A dor pélvica é uma dor localizada abaixo do abdômen e geralmente não é grave, estando relacionada, na maioria das vezes, ao período menstrual. Mas há também outros problemas de saúde que podem causá-la, como endometriose, infecções vaginais, síndrome do intestino irritável, doença inflamatória intestinal, gastroenterite, cistite, cálculos renais ou gravidez. Ela pode ser aguda ou crônica, caso persista por mais de quatro meses.
Geralmente, a dor pélvica tem como sintoma uma cólica forte, com sensação de latejamento e pontadas, o que leva à dificuldade para urinar e evacuar; é comum também a mulher sentir dores durante ou após as relações sexuais. Além disso, ela pode vir acompanhada de enxaqueca, ansiedade, depressão e dificuldade de concentração.
Diagnóstico e tratamento da dor pélvica
O diagnóstico clínico é feito com base em uma série de perguntas que o médico costuma fazer sobre como e quando a dor se manifesta, além de exame ginecológico e, quando for necessário, exames de imagem, como ultrassonografia da pelve, ressonância magnética da pelve e do abdômen, ou laparoscopia, no caso de suspeita de endometriose.
Terapia hormonal, medicamentos como analgésicos e anti-inflamatórios, cirurgias e exercícios que ajudem a fortalecer a musculatura do assoalho pélvico podem ajudar a aliviar a dor e a melhorar a qualidade de vida.
Como as causas da dor pélvica são muito variadas, sempre que ela for intensa ou persistir por mais de um dia consulte um médico que atue na área de ginecologia.