Ícone do siteBlog dr.consulta

Entenda o que é o TDAH

Na infância, o TDAH está associado às dificuldades nos estudos e no relacionamento com outras crianças; saiba mais

Dificuldade de concentração, inquietude e impulsividade são os três principais sintomas que caracterizam o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) – distúrbio neurobiológico. Geralmente, o problema surge na infância e, na maior parte dos casos, permanece com o indivíduo durante toda a vida. Estima-se que o distúrbio afete entre 3% e 5% da população mundial.

Embora o assunto tenha estado tão em voga nos últimos tempos, o TDAH não é um distúrbio novo. Ele tem sido investigado desde o século XIX e sua descrição completa ocorreu na década de 60. Nos Estados Unidos, por exemplo, os portadores da doença são protegidos por lei para que recebam tratamento diferenciado nas escolas.  

Principais sintomas do TDAH

Na infância, o TDAH está associado às dificuldades nos estudos e no relacionamento com outras crianças. Os portadores do transtorno são tidos muitas vezes por “estabanados” ou “sem limites”.

Nos meninos, os sintomas de hiperatividade e impulsividade são mais intensos do que nas meninas. Outros problemas de comportamento podem ser desencadeados na infância e na adolescência, como dificuldades para aceitar regras e limites.

Adultos diagnosticados com o transtorno, geralmente desenvolveram a doença na infância e apresentam problemas de relacionamento, baixa autoestima, postergam frequentemente tarefas e possuem dificuldades para concretizar planos. Estudos relacionam o TDAH a quadros de depressão, ansiedade e estresse.

Causas

Os estudiosos ainda não sabem ao certo as causas do TDAH, porém acredita-se que estejam relacionadas a causas como:

Diagnóstico e tratamento

Não existe um exame que comprove que o indivíduo tenha o problema, porém o diagnóstico é feito por meio de observação clínica, intensidade e regularidade dos sintomas, além de análise de histórico familiar.
O tratamento para o TDAH poderá incluir a administração de medicamentos e psicoterapia.

Sair da versão mobile