Bula do Expectoflui
– Alívio do broncoespasmo associado à bronquite crônica, asma brônquica ou enfisema.
– Indicado também na tosse alérgica.
– É indicado para o alívio das complicações associadas a processos alérgicos e manifestações alérgicas de doenças respiratórias.
Contraindicação do Expectoflui
– Durante gravidez e Lactação.
– Hipersensibilidade à fórmula.
– Crianças menores de 2 anos de idade.
– Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
– Pacientes com hipertensão arterial grave, coronariopatia grave, glaucoma, hipertiroidismo, diabetes mellitus, hipertrofia prostática e insuficiência cardíaca.
– Durante Gravidez e Lactação.
– É contra-indicado para recém-nascidos e prematuros.
– Para pacientes em tratamento com hipertensão grave, coronariopatia grave ou hipertireoidismo;.
– Para pacientes que apresentarem hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
Como usar o Expectoflui
Uso Oral.
Adultos
– Tomar 10 ml de 8/8 hs.
Crianças
– Tomar 5 ml de 8/8 hs.
Precauções do Expectoflui
Em casos de tosse persistente ou crônica causada por asma, fumo, bronquite crônica ou enfisema ou em casos de tosse acompanhada de muito muco, o acompanhamento médico é necessário.
Se após 7 dias de tratamento, a tosse ainda persistir ou vier acompanhada de febre, erupções cutâneas, dor de cabeça contínua ou dor de garganta, deve ser feita uma avaliação médica.
Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos de idade.
Categoria de risco na gravidez: C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Reações Adversas do Expectoflui
Reação muito rara (lt; 1/10.000)
Gastrintestinais
- Náuseas;
- Vômitos;
- Diarréias;
- Dor de estômago.
Renais
- Urolitíase (cálculos nas vias urinárias).
Dermatológicos
- Erupções cutâneas;
- Urticária.
Neurológicos
- Dor de cabeça;
- Sonolência;
- Vertigem.
Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação em Vigilância Sanitária NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Interação Medicamentosa do Expectoflui
Até o momento não foram descritas interações da Guaifenesina (substância ativa) com outros medicamentos.
O uso de Guaifenesina (substância ativa) pode falsamente elevar o teste do ácido vanilmandélico (VMA) para catecolaminas.
Na necessidade de realização do teste, deve-se orientar o usuário de Guaifenesina (substância ativa) a descontinuar o uso da mesma 48 horas antes da coleta de urina para o teste.
Ação da Substância Expectoflui
Resultados de eficácia
Em revisão realizada pelo FDA, a Guaifenesina (substância ativa) revelou-se como um expectorante efetivo.
Foram avaliados mais de 500 pacientes em estudos com a utilização da Guaifenesina (substância ativa) na dose de 200mg 4 vezes ao dia, comparados ao placebo.
Houve melhora significativa com maior facilidade à expectoração, frequência de tosse e melhora da avaliação global.
Além disso, o autor também demonstrou que a Guaifenesina (substância ativa) produz melhora significativa na facilidade de expectoração das secreções de vias aéreas, diminuição da viscosidade da secreção e melhora no clearance da secreção quando comparados ao placebo.
Características farmacológicas
A Guaifenesina (substância ativa) apresenta a seguinte fórmula química: C10H14O4, e o nome químico de 3-(2-metoxifenoxi) propano-1,2-diol.
A meia-vida biológica da Guaifenesina (substância ativa) é de 1 hora e tem boa absorção oral.
A Guaifenesina (substância ativa) é metabolizada no sangue e 60% dela é hidrolisada dentro de 7 horas.
Apresenta como metabólito o ácido beta-2-metoxifenoxilático.
O uso excessivo da Guaifenesina (substância ativa), com produção aumentada do metabólito, pode resultar em urolitíase.
A excreção da Guaifenesina (substância ativa) é renal, sendo que não foi detectada a droga sem metabolização na urina após estudo com a administração oral de 400mg.
A Guaifenesina (substância ativa) é um expectorante que aumenta a eliminação da secreção brônquica pela redução da adesividade e tensão superficial.
As secreções com menor viscosidade facilitam a ação ciliar da mucosa do trato respiratório, transformando a tosse seca e improdutiva em uma tosse mais produtiva e com menor frequência.
Além disso, a redução da viscosidade melhora a eficácia do clearance mucociliar na remoção de secreções acumuladas.
A Guaifenesina (substância ativa) parece atuar como irritante dos receptores vagais muscarínicos do estômago, recrutando reflexos eferentes do parassimpático que levam à exocitose glandular de muco com menor viscosidade.