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Bula do Cloridrato De Vancomicina Mylan

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) é indicada também para o tratamento de infecções causadas por outros microrganismos Gram-positivos suscetíveis à Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) em pacientes alérgicos à penicilina; pacientes que não podem receber ou não responderam a outras drogas, incluindo penicilinas ou cefalosporinas, e para o tratamento de infecções graves causadas por microrganismos suscet íveis à Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) e resistentes a outros antimicr obianos.

Sua efetividade tem sido demonstrada no tratamento de septicemia, infecções ósseas, infecções do trato respiratório inferior e infecções na pele e estrut uras da pele. Quando as infecções estafilocócicas são local izadas e purulentas, os antibióticos são usados com o auxiliares às medidas cirúrgicas apropriadas.

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) é eficaz no tratamento de endocarditeestafilocócica. Sua efetividade também tem sido demonstrada isolada ou combinada com um aminoglicosídeo no tratamento de endocardite causada por estreptococos do grupo viridans ou Streptococcus bovis. Para endocardite causada por enterococos (Enterococcus faecalis), a Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) é eficaz somente em combinação com um aminoglicosídeo.

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) é eficaz para otratamento da endocardite por difteroide.

Como profilaxia contra endocardite bacteriana, em pacientes alérgicos à penicilina, que têm doença cardíaca congênita, doença reumática ou outra doença alvular adquirida, quando são submetidos a procedimentos cirúrgicos do trato gastrintestinal ou geniturinário,a Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) é o agente antibacteriano de primeira escolha, associada ou não à gentamicina.

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) é indicada como tratamento inicial quando se suspeita de estafilococo resistente à metic ilina; porém, tão logo os dados de suscetibilidade estejam disponíveis, o tratamento deve ser ajustado de acordo.

Contraindicação do Cloridrato De Vancomicina – Mylan

Vancomicina (substância ativa) é contraindicada em pacientes com conhecida hipersensibilidade a esse antibiótico ou a out ro glicopeptídeo.

Como usar o Cloridrato De Vancomicina – Mylan

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) deve ser administrada exclusivamente por Infusão Intravenosa (gota a gota na veia) a um a velocidade de no máximo 10 mg/minuto. A infusão deve sempre ser feita em pelo menos 60 minutos, mesmo quando soluções mais diluídas ou doses menores d e 500 mg são administradas. Diminui-se a possibilidade de tromboflebite usando soluções com concentração de no máximo 5 mg/mL e fazendo rotação nos locais de administração (a menos que a administração se faça por cateter venoso central).

Não administrar por via Intramuscular (pode haver necrose dos tecidos) e nem por via Intravenosa Direta.

Atenção

Frequentemente os hospitais reconstituem produtos injetáveis utilizando agulhas 40×12, que aumentam aincidência de pequenos fragmentos de rolha serem levados para dentro do frasco durante o procedimento.

Agulhas 30×8 ou 25×8, embora dificultem o processo de reconstituição, têm menor probabilidade de carregarem partículas de rolhas para dentro dos frascos. Deve-se, no entanto, sempre inspecionar visualmente os produtos antes da administração, descarta ndo-os se contiverem partículas.

O produto preparado em capela de fluxo unidirecional (laminar) validado pode ser armazenado pelos tempos descritos a seguir. Para produtos preparados fora desta condição, recomenda-se o uso imediato.

Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) 500 mg – infusão intravenosa

Reconstituição

Diluente:

Água para injetáveis.

Volume

: 10 mL.

Após reconstituição, o produto tem volume final de aproximadamente 10,2 mL e concentração de aproximad amente 49 mg/mL.

Aparência da solução reconstituída:

incolor ou marrom claro.

Estabilidade após reconstituição

Após reconstituição, o produto tem volume final de aproximadamente 10,2 mL e concentração de aproximad amente 49 mg/mL.

Diluição

Diluente:

Cloreto de Sódio 0,9%; Glicose 5% ou Solução de Rin ger Lactato.

Volume

: 100 mL.

Após diluição, o produto tem concentração de aproximadamente 4,5 mg/mL.

Aparência da solução diluída:

incolor ou quase incolor.

Estabilidade após reconstituição com Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%

Estabilidade após a diluição com Solução de Ringer Lactato

Tempo de infusão:

1 hora. Não ultrapassar 10 mg/minuto.

Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) 500 mg (Sistema Fechado de Infusão) Infusão intravenosa

O frasco-ampola de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) 500 mg para infusão intravenosa deve ser acoplado à bolsa conforme ilustrações abaixo.

Obs.:

devem ser observados cuidados usuais para evitar contaminação na montagem do sistema fechado ilustrado a seguir. Deve-se sempre inspecionar
visualmente os produtos antes da administração, descartando-os se contiverem partículas.

  1. Abra o invólucro que recebe a bolsa estéril, rasgando no picote existente. Antes de utilizá-la aperte para verificar se há vazamentos. Se houver a bolsa deve ser descartada.
  2. Retire o ‘flip-off‘ do frasco. Faça assepsia da rolha com álcool 70%.
  3. Retire a tampa, rompendo o lacre para liberar o perfurador plástico da bolsa.
  4. Pressione o perfurador da bolsa no frasco.
  5. Rompa o cone do perfurador plástico para permitir a passagem do diluente para o frasco do produto.
  6. Faça movimento de pressão com a bolsa nas posições A e B até que todo o produto se dissolva e retorne à bolsa de diluente.
  7. Rompa a borboleta através do movimento giratório.
  8. Instale o equipo para infusão intravenosa.

 

Atenção: 

o frasco deve ser mantido acoplado à bolsa. Isso garante o fechamento do circuito de infusão e o próprio frasco é o indicador do produto que está sendo administrado.

Reconstituição e Diluição (realizadas simultaneamente)

Diluente:

Cloreto de Sódio 0,9%.

Volume:

100 mL.

Após reconstituição e diluição, o produto tem concentração de aproximadamente 5 mg/mL.

Aparência da solução diluída:

incolor ou quase incolor.

Estabilidade após a diluição com Cloreto de Sódio 0,9%

Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) 1 g – Infusão intravenosa

Reconstituição

Diluente:

Água para injetáveis.

Volume:

20 mL

Após reconstituição, o produto tem volume final de aproximadamente 20,4 mL e concentração de aproximadamente 49 mg/mL.

Aparência da solução reconstituída:

incolor ou marrom claro.

Estabilidade após reconstituição

Diluição

Diluente:

Cloreto de Sódio 0,9%; Glicose 5% ou Solução de Ringer Lactato.

Volume:

200 mL.

Após diluição, o produto tem concentração de aproximadamente 4,5 mg/mL.

Aparência da solução diluída:

incolor ou quase incolor.

Estabilidade após a diluição com Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%

Estabilidade após a diluição com Solução de Ringer Lactato

Tempo de infusão:

2 horas. Não ultrapassar 10 mg/minuto.

Incompatibilidade

A solução de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) tem um pH baixo e pode provocar instabilidade química ou física quando misturada com outros compostos (especialmente com soluções alcalinas).

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) tem demonstrado incompatibilidade com: albumina humana, aminofilina, anfotericina B (complexo com colesteril sulfato), aztreonam, bivalirudina, cefazolina, cefotaxima, cefotetano, cefoxitina, ceftazidima, ceftriaxona, cefuroxima, cloranfenicol (succinato sódico), dimenidrinato, fusidato sódico, foscarnet, heparina sódica, idarrubicina, metotrexato sódico, nafcilina sódica, omeprazol, pantoprazol sódico, piperacilina + tazobactam, propofol, sargramostim, ticarcilina + clavulanato de potássio e varfarina.

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) não deve ser misturada com outros medicamentos.

Se clinicamente necessária a utilização concomitante de uma dessas drogas e Cloridrato de Vancomicina (substância ativa), elas devem ser administradas separadamente (não misturá-las nos mesmo frasco ou na mesma bolsa). Se estiver utilizando a técnica em Y, suspender temporariamente a administração de um medicamento enquanto se administra o outro.

Atenção:

as doses são dadas em termos de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa).

Posologia do Cloridrato de Vancomicina


Adultos

A dose intravenosa usual é de 2 g/dia divididos em:500 mg a cada 6 horas ou 1 g a cada 12 horas.

Outros fatores tais como idade ou obesidade, podem requerer modificação na dose usual diária.

Pacientes com restrição de líquidos

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) deve ser administrada a uma concentração de no máximo 10 mg/mL e a uma velocidade de infusão de no máximo 10 mg/minuto.

Atenção:

concentrações acima de 5 mg/mL aumentam o risco de reações relacionadas com a infusão. Eventos relaci onados com a infusão podem, entretanto, ocorrer a qualquer velocidade ou concentração.

Endocardite (profilaxia)

Quando pacientes alérgicos à penicilina e que têm oençad cardíaca congênita, doença reumática ou outradoença valvular adquirida, são submetidos a proced imentos cirúrgicos do trato gastrintestinal ou geniturinário, a dose usual é de 1 g, administrado durante 2 horas. O término da infusão deve ocorrer 30 minutos antes do início da cirurgia (respeitando-se o tempo de infusão).

Dependendo do risco de infecção, a gentamicina pode ser associada, sendo administrada por via intramuscular ou intravenosa, em local diferente, na dose de 1,5 mg/kg de peso corporal, não ultrapassando 120 mg.

Adultos com função renal diminuída

Dose Inicial

15 mg/kg de peso corporal.

Dose de Manutenção

Ajustar as doses de acordo com o clearance de creatinina como indicado na Tabela 1.

Tabela 1: Adultos com função renal diminuída – Doses de Manutenção

Clearance de Creatinina (mL/min)

Dose

gt; 80

500 mg a cada 6 horas ou

1 g a cada 12 horas

50 – 80

1 g a cada 1 a 3 dias

10 – 50

1 g a cada 3 a 7 dias

lt; 10

1 g a cada 7 a 14 dias

Pacientes funcionalmente anéfricos:a tabela não é válida para tais pacientes. Para pacientes funcionalmente anéfricos, uma dose inicial de 15 mg/kg deve ser administrada para alcançar prontamente as concentra ções séricas terapêuticas. A dose necessária para manter concentrações estáveis é de 1,9 mg/kg/dia.

Em pacientes com diminuição acentuada da função ren al, pode ser mais conveniente administrar doses de manutenção de 250 mg a 1 g, uma vez a cada diversos dias ao invés de doses diárias. Em caso de anúria,tem sido recomendada a dose de 1 g a cada 7 a 10 dias.

Determinação do clearance de creatinina a partir da creatinina sérica

Quando se conhece somente a concentração de creatin ina sérica*, a seguinte fórmula (baseada no sexo, peso e idade do paciente) pode ser usada para calcular o clearance de creatinina, sendo que o clearance de creatinina neste caso é somente estimado (mL/min) e deve ser medido imediatamente assim que possível.

Homem = Peso (kg) x (140 – idade em anos) / 72 x Concentração sérica de creatinina (mg/100 mL)

Mulher = 0,85 x o valor acima.

Atenção

A creatinina sérica deve representar um estado de equilíbrio da função renal. De outra forma o valor e stimado para o clearance de creatinina não é válido.

O clearance calculado a partir dessa fórmula acaba sendo super estimado em pacientes com as seguintes condições:

  1. Caracterizados por diminuição da função renal, tais como choque, insuficiência cardíaca grave ou oligúria;
  2. Nos quais está ausente uma relação normal entre massa muscular e peso corporal total, tais como em pacientes obesos ou naqueles com doença hepática, edema ou ascite;
  3. Acompanhados por debilitação, má nutrição ou in atividade.

Idosos

Administrar as mesmas doses de Adultos.

Idosos têm maior chance de apresentar diminuição da função renal, pode ser necessário reduzir as doses (ver Adultos com função renal diminuída ).

Crianças

Crianças até 1 mês de idade

Estes pacientes têm um maior volume de distribuição e a função renal incompletamente desenvolvida, por tanto as normas posológicas diferem das recomendada s para crianças maiores de 1 mês de idade e adultos,devendo-se diminuir as doses intravenosas diárias.

Primeira semana de vida

Dose inicial de 15 mg/kg de peso corporal, seguida de 10 mg/kg de peso corporal a cada 12 horas; cada dose deve ser administrada por um tempo de no mínimo 60 minutos.

Segunda semana até 1 mês de vida

Dose inicial de 15 mg/kg de peso corporal, seguida de 10 mg/kg de peso corporal a cada 8 horas.

Crianças acima de 1 mês a 12 anos de idade

A dose intravenosa usual é de 10 mg/kg de peso corporal a cada 6 horas, ou 20 mg/kg de peso corporal a cada 12 horas.

Crianças com endocardite bacteriana

A dose intravenosa usual é de 20 mg/kg de peso corporal administrado durante 1 a 2 horas. O término dainfusão deve ocorrer 30 minutos antes do início da cirurgia (respeitando-se o tempo de infusão de no m ínimo 60 minutos).

Atenção

Monitorar o paciente, principalmente aqueles com função renal diminuída e idosos, realizando audiogr ama, exames de urina, função renal, hemograma, concentração sérica de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa). A concentração sérica de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) pode ser determinada por ensaio microbiológico, radioimunoensaio, imunoensaio com polarização fluorescente, imunoensa io fluorescente ou cromatografia líquida de alta pressão.

Duração do tratamento

Como na terapia com antibióticos em geral, o tratam ento com Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) deve ser prolongado por um mínimo de 48 a 72 horas após abaixar a temperatura do paciente, ou após a constatação da erradicação bacteriana.

Precauções do Cloridrato De Vancomicina – Mylan

Reações Relacionadas com a Infusão

A administração intravenosa rápida (em poucos minutos) pode provocar uma hipotensão exagerada, incluin do choque e,

raramente, parada cardíaca. Para diminuir a chance de reações relacionadas com a infusão rápida, a van comicina deve ser administrada em uma solução diluí da a concentrações de no máximo 5 mg/mL, a uma velocidade de no máximo 10 mg/minuto.

A infusão deve sempreser feita em pelo menos 60 minutos, mesmo quando doses menores de 500 mg são administradas. Geralmente, essas reações cessam prontamente ao interromper-se a infusão.

Ototoxicidade

Tem ocorrido ototoxicidade, transitória ou permanen te, em pacientes recebendo Cloridrato de Vancomicina (substância ativa), sendo relatada na maioria das vezes em pacientes

que receberam doses excessivas, que tinham algum problema de perda de audição ou que estavam recebendo terapia concomitante com outro agente ototóxico, tal como um aminoglicosídeo.

Pacientes com insuficiência renal podem apresentaruma elevação da concentração sérica da Cloridrato de Vancomicina (substância ativa), aumentando o risco de ototoxicidade. Administrar Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) com cautela para esses pacientes. Testes periódicos da função auditiva podem ser úteis par a monitorar o risco de ototoxicidade.

Nefrotoxicidade

As doses de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) devem ser ajustadas em pacientes com disfunção renal. Para monitorar o risco de nefrotoxicidade em pacientes com

insuficiência renal ou que estejam recebendo terapi concomitantemente com aminoglicosídeo, deve ser feita uma monitorização contínua da função renal e cuidados especiais devem ser tomados seguindo esquemas de doses apropriadas.

Colite Pseudomembranosa

Tem sido reportada colite pseudomembranosa com praticamente todos os antibióticos, incluindo vancomici na, podendo variar de leve

a risco de morte; portanto, é importante consideraresse diagnóstico em pacientes que desenvolvem diar reia, associada com o uso de agentes antibacterianos.

Tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon e pode permitir o aumento do cre scimento de clostrídeos.

Estudos indicam que a toxina produzida pelo Clostridium difficile é uma causa primária de “colite associada a antibióticos”.

Os casos leves de colite pseudomembranosa respondem normalmente à interrupção da droga.

Em casos moder ados a graves, as medidas devem incluir fluídos, eletrólitos, suplementação proteica e tratamento com uma droga antibacteriana clinicamente efetiva contra colite por Clostridium difficile.

Superinfecção

Durante o tratamento, se ocorrer uma superinfecção devem ser tomadas medidas apropriadas, não descarta ndo a possibilidade de crescimento de

microrganismos resistentes.

Neutropenia

Foi relatada neutropenia reversível em pacientes que estavam recebendo Cloridrato de Vancomicina (substância ativa).

Pacientes que vão receber

tratamento prolongado com Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) ou que estejam recebendo concomitantemente drogas neutropênicasdevem ter uma monitorização periódica na contagem de leucócitos.

Irritação tecidual

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) é irritante ao tecido e só deve ser administrada via infusão intravenosa. Se for adminis trada via intramuscular ou quando houver

extravasamento acidental poderá ocorrer dor, hipersensibilidade no local e até necrose.

Quando administrada via infusão intravenosa pode ocorrer dor, hipersensibilidade no local e tromboflebite, cuja frequência e gravidade podem ser minimizadas administrando-se a droga em concentrações de no máximo 5 mg/mL e velocidade lenta, de no máximo 10 mg/minuto, por sistema de rodízio dos locais de infusã o, exceto nos casos em que a administração se faça por cateter venoso central.

A infusão deve sempre ser feita em pelo menos 60 minutos, mesmo quando doses menores de 500 mg são administradas.

Via intratecal

A segurança e eficácia da administração de vancomic ina por via intratecal não foram avaliadas.

Via intraperitoneal

Relatos têm revelado que a administração de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) por via intraperitoneal, durante a diálise peritoneal contínua em ambulatório,

resultou em uma síndrome de peritonite química. Até o momento, esta síndrome tem variado de um dialisado turvo a um dialisado turvo acompanhado por dor abdominal e febre em vários graus.

Esta síndrome parece ser de curta duração após a interrupção da Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) administrada por via intraperitoneal.

Carcinogênese, Mutagênese e danos à Fertilidade

Não foi demonstrado potencial mutagênico da Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) em testes padrão de laboratório. Estudos de

teratologia em animais não revelaram evidência de dano ao feto devido à Cloridrato de Vancomicina (substância ativa).

Uso na Gravidez

Categoria de risco C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulhere s grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não foram realizados estudos de reprodução animal com a Cloridrato de Vancomicina (substância ativa).

Em um estudo clínico controlado, os potenciais dos efeitos ototóxicos e nefrótóxicos da Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) em crianças foram avaliados quando a droga foi admini strada por via intravenosa a mulheres grávidas, portadorasde infecções estafilocócicas graves, complicadas por serem viciadas em drogas de abuso intravenosas.

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) foi encontrada no sangue do cordão umbilical. Não foi observada perda auditiva neurossenso rial ou nefrotoxicidade com a Cloridrato de Vancomicina (substância ativa). Uma criança cuja mãe recebeu Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) no terceiro trimestre de gravidez apresentou perda auditiva de condução, não a tribuível à administração do produto.

Devido ao núm ero de pacientes tratados neste estudo ser limitado e a Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) ter sido administrada somente no segundo e terceiro trimestres de gravidez, não se sabe se a Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) causa dano fetal. Devido ao fato dos estudos de reprodução em animais nem sempre predizerem a resposta em humano e ao fato da segurança do uso de vancomi cina em mulheres grávidas não ter sido estabelecida, a Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) só deve ser administrada a mulheres grávidas se absolutamente necessário.

Uso na Lactação

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) é excretada no leite humano. Deve-seter cuidado quando a Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) for administrada a mulheres que estejam amamentando. Deve-se descontinuar a droga ou a amamentação, considerando a importância da droga para a mãe.

Uso em crianças

Em recém-nascidos prematuros e lactentes jovens é ecomendávelr controlar a concentração sérica de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa).

Uso em idosos

A diminuição natural na filtração glomerular com o aumento da idade pode levar a uma elevação da conce ntração sérica da Cloridrato de Vancomicina (substância ativa). Os esquemas de doses de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) devem ser ajustados de acordo com a função renal nos pacientes idosos.

Reações Adversas do Cloridrato De Vancomicina – Mylan

Reações relacionadas com a infusão

Quando administrada via infusão intravenosa pode ocorrer dor, hipersensibilidade no local e tromboflebite. Durante ou logo após uma infusão rápida de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa), os pacientes podem desenvolver reações anafilactoides, incluindo hipotensão, chiado, dispneia, urticária ou prurido, choque e parada cardíaca.

Em uma infusão rápida há liberação de histamina, situação que pode causar a Síndrome do Homem Vermelho caracterizada por arrepios ou febre, desmaio, aceleração dos batimentos cardíacos, quedas de pressão, coceira na pele, náusea ou vômito, erupção e vermelhidão na parte superior do corpo. Essas reações são comuns quando a administração é rápida (velocidade de infusão superior a 10 mg/minuto) e geralmente desaparecem dentro de 20 minutos após término da infusão, mas podem persistir por várias horas.

As reações relacionadas com a infusão são raras se a Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) for administrada corretamente: diluída a concentrações de no máximo 5 mg/mL e infundidas na velocidade de até 10 mg/minuto.

A infusão deve sempre ser feita em pelo menos 60 minutos, mesmo quando doses menores de 500 mg são administradas.

Nefrotoxicidade

Raramente foram relatados danos renais, manifestados principalmente por aumento nas concentrações de creatinina sérica ou do nitrogênio ureico sanguíneo em pacientes que receberam altas doses de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa). Foram relatados raros casos de nefrite intersticial.

A maioria desses relatos ocorreu em pacientes que receberam aminoglicosídeos concomitantemente ou que tinham disfunção renal pré-existente. Quando a Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) foi interrompida, a uremia desapareceu na maioria dos pacientes.

Gastrintestinais

Pode ocorrer colite pseudomembranosa durante ou após o tratamento com Cloridrato de Vancomicina (substância ativa). A colite pseudomembranosa é caracterizada por dor e cólicas abdominais graves, abdômen sensível ao toque, diarreia aquosa com ou sem sangue, febre.

A ocorrência de colite pseudomembranosa é rara.

Ototoxicidade

Foram relatados diversos casos de perda de audição relacionada com o uso de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa). A maioria desses pacientes tinha disfunção renal, perda de audição pré-existente ou estava em tratamento concomitante com outras drogas ototóxicas. Vertigem, tontura e tinitus foram relatados raramente.

Hematopoiese

Têm sido reportados alguns casos de neutropenia reversível, geralmente começando uma semana ou mais após o início da terapia com Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) ou após uma dose total maior que 25 gramas. A neutropenia parece ser prontamente reversível quando a Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) é interrompida.

Trombocitopenia foi relatada raramente. Apesar de não ter sido estabelecida uma relação causal, agranulocitose reversível (granulócitos menor que 500/mm3) tem sido relatada raramente.

Pele e anexos

Raramente foram observados casos de erupções cutâneas (incluindo dermatite esfoliativa), reações de hipersensibilidade, prurido, Síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, urticária e vasculite.

Outras

Raramente foram relatados febre medicamentosa, náusea e calafrios. Foi relatada peritonite química após administração intraperitoneal de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa).

Atenção: 

suspeitar de ototoxicidade, nefrotoxicidade ou colite pseudomembranosa se, após a descontinuação da Cloridrato de Vancomicina (substância ativa), ocorrer dor e cólicas abdominais graves, dor ou sensibilidade abdominal, mudança na frequência e quantidade de urina, diarreia aquosa ou grave (podendo ser sanguinolenta), dificuldade para respirar, sonolência, febre, sede excessiva, perda do apetite, perda auditiva, náusea, vômito, zumbido ou barulho nos ouvidos e fraqueza.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação Medicamentosa do Cloridrato De Vancomicina – Mylan

Drogas nefrotóxicas e ototóxicas

O uso concomitante da Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) com outros agentes nefrotóxicos e/ou ototóxicos, como colistina, estreptomicina, neomicina, canamicina, tobramicina, gentamicina, amicacina, anfotericina B, bacitracina, cisplatina, paramomicina, polimixina B, ciclosporina, ácido etacrínico, furosemida, bumetanida, capreomicina, estreptozocina, carmustina, ácido acetilsalicílico ou outro salicilato, pode aumentar os riscos de reações tóxicas nos ouvidos e nos rins.

Ao utilizar Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) concomitantemente com drogas ototóxicas pode ocorrer perda auditiva que pode progredir para surdez, mesmo com a descontinuação da droga, sendo que a perda auditiva pode ser reversível, mas geralmente é permanente. Nesses casos devem-se efetuar determinações audiométricas.

Os efeitos da toxicidade auditiva daCloridrato de Vancomicina (substância ativa), como tinitus, tontura ou vertigem, podem ser mascarados por anti-histamínicos, buclizina, ciclizina, meclizina, fenotiazinas, tioxantenos, trimetobenzamida.

Quando a utilização de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) e aminoglicosídeo for necessária, atentar para a possibilidade de reações adversas devido a interaçã o entre eles, podendo ser necessário verificações da função renal, da concentração sérica, ajustes de dose ou utilização de outros antibióticos.

Agentes anestésicos e vecurônio

A utilização de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) com agentes anestésicos (ex.: tiopental, propofol, sulfentanila) e vecurônio pode causar hipotensão e aumentar a depressão neuromuscular.

O uso concomitante de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) e agentes anestésicos tem sido associado com a ocorrência de reações anafilactoides e a um aumento das reações ligadas à infusão (ex.: hipotensão, rubor, eritema, urticária, prurido) eritema e rubor semelhante ao que ocorre com a liberação de histamina têm ocorrido em pacientes pediátricos recebendo Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) eagentes anestésicos concomitantemente.

O risco de reações adversas relacionadas à infusão pode ser minimizado se a Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) for administrada numa infusão lenta (velocidade de no máximo 10 mg/minuto), antes da indução da anestesia. A infusão deve sempre ser feita em pelo menos 60 minutos, mesmo quando doses menores de 500 mg são utilizadas.

Dexametasona

Em estudos com animais verificou-se que a administração de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) e dexametasona causou uma dimi nuição da penetração da Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) no líquido cérebroespinhal, portanto ao utilizar dexametasona como adjuvante no tratamento de meningites bacterianas recomenda-se que seja administrada antes ou junto à primeira dose de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa).

Ação da Substância Cloridrato De Vancomicina – Mylan

Resultados de Eficácia


A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) tem sido usada com sucesso em combinação com rifampicina, aminoglicosídeo ou ambos na en docardite precoce em prótese de válvula, causada por Staphylococcus epidermidis ou por difteroides. Espécies para culturas bacteriológicas devem ser obtidas para se isolar e identif icar microrganismos responsáveis pela infecção e determinar sua suscetibilidade à Cloridrato de Vancomicina (substância ativa).

Apesar da ausência de estudos clínicos controlados,a Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) intravenosa tem sido sugerida pela Associação de Cardiologia Americana e Associação de Odontologia Americana como profilaxia contra endocardite bacteriana em pacientes alérgicos à penicilina, que têm doença cardíaca congênita, doença reumática ou outra doença valvular adquirida, quando esses pa cientes são submetidos a procedimentos dentários ouprocedimentos cirúrgicos do trato respiratório superior.

Características Farmacológicas


A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) é um antibiótico glicopeptídeo tricíclico, derivado de cepas de Amycolatopsis orientalis (anteriormente conhecido como Nocardia orientalis). A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) é cromatograficamente purificada.

A fórmula molecular do cloridrato de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) é C66H75Cl2N9O24HCl e o peso molecular é de aproximadamente 1486.

Farmacocinética

Absorção

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) tem baixa absorção pelo trato gastrin testinal. Deve ser administrada por infusão intrave nosa para o tratamento de infecções sistêmicas. A dose usual em um paciente adulto com função renal normal é de 1 g (10 a 15 mg/kg) a cada 12 horas, administrada por infusão intravenosa durante no míni mo 60 minutos.

O regime de doses de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) ideal é aquele emque a concentração plasmática de pico (logo após in fusão) seja menor que 40 a 50 mcg/mL e a concentraç ão de equilíbrio esteja entre 5 a 15 mcg/mL, já que aconcentração inibitória mínima para bactérias susce tíveis é lt; 5 mcg/mL. Concentrações plasmáticas de pico maiores que 50 mcg/mL foram relacionadas a ototoxicidade.

Distribuição

O volume de distribuição está entre 0,5 e 1 L/kg, sendo 0,7 L/kg o valor mais utilizado em cálculos.A distribuição da Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) é complexa, pois ocorre o fenômeno de redistribuição, que dificulta a medição da concentração plasmática de pico e sofr e influência de variáveis como, por exemplo, idadedo indivíduo.

Após administração intravenosa de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa), são encontradas concentrações inibitórias nos líquidos pleural, pericárdico, ascítico e sinovial, assim como na urina, no líquido de diálise peritoneal e também nos tecidos que circundam o átrio. A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) não penetra prontamente o líquido cerebroespinhal, a menos que as meninges estejam inflamadas.

Eliminação

A meia-vida plasmática média é de aproximadamente6horas (faixa de 4 a 11 horas) para pacientes com função renal normal, porém em pacientes com função renal diminuída (oligúria ou anúria) a meia-vida plasmática é de aproximadamente 7 dias (faixa de 6 a 10 dias). Portanto pacientes com função renal normal podem receber uma dose de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) a cada 8 a 12 horas, e pacientes com função renal diminuí da devem receber uma dose por semana.

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) é eliminada de 75-90% pela via renalpor filtração glomerular, apenas cerca de 5% da dos e é metabolizada. Uma pequena parte é eliminada nabile. O clearance da Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) é próximo ao clearance da creatinina.

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) é muito pouco eliminada por hemodiálise ou diálise peritoneal, porém para pacientes que fazem diálise peritoneal ambulatorialcontínua essa perda é significante, sendo necessários acertos de doses, como administrar o medicamento em uma frequência maior (geralmente a cada 3 a 5 dias) do que a realizada em pacientes com doença renal e m estágio terminal. O mesmo ocorre em pacientes que fazem hemodiálise de alto fluxo ou de alta eficiência, que remove 17% da Cloridrato de Vancomicina (substância ativa).

Farmacodinâmica

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) tem ação bactericida sobre microrgani smos Gram-positivos. Sua ação resulta principalment e da inibição da biossíntese da parede celular, da alteração da permeabilidade da membrana citoplasmática e da síntese do RNA (ácido ribonucléico). Não há resistência cruzada entre a Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) e outrasclasses de antibióticos.

Microbiologia

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) tem demonstrado atividade in vitro e clínica contra a maioria das cepas dos microrganismos listados abaixo, entretanto o principal uso écontra cepas de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina.

Gram-positivos aeróbicos

Difteroides.

Enterococos (Enterococcus faecalis)

Estafilococos, incluindo Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis (incluindo cepas heterogêneas resistentes à meticilina) Streptococcus bovis.

Estreptococos do grupo viridans

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) tem demonstrado atividade in vitro contra os seguintes microrganismos, porém sua significância clínica não foi estabelecida: Listeria monocytogenes; Streptococcus pyogenes; Streptococcus pneumoniae (incluindo cepas resistentes à penicilina); Streptococcus agalactiae; Actinomyces spp.; Lactobacillus spp e Bacillus sp.

A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) não é ativa in vitro contra bacilos Gram-negativos, micobactéria ou fungo.

Sinergismo

A combinação de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) e um aminoglicosídeo ap resenta ação sinérgica in vitro contra muitas cepas de Staphylococcus aureus, estreptococos não enterococos do grupo D, enterococos, Streptococcus sp. (grupo viridans).

Testes de Suscetibilidade

Técnicas de difusão

O método Técnicas de Difusão, padronizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI), é recomendado para testar a suscetibilidade à Cloridrato de Vancomicina (substância ativa).

Os resultados dos testes de suscetibilidade, usando discos de 30 mcg de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa), devem ser interpretados de acordo com os seguintes critérios:

Diâmetro do Halo (mm)

Interpretação

gt;12

Suscetível

10 a 11

Intermediário

? 9

Resistente

Um resultado “suscetível” indica que o patógeno pro vavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o microrganismo deve ser suscetível se for usada alta dose ou se a infecção estiver confina da nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um resultado “resistente” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o microrganismo e outra terapia deve ser selecionada.

Cepas-Controle

Procedimentos padronizados pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) requerem o uso de microrganismos de controle laboratorial (cepas ATCC).

Os discos de 30 mcg de Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) devem produzir os seguintes halos de inibição:

Microrganismo

Diâmetro do Halo (mm) 

Staphylococcus aureus ATCC 25923

15 a 19


Técnicas de Diluição:

Usar o método de diluição (em caldo, ágar ou equivalente) padronizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Os valores de concentração inibitória mínima (CIM) obtidos devem ser interpret ados de acordo com os seguintes critérios:

CIM (mcg/mL)

Interpretação

? 4

Suscetível

5 a 15

Intermediário

? 16

Resistente

Um resultado “suscetível” indica que o patógeno pro vavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o microrganismo deve ser suscetível se for usada alta dose ou se a infecção estiver confina da nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um resultado “resistente” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o microrganismo e outra terapia deve ser selecionada.

Cepas-Controle

Os procedimentos de diluição requerem também o uso de cepas de controle laboratorial (cepas ATCC). A Cloridrato de Vancomicina (substância ativa) padrão deve dar os seguintes valores de CIM.

Microrganismo

CIM (mcg/mL)

Staphylococcus aureus ATCC29213

0,5 a 2

Enterococcus faecalis ATCC 29212

1 a 4

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