Conheça e entenda as variantes do coronavírus
Com o avanço do Coronavírus, estamos acompanhando de perto a evolução do vírus e suas variantes. Primeiramente, é importante entender como e porque estas modificações genéticas estão acontecendo.
Como surgem as variantes?
O Sars-CoV-2 (coronavírus) tem um código genético que armazena as informações de suas características moleculares e biológicas. Toda vez que um vírus faz uma replicação nas células humanas (para poder se multiplicar no organismo), ele pode sofrer erros que levam a mutação desse código genético, fazendo surgir uma variante do vírus.
De acordo com especialistas, o surgimento de variantes é algo normal para doenças virais, porém poucas se tornam realmente um problema.
No caso do coronavírus, até o momento, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), foram identificadas cinco variantes:
1- Alfa identificada no Reino Unido;
2- Beta identificada na África do Sul;
3- Gama identificada no Brasil;
4- Delta identificada na Índia;
5- Ômicron identificada na África do Sul.
Ainda há outras variantes em observação, como a Ihu, identificada na França, porém estas cinco são as que mais dão sinais de preocupação.
E agora? Como está o Brasil com as variantes?
Segundo o Conselho de Secretários de Saúde (Conass), entre 3 de janeiro e 13 de janeiro, a média móvel de casos foi de 8.400 para 61.141 (+627%). Já a média móvel de óbitos cresceu num ritmo inferior: foi de 96, em 3 de janeiro, para 129, em 13 de janeiro (+34%).
Uma das hipóteses que os especialistas têm observado sobre a variante Ômicron, que tem se espalhado rapidamente pelo país, é que embora tenha um alto índice de transmissão, pode estar ligada a casos leves. Além disso, temos o avanço da vacinação, que é um pouco que pode ter contribuído para este fenômeno.
Após as festas de final de ano, a população teve uma alta exposição natural ao vírus, o que confere certa imunidade, também pode contribuir para que o número de mortes se mantenha estável.
Vale ressaltar que o número de mortes segue subindo, principalmente em pacientes não vacinados, porém está em uma crescente bem mais lenta do que em outros períodos da pandemia.
Então temos que continuar nos cuidando! Ao sentir qualquer sintoma, não hesite, procure um médico e faça um teste, se recomendado.
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