A rápida perda e ganho rápido de peso (ou vice-versa) e as mudanças na elasticidade da pele remetem ao movimento de abrir e fechar de uma sanfona. Vem daí a comparação e o nome “efeito sanfona”.
Mais do que por questões estéticas quanto a flacidez da pele, manter essa balança desequilibrada afeta as condições saúde, já que o organismo tenta se readequar ao “novo formato”, sem sucesso.
É verdade que a maioria das pessoas não está 100% satisfeita com o seu peso atual, entretanto, esse vaivém é tão prejudicial quanto.
O peso ideal existe?
Sim e a melhor métrica para responder essa dúvida é o Índice de Massa Corporal, o IMC, que avalia o peso e a altura, determinando assim se uma pessoa está abaixo ou acima do seu peso esperado. Em outras palavras, a partir de um cálculo simples, geralmente é possível saber se está dentro ou fora da média.
Essa regra só não se aplica aos idosos, pessoas gestantes e atletas, grupos que têm outras variáveis corporais que interferem no resultado.
Portanto, quem quer emagrecer com saúde ou ganhar peso de forma consistente deve iniciar por esse indicador e de um bom acompanhamento com nutrólogos e nutricionistas, para manter o seu peso em dia, sem tantas mudanças drásticas.
Principais riscos do efeito sanfona
Muitas pessoas apostam em dietas restritivas, jejuns intermitentes ou “comem sem parar” e sem compreender exatamente os impactos de uma caloria a menos ou a mais no prato. Diante do efeito sanfona e desse descontrole, o organismo sente de diferentes formas como:
- déficit calórico: ocorre quando o total de energias gastas é menor do que as consumidas. Então, a “conta fica negativa” e dá a falsa sensação de que se está no lucro. Entretanto, o corpo passa a ficar carente de nutrientes essenciais para o seu desempenho;
- baixa imunidade: os mecanismos de defesa dependem de uma alimentação mais rica em vitaminas e minerais para garantir maior proteção. Se isso não acontece, fica mais fraco e reduz o nível dessa proteção;
- ansiedade: o psicológico também costuma ficar bastante abalado quando o assunto é o peso e a aparência, em geral. A não aceitação ou rejeição ao próprio corpo pode desencadear crises de ansiedade e distúrbios como a bulimia nervosa ou compulsão alimentar.
É preciso lembrar ainda que o organismo mais vulnerável favorece o surgimento de outras doenças, sendo as mais comuns o diabetes e a pressão alta – que geram outras complicações.
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Conheça e respeite o seu biotipo
Antes de encarar uma dieta ou assumir o risco e sair tomando medicamentos sem prescrição médica, todo indivíduo deve consultar um endocrinologista, a fim de conhecer o biotipo corporal.
O efeito sanfona pode ser, em muito, explicado por essa característica, afinal, cada pessoa tem um dos três tipos de biotipo:
- biotipo ectomorfo: pessoas com esse biotipo tem um corpo mais magro e alongado. Como os ombros são mais estreitos e as pernas e braços mais compridos, o formato do corpo se parece com o de um retângulo. Nesse caso, o metabolismo é mais acelerado, levando a perda de peso mais rápida e a dificuldade de ganhar peso e massa muscular;
- biotipo mesomorfo: onde o tronco é mais alongado e o quadril mais estreito ou largo, assemelhando-se com um triângulo invertido ou normal. Esse grupo também tem o metabolismo mais rápido que o normal e tende a ganhar mais músculos.
- biotipo endomorfo: caracteriza pessoas com gordura localizada na região abdominal e no quadril e mais baixas. De metabolismo mais lento, as pessoas com esse biotipo têm mais dificuldade para perder peso.
Dietas e exercícios sob medida
Como é de se imaginar, somente após saber o IMC e o biotipo é que se pode estabelecer uma dieta mais saudável focada no que organismo necessita especificamente e fugir do efeito sanfona.
Além da alimentação, outro ponto muito importante é a prática de exercícios físicos – que precisam ser pensados para os objetivos que se deseja atingir, como ganhar ou perder massa magra ou músculos.
Fontes: