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Bula do Cloridrato de Propranolol Cimed

Como Cloridrato de Propranolol Cimed funciona?

Cloridrato de Propranolol é um medicamento betabloqueador, ou seja, inibe a estimulação dos receptores betaadrenérgicos (beta-1 e beta-2) presentes no organismo (como no coração e nos vasos sanguíneos).

Contraindicação do Cloridrato de Propranolol – Cimed

Cloridrato de Cloridrato de Propranolol, assim como outros betabloqueadores, não deve ser utilizado na presença de

Cloridrato de Cloridrato de Propranolol não deve ser utilizado por pacientes com predisposição à hipoglicemia, isto é, pacientes após jejum prolongado ou pacientes com reservas contraregulatórias restritas (nível de certos hormônios como glucagon e adrenalina).

Como usar o Cloridrato de Propranolol – Cimed

Os comprimidos de Cloridrato de Propranolol devem ser administrados por via oral, engolidos inteiros com água.

Posologia

Adultos

Hipertensão:

Dose inicial de 80 mg, duas vezes ao dia, que pode ser aumentada em intervalos semanais, de acordo com a resposta. A dose usual está na faixa de 160-320 mg por dia.

A administração em conjunto com diuréticos ou outros medicamentos anti-hipertensivos causa uma diminuição adicional da pressão arterial.

O limite máximo diário de administração de Cloridrato de Propranolol para o tratamento da hipertensão é de 640 mg.

Angina, ansiedade, enxaqueca e tremor essencial:

Dose inicial de 40 mg, duas ou três vezes ao dia, que pode ser aumentada em igual quantidade, em intervalos semanais, de acordo com a resposta do paciente.

Uma resposta adequada para ansiedade, enxaqueca e tremor essencial é geralmente observada na faixa de 80-160 mg/dia e, para angina, na faixa de 120-240 mg/dia. A mínima dose diária para tremor essencial pode ser de 40 mg.

O limite máximo diário de administração de Cloridrato de Propranolol para cada um dos tratamentos listados abaixo é de

Angina pectoris:

480 mg.

Ansiedade:

160 mg.

Enxaqueca:

240 mg.

Tremor:

160 mg.

Arritmia, taquicardia por ansiedade, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva e tireotoxicose:

Dose de 10 a 40 mg, três ou quatro vezes ao dia.

O limite máximo diário de administração de Cloridrato de Propranolol para cada um dos tratamentos listados abaixo é de

Arritmia:

240 mg.

Taquicardia por ansiedade:

160 mg.

Cardiomiopatia:

160 mg.

Tireotoxicose:

160 mg.

Feocromocitoma (Cloridrato de Propranolol deve ser usado apenas na presença de efetivo bloqueio alfa):

Pré-operatório

Recomendam-se 60 mg diários, por três dias.

Casos malignos inoperáveis:

30 mg diários.

O limite máximo diário de administração de Cloridrato de Propranolol para o tratamento do feocromocitoma é de 60 mg para pré-operatório e de 30 mg para casos malignos inoperáveis.

Tabela – Resumo das doses de Cloridrato de Propranolol para Adultos (em doses divididas):

 

Dose mínima/dia

Dose máxima/d

Hipertensão

160 mg

640 mg

Angina pectoris

80 mg

480 mg

Arritmias

30 mg

240 mg

Enxaqueca

80 mg

240 mg

Tremor

40 mg

160 mg

Ansiedade

80 mg

160 mg

Taquicardia por ansiedade

30 mg

160 mg

Tireotoxicose

30 mg

160 mg

Cardiomiopatia

30 mg

160 mg

Feocromocitoma

60 mg (pré-operatório)

60 mg

30 mg (manutenção)

30 mg

Pacientes idosos

A dosagem de cloridrato de propranolol deve ser determinada individualmente, de acordo com a resposta clínica.

Crianças

A dose deve ser determinada individualmente. As doses recomendadas são:

Arritmias, feocromocitoma, tireotoxicose

Dose de 0,25 a 0,50 mg/kg, três ou quatro vezes ao dia, como for necessário.

Enxaqueca

Abaixo de 12 anos:

20 mg, duas ou três vezes ao dia.

Acima de 12 anos:

A mesma dose de adultos.

Insuficiência hepática ou renal

Uma vez que a meia-vida pode ser aumentada em pacientes com insuficiência hepática ou renal significativa, deve-se ter cuidado quando estiver iniciando o tratamento e selecionando a dose inicial nestes pacientes.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Cloridrato de Propranolol Cimed?

Se você esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que lembrar. Não tome duas doses do medicamento ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Cloridrato de Propranolol – Cimed

Em caso de cirurgia, informar ao médico anestesista que você está em tratamento com Cloridrato de Propranolol.

Informe seu médico se você tem problemas pulmonares, circulatórios, cardíacos, hepáticos, renais ou de tireoide, ou se teve sintomas de baixa taxa de açúcar no sangue (hipoglicemia).

Informe também se você tem diabetes, inchaço nos tornozelos, falta de ar e feocromocitoma (tipo de tumor, geralmente benigno, localizado na glândula supra-renal) que ainda não está sendo tratado com outros medicamentos.

Informe ainda se você está de jejum ou se esteve em jejum recentemente.

Cloridrato de Propranolol pode bloquear/modificar os sinais e sintomas da hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue), especialmente taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos).

Cloridrato de Propranolol pode causar hipoglicemia, mesmo em pacientes não-diabéticos, por exemplo, recém-nascidos, lactentes (crianças em fase de amamentação), crianças, pacientes idosos, pacientes submetidos à hemodiálise, pacientes com doença hepática crônica (doença no fígado) e pacientes com superdosagem. Deve-se ter cuidado ao administrar Cloridrato de Propranolol concomitantemente com terapia hipoglicêmica em pacientes diabéticos. Cloridrato de Propranolol pode prolongar a resposta hipoglicêmica à insulina.

Cloridrato de Propranolol pode mascarar os sinais da tireotoxicose.

Informe seu médico caso você apresente sintomas de redução da frequência cardíaca (diminuição dos batimentos cardíacos). Neste caso pode ser necessária a redução da dosagem.

Se você sofre de doença cardíaca isquêmica (problemas no coração devido à circulação deficiente), o tratamento com Cloridrato de Propranolol não deve ser interrompido de repente. Neste caso ou pode-se substituir o tratamento com Cloridrato de Propranolol por doses equivalentes de outro medicamento ou suspende-se gradualmente o tratamento com Cloridrato de Propranolol.

Antes de iniciar seu tratamento com Cloridrato de Propranolol informe seu médico se você possui histórico de reações anafiláticas (reações alérgicas).

Informe seu médico se você tem problemas com cirrose descompensada.

Houve relatos sugerindo que o tratamento com propranolol pode aumentar o risco de desenvolvimento de encefalopatia hepática.

Este medicamento contém lactose (29,85 mg/comprimido) portanto, deve ser usado com cautela em pacientes com intolerância a lactose.

Este medicamento pode causar doping.

Interações medicamentosas

Cloridrato de Propranolol modifica a taquicardia da hipoglicemia. Deve-se tomar cuidado ao se instituir o uso de Cloridrato de Propranolol concomitantemente a tratamento hipoglicêmico em pacientes diabéticos. O propranolol pode prolongar a resposta hipoglicêmica à insulina.

Informe seu médico se estiver tomando:

O resultado do tratamento poderá ser alterado se Cloridrato de Propranolol for tomado ao mesmo tempo que estes medicamentos.

Se você estiver tomando clonidina e Cloridrato de Propranolol ao mesmo tempo, você não deve parar de tomar a clonidina ou Cloridrato de Propranolol sem consultar o seu médico.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Cloridrato de Propranolol – Cimed

Cloridrato de Propranolol é geralmente bem tolerado.

As seguintes reações adversas têm sido relatadas com o uso de Cloridrato de Propranolol

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Distúrbios gastrointestinais (náuseas, vômito e diarreia).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. A interrupção, quando necessária, deve ser realizada gradualmente e sob supervisão médica.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

População Especial do Cloridrato de Propranolol – Cimed

Efeitos sobre a capacidade de dirigir automóveis e operar máquinas

O uso de Cloridrato de Propranolol provavelmente não resultará em comprometimento da capacidade de dirigir automóveis ou operar máquinas. Entretanto, deve ser levado em consideração que ocasionalmente vertigem e fadiga podem ocorrer.

Se você sentir um destes sintomas, não deve dirigir automóvel ou operar máquinas.

Uso durante a gravidez e lactação

A maioria dos medicamentos da classe do propranolol passa para o leite materno embora em quantidades variáveis. Portanto, a amamentação não é recomendada após a administração desses compostos. Informar ao médico se está amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Cloridrato de Propranolol não deve ser administrado durante a gravidez, a menos que seu uso seja essencial.

Composição do Cloridrato de Propranolol – Cimed

Apresentações

Comprimidos de 40 mg:

Embalagem contendo 40 comprimidos.

Via oral.

Uso adulto e pediátrico.

Composição

Cada comprimido contém:

Cloridrato de propranolol

40 mg

Excipientes*

1 comprimido

*Amido de milho, dióxido de silício, croscarmalose sódica, estearato de magnésio, lactose e celulose microcristalina.

Superdosagem do Cloridrato de Propranolol – Cimed

Os sintomas de superdosagem podem incluir

O tratamento geral deve incluir

Monitorização cuidadosa, tratamento em unidade de terapia intensiva, o uso de lavagem gástrica, carvão ativado e um laxante para prevenir a absorção de qualquer fármaco ainda presente no trato gastrointestinal, o uso de plasma ou substitutos do plasma para tratar hipotensão e choque.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Cloridrato de Propranolol – Cimed

Cloridrato de Propranolol (substância ativa) modifica a taquicardia da hipoglicemia. Deve-se tomar cuidado ao se instituir o uso de Cloridrato de Propranolol (substância ativa) concomitantemente ao tratamento hipoglicêmico em pacientes diabéticos. O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) pode prolongar a resposta hipoglicêmica à insulina.

A administração simultânea de rizatriptana e Cloridrato de Propranolol (substância ativa) pode causar um aumento de aproximadamente 70-80% na AUC e Cmax da rizatriptana. Presume-se que a exposição aumentada à rizatriptana deve ser causada pela inibição do metabolismo de primeira passagem da rizatriptana através da inibição da monoaminoxidase-A. Caso planeje-se usar ambos os fármacos, uma dose de 5 mg rizatriptana tem sido recomendada.

Antiarrítmicos Classe I (por exemplo, disopiramida) e amiodarona podem apresentar efeito potencializado no tempo de condução atrial e induzir efeito inotrópico negativo.

A associação entre glicosídeos digitálicos e betabloqueadores pode aumentar o tempo de condução atrioventricular.

O uso combinado de betabloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio com efeitos inotrópicos negativos, como, por exemplo, verapamil e diltiazem, pode levar a um aumento desses efeitos, particularmente em pacientes com a função ventricular prejudicada e/ou com anormalidades de condução sino-atrial ou atrioventricular. Isto pode resultar em hipotensão grave, bradicardia e insuficiência cardíaca. Nenhum destes medicamentos deve ser administrado por via intravenosa antes da descontinuação do outro por 48 horas.

A terapia concomitante com bloqueadores de canais de cálcio diidropiridínicos, por exemplo, nifedipino, pode aumentar o risco de hipotensão e, em pacientes com insuficiência cardíaca latente, pode ocorrer insuficiência cardíaca.

O uso concomitante de agentes simpatomiméticos, como, por exemplo, adrenalina, pode neutralizar o efeito dos betabloqueadores. Deve-se tomar cuidado na administração parenteral de preparações que contenham adrenalina a pacientes em tratamento com betabloqueadores, uma vez que, em raros casos, pode resultar em vasoconstrição, hipertensão e bradicardia.

A administração de Cloridrato de Propranolol (substância ativa) durante infusão de lidocaína pode aumentar a concentração plasmática de lidocaína em aproximadamente 30%. Pacientes que já estejam recebendo Cloridrato de Propranolol (substância ativa) tendem a apresentar níveis mais altos de lidocaína do que pacientes-controle. Esta associação deve ser evitada.

O uso concomitante de cimetidina ou hidralazina aumenta os níveis plasmáticos de Cloridrato de Propranolol (substância ativa). O uso concomitante de álcool também pode aumentar os níveis plasmáticos de Cloridrato de Propranolol (substância ativa).

Os betabloqueadores podem exacerbar a hipertensão de rebote que pode se seguir à retirada da clonidina. Se os dois medicamentos forem coadministrados, o betabloqueador deve ser retirado vários dias antes da clonidina. Em caso de substituição da clonidina por terapia betabloqueadora, a introdução do betabloqueador deve ser feita vários dias após a interrupção do tratamento com clonidina.

Deve-se tomar cuidado em caso de administração de ergotamina, diidroergotamina ou substâncias relacionadas em associação ao Cloridrato de Propranolol (substância ativa) , pois foram relatadas reações vasospásticas em alguns pacientes.

O uso concomitante de inibidores da prostaglandina sintetase (por exemplo: indometacina e ibuprofeno) pode diminuir os efeitos hipotensores de Cloridrato de Propranolol (substância ativa) . A administração concomitante de Cloridrato de Propranolol (substância ativa) e clorpromazina pode resultar em um aumento dos níveis plasmáticos de ambos os fármacos. Isto pode levar a um maior efeito antipsicótico da clorpromazina e a um maior efeito anti-hipertensivo do Cloridrato de Propranolol (substância ativa).

Deve-se tomar cuidado ao utilizar agentes anestésicos com Cloridrato de Propranolol (substância ativa) . O anestesista deve ser informado e deve-se optar pelo agente anestésico com a menor atividade inotrópica negativa possível. O uso de betabloqueadores com anestésicos pode resultar na atenuação da taquicardia reflexa e aumentar o risco de hipotensão. Os anestésicos que causam depressão miocárdica devem ser evitados.

Estudos farmacocinéticos têm mostrado que os seguintes fármacos podem interagir com o Cloridrato de Propranolol (substância ativa), devido aos efeitos nos sistemas enzimáticos do fígado que metabolizam o Cloridrato de Propranolol (substância ativa) e estes agentes.

São eles:

Quinidina, propafenona, rifampicina, teofilina, varfarina, tioridazina e bloqueadores de canais de cálcio diidropiridínicos, tais como nifedipino, nisoldipino, nicardipino, isradipina e lacidipina. Levando-se em conta que as concentrações plasmáticas de qualquer um destes agentes podem ser afetadas, ajustes de doses podem ser necessários a critério médico.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Amprax.

Ação da Substância Cloridrato de Propranolol – Cimed

Resultados de Eficácia


Hipertensão arterial

Há amplas evidências que demonstram que os antagonistas do adrenoceptor beta diminuem a pressão arterial e são úteis no manejo da hipertensão. O grau de redução na pressão arterial depende dos níveis iniciais. Os pacientes com uma pressão arterial inicial de 180/100 mmHg apresentam uma queda de 12 a 20 mmHg na pressão sistólica e de 6- 12 mmHg na diastólica [Cloridrato de Propranolol (substância ativa) (hydrochloride). In: Dollery C Therapeutic Drugs, 1991; 2: P272-8]. O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) é eficaz em 70 a 90 % dos pacientes com hipertensão arterial (Ahlquist RP. Am Heart J 1979; 97 (2): 137-40). Aumentando-se a dosagem, não há um aumento correspondente na redução de pressão arterial [Conway J amp; Amery A. Central Action of Drugs in Blood Pressure 1975; 277-89].

Arritmia cardíaca

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) reduziu a incidência de batimentos ventriculares prematuros em 76% (Kubik MM amp; Dawes PM. Curr Med Res Op 1986;10(4): 215-20). Em outro estudo, o número médio de complexos ventriculares prematuros (VCP/h) foi reduzido em 70% de 71% dos pacientes que fizeram uso de Cloridrato de Propranolol (substância ativa) [Aronow WS et al. Am J of Cardiol 1995; 75(7): 514-6].

Enxaqueca

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) demonstrou ser uma medicação efetiva para a prevenção de enxaqueca: 72% dos pacientes responderam ao seu uso e, a longo prazo, 46% mantiveram a melhora apesar da descontinuação do tratamento (Diamond S et al. Headache 1982; 22(6): 268-71).

Angina pectoris

Após o uso do Cloridrato de Propranolol (substância ativa), os pacientes apresentaram maior tolerância ao exercício, sendo que 50% destes apresentaram angina induzida por exercício físico [Santamaria F et al. Minerva Cardioangiol 1993; 41(4): 139-45].

Ansiedade

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) demonstrou ser eficaz no manejo das síndromes de ansiedade, controlando tanto os sintomas somáticos (palpitações, temor e taquicardia) como os psíquicos [Suzman MM. Postgrad Med J 1976; 52(suppl.4): 168-74].

Tremor essencial

Um estudo que avaliou a adição de Cloridrato de Propranolol (substância ativa) à terapia do tremor essencial demonstrou redução desta desordem pela sua ação bloqueadora nos receptores periféricos (Murrray TJ. CMA J 1972; 18 (107): 984-6).

Tireotoxicose

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) reduz a taquicardia e o aumento de débito cardíaco presentes na tireotoxicose [Cloridrato de Propranolol (substância ativa) (hydrochloride). In: Dollery C Therapeutic Drugs 1991; 2: P272-8].

Feocromocitoma

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) inibe a taquicardia e a taquiarritmia causada pelo excesso de catecolaminas circulantes, podendo ser usado no período pré-operatório diariamente por três dias e, diariamente, na dosagem de 30 mg nos tratamentos a longo prazo. O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) deve ser usado concomitantemente às drogas alfa-bloqueadoras uma vez que elas também inibem os efeitos beta-2 vasodilatadores [Cloridrato de Propranolol (substância ativa) (hydrochloride). In: Dollery C Therapeutic Drugs 1991;2: P272-8].

Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) inibe o efeito inotrópico da estimulação simpática e pode reduzir o gradiente de pressão intraventricular [Cloridrato de Propranolol (substância ativa) (hydrochloride). In: Dollery C Therapeutic Drugs 1991; 2: P272-8].

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Amprax.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) é um antagonista competitivo dos receptores adrenérgicos beta-1 e beta-2. Não possui atividade agonista no receptor beta-adrenérgico, mas possui atividade estabilizadora de membrana em concentrações que excedam 1-3 mg/L, embora tais concentrações são raramente alcançadas durante tratamento oral. O bloqueio competitivo do receptor beta-adrenérgico foi demonstrado no homem através de um deslocamento paralelo para a direita da curva de resposta da frequência cardíaca aos beta-agonistas versus dose, tal como a isoprenalina.

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa), assim como outros betabloqueadores, possui efeitos inotrópicos negativos e, portanto, é contraindicado na insuficiência cardíaca descompensada.

Cloridrato de Propranolol (substância ativa) é uma mistura racêmica cuja forma ativa é o isômero S(-)-Cloridrato de Propranolol (substância ativa). Com exceção da inibição da conversão da tiroxina à triiodotironina, é improvável que qualquer propriedade adicional inerente ao isômero R(+) do Cloridrato de Propranolol (substância ativa) desencadeie efeitos terapêuticos diferentes, em comparação com a mistura racêmica.

Cloridrato de Propranolol (substância ativa) é eficaz e bem tolerado na maioria das populações étnicas, apesar da resposta poder ser menor em pacientes negros.

Propriedades Farmacocinéticas

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) é completamente absorvido após administração oral, e as concentrações plasmáticas máximas ocorrem entre 1 e 2 horas após a administração em pacientes em jejum. O fígado remove até 90% de uma dose oral, com uma meia-vida de eliminação de 3 a 6 horas. O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) é ampla e rapidamente distribuído pelo corpo, sendo que concentrações mais altas ocorrem nos pulmões, fígado, rins, cérebro e coração. O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) apresenta um alto índice de ligação às proteínas plasmáticas (80-95%).

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Amprax.

Cuidados de Armazenamento do Cloridrato de Propranolol – Cimed

Cloridrato de Propranolol comprimido deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C) protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Comprimido branco, homogêneo na cor e isento de materiais estranhos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Cloridrato de Propranolol – Cimed

Reg. MS 1.4381.0136

Farm. Resp.

Charles Ricardo Mafra
CRF-MG 10.883

Fabricado por:

Cimed indústria de medicamentos LTDA.
Av. Cel. Armando Rubens Storino, 2750 – Pouso Alegre/MG
CEP: 37550-000 – CNPJ: 02.814.497/0002-98

Registrado por:

Cimed indústria de medicamentos LTDA.
Rua Engenheiro Prudente,121 – São Paulo/SP
CEP: 01550-000 – CNPJ: 02.814.497/0001-07
Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica.

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