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Disfunção erétil: doença atinge mais de 1 milhão de casos por ano

Também chamada de disfunção erétil (DE), a impotência sexual, definida como a incapacidade de se obter ou manter uma ereção adequada para uma relação sexual, é um problema extremamente freqüente e para se ter uma ideia estima-se que mais de 25 milhões de brasileiros acima dos 18 anos sofram, em algum grau, com essa doença, com aparecimento de cerca de 1 milhão de novos casos ao ano!

A existência de uma sociedade machista associado a desinformação leva um grande número de homens a postergar a questão, procurando auxílio médico geralmente após alguns anos  do aparecimento do problema.

A ereção é um complexo mecanismo que integra várias áreas que estão muito bem relacionadas, a saber: mecanismos hormonais, neurológicos, mecânicos ,vasculares e psicológicos.

Quando algum destes mecanismos não trabalha de maneira adequada  o que se tem é uma ereção insatisfatória, ou até mesmo ausente, o que acarreta grande frustração para o homem e consequentemente para a parceira, culminando muitas vezes com discussões e até a  separação de casais.

A disfunção erétil é mais frequente nos indivíduos mais idosos ( 60 ou mais), porém um número crescente de  pessoas mais jovens (20 a 55 anos) tem apresentado algum tipo de sintoma, e na sua maioria por problemas relacionados a fatores psicológicos/emocionais.

Causas da disfunção erétil

Entre as causas orgânicas que podem levar a impotência sexual temos:

Entre os fatores de risco mais comuns estão: idade avançada, uso de medicamentos (antihipertensivos, diuréticos, para gastrite, antidepressivos, etc), sedentarismo, estresse, obesidade, alguns tipos de cirurgias pélvicas, alcoolismo e o tabagismo; estes dois últimos cada vez mais crescentes em nosso meio, atingindo uma parcela significativa da população jovem.

Tratamentos

Os tratamentos evoluíram muito e hoje temos maneiras eficientes de combater a disfunção erétil, desde a grande variedade de medicamentos via oral que são hoje do conhecimento público e largamente utilizados com ótimos resultados, passando pelo uso de drogas que são aplicadas diretamente no pênis, hoje com menor utilização, até a necessidade de implante de prótese peniana, atualmente e felizmente reservado para os  casos mais severos em que não se obtêm resposta com os tratamentos anteriores e portanto cada vez  menos utilizada.

A principal arma para combater a impotência é antes de mais nada a informação e a quebra do tabu da vergonha e do machismo.

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