A atividade de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) contra um espectro excepcionalmente amplo de patógenos o torna particularmente útil para o tratamento de infecções polimicrobianas e mistas, aeróbias e anaeróbias, assim como para a terapêutica inicial anterior à identificação do organismo causador da infecção.
Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) é indicado para o tratamento das seguintes infecções, quando causadas por organismos suscetíveis
- Infecções intra-abdominais;
- Infecções do trato respiratório inferior;
- Infecções ginecológicas;
- Septicemias;
- Infecções do trato geniturinário;
- Infecções dos ossos e articulações;
- Infecções de pele e tecidos moles;
- Endocardite.
Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) é indicado para o tratamento de infecções mistas causadas por cepas suscetíveis de bactérias aeróbias e anaeróbias. A maioria dessas infecções está associada à contaminação pela flora fecal ou pela flora originada da vagina, pele e boca. O Bacteroides fragilis é o patógeno anaeróbio mais comumente encontrado nessas infecções mistas e é usualmente resistente aos aminoglicosídeos, cefalosporinas e penicilinas; de qualquer maneira, esse patógeno é usualmente suscetível ao Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa).
Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) demonstrou eficácia contra muitas infecções causadas por bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, aeróbias e anaeróbias, resistentes às cefalosporinas, incluindo cefazolina, cefoperazona, cefalotina, cefoxitina, cefotaxima, moxalactam, cefamandola, ceftazidima e ceftriaxona.
De forma semelhante, muitas infecções causadas por organismos resistentes aos aminoglicosídeos (gentamicina, amicacina, tobramicina) e/ou penicilinas (ampicilina, carbenicilina, penicilina-G, ticarcilina, piperacilina, azlocilina e mezlocilina) respondem ao tratamento com Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa).
Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) não é indicado para o tratamento de meningite.
Profilaxia
Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) também é indicado para a prevenção de certas infecções pós-operatórias, em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos contaminados ou potencialmente contaminados ou nos casos em que a ocorrência de infecção pós-operatória possa ser particularmente grave.
Contraindicação do Doriprex
Hipersensibilidade a qualquer componente do produto.
Como usar o Doriprex
Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) é apresentado em formulação para infusão intravenosa. Imipeném monoidratado + cilastatina sódica pode ser administrado através de um sistema fechado de infusão. Este produto destina-se somente ao uso IV, e não deve ser utilizado por vias de administração IM ou subcutânea.
As recomendações posológicas para Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) representam a quantidade de imipeném a ser administrada. A quantidade equivalente de cilastatina também está presente na solução.
A posologia diária total e a via de administração de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) devem ser decididas com base no tipo e na gravidade da infecção; a posologia diária total deve ser administrada em doses iguais divididas, considerando-se o grau de suscetibilidade do(s) patógeno(s), a função renal e o peso corpóreo.
Infusão intravenosa
Tratamento: Esquema Posológico para adultos com função renal normal
As doses citadas na tabela 1 foram calculadas com base em um paciente com função renal normal (depuração plasmática de creatinina gt; 70 mL/min/1,73 m2) e peso corpóreo ?70 kg. A dose para pacientes com depuração plasmática de creatinina ? 70 mL/min/1,73 m2 e/ou peso corpóreo lt; 70 kg deverá ser reduzida. A redução em função do peso corpóreo é especialmente importante para pacientes com peso muito baixo e/ou insuficiência renal moderada/grave.
A maioria das infecções responde a uma dose diária de 1 a 2 g, administrada em 3 ou 4 doses divididas. Para o tratamento de infecções moderadas, também pode ser usado um esquema posológico de 1 g duas vezes ao dia. Em infecções causadas por organismos menos suscetíveis, a posologia diária de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV pode ser aumentada para 4 g por dia, no máximo, sem exceder 50 mg/kg/dia, devendo prevalecer a menor dosagem.
Cada dose ? 500 mg de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV deve ser dada por infusão intravenosa durante 20 a 30 minutos.
Cada dose gt; 500 mg deve ser infundida durante 40 a 60 minutos. A velocidade de infusão deve ser diminuída se o paciente apresentar náuseas durante a infusão.
Tabela 1: Esquema posológico de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV para adultos com função renal normal e peso corpóreo ? 70 kg*:
* Deve ser feita redução proporcional posterior da dose administrada para pacientes com peso corpóreo inferior a 70 kg.
Por causa da grande atividade antimicrobiana de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa), a dose diária total máxima recomendada não deve exceder 50 mg/kg/dia ou 4 g/dia, devendo prevalecer a menor dosagem. Entretanto, pacientes com fibrose cística e com função renal normal foram tratados com doses de até 90 mg/kg/dia de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa), divididas, não excedendo 4 g/dia.
Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) foi utilizado com sucesso como monoterapia em pacientes imunodeprimidos com câncer, para o tratamento de infecções confirmadas ou suspeitas, tais como septicemia.
Tratamento: Esquema Posológico para adultos com insuficiência renal
Para determinar a redução da dose para adultos com insuficiência renal
- A dose diária total é selecionada com base na tabela 1, considerando-se as características da infecção.
- O esquema de dose reduzida apropriado é selecionado na tabela 2, com base na dose diária da tabela 1 e na categoria da depuração plasmática de creatinina do paciente.
Tabela 2: Dose reduzida de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV para adultos com insuficiência renal e peso corpóreo ? 70 kg*:
* Deve ser feita redução proporcional posterior da dose administrada para pacientes com peso corpóreo inferior a 70 kg.
Quando for utilizada a dose de 500 mg em pacientes com depuração plasmática de creatinina de 6-20 mL/min/1,73 m2 pode haver aumento do risco de convulsões.
Pacientes com depuração plasmática de creatinina ? 5 mL/min/1,73m2 não devem receber Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV, a menos que seja instituída hemodiálise em 48 horas.
Hemodiálise
Ao tratar pacientes com depuração plasmática de creatinina ? 5 mL/min/1,73m2 sendo submetidos à hemodiálise, utilize as recomendações posológicas para pacientes com depuração plasmática de creatinina de 6-20 mL/min/1,73 m2.
Tanto a cilastatina quanto o imipeném são removidos da circulação durante a hemodiálise. O paciente deve receber Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV após a hemodiálise e a cada 12 horas a partir do final da seção de hemodiálise. Pacientes sob diálise, especialmente aqueles com histórico de doença do SNC, devem ser cuidadosamente monitorizados; Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV é recomendado apenas para pacientes que estão sendo submetidos à hemodiálise quando o benefício superar o risco potencial de convulsões.
Atualmente não existem dados adequados para se recomendar o uso de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) para pacientes sob diálise peritoneal.
A função renal de pacientes idosos pode não ser precisamente determinada pela medida da ureia ou da creatinina isoladamente.
Sugere-se a determinação da depuração plasmática de creatinina para orientação do esquema posológico para esses pacientes.
Profilaxia: Esquema Posológico para adultos
Para profilaxia de infecções pós-cirúrgicas em adultos, devem ser administrados 1.000 mg de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) por via endovenosa durante a indução da anestesia e 1.000 mg três horas mais tarde.
Para cirurgias de alto risco (por exemplo, colorretais), duas doses adicionais de 500 mg podem ser administradas 8 e 16 horas após a indução.
Não há dados suficientes para se recomendar uma dose profilática para pacientes com depuração plasmática de creatinina ? 70 mL/min/1,73 m2.
Tratamento: Esquema posológico pediátrico (crianças com 3 meses de idade ou mais)
Para crianças e bebês, recomenda-se o seguinte esquema posológico
- Crianças com peso corpóreo ? 40 kg devem receber as doses recomendadas para adultos;
- Crianças e bebês com peso corpóreo lt; 40 kg devem receber 15 mg/kg a cada 6 horas. A dose total diária não deve exceder 2 g.
Os dados clínicos não são suficientes para recomendar a administração para crianças com idade inferior a três meses ou para pacientes pediátricos com insuficiência renal (creatinina sérica gt; 2 mg/dL).
Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) não é recomendado para o tratamento de meningite. Se houver suspeita de meningite, deve ser utilizado antibiótico apropriado. Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) pode ser utilizado em crianças com septicemia, desde que não haja suspeita de meningite.
Reconstituição, solução intravenosa
Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV para infusão intravenosa é apresentado como um pó estéril, em frascos com o equivalente a 500 mg de imipeném e 500 mg de cilastatina.
Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV é tamponado com bicarbonato de sódio para fornecer soluções com pH na faixa de 6,5 a 8,5. Não ocorrem alterações significativas do pH quando as soluções são preparadas e utilizadas de acordo com as instruções. Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) 500 contém 37,5 mg de sódio (1,6 mEq).
O pó estéril de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV deve ser reconstituído conforme demonstrado na tabela 3. Agite o frasco até obter uma solução clara. Variações na coloração, do incolor ao amarelo, não afetam a potência do produto.
Tabela 3: Reconstituição de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV:
Dose de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV (mg de imipeném) | Volume de diluente a ser adicionado (mL) | Concentração média aproximada de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV (mg/mL de imipeném) |
500 | 100 | 5 |
Reconstituição do frasco de 20 mL
Suspenda o conteúdo dos frascos e transfira para 100 mL de uma solução apropriada para infusão. Uma sugestão de procedimento é adicionar ao frasco aproximadamente 10 mL da solução para infusão. Agite bem e transfira a suspensão resultante para o recipiente da solução para infusão.
Atenção: A suspensão não deve ser utilizada diretamente para infusão.
Repita a operação com 10 mL adicionais da solução para infusão para garantir a transferência completa do conteúdo do frasco para a solução. A mistura final deve ser agitada até ficar clara.
Estabilidade, Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV
Conserve o pó seco em temperatura entre 15 e 30°C. Veja Tabela 4 para estabilidade da solução reconstituída de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa).
Cuidado: Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV é quimicamente incompatível com lactato, portanto não deve ser reconstituído com diluentes que contenham lactato. Contudo, Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV pode ser administrado na linha intravenosa na qual esteja sendo administrada uma solução de lactato.
Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV não deve ser misturado ou fisicamente adicionado a outros antibióticos.
Tabela 4: Estabilidade da solução reconstituída de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa):
Diluente | Período de estabilidade (horas) | |
Temperatura ambiente (15 a 30° C) | Refrigeração (4ºC) | |
Cloreto de sódio isotônico | 4 | 24 |
Soro glicosado 5% | 4 | 24 |
Soro glicosado 10% | 4 | 24 |
Soro glicosado 5% e NaCl 0,9% | 4 | 24 |
Soro glicosado 5% e NaCl 0,45% | 4 | 24 |
Soro glicosado 5% e NaCl 0,225% | 4 | 24 |
Soro glicosado 5% e KCl 0,15% | 4 | 24 |
Manitol 5% e 10% | 4 | 24 |
Precauções do Doriprex
Há algumas evidências clínicas e laboratoriais de alergenicidade cruzada parcial entre Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) e outros antibióticos ?-lactâmicos – penicilinas e cefalosporinas. Foram relatadas reações graves (inclusive anafilaxia) com a maioria dos ?-lactâmicos. Antes de utilizar Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa), é preciso informar-se cuidadosamente a respeito de reações de hipersensibilidade prévia aos antibióticos ?-lactâmicos. Se ocorrer reação alérgica com Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa), o medicamento deve ser descontinuado e devem ser tomadas medidas adequadas.
Relatos de casos na literatura têm demonstrado que a coadministração de carbapenéns, incluindo imipeném, a pacientes que recebem ácido valproico ou divalproex sódico resulta na redução da concentração de ácido valproico. As concentrações de ácido valproico podem cair abaixo da faixa terapêutica como resultado dessa interação e por consequência aumentar o risco de crises epiléticas. O aumento da dose de ácido valproico ou divalproex sódico pode não ser suficiente para superar essa interação.
O uso concomitante de imipeném e ácido valproico/divalproex sódico geralmente não é recomendado. Outros antibactericidas diferentes de carbapenéns devem ser considerados para tratar infecções de pacientes cujas crises são bem controladas com ácido valproico ou divalproex sódico. Se a administração de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) for necessária, deve-se considerar o tratamento suplementar anticonvulsivante.
Tem sido relatada colite pseudomembranosa com praticamente todos os antibióticos, cuja gravidade pode variar de leve a potencialmente fatal; esses medicamentos, portanto, devem ser prescritos com cautela a indivíduos com histórico de doença gastrintestinal, particularmente colite.
É importante considerar o diagnóstico de colite pseudomembranosa em pacientes que desenvolvem diarreia em associação com o uso de antibióticos. Ainda que os estudos indiquem que uma toxina produzida pelo Clostridium difficile seja a principal causa de colite associada aos antibióticos, outras causas devem ser consideradas.
Gravidez e Amamentação
Categoria B.
Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) deverá ser usado durante a gravidez apenas se os benefícios potenciais justificarem os possíveis riscos para o feto.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Foi detectado imipeném no leite humano; se o uso de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) for considerado essencial, a paciente deve suspender a amamentação.
Pediatria
Não existem dados clínicos suficientes para recomendar o uso de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) para crianças com idade inferior a 3 meses ou para crianças com insuficiência renal (creatinina sérica gt; 2 mg/dL).
Idosos
Não foram observadas diferenças na segurança e na eficácia entre indivíduos com 65 anos de idade ou mais e indivíduos mais jovens, no entanto, maior sensibilidade de alguns indivíduos mais velhos não pode ser controlada. Como os pacientes idosos são mais propensos a apresentar diminuição da função renal, deve-se ter cautela na escolha na dose, e talvez seja útil monitorar a função renal. O ajuste de dose baseado na idade não é necessário.
Sistema nervoso central
A exemplo de outros antibióticos ?-lactâmicos, com a formulação IV, têm sido relatadas reações adversas no SNC – tais como mioclonias, estados confusionais ou convulsões -, especialmente quando a posologia recomendada com base no peso corpóreo e na função renal forem ultrapassadas. Essas experiências têm sido mais frequentes em pacientes com distúrbios do SNC (por exemplo, lesões cerebrais ou histórico de convulsões) e/ou comprometimento da função renal, quando pode haver acúmulo do medicamento.
Portanto, a estrita observação dos esquemas posológicos recomendados é impreterível, especialmente nesses pacientes. A medicação anticonvulsivante deve ser mantida nos casos de pacientes com distúrbios convulsivantes conhecidos.
Se ocorrerem tremores focais, mioclonias ou convulsões, os pacientes devem ser submetidos à avaliação neurológica e colocados sob tratamento anticonvulsivante, se este ainda não estiver sendo utilizado. Se os sintomas neurológicos persistirem, a posologia de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) deverá ser reduzida ou interrompida.
Os pacientes com depuração plasmática de creatinina ? 5 mL/min/1,73m2 não devem receber Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa), a menos que seja instituída hemodiálise em 48 horas. Para pacientes sob hemodiálise, Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) é recomendado apenas se os benefícios superarem o risco potencial de convulsões.
Reações Adversas do Doriprex
Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) geralmente é bem tolerado. Em estudos clínicos controlados, Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) mostrou ser tão bem tolerado quanto a cefazolina, a cefalotina e a cefotaxima. Raramente é necessário interromper o tratamento em razão de reações adversas, em geral leves e temporárias. As reações adversas graves são raras.
Os eventos adversos são classificados conforme as frequências a seguir
- Muito comum (gt;1/10);
- Comum (?1/100, lt;1/10);
- Incomum (?1/1000, lt;1/100);
- Rara (?1/10,000, lt;1/1000);
- Muito rara (lt;1/10,000).
Os eventos adversos seguintes foram relatados durante estudos clínicos e após a comercialização.
Classe de sistema de órgãos | Categoria de frequência | Reações adversas |
Reações locais | Comum | Tromboflebite. |
Incomum | Eritema, dor, enduração local. | |
Reações alérgicas/cutâneas | Comum | Exantema. |
Incomum | Prurido, urticária, febre, incluindo febre medicamentosa. | |
Rara | Angioedema, dermatite esfoliativa, necrólise epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson, eritema polimorfo, reações anafiláticas, candidíase. | |
Reações gastrintestinais | Comum | Náusea, vômito, diarreia. |
Rara | Colite pseudomembranosa, pigmentação dos dentes e/ou da língua. | |
Sangue | Comum | Eosinofilia. |
Incomum | Trombocitose, teste de Coombs direto positivo, neutropenia, leucopenia, trombocitopenia, redução da hemoglobina, pancitopenia, aumento do tempo de protrombina. | |
Rara | Agranulocitose. | |
Função hepática | Comum | Aumento das transaminases séricas, aumento da fosfatase alcalina sérica. |
Incomum | Aumento da bilirrubina. | |
Rara | Hepatite, insuficiência hepática. | |
Muito rara | Hepatite fulminante. | |
Função renal | Incomum | Aumento da creatinina e do nitrogênio da ureia sérica. |
Rara | Oligúria/anúria, poliúria, insuficiência renal aguda, alteração na coloração da urina. Essa alteração é inócua e não deve ser confundida com hematúria.* | |
Sistema nervoso/psiquiátrico | Incomum | Atividade mioclônica, distúrbios psíquicos incluindo alucinações, estados confusionais ou convulsões. |
Rara | Parestesia, encefalopatia. | |
Sentidos especiais | Rara | Perda da audição, alteração de paladar. |
* É difícil determinar o papel de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) nas alterações da função renal, pois geralmente estão presentes outros fatores predisponentes à uremia pré-renal ou ao comprometimento da função renal.
Reações adversas relatadas na experiência pós-comercialização
Agitação e discinesia.
Pacientes granulocitopênicos
Náuseas e/ou vômitos relacionados ao medicamento parecem ocorrer mais frequentemente em pacientes granulocitopênicos do que em pacientes não-granulocitopênicos tratados com Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Interação Medicamentosa do Doriprex
Foram relatadas convulsões generalizadas em pacientes que receberam ganciclovir e Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) IV.
Esses medicamentos não devem ser utilizados concomitantemente, a menos que os benefícios superem os riscos potenciais.
Relatos de casos na literatura têm demonstrado que a coadministração de carbapenéns, incluindo imipeném, a pacientes que recebem ácido valproico ou divalproex sódico, resulta na redução da concentração de ácido valproico. As concentrações de ácido valproico podem cair abaixo da faixa terapêutica como resultado desta interação, e por consequência aumentar o risco de crises epiléticas.
Apesar de o mecanismo dessa interação ser desconhecido, dados de estudos in vitro e em animais sugerem que carbapenéns podem inibir a hidrólise do metabólito glicuronida do ácido valproico (VPA-g) de volta a ácido valproico, reduzindo assim a concentração sérica de ácido valproico.
Ação da Substância Doriprex
Resultados de eficácia
Em um estudo clínico aberto, com comparador ativo, a eficácia de um esquema de 2 doses de imipeném/cilastatina (2,0 g/2,0 g), um esquema de quatro doses de imipeném/cilastatina (3,0 g/3,0 g) versus um esquema de 3 doses de cefuroxina/metronidazol (3,0 g/1,0 g) foi avaliado em 254 pacientes submetidos a cirurgias colorretais. A eficácia foi definida como a prevenção de infecções locais pós-cirúrgicas em 6 e 8 semanas após a cirurgia. As taxas de infecção nos grupos de imipeném/cilastatina tratados com 2,0 g/2,0 g, 3,0 g/3,0 g e cefuroxina/metronidazol foram de 40%, 32% e 28%, respectivamente. O estudo mostrou que a administração de imipeném/cilastatina em esquemas de quatro (3,0 g/3,0 g) ou duas doses (2,0 g/2,0 g) é comparável ao esquema de 3 doses de cefuroxina/metronidazol para a prevenção de infecções pós-cirúrgicas graves.
Em um estudo multicêntrico aberto, a eficácia do imipeném/cilastatina foi avaliada em 135 pacientes (média de idade de 50 anos, variação de 15-91 anos) com bacteremia e sinais clínicos de infecção. Foram administrados imipeném/cilastatina a cada 6 horas durante uma média de 13 dias (intervalo de 2 a 42 dias) em uma dose média de 2,1 g/2,1 g por dia (variação de 0,75 g/0,75 g a 4,0 g/4,0 g). A fonte de bacteremia foi definida em 124 pacientes e incluiu infecção do trato urinário (30), abscesso intra-abdominal (23), infecção respiratória (22), infecção da pele e anexos (18), abscesso pélvico (12), endocardite (11), dispositivo intravascular infectado (5) e infecção articular (3). O tratamento com imipeném/cilastatina resultou na erradicação bem-sucedida de 98% dos 153 isolados de patógenos infectantes, e 90% dos pacientes foram considerados cura ou melhora clínica.
Em outro estudo multicêntrico, a eficácia de imipeném/cilastatina foi avaliada em 256 de 338 pacientes admitidos (média de idade de 52 anos, variação de 23 a 87 anos) para 286 infecções graves a moderadamente graves microbiologicamente comprovadas que incluíram infecção do trato respiratório (54), infecção abdominal (73), infecção da pele e tecidos moles (67), infecção do trato urinário (50), infecção sistêmica (22), infecção ginecológica (16) e outras infecções (4). Foi administrada uma dose média de 1,6 g/1,6 g (variação de 1,0 g/1,0 g a 3,0 g/3,0 g) ao dia de imipeném/cilastatina durante em média 8,4 dias (intervalo de 1 a 30 dias).
O tratamento com imipeném/cilastatina resultou na erradicação bem-sucedida de 79% dos patógenos e 92% dos pacientes foram considerados cura ou melhora clínica.
Em uma meta-análise retrospectiva de 7 estudos multicêntricos, a eficácia do imipeném/cilastatina foi avaliada em 1243 infecções de 1186 pacientes (faixa etária média de 40 a 52 anos), dos quais 23% a 46% foram considerados criticamente doentes, e 69% a 95% apresentavam outra(s) doença(s) subjacente(s).
Noventa por cento (90%) dos pacientes foram tratados com doses diárias ? 2,0 g/2,0 g de imipeném/cilastatina. A eficácia clínica global (definida como cura ou melhora) foi demonstrada em 92% das infecções.
A eficácia clínica da terapia com imipeném/cilastatina para infecções em vários sistemas corporais variou de 83% a 95%, e as taxas de erradicação bacteriana variaram de 75% a 98%, conforme descrito na tabela abaixo:
Sistema Corporal | Nº de infecções curadas e melhoradas / Nº de infecções (%) | Taxas de Erradicação (%) |
Pele e Tecidos Moles | 310/326 (95) | 85% |
Respiratório | 202/238 (85) | 76% |
Geniturinário | 294/309 (95) | 75% (trato urinário) |
95% (trato genital) | ||
Intra-abdominal | 161/176 (91) | 87% |
Septicemia/endocardite | 107/113 (95) | 98% |
Ossos e articulações | 70/75 (93) | 84% |
Outros* | 5/6 (83) | Não disponível |
Total | 1.149/1.243 (92) | Não disponível |
Nota:
como alguns pacientes apresentavam mais do que uma infecção, o número total de infecções é maior que o número total de pacientes.
* Inclui otite aguda e crônica, mastoidite e abscesso cerebral.
Características Farmacológicas
Farmacologia Clínica
Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) é um antibiótico ?-lactâmico de amplo espectro, apresentado em formulação para infusão intravenosa. Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) consiste em dois componentes: (1) imipeném, o qual pertence à classe de antibióticos ?-lactâmicos, as tienamicinas; e (2) cilastatina sódica, um inibidor enzimático específico, que bloqueia o metabolismo renal do imipeném e aumenta substancialmente sua concentração no trato urinário. A proporção, em termos de peso, do imipeném e da cilastatina sódica em Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) é de 1:1.
A classe de antibióticos das tienamicinas, à qual o imipeném pertence, caracteriza-se por um potente espectro de ação bactericida, mais amplo do que o proporcionado por qualquer outro antibiótico estudado.
Farmacologia humana: Administração intravenosa
Imipeném
Em voluntários normais, a infusão intravenosa de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) durante 20 minutos resultou em níveis de picos plasmáticos de imipeném que variaram de 12 a 20 mcg/mL com a dose de 250 mg, de 21 a 58 mcg/mL com a dose de 500 mg, e de 41 a 83 mcg/mL com a dose de 1.000 mg. Os níveis médios dos picos plasmáticos de imipeném após doses de 250, 500 e 1.000 mg foram de 17, 39 e 66 mcg/mL, respectivamente. Nessas doses, os níveis plasmáticos da atividade antimicrobiana de imipeném diminuem para lt; 1 mcg/mL ou menos em 4 a 6 horas.
A meia-vida plasmática de imipeném foi de uma hora. Aproximadamente 70% do antibiótico administrado foi recuperado intacto na urina no período de 10 horas, e não foi detectável excreção urinária adicional do fármaco. As concentrações urinárias de imipeném superaram 10 mcg/mL por até 8 horas após uma dose de 500 mg de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa).
O restante da dose administrada foi recuperado na urina na forma de metabólitos antibacterialmente inativos e a eliminação fecal de imipeném é basicamente nula.
Não foi observado nenhum acúmulo de imipeném no plasma ou na urina com a administração de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) a cada 6 horas em pacientes com função renal normal. A administração concomitante de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) com probenecida resultou em aumentos mínimos nos níveis plasmáticos e na meia-vida plasmática do imipeném. A recuperação urinária do princípio ativo (não metabolizado) imipeném diminuiu para aproximadamente 60% da dose quando Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) foi administrado com a probenecida.
Quando administrado isoladamente, o imipeném é metabolizado pelos rins pela desidropeptidase-I. As recuperações urinárias individuais variaram de 5 a 40%, com recuperação média de 15-20% em vários estudos. A taxa de ligação do imipeném a proteínas séricas humanas é de aproximadamente 20%.
Níveis nos tecidos e fluidos corporais de Imipaném após uma dose de grama de Imipaném monoidratado + Cilastatina Sódica I.V.:
Local | mcg/mL ou mcg/g de tecido | Tempo de Amostragem (h) |
Humor vítreo | 3,4 | 3,5 |
Humor aquoso | 2,99 | 2,0 |
Tecido pulmonar | 5,6 | 1,0 |
Esputo | 2,1 | 1,0 |
Pleural | 22,0 | 1,0 |
Peritoneal | 23,9 | 2,0 |
Bile | 5,3 | 2,25 |
FCE meninges não inflamadas meninges inflamadas | 1,0 | 4,0 |
2,6 | 2,0 | |
Fluido prostático | 0,2 | 1,0 – 1,5 |
Tecido prostático | 5,3 | 1,0 – 2,75 |
Tubas uterinas | 13,6 | 1,0 |
Endométrio | 11,1 | 1,0 |
Miométrio | 5,0 | 1,0 |
Osso | 2,6 | 1,0 |
Fluido intersticial | 16,4 | 1,0 |
Pele | 4,4 | 1,0 |
Fáscia | 4,4 | 1,0 |
Cilastatina
A cilastatina é um inibidor específico da enzima desidropeptidase-I, que inibe efetivamente o metabolismo do imipeném, de forma que a administração concomitante de imipeném com a cilastatina permite que sejam atingidos níveis antibacterianos terapêuticos de imipeném tanto na urina como no plasma.
Após uma infusão intravenosa de 20 minutos de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa), os níveis plasmáticos de pico da cilastatina variaram de 21 a 26 mcg/mL para a dose de 250 mg, de 21 a 55 mcg/mL para a dose de 500 mg e de 56 a 88 mcg/mL para a dose de 1000 mg. A média dos picos de níveis plasmáticos de cilastatina após doses de 250, 500 e 1000 mg foram de 22, 42, e 72 mcg/mL, respectivamente. A meia-vida plasmática da cilastatina é de aproximadamente 1 hora.
Aproximadamente 70-80% da dose de cilastatina foram recuperados de forma inalterada na urina como fármaco original no período de 10 horas após a administração de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa). Subsequentemente, não foi detectada mais cilastatina na urina. Aproximadamente 10% foram encontrados como metabólito N-acetil, o qual teve atividade inibitória contra a desidropeptidase comparável à do fármaco-mãe. A atividade da desidropeptidase-I nos rins retorna aos níveis normais logo após a eliminação da cilastatina da circulação sanguínea.
A administração concomitante de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) com a probenecida dobrou o nível plasmático e a meia-vida da cilastatina, porém não apresentou nenhum efeito sobre a recuperação urinária da cilastatina.
A taxa de ligação da cilastatina a proteínas séricas humanas é de aproximadamente 40%.
Microbiologia
Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) é um potente inibidor da síntese da parede celular bacteriana e é bactericida contra um amplo espectro de patógenos – Gram-positivos e Gram-negativos, aeróbios e anaeróbios.
Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) compartilha com as cefalosporinas e penicilinas mais novas um amplo espectro de atividade contra as espécies Gram-negativas, mas é único no que diz respeito à retenção da elevada potência contra espécies Grampositivas, previamente associadas apenas aos antibióticos ?-lactâmicos mais antigos, cujo espectro de atividade era menos amplo. O espectro de atividade de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) inclui Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis e Bacteroides fragilis, um grupo diverso de patógenos problemáticos, comumente resistente a outros antibióticos.
Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) é resistente à degradação por ?-lactamases bacterianas, o que o torna ativo contra uma alta porcentagem de microrganismos, tais como Pseudomonas aeruginosa, Serratia spp. e Enterobacter spp., cuja resistência é inerente à maioria dos antibióticos ?-lactâmicos.
O espectro antibacteriano de Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) é mais amplo do que o de qualquer outro antibiótico estudado e inclui praticamente todos os patógenos de importância clínica. Os organismos contra os quais Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa) é usualmente ativo in vitro são:
Aeróbios Gram-negativos
Achromobacter spp.; Acinetobacter spp. (anteriormente Mima–Herellea); Aeromonas hydrophila; Alcaligenes spp.; Bordetella bronchicanis; Bordetella bronchiseptica; Bordetella pertussis; Brucella melitensis; Campylobacter spp.; Capnocytophaga spp.; Citrobacter spp.; Citrobacter koseri (anteriormente Citrobacter diversus); Citrobacter freundii; Eikenella corrodens; Enterobacter spp.; Enterobacter aerogenes; Enterobacter agglomerans; Enterobacter cloacae; Escherichia coli; Gardnerella vaginalis; Haemophilus ducreyi; Haemophilus influenzae (incluindo cepas produtoras de ?-lactamase); Haemophilus parainfluenzae; Hafnia alvei; Klebsiella spp.; Klebsiella oxytoca; Klebsiella ozaenae; Klebsiella pneumoniae; Moraxella spp.; Morganella morganii (anteriormente Proteus morganii); Neisseria gonorrhoeae (incluindo cepas produtoras de penicilinases); Neisseria meningitidis; Pasteurella spp.; Pasteurella multocida; Plesiomonas shigelloides; Proteus spp.; Proteus mirabilis; Proteus vulgaris; Providencia spp.; Providencia alcalifaciens; Providencia rettgeri (anteriormente Proteus rettgeri); Providencia stuartii; Pseudomonas spp.**; Pseudomonas aeruginosa; Pseudomonas fluorescens; Burkholderia pseudomallei (anteriormente Pseudomonas pseudomallei); Pseudomonas putida; Burkholderia stutzeri (anteriormente Pseudomonas stutzeri); Salmonella spp.; Salmonella typhi; Serratia spp.; Serratia proteamaculans (anteriormente Serratia liquefaciens); Serratia marcescens; Shigella spp.; Yersinia spp. (anteriormente Pasteurella); Yersinia enterocolitica; Yersinia pseudotuberculosis.
**Xanthomonas maltophilia (anteriormente Pseudomonas maltophilia) e algumas cepas de Burkholderia cepacia (anteriormente Pseudomonas cepacia) não são, em geral, suscetíveis ao Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa).
Aeróbios Gram-positivos
Bacillus spp.; Enterococcus faecalis; Erysipelothrix rhusiopathiae; Listeria monocytogenes; Nocardia spp.; Pediococcus spp.; Staphylococcus aureus (incluindo cepas produtoras de penicilinases); Staphylococcus epidermidis (incluindo cepas produtoras de penicilinases); Staphylococcus saprophyticus; Streptococcus agalactiae; estreptococos do grupo C; estreptococos do grupo G; Streptococcus pneumoniae; Streptococcus pyogenes; estreptococos do grupo viridans (incluindo cepas alfa e gama-hemolíticas).
Enterococcus faecium e estafilococos resistentes à meticilina não são suscetíveis a Imipeném + Cilastatina Sódica (substância ativa).
Anaeróbios Gram-negativos
Bacteroides spp.; Bacteroides distasonis; Bacteroides fragilis; Bacteroides ovatus; Bacteroides thetaiotaomicron; Bacteroides uniformis; Bacteroides vulgatus; Bilophila wadsworthia; Fusobacterium spp.; Fusobacterium necrophorum; Fusobacterium nucleatum; Porphyromonas asaccharolytica (anteriormente Bacteroides asaccharolyticus); Prevotella bivia (anteriormente Bacteroides bivius); Prevotella disiens (anteriormente Bacteroides disiens); Prevotella intermedia (anteriormente Bacteroides intermedius); Prevotella melaninogenica (anteriormente Bacteroides melaninogenicus); Veillonella spp.
Anaeróbios Gram-positivos
Actinomyces spp.; Bifidobacterium spp.; Clostridium spp.; Clostridium perfringens; Eubacterium spp.; Lactobacillus spp.; Mobiluncus spp.; Microaerophilic streptococcus; Peptococcus spp.; Peptostreptococcus spp.; Propionibacterium spp. (incluindo P. acnes).
Outros
Mycobacterium fortuitum; Mycobacterium smegmatis.
Testes in vitro mostram que, contra alguns isolados de Pseudomonas aeruginosa, o imipeném age de forma sinérgica com os antibióticos aminoglicosídeos.