– Infecções da região genital (vaginite) e corrimento vaginal infeccioso causados por fungos (geralmente Candida), tricomonas e superinfecções causadas por bactérias.
Contraindicação do Clotriderm
Hipersensibilidade ao componente da fórmula.
Gravidez.
Como usar o Clotriderm
Creme dermatológico: aplicado em camada fina 2 a 3 vezes por dia, de 2 a 4 semanas.
Spray: aplicado em camada fina duas vezes por dia.
Gotas: aplicada em camada fina 2 a 3 vezes por dia.
Comprimido vaginal: 1 comprimido vaginal a ser introduzido à noite, em dose única.
Creme vaginal: Conteúdo de 1 aplicador do creme (cerca de 5 g) a ser introduzido à noite durante 6 dias consecutivos.
*Não interromper o tratamento durante o período menstrual.
Precauções do Clotriderm
Creme dermatológico
Clotrimazol (substância ativa) creme pode reduzir a eficácia e a segurança de produtos à base de látex, como preservativos e diafragmas, quando aplicado sobre a área genital (mulheres: genitais externos e áreas adjacentes da vulva; homens: prepúcio e glande do pênis). Também pode reduzir a eficácia de espermicidas vaginais, utilizados como método anticoncepcional. O efeito é temporário e ocorre somente durante o tratamento.
Evite o contato com os olhos. Não ingerir.
O álcool cetoestearílico, pode causar reação no local da aplicação (por ex.: dermatite de contato).
Nenhum efeito tem sido observado na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Categoria de risco na gravidez: B.
Embora não existam estudos clínicos controlados em mulheres grávidas, as pesquisas epidemiológicas não fornecem indicação de que se possam esperar efeitos prejudiciais para a mãe e para a criança quando Clotrimazol (substância ativa)l é usado durante a gravidez.
No entanto, como qualquer outro medicamento, Clotrimazol (substância ativa) creme deve ser usado nos 3 primeiros meses de gravidez somente sob orientação médica.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Solução tópica
Clotrimazol (substância ativa) solução não deve ser aplicado nas mucosas, pois pode causar irritação local.
Evite o contato com os olhos. Não ingerir.
Nenhum efeito tem sido observado na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Categoria de risco na gravidez: B.
Embora não existam estudos clínicos controlados em mulheres grávidas, as pesquisas epidemiológicas não fornecem indicação de que se possam esperar efeitos prejudiciais para a mãe e para a criançaquando Clotrimazol (substância ativa)l é usado durante a gravidez.
No entanto, como qualquer outro medicamento, Clotrimazol (substância ativa) solução deve ser usado nos três primeiros meses de gravidez somente sob orientação médica.
Este medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Comprimido vaginal e Creme vaginal
Recomenda-se atenção se a paciente apresentar febre (38°C ou acima), dor no baixo abdômen, dor nas costas, corrimento vaginal mal cheiroso, náusea, hemorragia vaginal e/ou dor no ombro associada (pode estar relacionada a uma condição mais séria como endometriose) durante o uso do medicamento.
O medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Deve ser evitado o contato com os olhos.
Não deve ser ingerido.
Nenhum efeito tem sido observado na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Gravidez e lactação
Clotrimazol (substância ativa) comprimido vaginal não deve ser usado nos 3 primeiros meses de gravidez, exceto após criteriosa avaliação.
Durante a gravidez, o tratamento deve ser realizado somente com Clotrimazol (substância ativa) comprimido vaginal dose única, uma vez que este pode ser inserido sem o uso do aplicador.
A amamentação deve ser descontinuada durante o tratamento com Clotrimazol (substância ativa)l.
Categoria de risco na gravidez: B – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Exclusivo Comprimido vaginal
Clotrimazol (substância ativa) comprimido vaginal pode reduzir a eficácia de métodos contraceptivos de barreira à base de látex (por exemplo, preservativos ou ‘camisinhas’ e diafragmas) e pode, portanto, reduzir a segurança desses produtos quando utilizados ao mesmo tempo. Este efeito é temporário e ocorre apenas durante o tratamento.
Exclusivo Creme vaginal
O álcool cetoestearílico pode causar reação local na pele, como por exemplo, dermatite de contato.
Clotrimazol (substância ativa) creme vaginal pode reduzir a eficácia e a segurança de métodos contraceptivos de barreira à base de látex, tais como os preservativos e diafragmas. Este efeito é temporário e ocorre somente durante o tratamento.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Canesten® e Gino-Canesten®.
Reações Adversas do Clotriderm
Creme dermatológico e Solução tópica
As reações adversas estão baseadas nos relatos espontâneos, assim a organização por categoria de frequência de acordo com CIOMS III (Conselho de Organizações Internacionais de Ciências Médicas) não é possível.
Distúrbios do sistema imune
Reações alérgicas (síncope, hipotensão, dispnéia e urticária).
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo
Bolhas, desconforto/dor, edema, irritação, descamação/ esfoliação, prurido, erupção cutânea e ardor/queimação.
Comprimido vaginal e Creme vaginal
As reações adversas listadas foram baseadas em relatos espontâneos e estudos clínicos.
Distúrbios gastrintestinais
Pouco comum (gt;1/1000; lt;1/100)
Dor abdominal.
Distúrbios do sistema imune
Rara (gt;1/10000; lt;1/1000)
Reação alérgica*.
Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas
Comum (gt;1/100; lt;1/10)
Vermelhidão.
Pouco comum (gt;1/1000; lt;1/100)
Prurido (coceira) eritema/irritação.
Rara (gt;1/10000; lt;1/1000)
Edema (inchaço) erupção cutânea hemorragia vagina.
Desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)
Desconforto descamação genital dor pélvica.
* Pode ser grave levando à reação anafilática (síncope, hipotensão, dispnéia, urticária).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Canesten® e Gino-Canesten®.
Interação Medicamentosa do Clotriderm
Creme dermatológico
Clotrimazol (substância ativa) creme reduz a eficácia de outros medicamentos utilizados para tratar as micoses (anfotericina e outros antibióticos polienos, como a nistatina e a natamicina).
Solução tópica
Não se conhece alterações do efeito de Clotrimazol (substância ativa) solução pelo uso de outros medicamentos.
Comprimido vaginal
O uso concomitante de Clotrimazol (substância ativa) comprimido vaginal e de tacrolimo via oral (FK-506; imunossupressor) pode levar ao aumento dos níveis plasmáticos de tacrolimo assim como do sirolimo. As pacientes devem, assim, serem monitoradas quanto aos sintomas de superdose de tacrolimo ou sirolimo, se necessário pela determinação do seu respectivo nível plasmático.
Creme vaginal
O uso concomitante de Clotrimazol (substância ativa) comprimido vaginal e de tacrolimo via oral (FK-506; imunossupressor) pode levar ao aumento dos níveis plasmáticos de tacrolimo assim como do sirolimo. As pacientes devem, assim, serem monitoradas quanto aos sintomas de superdose de tacrolimo ou sirolimo, se necessário pela determinação do seu respectivo nível plasmático.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Canesten® e Gino-Canesten®.
Ação da Substância Clotriderm
Resultados de Eficácia
Creme dermatológico e Solução tópica
As várias formulações de Clotrimazol (substância ativa) (creme 1%, solução 1 %, spray 1%) mostraram índice de cura entre 69 e 96%, dependendo do tipo de infecção fúngica e da formulação usada. A tabela abaixo fornece uma visão dos índices médios de cura.
Tipo de infecção fúngica | Índice de cura clínica em estudos abertos | Índice de cura clínica em estudos duplo-cegos | Índice de cura em estudos duplo-cegos |
Dermatomicose em geral | 1% creme 69% (6) 1% solução 73% (7) 1% spray 75% (4) | – | 1% creme 88% (4) |
Infecções por dermatófitos | 1% creme 72% (9) 1% solução 62% (2) | 1% creme 72% (18) 1% solução 82% (5) | 1% creme 78% (23) |
Candidíase de pele | 1% creme 88% (12) 1% solução 81% (6) | 1% creme 82% (11) 1% solução 90% (2) | 1% creme 78% (15) |
Pitiríase versicolor | 1% creme 92% (8) 1% solução 93% (5) | 1% creme 80% (5) 1% solução 80% (3) 1% spray 91% (2) | 1% creme 91% (8) |
Comprimido vaginal e Creme vaginal
Os estudos clínicos desenvolvidos com Clotrimazol (substância ativa) comprimido vaginal e Clotrimazol (substância ativa) creme vaginal, incluíram vários milhares de casos. Esses estudos clínicos foram conduzidos com diferentes desenhos: abertos, controlados e, parte deles, como duplo-cegos. O diagnóstico clínico foi confirmado microscopicamente. Clotrimazol (substância ativa) foi aplicado tanto em infecções primárias como em casos de reinfecções, sendo a maioria das pacientes tratadas em ambulatório. Em muitos estudos, além do tratamento intravaginal, Clotrimazol (substância ativa) creme vaginal foi também aplicado às partes externas comprometidas da pele. Para se impedir reinfecção, em alguns estudos, o parceiro foi tratado concomitantemente com Clotrimazol (substância ativa) creme vaginal.
Estudo em pacientes com micose vulvovaginal aguda compararam Clotrimazol (substância ativa) com o tratamento placebo.
Dois estudos usaram o tratamento de dose única com comprimido vaginal de Clotrimazol (substância ativa) 500mg em comparação com o placebo. Nestes estudos clínicos duplo-cegos aleatórios as taxas de cura clínica e micológica foram significativamente mais altas com Clotrimazol (substância ativa). Em um estudo as taxas de cura micológica foram 90% com Clotrimazol (substância ativa) (comprimido) e 0% com placebo em outro estudo, os valores correspondentes foram de 62% versus 25% (Hughes et al. 1984, Bro 1990). Em outros dois estudos randomizados abertos comprimido vaginal de 200mg de Clotrimazol (substância ativa) por 3 dias foi comparado com itraconazol oral e placebo oral.
Em um estudo, observaram-se taxas de cura micológica de 95% para o Clotrimazol (substância ativa) (comprimido) contra 44% para o placebo no primeiro seguimento e 80% versus 44% no segundo seguimento (Stein et al. 1989). Em outro estudo as taxas de cura clínica e micológica foram significativamente maiores nos grupos de tratamento ativo em comparação com o placebo. As taxas de cura micológica foram de 95% para Clotrimazol (substância ativa) (comprimido) quando comparado a placebo (32%). Dos pacientes com cura micológica 17% tiveram recidiva versus 43% do grupo de placebo no segundo seguimento 4 semanas após o término do tratamento (Stein et al. 1993).
O tratamento com Clotrimazol (substância ativa) correlacionou-se a índices elevados de cura micológica (83 – 94%). Em estudos placebo controlados os índices de cura micológica do placebo variou de 0 a 44%. A melhora do quadro clínico foi observada dentro de um período de três dias a 5 dias após o início da terapia. A tolerabilidade foi boa.
De acordo com Sobel e outros pesquisadores importantes neste campo, as diferenças nas formulações não são consideradas relevantes no resultado terapêutico e a escolha do tratamento é questão de preferência da paciente (Sobel et al, 2005, BASHH 2007, Achkar et al 2010, Mendeling et al 2012).
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Canesten® e Gino-Canesten®.
Características Farmacológicas
Creme dermatológico e Solução tópica
O Clotrimazol (substância ativa) é um derivado imidazólico com amplo espectro de atividade antimicótica.
Mecanismo de ação
O Clotrimazol (substância ativa) age contra fungos por meio da inibição da síntese do ergosterol. A inibição da síntese do ergosterol causa dano estrutural e funcional da membrana citoplasmática.
Propriedades Farmacodinâmicas
Clotrimazol (substância ativa) possui amplo espectro de ação antimicótica in vitro e in vivo, que inclui dermatófitos, leveduras, fungos, etc.
Sob condições apropriadas de teste, os valores da CIM para esses tipos de fungos estão na faixa inferior a 0,062 – 8,0 µg/ml de substrato. O modo de ação do Clotrimazol (substância ativa) é primariamente fungistático ou fungicida, dependendo da concentração de Clotrimazol (substância ativa) no local da infecção. A atividade in vitro é limitada aos elementos fúngicos em proliferação; os esporos de fungos são apenas levemente sensíveis.
Além de sua ação antimicótica, Clotrimazol (substância ativa) também age sobre Trichomonas vaginalis, microrganismos grampositivos (estreptococos / estafilococos) e microorganismos gram-negativos (Bacteroides / Gardnerella vaginalis).
São muito raras as variantes de resistência primária de espécies de fungos sensíveis. Até o momento, foi observado o desenvolvimento de resistência secundária por fungos, sob condições terapêuticas, somente em casos muito isolados.
Propriedades Farmacocinéticas
Pesquisas farmacocinéticas após aplicação dermatológica demonstraram que o Clotrimazol (substância ativa) é minimamenteabsorvido para a circulação sanguínea pela pele intacta ou inflamada. O pico das concentrações plasmáticas de Clotrimazol (substância ativa) ficou abaixo do limite de detecção de 0,001 ?g/ml, sugerindo que o Clotrimazol (substância ativa) aplicado topicamente na pele provavelmente não leve a efeitos sistêmicos mensuráveis ou a efeitos colaterais.
Dados de segurança pré-clínicos
Estudos toxicológicos em diferentes animais com aplicação intravaginal ou local mostraram boa tolerabilidade vaginal e local.
Dados pré-clínicos baseados em estudos convencionais de toxicidade de dose única e repetida não revelaram risco especial ao homem, nem genotoxicidade e toxicidade na reprodução.
Comprimido vaginal e Creme vaginal
O Clotrimazol (substância ativa), princípio ativo de Clotrimazol (substância ativa) é um derivado imidazólico com atividade antimicótica de amplo espectro.
Mecanismo de ação
As células fúngicas são envoltas por uma parede celular rígida externa e uma membrana citoplasmática interna. O ergosterol é o principal esterol usado para manter a estrutura e função da membrana plasmática. O Clotrimazol (substância ativa) age inibindo a enzima lanosterol-demetilase inibindo a síntese do ergosterol. Isto causa um dano estrutural e funcional da membrana citoplasmática o que leva a uma mudança na permeabilidade celular e perda de componentes celulares de baixo peso molecular.
Propriedades Farmacodinâmicas
O Clotrimazol (substância ativa) possui amplo espectro de ação antimicótica in vitro e in vivo, que inclui dermatófitos, leveduras, bolores, etc.
Sob condições apropriadas de teste, os valores da CIM (Concentração Inibitória Mínima) para esses tipos de fungos estão na faixa entre menos de 0,062 – 8,0 ?g/ml de substrato.
O modo de ação do Clotrimazol (substância ativa) é primariamente fungistático ou fungicida, dependendo da concentração de Clotrimazol (substância ativa) no local da infecção. A atividade in vitro é limitada aos elementos fúngicos em proliferação. Os esporos de fungos são apenas levemente sensíveis.
Além de sua ação antimicótica, o Clotrimazol (substância ativa) também age sobre microorganismos gram-positivos (Streptococos/Staphylococos), e microorganismos gram-negativos (Bacteroides/ Gardnerella vaginalis).
Nas concentrações de 0,5 – 10 µg / ml de substrato, o Clotrimazol (substância ativa) inibe in vitro a multiplicação de Corynebacteria e de cocos gram-positivos (com exceção dos enterococos).
São muito raras as variantes de espécies de fungos sensíveis com resistência primária. Até o momento, o desenvolvimento de resistência secundária por fungos sensíveis sob condições terapêuticas, foi observado somente em casos muito isolados.
Propriedades Farmacocinéticas
Pesquisas farmacocinéticas após aplicação vaginal demonstraram que somente uma pequena quantidade de Clotrimazol (substância ativa) (3% a 10%) é absorvida. Graças à rápida metabolização hepática do Clotrimazol (substância ativa) absorvido em metabólitos farmacologicamente inativos, o pico das concentrações plasmáticas do Clotrimazol (substância ativa) após aplicação vaginal de uma dose de 500 mg foi inferior a 10 ng/ml, indicando que o Clotrimazol (substância ativa) aplicado por via intravaginal provavelmente não leve a efeitos sistêmicos mensuráveis ou a efeitos colaterais.
Dados de segurança e pré-clínicos
Estudos toxicológicos com aplicação intravaginal ou local em diferentes animais mostraram boa tolerabilidade.
Dados pré-clínicos baseados nos estudos convencionais de toxicidade, com dose única e dose repetida, não revelaram risco especial para seres humanos, nem genotoxicidade ou toxicidade na reprodução humana.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Canesten® e Gino-Canesten®.