De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o choro inconsolável é um dos principais indícios de cólica no bebê, sendo uma queixa bastante recorrente nos consultórios de pediatras.
No entanto, apesar de ser um sinal comum, pode afetar diretamente a qualidade de vida da criança e, consequentemente, de seus pais e responsáveis.
Quer saber mais sobre como aliviar esses desconfortos de forma prática e eficaz? Acompanhe as 6 principais recomendações ao longo do conteúdo.
O que causa a cólica no bebê?
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, as causas exatas ainda são desconhecidas. Porém, alguns fatores podem desencadeá-las, sendo os mais notáveis:
- imaturidade do sistema nervoso central;
- ingestão de ar durante as amamentações;
- dificuldade do sistema digestivo em lidar com alimentos;
- excesso de gases;
- refluxo.
Todo choro é cólica?
Não. O ato de chorar está ligado ao desenvolvimento neurológico e comportamental, além de fazer parte do processo de adaptação com a vida fora do útero.
Por isso, o pranto também pode estar interligado a outros motivos além das cólicas, como frio, calor, fome ou dificuldades em fazer cocô.
De todo modo, em caso de dúvidas ou de choro persistente, é indispensável que os pais e responsáveis levem a criança a uma consulta com um profissional de Pediatria para melhores direcionamentos.
Essa e outras especialidades estão disponíveis no nosso time no dr.consulta e com descontos por meio do Cartão dr.consulta. Com ele, é possível incluir, além do bebê, outras quatro pessoas para ter acompanhamentos médicos e para realizar exames preventivos.
6 recomendações para aliviar a cólica no bebê
Existem algumas recomendações da SBP e do Ministério da Saúde (MS) que podem ajudar a amenizar o desconforto. As 6 principais, compiladas no infográfico, serão explicadas de maneira detalhada na sequência.
1. Pegue no colo
Segundo especialistas, pegar o nenê no colo, fazendo com que sua barriga fique em contato direto com o abdômen da figura materna, é uma alternativa para o alívio da cólica.
Outra posição recomendada é posicionar o pequeno de bruços sobre o antebraço. Essa tática, combinada com a realização de movimentos circulares nas costas do recém-nascido, auxilia igualmente na liberação de gases.
2. Mude a posição da amamentação
Às vezes, o nenê pode não estar muito bem encaixado para mamar. Assim, estar atento à posição adequada ajuda a evitar e amenizar as dores.
Durante a mamada, juntamente com o consumo do leite materno, o bebê também pode engolir ar. Por isso, é ideal que ele esteja sempre posicionado em um ângulo mais inclinado durante o momento da amamentação.
Além disso, evitar o uso de chupetas e mamadeiras tende a colaborar na prevenção desses incômodos, já que os dois instrumentos contribuem para a maior ingestão de ar.
3. Faça uma compressa morna
Compressas mornas são uma alternativa para auxiliar nas dores. Aqueça uma fralda de tecido com um ferro de passar, por exemplo, e aplique-a em uma temperatura amena na barriga da criança.
Isso contribui para a dilatação dos vasos, aumentando o fluxo sanguíneo na região e relaxando os músculos.
Nesse mesmo sentido, outras possibilidades para minimizar os desconfortos são:
- dar um banho morno e relaxante;
- usar uma bolsa de água morna.
4. Faça exercícios com o pequeno
Não é novidade que a prática de exercícios físicos é muito benéfica para o corpo em diferentes idades. Da mesma forma, ajudar o pequeno a se exercitar contribui para algumas questões, principalmente para o alívio da cólica.
Iniciar movimentos de esticar e dobrar as pernas (como se o recém-nascido estivesse pedalando), é um exercício que pode ser interessante, inclusive, para ajudar o bebê a soltar gases presos.
5. Crie um ambiente tranquilo
A cólica pode gerar agitação e um choro inconsolável. Por isso, é essencial criar um ambiente tranquilo, relaxante e acolhedor.
Utilizar um ambiente com pouca luz, sem barulho ou com uma música suave tende a ser uma ação positiva. Também é possível experimentar balançar a criança de maneira suave.
6. Siga as recomendações do pediatra
Se as dicas acima não estiverem surtindo efeitos positivos, é indispensável marcar uma consulta com um pediatra.
Quando torna-se preocupante?
Conforme a SBP, o diagnóstico de cólica no bebê deve levar em consideração a chamada “regra do 3”. Essa regra indica que a presença de choro por, pelo menos, 3 horas, em 3 dias da semana e com duração superior a 3 semanas, tende a ser mais preocupante.
Desse modo, é válido frisar, uma vez mais, a importância da atuação médica para melhor acompanhamento e, se necessário, para realizar uma investigação mais profunda.
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Fontes:
- Cólica do lactente | Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP);
- Atenção à Saúde do Recém-Nascido: guia para os profissionais da saúde | Ministério da Saúde (MS);
- Cólica em bebês deve ser controlada com orientação médica | Secretaria do Estado da Saúde do Sergipe (SES/SE);
- Neonatologista explica como aliviar cólicas de bebês | Secretaria do Estado da Saúde do Sergipe (SES/SE).