- Distúrbios da motilidade gastrintestinal;
- Náuseas e vômitos de origem central e periférica (cirurgias, doenças metabólicas e infecciosas, secundárias a medicamentos).
O Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) é utilizado também para facilitar os procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Plasil® e Cloridrato de Metoclopramida – Teuto.
Contraindicação do Cloridrato de Metoclopramida – Osório de Moraes
O Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) é contraindicado nos seguintes casos:
- Em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade a Metoclopramida ou a qualquer componente da fórmula;
- Em que a estimulação da motilidade gastrintestinal seja perigosa, como por exemplo, na presença de hemorragia gastrintestinal, obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal;
- Em pacientes epiléticos ou que estejam recebendo outros fármacos que possam causar reações extrapiramidais, uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem ser aumentadas;
- Em pacientes com feocromocitoma suspeita ou confirmada, pois pode desencadear crise hipertensiva, devido à provável liberação de catecolaminas do tumor. Esta crise hipertensiva pode ser controlada com fentolamina;
- Em pacientes com histórico de discinesia tardia induzida por neurolépticos ou Metoclopramida;
- Em combinação com levodopa ou agonistas dopaminérgicos devido a um antagonismo mútuo;
- Doença de Parkinson;
- Histórico conhecido de metemoglobinemia com Metoclopramida ou deficiência de NADH citocromo b5 redutase.
Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 1 ano de idade, devido ao risco de aumento da ocorrência de desordens extrapiramidais nesta faixa etária.
Exclusivo Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) comprimido 10 mg
Em pacientes epilépticos ou que estejam recebendo outras drogas fármacos que possam causar reações extrapiramidais, uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem ser aumentadas.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Plasil® e Cloridrato de Metoclopramida – Teuto.
Como usar o Cloridrato de Metoclopramida – Osório de Moraes
Populações especiais
Pacientes diabéticos
A estase gástrica pode ser responsável pela dificuldade no controle de alguns diabéticos. A insulina administrada pode começar a agir antes que os alimentos tenham saído do estômago e levar o paciente a uma hipoglicemia.
Tendo em vista que a Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) pode acelerar o trânsito alimentar do estômago para o intestino e, consequentemente, a porcentagem de absorção de substâncias, a dose de insulina e o tempo de administração podem necessitar de ajustes nesses pacientes.
Uso em pacientes com insuficiência renal
Considerando-se que a excreção da Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) é principalmente renal, em pacientes com ‘clearance‘ de creatinina inferior a 40 mL/min, o tratamento deve ser iniciado com aproximadamente metade da dose recomendada. Dependendo da eficácia clínica e condições de segurança do paciente, a dose pode ser ajustada a critério médico.
Posologia do Cloridrato de Metoclopramida
Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) comprimido 10 mg
1 comprimido, 3 vezes ao dia, via oral, 10 minutos antes das refeições.
Não há estudos dos efeitos de Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) Solução oral gotas 4mg/mL
Uso em adultos
Solução oral gotas
53 gotas, 3 vezes ao dia, via oral, 10 minutos antes das refeições.
- Retire a tampa do frasco.
- Incline o frasco a 90° (posição vertical, conforme figura).
- Goteje a quantidade recomendada e feche o frasco após o uso.
Não há estudos dos efeitos de Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) administrada por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Plasil® e Cloridrato de Metoclopramida – Teuto.
Precauções do Cloridrato de Metoclopramida – Osório de Moraes
Podem ocorrer sintomas extrapiramidais, particularmente em crianças e adultos jovens e/ou quando são administradas altas doses. Essas reações são completamente revertidas após a interrupção do tratamento. Um tratamento sintomático pode ser necessário (benzodiazepinas em crianças e/ou fármacos anticolinérgicos, antiparkinsonianos em adultos). Na maioria dos casos, consistem de sensação de inquietude; ocasionalmente podem ocorrer movimentos involuntários dos membros e da face; raramente se observa torcicolo, crises oculógiras, protrusão rítmica da língua, fala do tipo bulbar ou trismo.
O tratamento com Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) não deve exceder 3 meses devido ao risco de discinesia tardia, especialmente em idosos.
Respeite o intervalo de tempo de ao menos 6 horas, especificado no item posologia, entre cada administração de Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa), mesmo em casos de vômito e rejeição da dose, de forma a evitar superdose.
A Metoclopramida não é recomendada em pacientes epiléticos, visto que as benzamidas podem diminuir o limiar epilético.
Como com neurolépticos, pode ocorrer Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM) caracterizada por hipertermia, distúrbios extrapiramidais, instabilidade nervosa autonômica e elevação de CPK. Portanto, deve-se ter cautela se ocorrer febre, um dos sintomas da Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM), e a administração de Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) deve ser interrompida se houver suspeita da Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM).
Pacientes sob terapia prolongada devem ser reavaliados periodicamente.
Pode ocorrer metemoglobinemia, relacionada a deficiência na NADH citocromo-b5 redutase. Nesses casos a metoclopramida deve ser imediatamente e permanentemente suspensa e adotadas medidas apropriadas.
A metoclopramida pode induzir Torsade de Pointes, portanto, recomenda-se cautela em pacientes que apresentam fatores de risco conhecidos para prolongamento do intervalo QT, isto é:
- Desequilíbrio eletrolítico não corrigido (por exemplo, hipocalemia e hipomagnesemia);
- Síndrome do intervalo QT longo;
- Bradicardia.
Uso concomitante de medicamentos que são conhecidos por prolongar o intervalo QT (por exemplo, antiarrítmicos Classe IA e III, antidepressivos tricíclicos, macrolídeos, antipsicóticos)
Gravidez e lactação
Gravidez
Estudos em pacientes grávidas (gt;1000), não indicaram má formação fetal ou toxicidade neonatal durante o primeiro trimestre da gravidez. Uma quantidade limitada de informações em pacientes grávidas (gt; 300) indicou não haver toxicidade neonatal nos outros trimestres.
Estudos em animais não indicaram toxicidade reprodutiva.
Se necessário, o uso de metoclopramida pode ser considerado durante a gravidez.
Devido às suas propriedades farmacológicas, assim como outras benzamidas, caso a metoclopramida seja administrada antes do parto, distúrbios extrapiramidais no recém-nascido não podem ser excluídos.
Lactação
A metoclopramida é excretada pelo leite materno e reações adversas no bebê não podem ser excluídas. Deve-se escolher entre interromper a amamentação ou abster-se do tratamento com metoclopramida durante a amamentação.
Este medicamento não deve ser utilizado durante a lactação.
Categoria de risco na gravidez: B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Populações especiais
Crianças e adultos jovens
As reações extrapiramidais podem ser mais frequentes em crianças e adultos jovens, podendo ocorrer após uma única dose.O uso em crianças com menos de 1 ano de idade é contraindicado.
Para combinações de metoclopramida
O uso em crianças e adolescentes com idade entre 1 e 18 anos não é recomendado.
Pacientes idosos
A ocorrência de discinesia tardia tem sido relatada em pacientes idosos tratados por períodos
prolongados. Deve-se considerar redução da dose em pacientes idosos com base na função renal ou hepática e fragilidade geral.
Uso em pacientes com insuficiência hepática
Em pacientes com insuficiência hepática severa, a dose deve ser reduzida em 50%.
Uso em pacientes com insuficiência renal
Em pacientes com insuficiência renal severa (“clearance” de creatinina ? 15 mL/min), a dose diária deve ser reduzida em 75%.
Em pacientes com insuficiência renal moderada a severa (“clearance” de creatinina de 15 – 60 mL/min), a dose diária deve ser reduzida em 50%.
Uso em pacientes diabéticos
A estase gástrica pode ser responsável pela dificuldade no controle de alguns diabéticos. A insulina administrada pode começar a agir antes que os alimentos tenham saído do estômago e levar o paciente a uma hipoglicemia.
Tendo em vista que a metoclopramida pode acelerar o trânsito alimentar do estômago para o intestino e, consequentemente, a porcentagem de absorção de substâncias, a dose de insulina e o tempo de administração podem necessitar de ajustes nesses pacientes.
Uso em pacientes com câncer de mama
A metoclopramida pode aumentar os níveis de prolactina, o que deve ser considerado em pacientes com câncer de mama detectado previamente.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Pode ocorrer sonolência após a administração de metoclopramida, potencializada por depressores do sistema nervoso central, álcool; a habilidade em dirigir veículos ou operar máquinas pode ficar prejudicada.
Exclusivo Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) Solução oral gotas 4mg/mL
Metoclopramida gotas contêm metabissulfito de sódio, o qual pode desencadear reações do tipo alérgico incluindo choque anafilático e de risco à vida ou crises asmáticas menos severas em pacientes suscetíveis. A prevalência da sensibilidade ao sulfito na população em geral é desconhecida e provavelmente baixa, sendo mais frequente em pacientes asmáticos do que em não-asmáticos.
Em pacientes com deficiência hepática ou renal é recomendada diminuição da dose.
Exclusivo Solução injetável 10mg/2mL
A metoclopramida injetável contêm metabissulfito de sódio, o qual pode desencadear reações do tipo alérgica incluindo choque anafilático e de risco à vida ou crises asmáticas menos severas em pacientes suscetíveis. A prevalência da sensibilidade ao sulfito na população em geral é desconhecida e provavelmente baixa, sendo mais frequente em pacientes asmáticos do que em não asmáticos.
A injeção intravenosa de metoclopramida deve ser feita lentamente, durando no mínimo 3 minutos, para evitar o aparecimento de ansiedade e agitação transitórias, porém intensas, seguido de sonolência, que pode ocorrer com a administração em tempo menor do que 3 minutos.
Em pacientes com deficiência hepática ou renal é recomendada diminuição da dose
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Plasil® e Cloridrato de Metoclopramida – Teuto.
Reações Adversas do Cloridrato de Metoclopramida – Osório de Moraes
A seguinte taxa de frequência CIOMS é utilizada, quando aplicável
- Reação muito comum (? 10%);
- Reação comum (? 1% e lt; 10%);
- Reação incomum (? 0,1% e lt; 1%);
- Reação rara (? 0,01% e lt; 0,1%);
- Reação muito rara (lt; 0,01%);
- Desconhecido: não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis.
Sistema nervoso
Muito comum
Sonolência.
Comuns
Sintomas extrapiramidais, mesmo após administração de dose única do fármaco, particularmente em crianças e adultos jovens (vide “Advertência e Precauções”), síndrome parkinsoniana, acatisia.
Incomuns
Distonia e discinesia agudas, diminuição do nível de consciência.
Raro
Convulsões.
Desconhecidos
Discinesia tardia, durante ou após tratamento prolongado, principalmente em pacientes idosos, Síndrome Neuroléptica Maligna.
Distúrbios psiquiátricos
Comum
Depressão.
Incomum
Alucinação.
Raro
Confusão.
Desconhecido
Ideias suicidas.
Distúrbio gastrintestinal
Comum
Diarreia.
Distúrbios no sistema linfático e sanguíneo
Desconhecidos
Metemoglobinemia, a qual pode estar relacionada à deficiência do NADH citocromo-b5 redutase, principalmente em neonatos.
Sulfaemoglubinemia, principalmente com administração concomitante de altas doses de medicamentos libertadores de enxofre.
Distúrbios endócrinos*
Incomuns
Amenorreia, hiperprolactinemia.
Raro
Galactorreia.
Desconhecido
Ginecomastia.
*Problemas endócrinos durante tratamento prolongado relacionados com hiperprolactinemia (amenorreia, galactorreia, ginecomastia).
Distúrbios gerais ou no local da administração
Comum
Astenia.
Incomum
Hipersensibilidade.
Desconhecido
Reações anafiláticas (incluindo choque anafilático particularmente com a formulação intravenosa).
Distúrbios cardíacos
Incomum
Bradicardia, particularmente com a formulação intravenosa.
Desconhecidos
Prolongamento do intervalo QT e torsade de pointes, bloqueio atrioventricular particularmente com a formulação intravenosa, parada cardíaca, ocorrendo logo após o uso da solução injetável a qual pode ser subsequente a bradicardia, e aumento da pressão sanguínea em pacientes com ou sem feocromocitoma.
Distúrbios vasculares
Comum
Hipotensão especialmente com a formulação intravenosa.
Incomuns
Choque, síncope após uso injetável.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Plasil® e Cloridrato de Metoclopramida – Teuto.
Interação Medicamentosa do Cloridrato de Metoclopramida – Osório de Moraes
Combinação contraindicada
Levodopa ou agonistas dopaminérgicos e Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) possuem antagonismo mútuo.
Combinações a serem evitadas
Álcool potencializa o efeito sedativo da Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa).
Combinações a serem levadas em consideração
Anticolinérgicos e derivados da morfina
Anticolinérgicos e derivados da morfina têm ambos antagonismo mútuo com a Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) na motilidade do trato digestivo.
Depressores do sistema nervoso central (derivados da morfina, hipnóticos, ansiolíticos, antihistamínicos H1 sedativos, antidepressivos sedativos, barbituratos, clonidina e substâncias relacionadas)
O efeito sedativo dos depressores do SNC e da Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) são potencializados.
Neurolépticos
Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) pode ter efeito aditivo com neurolépticos para a ocorrência de problemas extrapiramidais.
Devido aos efeitos pró-cinéticos da Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa), a absorção de certos fármacos pode estar modificada.
Digoxina
Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) diminui a biodisponibilidade da digoxina. É necessária cuidadosa monitoração da concentração plasmática da digoxina.
Ciclosporina
Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) aumenta a biodisponibilidade da ciclosporina. São necessários cuidados com a monitorização da concentração plasmática da ciclosporina.
Inibidores potentes da CYP2D6, tal como a fluoxetina
Os níveis de exposição de Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) são aumentados quando coadministrado com inibidores potentes da CYP2D6 como, por exemplo, a fluoxetina.
Exames de laboratórios
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) em exames laboratoriais.
Exclusivo Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) comprimido 10 mg
Medicamentos serotoninérgicos
O uso de Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) com medicamentos serotoninérgicos, tais como inibidores seletivos de receptação de serotonina (ISRSs) podem aumentar o risco ou síndrome serotoninérgica.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Plasil® e Cloridrato de Metoclopramida – Teuto.
Ação da Substância Cloridrato de Metoclopramida – Osório de Moraes
Resultados de Eficácia
A eficácia e a segurança antiemética de Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) podem ser comprovadas no estudo de Strum S.B. et al (1982) envolvendo 38 pacientes que potencialmente desenvolveriam náuseas e vômitos em tratamento quimioterápico.
Grumberg et al. (1984) em seu estudo com 33 pacientes pré-usuários de quimioterapia-cisplatina-randomizado duplo-cego cruzado também comprovou a eficácia antiemética de Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) em doses maiores que as terapêuticas, nesses casos em que a presença de vômitos e náuseas é comum a todos. No estudo randomizado duplo-cego de Anthony L.B. et al. (1986) comparando a eficácia antiemética entre a administração medicamentosa oral e a intravenosa de Metoclopramida, envolvendo 66 pacientes, comprovou-se que tanto a via oral como a via intravenosa são equivalentes.
Referências Bibliográficas
Strum S.B. et al.1982.
Grumberg et al. 1984.
AnthonyL.B. et al.1986.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Plasil® e Cloridrato de Metoclopramida – Teuto.
Características Farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
O Cloridrato de Metoclopramida (substância ativa) é um produto de síntese original dotado de características químicas farmacológicas e terapêuticas peculiares; sua substância ativa Metoclopramida é quimicamente o cloridrato de (N-dietilaminoetil)-2-metoxi-4-amino-5-cloro-benzamida.
A Metoclopramida, antagonista da dopamina, estimula a motilidade muscular lisa do trato gastrintestinal superior, sem estimular as secreções gástrica, biliar e pancreática. Seu mecanismo de ação é desconhecido, parecendo sensibilizar os tecidos para a atividade da acetilcolina. O efeito da Metoclopramida na motilidade não é dependente da inervação vagal intacta, porém, pode ser abolido pelas drogas anticolinérgicas.
A Metoclopramida aumenta o tônus e amplitude das contrações gástricas (especialmente antral), relaxa o esfíncter pilórico, duodeno e jejuno, resultando no esvaziamento gástrico e no trânsito intestinal acelerados. Aumenta o tônus de repouso do esfíncter esofágico inferior.
Propriedades farmacocinéticas
A Metoclopramida sofre metabolismo hepático insignificante, exceto para conjugação simples. Seu uso seguro tem sido descrito em pacientes com doença hepática avançada com função renal normal.
Após a dose oral, o pico plasmático é alcançado em 30 a 60 minutos. A sua excreção é feita principalmente pela urina e sua meia-vida plasmática é de aproximadamente 3 horas.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Plasil® e Cloridrato de Metoclopramida – Teuto.