Bula do Cordaptive
Informações sobre a doença
O colesterol alto resulta de muitos fatores, incluindo a alimentação rica em gordura saturada, certas doenças ou afecções genéticas e sedentarismo. A redução dos níveis altos do mau colesterol (colesterol LDL) pode ajudar a diminuir o risco de doença coronariana. Níveis mais altos do bom colesterol (colesterol HDL) estão relacionados a risco mais baixo de doença coronariana.
A doença coronariana pode ter muitas causas. Vários fatores podem aumentar o risco de doença coronariana, entre os quais:
- Pressão arterial alta;
- Tabagismo;
- Diabetes;
- Excesso de peso;
- Histórico familiar de doença coronariana;
- Sexo masculino;
- Pós-menopausa.
Você pode ajudar a controlar os quatro primeiros fatores de risco de doença coronariana.
Como o Cordaptive funciona?
Cordaptive é um medicamento para
- Reduzir os níveis de LDL (mau) colesterol no sangue;
- Aumentar os níveis de HDL (bom) colesterol;
- Reduzir os níveis de substâncias gordurosas chamadas de triglicérides.
O ácido nicotínico
- Quando tomado junto com outros medicamentos que atuam nos lípides , reduz o entupimento ou o endurecimento das artérias;
- Quando utilizado por pessoas que já sofreram um ataque cardíaco, reduz o risco de um novo ataque (infarto do miocárdio).
O laropipranto reduz os sintomas de flushing (vermelhidão da pele, sensação de calor, coceira ou formigamento), um efeito adverso comum do ácido nicotínico.
Cordaptive é receitado para pacientes que não conseguem controlar seus níveis de colesterol apenas com dieta, e pode ser tomado isoladamente ou em combinação com outros medicamentos para controlar o colesterol. Você deve manter uma dieta redutora de colesterol enquanto estiver tomando esse medicamento.
Contraindicação do Cordaptive
Você não deve tomar Cordaptive se
- For alérgico ao ácido nicotínico, ao laropipranto ou a qualquer um dos ingredientes de Cordaptive;
- Tiver problemas hepáticos;
- Tiver úlcera no aparelho digestivo;
- Apresentar hemorragias.
Como usar o Cordaptive
Tome Cordaptive exatamente conforme a prescrição médica.
Tome Cordaptive uma vez ao dia, à noite ou antes de se deitar, junto com alimento. Engula o comprimido inteiro. Não divida, quebre, triture ou mastigue o comprimido antes de engoli-lo.
Para reduzir a possibilidade de flushing (vermelhidão da pele, sensação de calor, coceira, ou formigamento, particularmente na cabeça, pescoço, tórax e parte superior das costas), evite tomar bebidas alcoólicas ou quentes perto do horário de tomar a dose de Cordaptive.
Continue tomando Cordaptive a menos que seu médico lhe diga para parar. É importante saber que o tratamento do colesterol elevado deve ser contínuo. Se um paciente parar de tomar Cordaptive, os níveis de colesterol poderão aumentar novamente.
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.
Posologia
Você deve iniciar o tratamento com um comprimido de 1g/20 mg. Após 4 semanas, seu médico pode aumentar a dose para dois comprimidos de 1g/20 mg de Cordaptive.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que fazer se eu esquecer de tomar o Cordaptive?
Se esquecer de tomar uma dose, não tome uma dose extra do medicamento. Continue tomando a dose diária recomendada pelo médico. Se você tiver interrompido o tratamento com Cordaptive durante 7 dias seguidos ou mais, converse com seu médico antes de reiniciar o tratamento com Cordaptive.
Precauções do Cordaptive
O que devo dizer para o meu médico antes e durante o tratamento com Cordaptive?
Informe ao médico todos os detalhes sobre sua saúde. Certifique-se de informar seu médico caso você
- Tenha qualquer alergia;
- Tenha problemas hepáticos ou renais;
- Tome bebidas alcoólicas em grandes quantidades;
- Sinta dor, sensibilidade ou fraqueza muscular sem uma causa evidente. Se apresentar esses sintomas, informe imediatamente ao seu médico;
- Apresente níveis altos de açúcar no sangue ou diabetes;
- Tenha problemas cardíacos;
- Esteja planejando submeter-se a alguma cirurgia;
- Tenha gota.
O que você pode fazer para permanecer saudável e reduzir o risco de doença coronariana
Pare de fumar
Fumar aumenta suas chances de sofrer um ataque cardíaco.
Pratique exercícios
A prática de exercícios pode aumentar seus níveis de ‘bom’ colesterol e reduzir seu risco de ter doença coronariana. Peça orientações ao seu médico antes de começar a praticar exercícios.
Visite seu médico regularmente
Seu médico verificará seu colesterol.
Tome seus medicamentos
Siga seu tratamento para manter seu colesterol sob controle.
Siga a dieta recomendada por seu médico
A dieta, além de lhe ajudar a controlar o colesterol, também lhe ajudará a perder peso (se for o caso).
O colesterol é uma das várias substâncias gordurosas que podem ser encontradas na corrente sangüínea. O colesterol total é composto, principalmente, de LDL-colesterol (mau) e HDL-colesterol (bom).
O LDL-colesterol é comumente chamado de “mau” colesterol porque pode se acumular nas paredes das artérias e formar uma placa, que pode causar um estreitamento da artéria, e desse modo, retardar ou bloquear o fluxo sangüíneo para órgãos vitais como o coração e o cérebro, o que pode resultar em um ataque cardíaco (infarto) ou em um acidente vascular cerebral (derrame).
O HDL-colesterol é comumente chamado de “bom” colesterol porque ajuda a evitar que o mau colesterol (LDL) se acumule nas artérias e, desse modo, protege contra a doença coronariana.
Os triglicérides são outro tipo de gordura existente no sangue que pode aumentar o risco de doença nas artérias.
Na maioria das pessoas, não há sintomas imediatos dos problemas com o colesterol. Seu médico poderá pedir um exame de sangue para conhecer as suas taxas de colesterol. Visite seu médico regularmente e estabeleça com ele as metas para o seu tratamento.
Reações Adversas do Cordaptive
Como todos os medicamentos que requerem prescrição médica, Cordaptive pode causar reações adversas. Nos estudos clínicos, Cordaptive foi, em geral, bem tolerado. As reações
adversas foram geralmente leves e transitórias.
A reação adversa mais comum de Cordaptive é o flushing que, em geral, inclui vermelhidão da pele, sensação de calor, coceira ou formigamento, particularmente na cabeça, pescoço, tórax e parte superior das costas. Se ocorrer flushing, os sintomas em geral são mais perceptíveis no início do tratamento e diminuem com o tempo.
Outras reações adversas comuns de Cordaptive incluem
- Diarréia;
- Desconforto estomacal ou azia;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Tontura;
- Cefaléia;
- Erupção cutânea;
- Formigamento ou dormência das mãos ou pés;
- Urticária.
Além disso, as seguintes reações adversas foram relatadas raramente com Cordaptive
Inchaço de face, lábios, língua, e/ou garganta que podem causar dificuldade para respirar ou engolir (podendo exigir tratamento imediato), desmaio, falta de ar, perda de controle da urina e fezes, suores frios, tremores, calafrios, aumento da pressão arterial, inchaço dos lábios, sensação de queimação, erupção cutânea generalizada, dor nas articulações, inchaço das pernas e aceleração dos batimentos cardíacos.
Informe a seu médico se tiver alguma reação adversa que lhe incomode, que piore, ou que não desapareça. Outras reações adversas podem ocorrer com o uso de Cordaptive. Peça mais
informações ao seu médico.
Visite seu médico regularmente para verificar seus níveis de LDL (mau) e HDL (bom) colesterol e de triglicérides e se há alguma reação adversa. Antes de iniciar o tratamento com Cordaptive e durante o tratamento, seu médico poderá pedir exames de sangue para verificar o funcionamento do seu fígado.
Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso informe seu médico.
População Especial do Cordaptive
Uso na gravidez e amamentação
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Mulheres grávidas ou que planejem engravidar devem conversar com seu médico antes de tomar Cordaptive. Não se sabe se Cordaptive será prejudicial ao feto. Seu médico decidirá se Cordaptive é indicado para você.
Mulheres que estiverem amamentando ou planejarem amamentar devem conversar com seu médico antes de tomar Cordaptive. Não se sabe se Cordaptive passa para o leite materno.
Entretanto, o ácido nicotínico passa para o leite materno. Seu médico irá decidir se Cordaptive é indicado para você. Se estiver amamentando, você não deve tomar este medicamento sem antes conversar com seu médico.
Uso pediátrico
Cordaptive não foi estudado em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade.
Uso em idosos
Nos estudos, Cordaptive foi eficaz e bem tolerado por pacientes idosos. Não são necessários ajustes da dose com base na idade.
Posso dirigir ou operar máquinas enquanto estiver tomando Cordaptive?
Não se espera que Cordaptive interfira na sua capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Entretanto, ao dirigir ou operar máquinas, deve-se levar em consideração que foram relatados casos de tontura com Cordaptive.
Composição do Cordaptive
Ingredientes ativos
Cordaptive está disponível para administração oral na forma de um comprimido de camada dupla contendo 1 g de ácido nicotínico de liberação prolongada (LP) e 20 mg de laropipranto de
liberação imediata.
Ingredientes inativos
Cada comprimido de camada dupla de Cordaptive contém os seguintes ingredientes inativos: hipromelose, dióxido de silício coloidal, estearil fumarato de sódio, hiprolose, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, lactose monoidratada e estearato de magnésio.
Superdosagem do Cordaptive
Se tomar uma quantidade excessiva de Cordaptive, informe seu médico imediatamente.
Interação Medicamentosa do Cordaptive
O uso concomitante de ácido nicotínico e inibidores da HMG-CoA redutase (estatinas) está associado a raros casos de rabdomiólise. O ácido nicotínico pode potencializar a ação de alguns agentes anti-hipertensivos como bloqueadores ganglionares e fármacos vasoativos, resultando em hipotensão arterial. O ácido nicotínico liga-se ao colestipol e à colestiramina; deve-se manter intervalo mínimo de quatro a seis horas entre a administração dessas substâncias.
Deve ser evitada a ingestão de bebidas alcoólicas pela possibilidade de potencialização dos efeitos adversos do ácido nicotínico.
O ácido nicotínico pode produzir falsas elevações (por determinação fluorimétrica) de catecolaminas plasmáticas e urinárias. Pode também provocar resultados falsos-positivos em testes de glicose na urina (reagente de Benedict).
Compostos vitamínicos ou nutricionais que contenham ácido nicotínico (niacina) ou nicotinamida podem potencializar os efeitos adversos de Ácido Nicotínico (substância ativa deste medicamento).
Interação Alimentícia do Cordaptive
Deve ser evitada a ingestão de bebidas quentes pela possibilidade de potencialização dos efeitos adversos do ácido nicotínico.
Ação da Substância Cordaptive
Resultados de eficácia
Goldberg et al. (2000) conduziram estudo multicêntrico, duplo-cego, randomizado, no total de 25 semanas para avaliar a segurança e eficácia de doses crescentes de niacina LP (liberação prolongada) em relação ao placebo (uma vez ao dia ao deitar) em pacientes com dislipidemia primária, para avaliar a modificação percentual dos níveis de colesterol, das LDL-C e da apolipoproteína B. Os pacientes (n=131) foram randomizados para placebo (n = 44) ou niacina LP (n = 87) com doses iniciais de 375 mg/d, aumentadas para 500 mg/d e, subsequentemente, em incrementos de 500 mg a intervalos de quatro semanas, até o máximo de 3.000 mg/d. O estudo foi precedido por uma fase de seis semanas de dieta, descontinuação de medicamentos e de estabilização da LDL-C basal de duas semanas. Uma diminuição significativa nos níveis de LDL-C e apolipoproteína B, em comparação com os valores iniciais, tornou-se evidente já com a dose de 500 mg/d, que foi consistente em todas as doses subsequentes (p ? 0,05), alcançando 21% e 20%, respectivamente, na dose de 3.000 mg/d.
Em comparação com os valores basais, aumento significativo nos níveis de colesterol de HDL-C tornou-se evidente com a dose de 500 mg/d, que também foi consistente em todas as doses subsequentes (p ? 0,05), alcançando 30% na dose de 3.000 mg/d. Em comparação com os valores basais, ocorreu diminuição significativa nos níveis de TG e da lipoproteína a (LPa) na dose de 1.000 mg/d, tendo sido evidente em todas as doses subsequentes (p ? 0,05) e alcançando 44% e 26%, respectivamente, na dose de 3.000 mg/d. Os efeitos adversos mais comuns foram flushing e distúrbios gastrintestinais. Elevações das transaminases foram relativamente pequenas, e a porcentagem de pacientes que apresentaram disfunção hepática com niacina LP não foi significativamente diferente do grupo placebo. Desse modo, concluiu-se que a niacina LP foi bem tolerada, tendo demonstrado capacidade dose-proporcional de modificar favoravelmente os componentes do perfil lipídico.
Em estudo fase IIIb multicêntrico, aberto, não controlado (Estudo Nautilus) durante 15 semanas para avaliar a segurança e a tolerabilidade do ácido nicotínico de liberação prolongada no tratamento das dislipidemias conduzido por Vogt et al. (2006), também foram avaliados os efeitos da niacina LP sobre os parâmetros lipídicos como parâmetros secundários. Os pacientes selecionados tinham diagnóstico de dislipidemia com nível lipídico inadequadamente controlado após quatro semanas de tratamento dietético. Adicionalmente, os pacientes tinham baixa HDL colesterol (lt; 40 mg/dL em homens e lt; 50 mg/dL em mulheres) e TG lt; 800 mg/dL. Os critérios de exclusão foram diabetes não controlada (HbAIC gt; 9%), doença hepática, vascular (definida como derrame dentro das seis semanas anteriores, doença arterial periférica, angina instável, histórico de IM ou arritmia não controlada) ou insuficiência renal significativa.
Todos os pacientes receberam doses iniciais de 375 mg durante a semana 1. A dose foi aumentada conforme esquema de titulação predefinido, em função da tolerabilidade, com a administração de 500 mg/d na semana 2, 750 mg/d na semana 3, 1.000 mg/d nas semanas de 4 a 7, 1.500 mg/d nas semanas de 8 a 11 e 2.000 mg/d nas semanas de 12 a 15. Os pacientes que tiveram problemas de tolerabilidade com a dose titulada de 1.000 mg/d tiveram permissão para redução de dose até 750 mg/d. Doses abaixo de 750 mg/d não foram permitidas. No total de 566 pacientes selecionados, a grande maioria apresentava síndrome metabólica (39,4%), hipercolesterolemia mista (31,6%), baixo HDL colesterol isolado e risco cardiovascular marcadamente elevado por outras causas (10,8%) e hipercolesterolemia primária (8,8%), conforme as diretrizes do NCEP/ATP III. A dose-alvo foi atingida por 65% dos pacientes.
O flushing foi a reação adversa mais comum (42%), conforme esperado, sendo que 9,7% interromperam o medicação devido ao flushing. Outros eventos adversos relacionados ocorreram em baixa frequência (18,6%) e 8,7% interromperam o tratamento por outros eventos que não o flushing. A maioria dos eventos adversos foi de intensidade leve a moderada. Eventos adversos sérios possivelmente relacionados ao tratamento ocorreram em três pacientes (0,5%); todos se resolveram após a descontinuação do tratamento. Não houve evento adverso muscular sério ou hepatotoxicidade.
Características farmacológicas
O ácido nicotínico, também denominado niacina ou vitamina B3, pertence ao grupo de vitaminas do complexo B e é um agente anti-hiperlipidêmico. O ácido nicotínico é um pó branco cristalino, muito solúvel em água. Sua fórmula empírica é C6H5NO2 e seu peso molecular, 123,11.
O ácido nicotínico age no organismo após sua conversão para nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) no sistema de coenzima NAD. Em dose adequada, reduz o CT, as lipoproteínas de baixa densidade – colesterol (LDL-C) e os TG. Por outro lado, aumenta os níveis de lipoproteínas de alta densidade – colesterol (HDL-C). A magnitude das respostas lipoproteicas e lipídicas individuais pode ser influenciada pela gravidade e tipo de dislipidemia presente. O aumento total de HDL-C está associado ao aumento da apolipoproteína A-I (Apo A-I) e à mudança da distribuição das subfrações de HDL. Essas alterações incluem aumento na relação HDL2:HDL3 e a elevação da lipoproteína A-I. O ácido nicotínico também diminui os níveis séricos da apolipoproteína B-100 (Apo B), o maior componente proteico da lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) e de frações LDL, e da Lp (a), uma forma variante de LDL independentemente associada ao risco coronário.
Diversos estudos clínicos demonstraram que níveis elevados de CT e LDL-C e Apo B promovem aterosclerose em humanos. A redução dos níveis de HDL-C está associada ao desenvolvimento de aterosclerose. Níveis elevados de TG também contribuem para o desenvolvimento da aterosclerose.
O mecanismo de ação pelo qual o ácido nicotínico altera o perfil lipídico não está bem estabelecido e pode envolver várias ações, como a inibição da liberação de ácidos graxos livres do tecido adiposo, o aumento da atividade da lipase lipoproteica, que pode elevar a taxa de remoção de quilomicrons dos TG do plasma. O ácido nicotínico diminui a síntese hepática das lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL) e de baixa densidade (LDL) e parece não afetar a excreção fecal de gorduras, ácidos biliares e esteróis.
Absorção
O ácido nicotínico administrado via oral é absorvido rapidamente (60% a 76% da dose). Sua biodisponibilidade aumenta e o risco de desconforto gastrintestinal diminui quando o medicamento é administrado juntamente com alimentos não gordurosos.
Distribuição
Estudos com ácido nicotínico radiomarcado em ratos demonstraram que o ácido nicotínico e seus metabólitos concentram-se no fígado, nos rins e no tecido adiposo.
Metabolismo
O ácido nicotínico é metabolizado no fígado, onde sofre rápido e intenso metabolismo de primeira passagem, possivelmente por uma rota de simples conjugação com glicina, formando o ácido nicotinúrico (NUA). O ácido nicotinúrico é, então, eliminado pela urina, embora pequenas quantidades possam ser revertidas em ácido nicotínico. Outra possível rota resulta na formação de nicotinamida adenina dinucleotídio (NAD). Não está claro se a nicotinamida é formada como um precursor ou após síntese para NAD.
A nicotinamida é, depois, metabolizada a N-metilnicotinamida (MNA) e óxido N-nicotinamida (NNO). O MNA é, depois, metabolizado a outros dois compostos, N-metil-2-piridona-5-carboxamida (2PY) e N-metil-4-piridona-5-carboxamida (4PY). A formação de 2PY parece predominar sobre a de 4PY. Nas doses usuais de tratamento, essas rotas metabólicas são saturáveis, explicando a relação não linear entre a dose de ácido nicotínico e as concentrações plasmáticas do fármaco após doses múltiplas de Ácido Nicotínico (substância ativa deste medicamento). A nicotinamida não tem atividade hipolipidêmica. A atividade dos outros metabólitos não é conhecida.
Eliminação
O ácido nicotínico e seus metabólitos são rapidamente eliminados através da urina. Após dose única ou múltipla, 60% a 76% do ácido nicotínico administrado podem ser recuperado na urina como ácido nicotínico ou seus metabólitos. A relação dos metabólitos recuperados na urina foi dependente da dose administrada.
Cuidados de Armazenamento do Cordaptive
Conserve em temperatura entre 15°C e 30°C. Armazene Cordaptive na embalagem original até o momento em que precisar tomá-lo. Mantenha-o protegido da luz e umidade.
Não tome este medicamento após a expiração da data de validade impressa na embalagem.
Características físicas
Cordaptive é um comprimido de camada dupla, em forma de cápsula modificada, branco a esbranquiçado, com o número 552 gravado em um lado do comprimido.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Cordaptive
Registro M.S.: 1.0029.0179
Farmacêutico Responsável:
Fernando C. Lemos
CRF-SP no 16.243
Fabricado por:
MSD Technology Singapore Pte. Ltd.
21 Tuas South Avenue 6
637766 Singapore
Embalado por:
Merck Sharp amp; Dohme de México S.A. de C.V.
Av. División del Norte 3377 – Colonia Xotepingo, México, DF
Importado por:
Merck Sharp amp; Dohme Farmacêutica Ltda.
Rua 13 de Maio, 815 – Sousas, Campinas/SP
CNPJ: 45.987.013/0001-34 – Brasil
Venda sob prescrição médica.