Na maior parte das vezes, a fratura ocorre durante a relação sexual
Parece estranho dizer que o genital masculino pode ser fraturado quando consideramos que é um órgão que não possui ossos, mas “fratura peniana” é apenas o nome popular utilizado para a situação por causa do barulho causado na hora.
A lesão no pênis é definida, na verdade, como um trauma peniano, que causa dor intensa, hematomas internos e externos, inchaço, deformação e até possíveis hemorragias pela uretra. E, o mais importante, só pode acontecer quando ele está ereto.
Da ereção à lesão: saiba como ocorre a lesão no pênis
Partindo do princípio, o estado natural do pênis é flácido. Após o estímulo sexual, o sangue começa a se acumular nos corpos cavernosos, que são duas estruturas cilíndricas e paralelas de tecido erétil – tecido que é capaz de se erguer após ser preenchido com sangue em alta pressão, o que resulta na ereção.
Os corpos cavernosos são estruturas internas do pênis e são revestidos por outra camada de tecido fibroso, que se chama túnica albugínea. É ela a responsável por manter a ereção.
Quando uma força muito grande é aplicada na túnica albugínea, a estrutura acaba sofrendo uma laceração, o sangue sai imediatamente dos corpos cavernosos, a ereção acaba e o hematoma começa a se formar. É assim que o homem sabe que sofreu uma lesão no pênis.
Quase 100% dos casos acontecem durante a atividade sexual, dependendo da posição em que está sendo realizada. Isso porque a espessura da túnica albugínea se torna mais frágil nesse momento e se rompe mais facilmente.
Uma das posições sexuais que mais facilitam esse trauma é quando a mulher está por cima do homem e o órgão escapa da vagina durante o ato.
O encontro brusco entre o pênis ereto e o peso da mulher pode provocar o rompimento. É possível também que o homem cause a lesão no pênis durante a masturbação, porém são casos muito raros.
Essa é uma lesão permanente?
Por mais traumático e doloroso que seja o evento, a lesão pode sim ser corrigida com cirurgia e o paciente deve permanecer sem ter relações sexuais por um período de, no mínimo, quatro semanas para recuperação.