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Bula do Eritropoietína

Como o Eritropoietína funciona?


A Eritropoietína é uma substância produzida nos rins em resposta a um nível reduzido de oxigênio no sangue.

Sua ação, assim como da Eritropoietína humana recombinante, resulta em aumento do número de hemácias circulantes.

Contraindicação do Eritropoietína

Este medicamento não deve ser utilizado em caso de alergia à Eritropoietína humana recombinante ou a qualquer outro componente da fórmula.

A Eritropoietína humana recombinante é contra indicada para pessoas com pressão alta não controlada, pessoas com alergia a algum derivado de células de mamíferos e para pessoas com infecções pré-existentes (a infecção deve ser controlada antes de usar Eritropoietína humana recombinante).

Gravidez e Lactação

A segurança da Eritropoietína humana recombinante em grávidas não foi estabelecida. O médico deve avaliar se este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez para verificar se o benefício potencial justifica o risco potencial ao feto.

Deve-se tomar cuidado com o uso deste medicamento por mulheres que estejam amamentando, pois não se sabe se a Eritropoietína humana recombinante é excretada no leite humano.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Como usar o Eritropoietína

Pacientes com falência renal crônica devem usar Eritropoietína humana recombinante, sob supervisão médica, através de injeção por via intravenosa ou subcutânea, 2 a 3 vezes na semana.

A dose deve ser ajustada de acordo com o grau de anemia, idade e outros fatores relacionados.

O tratamento é dividido em dois estágios:

Fase inicial

A dose inicial recomendada é de 100-150UI/Kg/semana para pacientes sob hemodiálise e diálise peritoneal contínua e 75-100UI/Kg/semana para pacientes que não estejam sob diálise.

A dose pode ser elevada de 15-30 UI/Kg quatro semanas após o início de terapia, se o aumento do hematócrito tiver sido inferior a 0,5% por semana. Porém, o aumento máximo na dose não deve exceder 30UI/Kg semanal e o hematócrito não deve exceder 36%.

Fase de manutenção

A dose deve corresponder a 2/3 da dose inicial, tão logo o hematócrito atinja 30-33% ou a hemoglobina atinja100-110g/L. O hematócrito deve ser monitorado a cada 2-4 semanas para que estes parâmetros sejam mantidos em um nível apropriado.

Recomenda-se injeção intravenosa aos pacientes sob diálise e injeção subcutânea aos pacientes sob diálise peritoneal e aqueles que não estejam sob diálise.

Os pacientes com cirurgia programada, apresentando hemoglobina entre 100-130g/L devem receber 150UI/Kg de Eritropoietína humana recombinante, por via subcutânea, 3 vezes por semana, iniciando o tratamento 10 dias antes da cirurgia até 4 dias após a cirurgia.

A Eritropoietína humana recombinante pode aliviar a anemia associada com a cirurgia, reduzir a necessidade de transfusão peri cirúrgicas e corrigir anemia pós cirúrgica. Suplemento férrico deve ser administrado para evitar a falta de ferro.

Para pacientes com câncer sob quimioterapia, o tratamento com Eritropoietína humana recombinante não é recomendado a pacientes com níveis endógenos de Eritropoietína superiores a 200mUI/mL.

Pacientes com níveis endógenos basais inferiores respondem mais vigorosamente ao tratamento que pacientes com níveis superiores. A dose inicial recomendada é de 150UI/Kg/aplicação, por via subcutânea, 3 vezes por semana durante 4 a 8 semanas. Se a resposta não for satisfatória (não reduzir a necessidade de transfusões ou não aumentar o hematócrito após 8 semanas de terapia) a dose de Eritropoietína humana recombinante pode ser elevada até 200UI/kg/aplicação, 3 vezes por semana.

Se o hematócrito exceder 40%, a dose de Eritropoietína humana recombinante deve ser interrompida até que o hematócrito alcance 36%. A dose de Eritropoietína humana recombinante deve ser reduzida em 25% quando o tratamento for recomeçado e ajustado para manter o hematócrito desejado.

O aumento na dose deve ser interrompido quando o hematócrito exceder 40% ou o aumento deste exceder 4% em um período de duas semanas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Eritropoietína?


No caso de esquecimento da administração da dose, a posologia deve ser retomada normalmente.

Não há necessidade de dose suplementar para compensar a dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico ou cirurgião- dentista.

Precauções do Eritropoietína

O hematócrito (percentagem ocupada pelos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue) deve ser monitorado regularmente, uma vez por semana na fase inicial do tratamento e uma vez a cada duas semanas na fase de manutenção, para evitar eritropoese (produção de glóbulos vermelhos ou hemácias) excessiva. O hematócrito não deve ser maior que 36%.

O tratamento com Eritropoietína humana recombinante deve ser interrompido se ocorrer eritropoese excessiva.

Os hábitos alimentares devem ser alterados para evitar excesso de potássio. Se ocorrer excesso de potássio, a dose deve ser ajustada de acordo com a recomendação médica.

Atenção deve ser dispensada a pacientes com sintomas como infarto do miocárdio, pulmão, cérebro e manifestações alérgicas. Deve ser feita a reposição de ferro, cujo o nível de ferritina sérica (principal proteína de armazenamento de ferro, cujo nível é proporcional a quantidade de ferro no organismo) esteja abaixo de 100ng/mL ou a saturação de transferrina (proteína que transporta o ferro de acordo com a necessidade da célula) esteja menor que 20%.

Caso o paciente não responda ou não mantenha resposta à terapia com Eritropoietína humana recombinante, devem ser considerados os possíveis motivos:

Não foram observadas evidências de interações medicamentosas entre Eritropoietína humana recombinante e outros medicamentos durante os ensaios clínicos.

Este medicamento pode causar doping.

Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Reações Adversas do Eritropoietína

Reações gerais

Raros pacientes em fase inicial do uso do medicamento apresentam dor de cabeça, dor muscular, artrite. A maioria melhora com tratamento sintomático sem influenciar na continuidade do uso do medicamento.

Nos casos específicos em que os sintomas persistirem, devese consultar o médico sobre a necessidade de interromper o uso do medicamento.

Hipertensão

Aumento da pressão sanguínea tem sido relatado como o principal efeito adverso.

Eventos trombóticos

Existem raros relatos de eventos trombo-embolísticos sérios ou não usuais incluindo tromboflebite migratória, trombose micro-vascular, embolia pulmonar e trombose da artéria da retina e veias renais.

Reações alérgicas

Não existe relato de reação alérgica anafilática associada com a administração de Eritropoietína humana recombinante. Rash cutâneo e urticária foram raramente observados e quando relatados foram suaves e transitórios.

Não existem evidências de desenvolvimento de anticorpos contra Eritropoietína humana recombinante até o momento, incluindo pacientes que receberam Eritropoietína humana recombinante durante 4 anos.

Apesar disso, no caso de ocorrência de reação anafilática o tratamento deve ser imediatamente descontinuado e terapia apropriada deve ser iniciada.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento.

Composição do Eritropoietína

Apresentações

Solução injetável

Dosagens

2.000 UI/mL

Embalagem contendo 1, 6, 10 e 20 frascos-ampola com 1mL e 1,6 e 12 seringas preenchidas com 1 mL

3.000 UI/mL

Embalagem contendo 1, 6, 10 e 20 frascos-ampola com 1mL e 1,6 e 12 seringas preenchidas com 1 mL

4.000 UI/mL

Embalagem contendo 1, 6, 10 e 20 frascos-ampola com 1mL e 1,6 e 12 seringas preenchidas com 1 mL

10.000 UI/mL

Embalagem contendo 1, 6, 10 e 20 frascos-ampola com 1mL e 1,6 e 12 seringas preenchidas com 1 mL

Uso intravenoso ou subcutâneo.

Uso adulto e pediátrico.

Composição

Superdosagem do Eritropoietína

A quantidade máxima que pode ser seguramente administrada em doses únicas ou múltiplas não foi determinada. Terapia com doses acima da recomendada pode resultar em policitemia.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Eritropoietína

Embora Alfaepoetina (substância ativa) normalmente não reaja com outros medicamentos, informe seu médico se você estiver usando ou tenha recentemente usado alguma outra medicação.

Se você estiver tomando um fármaco (medicamento) conhecido por ciclosporina (para suprimir seu sistema imune após um transplante), seu médico deve solicitar testes sanguíneos especiais para verificar os níveis de ciclosporina enquanto você estiver utilizando Alfaepoetina (substância ativa).

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Alfaepoetina – Fiocruz.

Ação da Substância Eritropoietína

Resultado de Eficácia


Foram realizados dois estudos clínicos para a avaliação do efeito terapêutico e da farmacocinética do uso intravenoso e subcutâneo da Alfaepoetina (substância ativa) no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crônica. O primeiro estudo teve como objetivo caracterizar a farmacocinética do medicamento, avaliar seu efeito terapêutico no tratamento da insuficiência renal crônica terminal (IRCT) e determinar a tolerância e surgimento de eventos adversos pela sua administração. Para o cumprimento desses objetivos, realizou-se um ensaio clínico fase I-IIa, prospectivo, aberto, com um único grupo submetido ao tratamento durante 16 semanas. A dose inicial utilizada foi de 50 UI/kg, três vezes por semana, por via intravenosa. Foram selecionados 25 pacientes com IRCT em hemodiálise ou diálise peritoneal, com diagnóstico de anemia com valores de hematócrito ? 28% e de hemoglobina ? 9,5 g/dl e idade entre 18 e 70 anos. Para avaliação da farmacocinética, as variáveis primárias analisadas foram t1/2, AUC, MRT, Vc, CL, Cmáx e, para avaliação de seu efeito terapêutico, os níveis de hematócrito, hemoglobina (semanal) e número de transfusões de sangue durante o tratamento. A avaliação da tolerância dos efeitos adversos foi verificada através de exames laboratoriais, parâmetros bioquímicos e clínicos.

Os resultados encontrados mostraram que 92% dos pacientes tratados com a Alfaepoetina (substância ativa) alcançaram o hematócrito alvo em 12 semanas de tratamento. Obteve-se um aumento global médio de hematócrito de 9,5% e de hemoglobina de 2,7 g/dl nas 16 semanas de tratamento. Não houve necessidade de transfusões por anemia associada a IRCT, a não ser para reposição sangüínea por perda aguda em virtude de cirurgia ou acidente dialítico. Houve reações adversas moderadas, sendo que o aumento da hipertensão arterial preexistente foi controlado em todos os casos com aumento das doses dos fármacos anti-hipertensivos. As características farmacocinéticas deste produto foram similares às reportadas para moléculas comerciais de Alfaepoetina (substância ativa)1.

O segundo estudo teve como objetivo avaliar a segurança e eficácia clínica da administração por via subcutânea do medicamento no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crônica. Foi realizado um estudo clínico em 24 pacientes com insuficiência renal crônica terminal em hemodiálise ou diálise peritoneal, com diagnóstico de anemia com valores de hematócrito ? 28% e idade superior a 18 anos. A dose inicial utilizada foi de 20 UI/kg, três vezes por semana, por via subcutânea após sessão de hemodiálise. Para a avaliação do efeito terapêutico, as variáveis analisadas foram hematócrito, hemoglobina e número de transfusões de sangue durante o tratamento. A avaliação da tolerância dos efeitos adversos foi verificada através de registro em banco de dados. Os resultados encontrados mostraram que 88,88% dos pacientes tratados com Alfaepoetina (substância ativa) alcançaram o hematócrito alvo (30 – 36%) durante as 12 semanas de tratamento. As necessidades transfusionais se reduziram de 94% antes do uso do medicamento a 14% depois de 12 semanas. Houve reações adversas moderadas, sendo que o aumento da hipertensão arterial preexistente foi controlado em todos os casos com aumento das doses dos fármacos anti-hipertensivos2 .

Foi realizado um estudo fase IV, multicêntrico, aberto, com o objetivo de avaliar efetividade e segurança do uso da Alfaepoetina (substância ativa), na correção de anemia observada no curso de quimio ou radioterapia, em pacientes oncológicos pediátricos (faixa etária entre 1 e 17 anos). Foram incluídos 157 pacientes, tratados por um período de 8 semanas, com as apresentações de 2.000 UI e 4.000 UI, na posologia semanal de 600 UI/kg, via endovenosa, ou 150 UI/kg, 3 vezes por semana, por via subcutânea. Admitiu-se um incremento até 900 UI/kg semanal, via endovenosa ou 300 UI/kg, 3 vezes por semana, via subcutânea, na quarta semana de tratamento, caso não houvesse aumento nos níveis de hemoglobina (Hb) em pelo menos 1,0 g/dl, com relação ao valor inicial. Valores de Hb e hematócrito (Ht) foram analisados, no momento basal e nas semanas 4 e 8 de tratamento, e a ocorrência de eventos adversos foi mensurada. Dos 157 pacientes incluídos, 12 interromperam o tratamento antes do final do estudo por apresentarem níveis de Hb ? 14,0 g/dl. Estes foram considerados como êxito terapêutico e incluídos na avaliação da resposta terapêutica (desfecho primário), onde o denominador considerado constituiu-se por um total de 125 pacientes. Observou-se um aumento ? 1,5 g/dl nos valores de Hb (com relação aos valores basais) em 68,8% dos pacientes (IC 95%: 60,7 – 76,9%). O desfecho primário de efetividade também foi avaliado de acordo com a via de administração do medicamento. O incremento de 1,5 g/dl no valor de hemoglobina, na 8ª semana de tratamento, comparativamente aos valores iniciais, ocorreu em 61,4% (IC 95%: 50,0 – 72,8 %) dos pacientes que receberam o medicamento por via endovenosa e em 78,2% (IC 95%: 67,3 – 89,1%) dos pacientes que receberam o medicamento por via subcutânea. Com relação à necessidade de transfusão (desfecho secundário), a proporção de pacientes que receberam transfusão, no início do estudo, era igual a 58%. Após 8 semanas de tratamento, este percentual caiu para 42,7%³.

Referências Bibliográficas

1. Ohls RK, et al. Pharmacokinetics and effectiveness of recombinant erythropoietin administered to preterm infants by continuous infusion in total parenteral nutrition solution. J Pediatr 1996; 128: 518-23. (PubMed id: 8618186).
2. Ballin A, et al. Erythropoietin, given enterally, stimulates erythropoiesis in premature infants. Lancet 1999; 353: 1849. (PubMed id: 10359412).
3. Juul SE. Enterally dosed recombinant human erythropoietin does not stimulate erythropoiesis in neonates. J Pediatr 2003; 143: 321-6. (PubMed id: 14517513).
4. McKoy JM, et al. Eoetin-associated pure red cell aplasia: past, present, and future considerations. Transfusion 2008; 48(8): 1754-62 (PubMed id: 18482185).
5. Pollock C, et al. Pure Red Cell Aplasia Indeced by Erythropoiesis-Stimulating Agentes. Clin J Am Soc Nephrol 3: 193-199, 2008. (Pubmed id: 18178785).
6. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. Aplasia Pura Adquirida Crônica da Série Vermelha Portaria SAS/MS no 227, de 10 de maio de 2010.

Características Farmacológicas


A Alfaepoetina (substância ativa) é uma glicoproteína produzida pelo rim, mais precisamente pelas células adjacentes aos túbulos proximais renais; sua produção é estimulada por hipóxia. Ela atua como fator hormonal de estimulação mitótica e de diferenciação, aumentando a formação de eritrócitos maduros a partir das células progenitoras eritróides. A Alfaepoetina (substância ativa) contém 165 aminoácidos e é obtida por tecnologia de DNA recombinante. Possui um peso molecular de 34.000 Dalton e é produzida em células CHO (células de ovário de hamster chinês) nas quais o gene da Alfaepoetina (substância ativa) humana foi inserido. O produto contém uma sequência de aminoácidos idêntica à da Alfaepoetina (substância ativa) natural.

T1/2 = 5,21 h.
CL = 0.47 l/h.
AUC = 8967,42 mUI*h/ml.
Vc = 3,24 l.
MRT = 7,58 h.
Co = 1766,12 mUI/ml.

Pacientes com insuficiência renal crônica

A produção endógena de Alfaepoetina (substância ativa) normalmente é regulada pelo nível de oxigenação dos tecidos. A hipóxia e a anemia geralmente incrementam a produção de Alfaepoetina (substância ativa), que, por sua vez, estimula a eritropoiese.

Em pessoas normais, os níveis plasmáticos de Alfaepoetina (substância ativa) oscilam num intervalo entre 10 e 30mUI/mL e podem ser incrementados até 100 vezes durante períodos de hipóxia ou anemia. No entanto, em pacientes com insuficiência renal crônica, a produção de Alfaepoetina (substância ativa) endógena é deficiente e ainda que a patogenia da anemia nestes pacientes seja multifatorial, esta deficiência é a causa primária.

A insuficiência renal crônica é a situação clínica na qual ocorre uma diminuição progressiva e geralmente irreversível da função renal e a anemia se apresenta como sequela desta disfunção. Os pacientes em estágio final de insuficiência renal requerem diálise ou transplante para a sua sobrevida. Foi demonstrado que a Alfaepoetina (substância ativa) estimula a eritropoiese em pacientes anêmicos, tanto os que se submetem à diálise quanto os que não o fazem regularmente.

A primeira evidência de resposta à Alfaepoetina (substância ativa) é o incremento na contagem de reticulócitos nos primeiros 10 dias de tratamento, seguido de um incremento na contagem de eritrócitos, hemoglobina e hematócrito, geralmente nas 2-6 semanas seguintes.

Uma vez alcançada a meta proposta de hematócrito (33%-36%), este nível deve ser mantido, se não existir deficiência de ferro ou outra doença concomitante.

Pacientes com câncer

A Alfaepoetina (substância ativa) é uma glicoproteína responsável pela estimulação da formação de eritrócitos, atuando como fator hormonal de estimulação mitótica e diferenciação e aumentando a formação de eritrócitos a partir dos precursores do compartimento celular de origem.

A anemia é frequentemente um sintoma concomitante em pacientes com câncer. A origem depende de uma combinação de fatores, onde os efeitos tóxicos diretos dos agentes quimioterápicos utilizados desempenham um papel importante. Nestes pacientes, a resposta ao tratamento com Alfaepoetina (substância ativa) também depende do nível endógeno da Alfaepoetina (substância ativa). Pacientes com nível endógeno superior a 200mUI/mL não respondem ao tratamento.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Alfaepoetina – Fiocruz.

Cuidados de Armazenamento do Eritropoietína

A Eritropoietína humana recombinante deve ser mantida sob refrigeração (2 – 8°C). Não deve ser congelada. Deve ser protegida da luz.

A Eritropoietína humana recombinante tem validade de 24 meses a partir de sua data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

A Eritropoietína humana recombinante é um líquido transparente e incolor, sem partículas visíveis.

Apenas soluções incolores, transparentes devem ser injetados.

As seringas preenchidas são de dose única, não devendo ser reutilizadas após a administração.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Eritropoietína

Reg. M.S.: 1.5625.0002

Farmacêutico Responsável:

Hernani Ramos dos Santos
CRF-RJ n° 13.688

Fabricado por:

Shenyang Sunshine Pharmaceutical Co. LTD
Shenyang, China

Importado por:

Chron Epigen Indústria e Comércio LTDA.
Av. Carlos Chagas Filho, 791 – Cidade Universitária
CEP: 21941-904
Rio de Janeiro – RJ – Brasil
CNPJ: 04.415.365/0001-38

Tel/Fax

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(21) 2260-9660
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Venda sob prescrição médica.

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