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Entenda como acontece a contaminação da meningite

O diagnóstico de meningite pode ser bastante assustador para muitas pessoas. E não poderia ser diferente, pois a doença é realmente grave. A contaminação da meningite é relativamente simples de acontecer. Por isso, é fundamental obedecer a uma série de cuidados que explicaremos neste post.

O cérebro humano, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central são recobertos por uma membrana chamada meninge.

Quando algum vírus ou alguma bactéria consegue vencer essas membranas, ocorre a meningite. Ou seja, uma infecção das meninges.

Tipos de meningite e suas diferenças

A doença pode ser causada por diferentes agentes — os mais comuns são vírus e alguns tipos de bactérias.

Meningite viral

A principal forma de transmissão é pelas vias respiratórias e os sintomas costumam se assemelhar aos de gripes e resfriados. É comum o paciente sentir dores de cabeça, inapetência e febre.

Como a pressão intracraniana aumenta muito, também fica mais difícil encostar o queixo no peito. Essa rigidez da nuca é uma característica marcante da doença. O quadro das meningites virais é um pouco mais leve.

Meningite bacteriana

As meningites bacterianas são bem mais graves e precisam de tratamento imediato.

Os principais causadores dessa doença são os meningococos, pneumococos e hemófilos. Todos esses microrganismos são transmitidas pelas vias respiratórias.

No início, os sintomas podem ser parecidos com os da meningite viral, mas, em pouco tempo, o paciente pode apresentar também vômitos fortes em forma de jato e, algumas vezes, manchas vermelhas pelo corpo. Nos bebês, a moleira fica mais elevada.

Formas de contaminação da meningite

Tanto as meningites virais quanto as bacterianas têm um fator em comum: a transmissão se dá pelas vias respiratórias.

Por isso, em tempos de epidemia — ou se tiver convívio com pacientes ou pessoas com suspeita de meningite — tenha cuidado redobrado com a higiene.

As principais formas de ser contaminado são:

Compartilhar objetos e alimentos

Em épocas de epidemias, evite esse compartilhamento com qualquer pessoa. Dê preferência a pratos, copos e talheres descartáveis quando for comer fora de casa.

Se for dividir refeições com outras pessoas, reparta a porção e sirva em pratos e copos diferentes para cada um.

Tosse, espirro ou saliva

Quando espirrar ou tossir, cubra a boca com a parte de dentro do cotovelo.

Dessa forma, além de evitar que a saliva vá diretamente sobre as pessoas, você também evita que a saliva que estiver na sua mão contamine outros objetos, como corrimãos ou maçanetas.
E lave bem as mãos — sempre!

Contato com as fezes do indivíduo contaminado

Evite usar banheiros públicos. Além disso, antes de sair do banheiro, lave sempre bem as mãos.
Sempre que possível, faça uso de álcool em gel — principalmente antes das refeições.

Contatos próximos

Contatos íntimos, como beijos, também podem transmitir a meningite, especialmente se a pessoa apresenta algum dos sintomas que listamos no início deste texto.

Tratamentos e prevenção da meningite

Quando se trata de uma meningite viral, o tratamento é o repouso — para que o organismo possa lidar com a infecção.

Já no caso das meningites bacterianas, o tratamento é feito no hospital. O paciente recebe antibióticos na veia, pois eles têm um poder de ação maior.

Além disso, é um tratamento que deve ser iniciado o quanto antes, pois a doença pode deixar sequelas como surdez e comprometimento cerebral.

A boa notícia é que há uma forma de prevenção muito eficiente às meningites bacterianas: a vacina.
A imunização contra a meningite causada por hemófilos já faz parte do calendário de vacinação do Ministério da Saúde.

Ela deve ser dada em bebês com dois, quatro e seis meses de vida. Depois, há também as doses de reforço.

Caso você ainda tenha alguma dúvida sobre como ocorre a contaminação da meningite ou suspeita de algum caso próximo a você, entre em contato com algum de nossos infectologistas. Cuide-se!

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