Bula do Depura Comprimido
Pode ser utilizado na prevenção e tratamento auxiliar na desmineralização óssea, do raquitismo, osteomalacia e prevenção no risco de quedas e fraturas.
Como o Depura Comprimido funciona?
Depura (colecalciferol) atua na absorção intestinal do cálcio e fósforo, fundamental para a mineralização óssea. A vitamina D3, no tecido muscular, estimula a síntese proteica, crescimento dos miócitos e transporte de cálcio e com isso apresenta efeito positivo sobre a força, volume, tônus e velocidade da contração muscular.
Contraindicação do Depura Comprimido
Depura não deve ser utilizado em pacientes que apresentem hipersensibilidade aos componentes da fórmula. É contraindicado também em pacientes que apresentam hipervitaminose D (absorção excessiva da vitamina), elevadas taxas de cálcio ou fosfato na corrente sanguínea e também em casos de má formação nos ossos.
Restrições a grupos de risco: não existem restrições ou cuidados especiais quanto ao uso do produto por pacientes idosos. Estudos têm relatado que idosos podem ter níveis mais baixos de vitamina D do que os adultos jovens, especialmente aqueles com pouca exposição solar.
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Como usar o Depura Comprimido
Deve ser utilizado por via oral.
Ingerir os comprimidos com quantidade suficiente de líquido.
Posologia do Depura Comprimido
Dose de manutenção para manter os níveis de 25(OH)D consistentemente acima de 30 ng/mL.
Comprimidos Revestidos 1000 UI
Ingerir, por via oral, 01 a 02 comprimidos ao dia, preferencialmente próximo às refeições.
Comprimidos Revestidos 2000 UI
Ingerir, por via oral, 01 comprimido ao dia, preferencialmente próximo às refeições.
Comprimidos Revestidos 7000 UI
Ingerir, por via oral, 01 comprimido por semana, preferencialmente próximo às refeições.
Doses de ataque
Concentração de 25 (OH) D abaixo de 20 ng/mL.
Comprimidos Revestidos 7000 UI
Ingerir, por via oral, 01 comprimido ao dia, preferencialmente próximo às refeições, durante seis a oito semanas ou até atingir o valor desejado.
A resposta ao tratamento com vitamina D é muito variável. Portanto, seu médico pode prescrever diferentes posologias, dependendo da patologia, do nível de vitamina D no sague e da resposta ao tratamento. Assim, a dosagem pode variar em uma faixa terapêutica entre 1.000 a 50.000UI, com doses diárias, semanais ou mensais.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Depura Comprimido?
Caso haja esquecimento da ingestão de uma dose deste medicamento, retome a posologia prescrita sem a necessidade de suplementação.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções do Depura Comprimido
Pacientes com arteriosclerose, insuficiência cardíaca, hiperfosfatemia e insuficiência renal devem procurar orientação médica para avaliar risco/benefício da administração da vitamina D.
Em caso de hipervitaminose D (absorção excessiva da vitamina), recomenda-se administrar dieta com baixa quantidade de cálcio, grandes quantidades de líquido e se necessário glicocorticoides.
Informe seu médico caso você utilize antiácidos que contenham magnésio, pois o uso concomitante com vitamina D pode resultar em hipermagnesemia. Não se recomenda o uso simultâneo de vitamina D e calcifediol, devido ao efeito aditivo e aumento do potencial tóxico. Preparações que contenham cálcio em doses elevadas ou diuréticos tiazídicos quando usados concomitantemente com vitamina D, aumentam o risco de hipercalcemia e as que contém fósforo, também em doses elevadas, aumentam o potencial de risco de hiperfosfatemia.
Não há restrições específicas quanto à ingestão concomitante de alimentos.
As alterações em testes laboratoriais descritas em decorrência do uso da vitamina D são:
- Alguns antiepilépticos (ex.: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e primidona) podem aumentar a necessidade de vitamina D3. O uso concomitante de Depura com outros produtos contendo vitamina D3 não é recomendado devido ao efeito aditivo e aumento do potencial tóxico;
- Os anticonvulsionantes e os barbitúricos podem acelerar a metabolização de vitamina D3, reduzindo a sua eficácia;
- Alterações endócrinas e metabólicas – a toxicidade pela vitamina D em doses elevadas acima das recomendadas incluindo a nefrocalcinose/insuficiência renal, hipertensão e psicose, podem ocorrer com o uso prolongado de colecalciferol; a hipervitaminose D é reversível com a descontinuação do tratamento ao menos que ocorra dano renal grave;
- Anormalidades das gorduras do sangue: efeitos dislipidêmicos do colecalciferol, caracterizados pela redução do HDL-colesterol e aumento do LDL-colesterol, tem sido observados quando as vitaminas são administradas isoladas em mulheres pós-menopausa.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Reações Adversas do Depura Comprimido
A ingestão excessiva de vitamina D3, causa o desenvolvimento de hipercalcemia (excesso de cálcio) e seus efeitos associados incluindo hipercalciúria (quantidade elevada de cálcio na urina), calcificação ectópica e dano cardiovascular e renal.
Na hipervitaminose D (absorção excessiva da vitamina), têm sido relatados casos de:
- Secura da boca;
- Dor de cabeça;
- Polidipsia (sensação de sede);
- Poliúria (aumento no volume normal de urina);
- Perda de apetite;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Fadiga;
- Sensação de fraqueza;
- Aumento da pressão arterial;
- Dor muscular;
- Prurido.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
População Especial do Depura Comprimido
Gravidez
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Composição do Depura Comprimido
Apresentações
Comprimidos revestidos 1000 UI
Caixa com 30 comprimidos revestidos.
Comprimidos revestidos 2000 UI
Caixa com 30 comprimidos revestidos.
Comprimidos revestidos 7000 UI
Caixa com 8 comprimidos revestidos.
Uso oral.
Uso adulto.
Composição
Cada comprimido revestido contém (*IDR)
Colecalciferol 1000 UI 1000%.
Cada comprimido revestido contém (*IDR)
Colecalciferol 2000 UI 1000%.
Cada comprimido revestido contém (*IDR)
Colecalciferol 7000 UI 3500%.
*Teor percentual dos componentes na dose diária máxima preconizada, relativo a IDR (Ingestão Diária Recomendada para adultos, segundo RDC 269/05).
Excipientes:
celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, talco, dióxido de titânio, macrogol, copolímero de metacrilato de butila, metacrilato de dimetilaminoetila e metacrilato de metila, álcool isopropílico e água destilada.
Superdosagem do Depura Comprimido
Na ocorrência de superdose a administração do produto deve ser imediatamente interrompida, instituindose tratamento sintomático e de suporte.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa do Depura Comprimido
Informe seu médico caso você utilize antiácidos que contenham magnésio, pois o uso concomitante com Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) pode resultar em hipermagnesemia (excesso de magnésio no sangue). Não se recomenda o uso simultâneo de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) e calcifediol, devido ao efeito aditivo e aumento do potencial tóxico.
Preparações que contenham cálcio em doses elevadas ou diuréticos tiazídicos (hidroclorotiazida, clortalidona), quando usados concomitantemente com Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa), aumentam o risco de hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue) e as que contêm fósforo, também em doses elevadas, aumentam o potencial de risco de hiperfosfatemia (excesso de fosfato no sangue).
O uso concomitante à fosfenitoína, fenobarbital ou fenitoína pode ocasionar redução da atividade do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa).
As substâncias colestiramina e colestipol podem reduzir a absorção de Vitaminas lipossolúveis.
As alterações em testes laboratoriais descritas em decorrência do uso do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) são:
Alterações endócrinas e metabólicas
A toxicidade pelo Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa), incluindo a nefrocalcinose/insuficiência renal (depósito de cálcio no rim), pressão alta e psicose podem ocorrer com o uso prolongado deste medicamento; doses relativamente baixas podem produzir toxicidade em crianças pequenas hipersensíveis. A hipervitaminose D é reversível com a descontinuação do tratamento ao menos que ocorra dano renal grave.
Anormalidades das gorduras do sangue
Efeitos dislipidêmicos (alteração do metabolismo das gorduras) do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa), caracterizados pela redução do HDL-colesterol e aumento do LDL-colesterol, têm sido observados quando as Vitaminas são administradas isoladas em mulheres pós-menopausadas.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Addera D3.
Interação Alimentícia do Depura Comprimido
Não há restrições específicas quanto à ingestão simultânea de alimentos.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Addera D3.
Ação da Substância Depura Comprimido
Resultados de Eficácia
O uso do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) encontra-se muito bem estabelecido em extensa bibliografia para o tratamento da deficiência de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa). A prevalência de hipovitaminose D tem sido relatada com grande frequência mesmo em regiões de baixa latitude como em Recife (latitude 10°), região com clima úmido tropical predominante e abundante luz solar durante a maior parte do ano e, mesmo assim foi observado que mulheres em pós-menopausa que vivem em áreas com farta exposição à luz solar não foi suficiente para prevenir a deficiência de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa). A prevalência da deficiência do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) aumenta significativamente com a idade, sendo encontrada em 30% das mulheres entre 50 e 60 anos de idade e em mais de 80% nas mulheres com 80 anos de idade.1
Um estudo realizado no estado de SP que envolveu 250 idosos (média de 79 anos), demonstrou que 57% apresentaram níveis plasmáticos de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) abaixo do limite de 25-OHD-20ng/mL. 2
A deficiência de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) é definida pela maioria dos especialistas como (25 (OH)D lt; 50nmol/L] lt; 20nmol/L]) e insuficiência de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) como (25 (OH)D lt; 75nmol/L] lt; 30nmol/L]). Condição também observada em crianças e adultos jovens com pouca exposição à luz solar e que tem a pigmentação da pele aumentada. Pessoas de meia-idade e idosos estão em alto risco, devido à ingestão pobre de alimentos com Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa), inadequada exposição solar e a relação idade-síntese de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) que diminui com o aumento da idade. Quantidade suficiente de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) melhora a força muscular e diminui o risco de quedas.3
Prevenção de quedas e fraturas em idosos
Inicialmente, o efeito protetor moderado de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) no risco de fraturas foi atribuído principalmente a alterações na densidade mineral óssea. O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) tem efeito direto na força muscular modulada por receptores específicos de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) presentes no tecido muscular humano. Miopatia por deficiência grave de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) apresenta-se como fraqueza e dor muscular, que é reversível com a suplementação de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa). Em vários estudos com indivíduos idosos sob risco de deficiência de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa), a suplementação com Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) melhorou diretamente a força, função e equilíbrio em um padrão dose-dependente. Estes benefícios foram traduzidos em uma redução nas quedas, o que reduz o risco de fraturas através da prevenção destas quedas. Ensaios clínicos randomizados descobriram que a Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) reduziu fraturas dentro de 8 a 12 semanas, outro achado consistente com benefícios da suplementação de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) sobre a força muscular.5, 29-31
Uma equipe internacional de pesquisadores analisou os resultados de oito estudos, através de uma metanálise (n=2.426) para prevenção de quedas, a fim de avaliar a efetividade do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) na prevenção de quedas entre os indivíduos mais velhos (65 anos ou mais). Os resultados mostraram que os benefícios da suplementação com Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) na prevenção de quedas dependiam da dose adotada. O suplemento diário de 700U.I. a 1.000U.I. de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) reduzia a incidência de quedas em 19% a 26%. Esse efeito foi independente da idade, tipo de moradia ou suplementação adicional com cálcio. O suplemento de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) não reduziu as quedas nas doses inferiores a 700U.I./dia. Para reduzir o risco de queda, recomenda-se uma dose diária de, pelo menos, 700U.I a 1.000U.I. de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa). Resultados semelhantes foram observados por Kalyani e cols. (2010), através de uma revisão sistemática e metanálise (n=18.068). Foi observada uma diminuição de 14% na incidência de queda em idosos sob tratamento com Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa). O regime posológico foi variado, sendo que as administrações poderiam ser diárias (800U.I.-1.100U.I.) ou a cada 4 meses (100.000U.I.).31
O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) reduziu a incidência de fraturas vertebrais [risco relativo (RR) 0,63, 95% de intervalo de confiança (IC) 0,45-0,88, Plt;0,01] e mostrou uma tendência de redução da incidência de fraturas não vertebrais (RR 0,77, 95%, IC 0,57-1,04, P=0,09) em mulheres na pós-menopausa observada em uma metanálise. Os autores concluem que o Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) em doses maiores do que 400U.I. diminui fraturas vertebrais e pode diminuir fraturas não vertebrais.32
Em revisão Cochrane de sete ensaios clínicos (n=10.376 idosos), a suplementação de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) com cálcio reduziu a incidência de fraturas de quadril (RR=0,81; IC95%: 0,68- 0,96) e de outras fraturas não vertebrais (RR = 0,87; IC95%: 0,78-0,97), à exceção de pacientes com história de fratura prévia de quadril (quatro ensaios, 6.134 participantes, RR=1,02, IC95%: 0,71-1,47). Houve benefício em pacientes institucionalizados (dois ensaios, 3.853 participantes), tanto em fratura de quadril (RR=0,75, IC95%: 0,62-0,92) quanto em outras não vertebrais (RR=0,85, IC95%; 0,74-0,98), não evidenciado em pacientes mantidos na comunidade.4
Em um estudo com mulheres idosas que ingeriram 1.200mg de cálcio e 800U.I. de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) diariamente por 18 meses, verificou-se que houve redução do risco de fraturas no quadril em 43% e 32% em incidentes de fraturas não vertebrais. 33
Em estudo realizado com uma comunidade de idosos (homens e mulheres), recebendo 1.000mg de cálcio e 400U.I. de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa), verificou-se que houve redução de 16% na incidência de fraturas. 34
No Brasil, efeitos sobre a força muscular também foram encontrados com a suplementação de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) na dose media de 3.700U.I./dia em idosos, quando o grupo tratado por 6 meses apresentou aumento significativo da força muscular de membros inferiores. O grupo que recebeu placebo não apresentou mudanças.5
Raquitismo e Osteomalácia
Segundo Menezes-Filho e cols. (2008), o raquitismo por falta de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) ou ação deficiente do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) pode ser tratado de diversas formas.6 O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) pode ser administrada por via oral (1.500U.I. a 3.000U.I./dia) até a normalização da fosfatase alcalina sérica, da calcemia, da fosfatemia e do PTH plasmático. Pode-se utilizar dose oral semanal de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) (15.000U.I.) durante 8 semanas, devendo-se repetir o tratamento caso a 25(OH)D plasmática permaneça inferior a 20ng/mL. O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) pode ser utilizada na dose de 200.000U.I. nos pacientes com difícil aderência ao tratamento.
Fatores de risco para deficiência de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) e de raquitismo em crianças incluem a amamentação, sem a suplementação de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa), a pigmentação da pele, e deficiência maternal de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa). Há relatos de que as crianças de todas as idades têm alto risco de deficiência ou insuficiência de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) e suas consequências insidiosas para a saúde. Os efeitos deletérios do raquitismo no crescimento e desenvolvimento dos ossos, incluindo os efeitos potenciais sobre a densidade óssea e desenvolvimento do pico de massa óssea.29
Osteoporose
Adams e cols. (1999)7 acompanharam, durante 2 anos, 118 pacientes com osteopenia ou osteoporose. Em 18 pacientes, os níveis de 25(OH)D estavam muito baixos (lt;14ng/mL). Doze desses pacientes foram submetidos a um tratamento com 50.000U.I. de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa), duas vezes por semana durante 5 semanas. Esse tratamento promoveu um aumento significativo dos níveis de 25(OH)D (+24,3±16,9ng/mL; plt;0,001). O tratamento foi associado a um aumento de 4-5% na densidade mineral óssea na coluna lombar (plt;0,001) e no fêmur (p=0,003), indicando que a suplementação de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) em pacientes com hipovitaminose promove rápido aumento da densidade óssea.
Outras condições
Há evidências de que a suplementação com Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) reduza o risco de desenvolvimento de Diabetes Mellitus (DM) tipo I em crianças, que otimize a ação da insulina no DM-II e no diabetes gestacional, e que melhore a função endotelial em pacientes com DM-II.9-14
A suplementação com Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) mostrou-se eficaz na redução de mediadores inflamatórios, na pressão arterial e na incidência de doenças cardiovasculares.15-19
A administração de suplemento de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) reduziu a incidência de câncer colorretal e de mama. 20-21 Estudos clínicos e experimentais têm fornecido evidências de que o Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) é um importante fator ambiental envolvido na patogênese de algumas doenças autoimunes. Alguns têm mostrado uma relação entre a deficiência de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) e a prevalência de algumas dessas doenças, como diabetes mellitus insulino dependente, esclerose múltipla, doença inflamatória intestinal, lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide. Esses pacientes também expressam uma maior frequência de polimorfismos genéticos para genes reguladores do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa).22
Segurança
Apesar de os valores recomendados pelo Institute of Medicine IOM24 não ultrapassarem 4.000U.I., em uma revisão sistemática feita por Hathcock e cols. (2007)25, foi evidenciada ausência de toxicidade em ensaios clínicos conduzidos com adultos saudáveis utilizando o Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) em doses iguais ou maiores que 10.000U.I. Os autores sugerem que tal dosagem é segura e não está relacionada ao surgimento de reações adversas.
Em pacientes com câncer de mama com metástases ósseas, o tratamento com 10.000U.I. de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa), diariamente, durante 4 meses, não apresentou efeitos tóxicos. A toxicidade esperada, em termos de aumento na excreção urinária de cálcio e consequente risco de nefrocalcinose, não foi observada. Cinco por cento dos pacientes apresentaram hipercalcemia. No entanto, os mesmos já possuíam quadros de hiperparatiroidismo antes do tratamento.25
Em estudo realizado com 18 crianças (média de idade = 7.3±4.4 anos) de Ushuaia (sul da Argentina), o tratamento com 100.000U.I. em dose dupla, com intervalo de 3 meses entre elas, se mostrou completamente seguro, o que foi demonstrado pela ausência de eventos adversos.26
Foi realizado, um estudo de nove meses de duração, aleatorizado, duplo-cego, controlado por placebo e incluiu 686 mulheres ambulantes com mais de 70 anos. Os participantes receberam, por via oral, Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) na dose de 150.000U.I. a cada 3 meses (n=353) ou placebo (n=333). O tratamento se mostrou seguro nessa dose, o que foi evidenciado pela ausência de eventos adversos relacionados.27
A reposição rápida de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) é obrigatória em pacientes com deficiência, que necessitam receber bisfosfonatos intravenosos pós-fratura. Indivíduos com osteomalácia ou miopatia secundária à deficiência de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) também necessitam de rápida reposição. Em contrapartida, em indivíduos cujo risco de fratura é menor ou em quem os níveis do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) são incertos, o tratamento pode ser gerenciado de forma satisfatória com 50.000U.I. mensais.28 Dezoito indivíduos com fibrose cística (FC) participaram do estudo, recebendo tratamento de 700.000U.I., dividido em 14 dias (50.000U.I./dia).23 Nenhum paciente apresentou valores considerados altos de 25(OH)D (100–150mg/mL) ou tóxicos (gt;150ng/mL). Os resultados demonstram que doses elevadas de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) constituem uma estratégia eficaz para atingir níveis terapêuticos de 25(OH)D em crianças e adultos jovens com FC.
Uma superdose tóxica de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) com a suplementação é uma possibilidade real, embora, em geral, isso represente a ingestão diária de uma dose igual ou superior a 40.000U.I. da Vitamina por período prolongado.8
Um estudo registrou que homens adultos que receberam 10.000U.I. de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa)/dia por mais de 5 meses não demonstraram sinais de toxicidade. 25 A maioria dos estudos sugere que a intoxicação apenas ocorre quando doses superiores a 10.000U.I. de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa)2 ou D3/dia são administradas durante vários meses a anos, correspondendo a níveis plasmáticos de 25(OH)D gt;150ng/mL. 25
Referências bibliográficas:
1. Bandeira F, et al. Vitamin D deficiency: A global perspective. Arq Bras Endocrinol Metabol. 2006;50(4):640-6.
2. Saraiva GL, et al. Influence of ultraviolet radiation on the production of 25 hydroxyvitamin D in the elderly population in the city of São Paulo (23 degrees 34’S), Brazil. Osteoporos Int. 2005;16(12):1649 54.
3. Holick MF. Optimal vitamin D status for the prevention and treatment of osteoporosis. Drugs Aging. 2007;24(12):1017-29.
4. Wannmacher L. A eficácia de cálcio e vitamina D na prevenção de fraturas ósseas: uso racional de medicamentos: temas selecionados. 2005;2:1-6.
5. Moreira-Pfrimer LD, et al. Treatment of vitamin D deficiency increases lower limb muscle strength in institutionalized older people independently of regular physical activity: a randomized double-blind controlled trial. Ann Nutr Metab. 2009;54(4):291-300.
6. Menezes Filho HC, et al. Raquitismos e metabolismo ósseo. Pediatria (São Paulo) 2008;30(1):41-55.
7. Adams JS, et al. Resolution of vitamin D insufficiency in osteopenic patients results in rapid recovery of bone mineral density. J Clin Endocrinol Metab. 1999;84(8):2729-30.
8. Holick M. Ressurection of vitamin D deficiency and rickets. J Clin Invest. 2006;116(8):2062-72.
9. Aljabri KS, et al. Glycemic changes after vitamin D supplementation in patients with type 1 diabetes mellitus and vitamin D deficiency. Ann Saudi Med. 2010;30(6):454-8.
10. Pittas AG, et al. The role of vitamin D and calcium in type 2 diabetes: a systematic review and meta analysis. J Clin Endocrinol Metab. 2007;92(6):2017-29.
11. Rudnicki PM, et al. Effect of 1,25-dihydroxycholecalciferol on glucose metabolism in gestational diabetes mellitus. Diabetologia. 1997;40(1):40-4.
12. Schuch NJ, et al. Vitamina D e doenças endocrinometabólicas. Arq Bras Endocrinol Metabol. 2009;53(5):625-33.
13. Mitri J, et al. Effects of vitamin D and calcium supplementation on pancreatic ? cell function, insulin sensitivity, and glycemia in adults at high risk of diabetes: the Calcium and Vitamin D for Diabetes Mellitus (CaDDM) randomized controlled trial. Am J Clin Nutr. 2011;94(2):486-94.
14. Sugden JA, et al. Vitamin D improves endothelial function in patients with type 2 diabetes mellitus and low vitamin D levels. Diabet Med. 2008;25(3):320-5.
15. Martini LA, et al. Vitamin D status and the metabolic syndrome. Nutr Rev. 2006;64(11):479-86.
16. Akcam M, et al. Bone mineral density in response to two different regimes in rickets. Indian Pediatr. 2006;43(5):423-7.
17. Hajjar V, et al. Does vitamin D deficiency play a role in the pathogenesis of chronic heart failure? Do supplements improve survival? Cleve Clin J Med. 2010;77(5):290-3. 18. Pfeifer M, et al. Effects of a short-term vitamin D(3) and calcium supplementation on blood pressure and parathyroid hormone levels in elderly women. J Clin Endocrinol Metab. 2001;86(4):1633-7.
19. Kulie T, et al. Vitamin D: an evidence-based review. J Am Board Fam Med. 2009;22(6):698-706.
20. Grant WB, et al. An estimate of cancer mortality rate reductions in Europe and the US with 1,000 IU of oral vitamin D per day. Recent Results Cancer Res. 2007;174:225-34.
21. Chen P, et al. Meta-analysis of vitamin D, calcium and the prevention of breast cancer. Breast Cancer Res Treat. 2010;121(2):469-77.
22. Marques CD, et al. The importance of vitamin D levels in autoimmune diseases. Rev Bras Reumatol. 2010;50(1):67-80.
23. Bischoff-Ferrari HA, et al. Effect of Vitamin D on falls: a meta-analysis. JAMA. 2004,291(16):1999-2006.
24. Institute of Medicine (US) Standing Committee on the Scientific Evaluation of Dietary Reference Intakes. Dietary Reference Intakes for calcium and vitamin D. Washington (DC): National Academies Press (US); 2010.
25. Hathcock JN, et al. Risk assessment for vitamin D. Am J Clin Nutr. 2007;85(1):6-18.
26. Tau C, et al. Twice single doses of 100,000 IU of vitamin D in winter is adequate and safe for prevention of vitamin D deficiency in healthy children from Ushuaia, Tierra Del Fuego, Argentina. J Steroid Biochem Mol Biol. 2007;103(3-5):651-4.
27. Glendenning P, et al. Effects of three monthly oral 150,000 IU cholecalciferol supplementation on falls, mobility and muscle strength in older postmenopausal women: a randomised controlled trial. J Bone Miner Res. 2012;27(1):170-6.
28. Bacon CJ, et al. High-dose oral vitamin D3 supplementation in the elderly. Osteoporos Int. 2009;20(8):1407-15.
29. Holick MF, et al. Evaluation, treatment, and prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011, 96(7):1911–30.
30. Bischoff-Ferrari HA, et al. Fall prevention with supplemental and active forms of vitamin D: a meta analysis of randomised controlled trials. BMJ. 2009;339:b3692.
31. Kalyani RR, et al. Vitamin D treatment for the prevention of falls in older adults: systematic review and meta-analysis. J Am Geriatr Soc. 2010;58(7):1299-310.
32. Papadimitropoulos E, et al. Meta-analyses of therapies for postmenopausal osteoporosis. VIII: Meta analysis of the efficacy of vitamin D treatment in preventing osteoporosis in postmenopausal women. Endocr Rev. 2002;23(4):560-9.
33. Chapuy MC, et al. Vitamin D3 and calcium to prevent hip fractures in the elderly women. N Engl J Med. 1992;327(23):1637-42.
34. Larsen ER, et al. Vitamin D and calcium supplementation prevents osteoporotic fractures in elderly community dwelling residents: a pragmatic population-based 3-year intervention study. J Bone Miner Res. 2004;19(3):370-8.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Addera D3.
Características Farmacológicas
O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) atua regulando positivamente a homeostasia do cálcio. É essencial para promover a absorção e utilização de cálcio e fosfato, e para calcificação adequada dos ossos.
O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa), o paratormônio e a calcitonina são os principais reguladores da concentração de cálcio no plasma. O mecanismo de ação do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) para manter as concentrações de cálcio e fosfato normais é facilitar a absorção destes íons no intestino delgado, potencializando sua mobilização nos ossos e diminuindo sua excreção renal.
Estes processos servem para manter as concentrações de cálcio e potássio no plasma em níveis ideais, essenciais para a atividade neuromuscular normal, mineralização dos ossos e outras funções dependentes do cálcio.
O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) é rapidamente absorvida pelo intestino delgado, ligando-se às alfa-globulinas específicas para o seu transporte. Sua eliminação é essencialmente biliar e renal.
O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) é um metabólito da 7 deidrocolesterol que, ativado pelos raios ultravioleta B (UVB), se transforma em provitamina D3 que, por sua vez é metabolizada em Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa). O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) está implicada em uma série de vias metabólicas, sendo encontrados receptores do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) (RVD) em praticamente todos os tecidos.
Não existem dados sobre o tempo para o pico de concentração do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) após ingestão oral, assim como sobre a sua biodisponibilidade absoluta. O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) tem extensa ligação proteica pela proteína ligadora do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) (uma ?-globulina). É metabolizado pelo fígado, onde é metabolizado em 25- hidróxi-colecalciferol pela enzima 25-Vitamina D-hidroxilase. A seguir é metabolizado pelos rins. Pequena quantidade do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) é excretada pelos rins. A meia-vida de eliminação do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) é de 19 a 48 horas.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Addera D3.
Cuidados de Armazenamento do Depura Comprimido
Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da umidade. Nestas condições, o medicamento se manterá próprio para o consumo, respeitando o prazo de validade indicado na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas
Depura encontra-se na forma de comprimidos revestidos bicôncavos branco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Depura Comprimido
Reg. MS. 1.1300.1156
Farm. Resp.:
Silvia Regina Brollo
CRF-SP Nº 9.815
Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica LTDA.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200
São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57
Fabricado por:
Ativus Farmacêutica LTDA.
Rua Fonte Mécia, 2.050
Valinhos – SP
Embalado (emb. secundária) por:
Myralis Indústria Farmacêutica LTDA.
Rua Rogélia Gallardo Alonso, 650
Aguaí – SP
Indústria Brasileira
Venda sob prescrição médica.