Bula do Ebastel D
Como o Ebastel D funciona?
Ebastel D (ebastina + cloridrato de pseudoefedrina) contém um anti-histamínico, a ebastina, que reduz os sintomas de alergia por prevenir os efeitos da histamina, uma substância produzida pelo organismo. Esses sintomas incluem secreção nasal, coceira, espirros e congestão. Nos olhos, podem ocorrer lacrimejamento e coceira. O segundo princípio ativo, o cloridrato de pseudoefedrina, exerce efeito constritor sobre os vasos sanguíneos nasais, aliviando a congestão nasal.
O tempo para o início da ação varia de 1 (uma) a 3 (três) horas, com efetividade máxima observada em 3 (três) a 12 (doze) horas.
Contraindicação do Ebastel D
Você não deve utilizar Ebastel D se apresentar hipersensibilidade conhecida à ebastina, à pseudoefedrina, ou aos demais componentes da formulação.
Devido à presença de pseudoefedrina, você também não deve utilizar Ebastel D se for portador de glaucoma de ângulo fechado, retenção urinária, hipertensão arterial grave, doença coronariana, excesso de hormônios tireoidianos e se estiver sob tratamento simultâneo, ou recente (nas últimas semanas), com medicamentos inibidores da monoamino oxidase (IMAO).
Este medicamento é contraindicado para pacientes com insuficiência hepática grave.
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 (doze) anos.
Como usar o Ebastel D
Antes de utilizar o medicamento, confira o nome no rótulo, para não haver enganos. Não utilize Ebastel D caso haja sinais de violação e/ou danificação da embalagem.
Adultos acima de 18 (dezoito) anos e crianças acima de 12 (doze) anos devem tomar 1 (uma) cápsula, uma vez ao dia, administrada preferencialmente durante o desjejum. Em casos graves, pode-se administrar 1 (uma) cápsula a cada 12 (doze) horas.
A duração do tratamento deve ser limitada à fase sintomática, não se prolongando por mais de 10 (dez) dias na rinite alérgica e vasomotora, ou 3 (três) dias na rinite associada ao resfriado comum, salvo a critério médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Ebastel D?
Use a medicação assim que se lembrar da dose não administrada. Se o horário estiver próximo ao que seria a dose seguinte, pule a dose perdida e siga o horário das outras doses normalmente. Não dobre a dose para compensar a dose omitida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico, ou de seu médico, ou cirurgião-dentista
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Precauções do Ebastel D
Este medicamento pode causar doping.
Ebastel D contém um componente que pode provocar resultado analítico positivo no teste antidoping.
Ebastel D deve ser usado com cautela, em pacientes idosos, em pacientes com pressão alta e com doenças cardíacas. Como com outros anti-histamínicos, deve-se ter cautela com o uso da ebastina por pacientes que apresentam baixas concentrações de potássio no sangue, uma alteração no eletrocardiograma conhecida como síndrome do intervalo QT longo e por pacientes que estejam em tratamento com drogas que causem alterações eletrocardiográficas, ou inibam a enzima hepática CYP3A4, tais como alguns antifúngicos (cetoconazol, butoconazol, itraconazol, etc.) e antibióticos (como a eritromicina e a rifampicina).
A ebastina deve ser usada com cautela em pacientes com insuficiência renal e com insuficiência hepática leve a moderada.
Atenção: Este medicamento contém sacarose; portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.
Reações Adversas do Ebastel D
Os eventos adversos de Ebastel D são apresentados em ordem de frequência decrescente abaixo.
Comuns, gt; 1/100 e lt; 1/10 (gt; 1% e lt; 10%)
Tontura, dor de estômago, náuseas, boca seca, fraqueza, dor de cabeça, sonolência, insônia.
Raros, gt; 1/10 000 e lt; 1 000 (gt; 0,01% e lt; 0,1%)
Manchas na pele.
Eventos adversos já relatados (mas com frequência não determinada)
Nervosismo, diarreia e constipação. Devido à presença de pseudoefedrina, alguns pacientes podem apresentar agitação e palpitações em administrações prolongadas.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista, ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também a empresa através de seu serviço de atendimento.
População Especial do Ebastel D
Crianças
Ebastel D (ebastina + cloridrato de pseudoefedrina) não deve ser administrado a pacientes menores de 12 (doze) anos de idade.
Gravidez e lactação
A segurança do uso de Ebastel D durante a gravidez e amamentação, não foi estabelecida; portanto, este medicamento não deve ser utilizado nestes períodos.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento, ou após seu término.
Informe a seu médico se está amamentando. Há relatos de que a pseudoefedrina, um dos componentes de Ebastel D, pode diminuir a quantidade de leite de mulheres que estão amamentando.
Ebastel D não deve ser utilizado durante a gravidez e amamentação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica, ou do cirurgião-dentista.
Composição do Ebastel D
Apresentações
Embalagens com 5 cápsulas contendo 10 mg de ebastina e 120 mg de cloridrato de pseudoefedrina.
Uso oral.
Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos.
Composição
Cada cápsula dura contém
Ebastina | 10 mg |
Cloridrato de pseudoefedrina | 120 mg |
Excipientes* | 1 cápsula |
*Sacarose, amido, hipromelose, celulose microcristalina, 8-polioxilestearato, macrogol, hidroxiestearato de macroglicerol, emulsão de silicone, copolímero de ácido metacrílico, copolímero de metacrilato de amônio, dibutilftalato, talco, acetona e álcool isopropílico.
Superdosagem do Ebastel D
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem, ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa do Ebastel D
Ebastel D pode potencializar os efeitos de outros anti-histamínicos.
Não utilize este simultaneamente a antidepressivos inibidores da monoaminoxidase.
O efeito de diminuir a pressão arterial de medicamentos, como a metildopa e a reserpina, pode ser reduzido em caso de associação com Ebastel D.
Ebastel D pode interferir nos resultados de testes alérgicos cutâneos, sendo desaconselhável realizá-los até 5 (cinco) -7 (sete) dias após a interrupção do tratamento.
Informe a seu médico, ou cirurgião-dentista, se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Ação da Substância Ebastel D
Resultados de Eficácia
Um estudo multicêntrico, duplo-cego, placebo-controlado, de grupos paralelos investigou a eficácia da combinação de 10 mg de ebastina e 120 mg de pseudoefedrina uma vez ao dia durante três dias de tratamento, no alívio sintomático do resfriado comum. A principal variável estudada foi a eficácia global, e as variáveis secundárias incluíram melhora do paciente e evolução dos sintomas.
Cem pacientes foram randomizados para receber o tratamento ativo e 104 (cento e quatro) pacientes foram randomizados para o grupo placebo. A porcentagem de pacientes que apresentou eficácia do tratamento considerada boa ou excelente foi significativamente maior no grupo tratado com ebastina e pseudoefedrina (75,8%) em relação ao grupo tratado com placebo (57,6%; p lt; 0,001).
Diferenças estatisticamente significantes também foram encontradas em favor da ebastina associada à pseudoefedrina, na soma dos escores de sintomas nasais (rinorreia, congestão, prurido e espirros) e oculares (lacrimejamento e prurido) (plt;0,006) e na soma dos escores dos sintomas totais (nasais, oculares, cefaleia, dor na garganta e tosse) (plt;0, 0016).
Características Farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
Ebastina + Pseudoefedrina (substância ativa) contém a ebastina, que é um anti-histamínico que induz a um bloqueio potente, prolongado e seletivo dos receptores histamínicos H1 periféricos, sem apresentar efeitos centrais sedativos, ou anticolinérgicos, e o cloridrato de pseudoefedrina, que é um simpatomimético ativo por via oral, apresenta efeito vasoconstritor e consequentemente, efeito descongestionante nasal. Em pacientes normotensos e nas doses recomendadas, o efeito desse agente simpaticomimético sobre a pressão arterial é pequeno, ou inexistente.
Doses únicas de ebastina (10 mg ou mais) foram significativamente melhores que o placebo na inibição da pápula e do eritema induzido por histamina. Os efeitos antialérgicos da ebastina foram demonstrados in vitro e in vivo com avaliações que incluíram teste de desafios nasais, testes cutâneos de puntura e medidas das concentrações de mediadores alérgicos em crianças e adultos com alergias.
Propriedades farmacocinéticas
Após a administração oral de doses repetidas da associação de ebastina e pseudoefedrina, o comportamento farmacocinético dos componentes da combinação não diferiu significativamente do comportamento de cada um dos princípios ativos administrados separadamente. A ebastina é quase completamente convertida a seu metabólito ácido farmacologicamente ativo, a carebastina. A vida média de eliminação do metabólito ativo da ebastina (carebastina) foi de 14 ± 3,2 h e a vida média de eliminação da pseudoefedrina foi de 6,4 ± 1,5 h, sendo 66% da droga excretada na urina, principalmente na forma de metabólito conjugado.
Os estudos “in vitro” com microssomas hepáticos humanos mostraram que a ebastina é metabolizada em desalquilebastina via CYP3A4 e em hidroxiebastina via CYP2J2, sendo esta última convertida em carebastina por caeboxilação, via CYP3A4 e CYP2J2. A ligação às proteínas plasmáticas, tanto da ebastina, quanto da carebastina é alta, gt; 95%. Não foram observadas alterações estatisticamente significativas da farmacocinética da ebastina em idosos, em comparação à farmacocinética em voluntários adultos jovens. O valor médio da área sob a curva (AUC) de concentração-tempo da pseudoefedrina até 24 (vinte e quatro) horas depois das doses no quarto dia do estudo foi de 2.994,4 ± 601,0 ng/h/ml-1 .
Não existe variação do comportamento farmacocinético do metabólito ativo da ebastina e da pseudoefedrina com o tempo e existe uma boa correlação entre as concentrações plasmáticas encontradas e os valores calculados pelo modelo monocompartimental de doses repetidas. A pseudoefedrina é relativamente resistente à ação das monoaminoxidases intestinais, e 43 a 96% da dose oral é excretada na urina sob forma inalterada. A pseudoefedrina não se acumula no plasma.
Cuidados de Armazenamento do Ebastel D
Ebastel D deve ser guardado dentro da embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas
Ebastel D é uma cápsula gelatina dura, vermelha.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o médico, ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Ebastel D
Reg. MS 1.0043.0759
Farm. Resp.:
Dra. Sônia Albano Badaró
CRF-SP 19.258
Fabricado por:
Laboratórios Almirall, S.A.
Barcelona – Espanha
Importado, embalado e registrado por:
Eurofarma Laboratórios S.A.
Av. Ver. José Diniz, 3.465
São Paulo – SP
CNPJ 61.190.096/0001-92
Indústria Brasileira
Central de Atendimento Eurofarma
0800 704 3876
Venda sob prescrição médica.