. (3)
Os resultados clínicos reportados por 8 pesquisadores que analisaram um total de 484 pacientes mostraram-se uniformemente favoráveis em infecções causadas por microrganismos Gram-positivos e também foram favoráveis em algumas infecções causadas por bacilos Gram-negativos. Em 136 pacientes com infecções causadas por estafilococos produtores de penicilinase, dos quais 31 apresentaram cultura sanguínea positiva, o tratamento com Cefalotina Sódica (substância ativa) mostrou-se positivo, 103 pacientes evoluíram para cura da infecção, 19 apresentaram melhora e em 14 o tratamento falhou. Seis destes casos foram diagnosticados como endocardite estafilocócica e todos foram curados após o tratamento com Cefalotina Sódica (substância ativa). De um total de 43 pacientes com infecção causada por E. coli, houve apenas 1 falha. Entre os casos tratados com sucesso, 6 apresentaram cultura de sangue positiva.(4)
Em um estudo randomizado, duplo-cego, com 307 pacientes com fratura da parte proximal do fêmur, a administração profilática de Cefalotina Sódica (substância ativa) reduziu significativamente a taxa de infecção de ferida no grupo tratado com Cefalotina Sódica (substância ativa) (de 4,7% para 0,7%). Também houve redução da incidência de infecção urinária e da média da temperatura corporal máxima durante o pós-operatório.(5)
Referências Bibliográficas
1. Steinbrunn W, Haemmerli UP. Clinical trials of cephalothin, a new antibiotic. German Medical Monthly. 1967 Abr; 12 (4): 170-174.
2. Austin TW, Coles JC, McKechnie P, Sandoval W, Doctor A. Cephalothin prophylaxis and valve replacement. The Annals of Thoracic Surgery. 1977 Abr; 23 (4): 333-336.
3. Moro M, Andrews M. Prophylatic antibiotics in cesarean section. Obstetrics and Gynecology. 1974 Nov; 44 (5): 688-692.
4. Kirby WMM. Clinical status of cephalothin. Antimicrobial Agents and Chemotherapy. 1964; 10: 274-279.
5. Burnett JW, Gustilo RB, Williams DN, Kind AC. Prophylactic antibiotics in hip fractures. The Journal of Bone and Joint Surgery. 1980 Abr; 62-A (3): 457-462.
6. Handbook on Injectable Drugs, 8th Edition, 2007, Lawrence A. Trissel, American Society of Health-System Pharmacists.
7. Drug Information for the Health Care Professional – USP DI, 27th Edition, 2007, Thomson – Micromedex.
8. Martindale – The Complete Drug Reference, 35th Edition, 2007.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Keflin® Neutro.
Características Farmacológicas
Descrição
A Cefalotina Sódica (substância ativa) é uma cefalosporina semissintética de primeira geração de amplo espectro. Cada 1 g de Cefalotina Sódica (substância ativa) é tamponada com 30 mg de bicarbonato de sódio, para se obter soluções que, quando reconstituídas, tem pH variando entre 6 e 8,5. Nesta faixa de pH não há formação de Cefalotina Sódica (substância ativa) ácida livre, a solubilidade do produto é melhorada e o congelamento exige temperaturas mais baixas.
A Cefalotina Sódica (substância ativa) contém 2,8 mEq de sódio por grama.
Farmacocinética
Em voluntários sadios, após administração intramuscular de uma dose de 500 mg de Cefalotina Sódica (substância ativa), o nível máximo do antibiótico no soro, após 30 minutos, foi em média 10 mcg/mL e após uma dose de 1 g, a média foi de 20 mcg/mL.
Após uma dose intravenosa única de 1 g de Cefalotina Sódica (substância ativa), os níveis sanguíneos atingiram aproximadamente 30 mcg/mL após 15 minutos, tendo variado de 3 a 12 mcg em 1 hora, declinando para cerca de 1 mcg após 4 horas.
Com infusão contínua, na proporção de 500 mg por hora, os níveis no soro foram de 14 a 20 mcg/mL. Doses de 2 g administradas por infusão intravenosa, durante um período de 30 minutos, produziram concentrações no soro de 80 a 100 mcg/mL após 30 minutos, 10 a 40 mcg/mL após uma hora e 3 a 6 mcg/mL após duas horas, não sendo mensuráveis após 5 horas.
Cerca de 60% a 70% de uma dose intramuscular são excretados pelos rins nas primeiras 6 horas, resultando em altos níveis urinários. A probenecida retarda a excreção tubular e quase dobra os níveis sanguíneos máximos.
Os níveis no líquido cefalorraquidiano variaram de 0,4 a 1,4 mcg/mL em crianças e de 0,15 a 5 mcg/mL em adultos com processos inflamatórios das meninges. O antibiótico passa rapidamente para outros líquidos orgânicos, como o pleural, sinovial e ascítico. Estudos do líquido amniótico e do sangue do cordão umbilical demonstraram a rápida passagem da Cefalotina Sódica (substância ativa) através da placenta. Após doses únicas intramusculares de 1 g de Cefalotina Sódica (substância ativa), foram encontrados níveis máximos nas mães entre 31 e 45 minutos após a injeção. Os níveis máximos nas crianças ocorreram cerca de 15 minutos mais tarde. O antibiótico também foi encontrado na bile.
Microbiologia
Os testes in vitro demonstram que a ação bactericida das cefalosporinas resulta da inibição da síntese da parede celular.
Os estudos in vitro têm demonstrado a suscetibilidade da maioria das seguintes cepas à Cefalotina Sódica (substância ativa):
Aeróbicos Gram-positivos:
- Staphylococcus aureus, incluindo cepas produtoras de betalactamase.
- Staphylococcus epidermidis, incluindo cepas produtoras de betalactamase.
- Streptococcus pneumoniae.
- Streptococcus pyogenes.
Aeróbicos Gram-negativos:
- Escherichia coli.
- Haemophilus influenzae.
- Klebsiella sp.
- Proteus mirabilis.
- Salmonella sp.
- Shigella sp.
Os estafilococos meticilina-resistentes e a maioria das cepas de enterococos (Enterococcus faecalis, anteriormente Streptococcus faecalis, e Enterococcus faecium, anteriormente Streptococcus faecium) são resistentes à Cefalotina Sódica (substância ativa) e a outras cefalosporinas. A Cefalotina Sódica (substância ativa) não é ativa contra a maioria das cepas de Enterobacter sp., Morganella morganii, Proteus vulgaris e Providencia rettgeri. Também não é ativa contra Serratia sp., Pseudomonas sp. e Acinetobacter sp.
Testes de suscetibilidade
Técnicas de difusão
Métodos quantitativos baseados em medidas de diâmetros de halos de inibição dão a estimativa mais precisa da suscetibilidade aos antibióticos. O método recomendado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) para testar a suscetibilidade dos microrganismos emprega discos com 30 mcg de Cefalotina Sódica (substância ativa).
Os resultados dos testes de suscetibilidade-padrão com disco único contendo 30 mcg de Cefalotina Sódica (substância ativa) devem ser interpretados de acordo com os seguintes critérios:
Diâmetro do halo (mm) | Interpretação |
? 18 | Suscetível |
15 – 17 | Intermediário |
? 14 | Resistente |
Um resultado “suscetível” indica que o patógeno provavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o microrganismo deve ser suscetível se for usada alta dose ou se a infecção estiver confinada nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um resultado “resistente” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o microrganismo e outra terapia deve ser selecionada.
Os métodos de difusão requerem o uso de microrganismos de controle laboratorial para aferição técnica do procedimento.
O disco de Cefalotina Sódica (substância ativa) com 30 mcg deve dar os seguintes halos de inibição:
Microrganismo | Diâmetro do Halo (mm) |
Escherichia coli ATCC 25922 | 17 – 22 |
Staphylococcus aureus ATCC 25923 | 29 – 37 |
Técnicas de diluição
Usar o método de diluição padronizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) (caldo ou ágar) ou equivalente.
Os valores de Concentração Inibitória Mínima (CIM) obtidos devem ser interpretados de acordo com os seguintes critérios:
CIM (mcg/mL) | Interpretação |
? 8 | Suscetível |
16 | Intermediário |
? 32 | Resistente |
Um resultado “suscetível” indica que o patógeno provavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o microrganismo deve ser suscetível se for usada alta dose ou se a infecção estiver confinada nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um resultado “resistente” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o microrganismo e outra terapia deve ser selecionada.
O método de diluição requer o uso de microrganismos de controle laboratorial para aferição técnica do procedimento.
A Cefalotina Sódica (substância ativa)-padrão deve fornecer os seguintes valores de CIM:
Microrganismo | CIM (mcg/mL) |
Staphylococcus aureus ATCC 29213 | 0,12 – 0,5 |
Escherichia coli ATCC 25922 | 4 – 16 |
Enterococcus faecalis ATCC 29212 | 8 – 32 |
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Keflin® Neutro.
Cuidados de Armazenamento do Cefalotina Sódica – ABL Brasil
A cefalotina sódica deve ser mantida em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15°C e 30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após reconstituição e/ou diluição, manter em temperatura ambiente (15°C a 30°C) por até 2 horas ou sob refrigeração (2°C a 8°C) por até 48 horas.
Soluções refrigeradas podem precipitar, porém são facilmente redissolvidas quando colocadas em temperatura ambiente.
Características físicas e organolépticas
Aspecto físico do pó:
Pó cristalino branco a quase branco.
Características da solução após reconstituição:
Solução incolor.
Características da solução após diluição:
Solução incolor.
A solução reconstituída e/ou diluída pode sofrer ligeira alteração de cor (escurecer de incolor a amarelo claro), especialmente quando armazenada em temperatura ambiente (15°C a 30°C), entretanto não há alteração da potência do medicamento.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Cefalotina Sódica – ABL Brasil
Registro MS n° 1.5562.0028.
Farm. Resp.:
Sidnei Bianchini Junior.
CRF-SP n° 63.058.
Fabricado por:
Antibióticos do Brasil Ltda.
Sumaré – SP.
Ou
Fabricado por:
Antibióticos do Brasil Ltda.
Cosmópolis – SP.
Registrado por:
Antibióticos do Brasil Ltda.
Rod. Professor Zeferino Vaz, SP-332, Km 135.
Cosmópolis – SP.
CNPJ 05.439.635/0001-03.
Indústria Brasileira.
Venda sob prescrição médica.