Na maioria dos casos, o cisto no peito é uma lesão benigna, de formato arredondado e cheio de líquido. Ele pode surgir antes do período menstrual e diminuir ou desaparecer depois da menstruação. O risco de um cisto evoluir para câncer aumenta se dentro dele existir uma parte mais dura, sólida, o que é bem raro. Por isso, todo cisto deve ser investigado pelo médico.
O surgimento dos cistos é comum em mulheres entre todas as faixas etárias e eles geralmente não requerem tratamento, a não ser que sejam grandes, dolorosos ou que causem desconforto. O cisto pode surgir em um ou em ambos os seios e tem as seguintes características:
- tem um formato redondo ou oval e pode ser movido facilmente com os dedos, nos casos que sejam palpáveis
- pode causar dor, se for grande e/ou superficial;
- pode aumentar o tamanho do peito e a sensibilidade no local antes do período menstrual e diminuir de tamanho depois da menstruação.
Os cistos são causados por alterações hormonais que ocorrem ao longo do mês.
Como o cisto no peito é diagnosticado
Se você identificou um cisto no peito, a primeira coisa a fazer é procurar um médico que atue na área de mastologia para que ele faça o diagnóstico correto. Primeiro, ele vai fazer um exame clínico, de palpação das mamas, para ver se há outras anormalidades.
Em seguida, ele pode solicitar exames como o ultrassom, mamografia ou a punção aspirativa, a depender do caso e da faixa etária da paciente.
A ultrassonografia diferencia se é um cisto (conteúdo líquido) ou um nódulo (conteúdo sólido). Já a aspiração é um exame feito com uma agulha fina que aspira o líquido que está dentro do cisto.
Esse exame pode ser feito com a ajuda do ultrassom para que o médico posicione a agulha no local correto e faça o esvaziamento total do conteúdo.
Tratamento
Se o cisto for pequeno e não causar dor, não há necessidade de tratamento. Se os cistos causarem incômodos ou se eles costumam surgir com frequência, faz-se a punção esvaziadora. Já a cirurgia para remover um cisto simples nunca é necessária.