Bula do Fauldvincri
Leucemia aguda (proliferação anormal de leucócitos), Doença de Hodgkin (tumor maligno que atinge os linfonodos), linfomas malignos não Hodgkin (tipos linfocíticos, de células mistas, histiocíticos, não diferenciados, nodulares e difusos), rabdomiossarcoma (tumor maligno formado de fibras musculares), neuroblastoma (tumor maligno formado por células precursoras dos neurônios), tumor de Wilms (tumor maligno presente nos rins), sarcoma osteogênico (tumor maligno com produção anormal de tecido ósseo), micose fungoide (tumores fungosos presentes na pele), sarcoma de Ewing (tumor maligno presente frequentemente em ossos), carcinoma de cervix uterino (câncer de colo do útero), câncer de mama, melanoma maligno (câncer de pele), carcinoma “oat cell” de pulmão (câncer de pulmão de pequenas células) e de tumores ginecológicos de infância (tumores localizados na genitália feminina).
Pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática verdadeira (manchas vermelhas ou violetas na pele de origem desconhecida), que não apresentem melhora com o tratamento convencional, podem ser beneficiados com o uso desse medicamento.
Fauldvincri também poderá ser utilizado em conjunto com outros medicamentos para o tratamento de algumas neoplasias (tumores) pediátricas, tais como neuroblastoma (tumor maligno formado por células precursoras dos neurônios), sarcoma osteogênico (tumor maligno com produção anormal de tecido ósseo), sarcoma de Ewing (tumor maligno presente frequentemente em ossos), rabdomiossarcoma (tumor maligno formado de fibras musculares), tumor de Wilms (tumor maligno presente nos rins), doença de Hodgkin (tumor maligno que atinge os linfonodos), linfoma não Hodgkin, carcinoma embrionário de ovário (câncer de ovário) e rabdomiossarcoma de útero (tumor maligno formado de fibras musculares presente no útero).
Como o Fauldvincri funciona?
Fauldvincri é um medicamento usado para combater o câncer. Sua ação deve-se principalmente à inibição da multiplicação das células. O tratamento de neoplasias (tumores) envolve o uso em conjunto de diversos medicamentos.
Assim, o sulfato de vincristina (Fauldvincri) é frequentemente escolhido como parte do tratamento.
Contraindicação do Fauldvincri
Você não deve usar Fauldvincri se apresentar uma das situações abaixo
- Alergia ao sulfato de vincristina ou qualquer outro componente da fórmula;
- Síndrome de Charcot-Marie-Tooth na forma desmielinizante (atrofia muscular hereditária, frequentemente no pé, com a destruição da mielina das fibras nervosas).
Como usar o Fauldvincri
Fauldvincri deve ser administrado em hospitais exclusivamente por via intravenosa em intervalos semanais. O esquema de dosagem e o plano de tratamento serão determinados pelo seu médico, de acordo com sua necessidade.
A aplicação de Fauldvincri deve ser realizada apenas por profissionais experientes no uso de medicamentos citostáticos.
O cálculo da dose é feito de acordo com a doença e a necessidade de medicamentos associados.
Posologia
Adultos
Dose de 0,4 a 1,4 mg/m2/semana ou 0,01 a 0,03 mg por Kg de peso como dose única a cada sete dias. Para adultos com bilirrubina acima de 3 mg/mL as doses devem ser reduzidas em 50%. A dose máxima por dia de aplicação não deve exceder 2mg.
Crianças
Dose de 1,5 a 2 mg/m2/semana. Para crianças com 10 kg ou menos a dose é de 0,05 mg/kg/semana. Para crianças com bilirrubina acima de 3 mg/mL as doses devem ser reduzidas em 50%.
Pacientes com insuficiência hepática
A dose inicial deve ser de 0,05 a 1 mg/m2. As doses seguintes serão ajustadas de acordo com a tolerância do paciente.
Idosos
Apresentam maior probabilidade de efeitos neurotóxicos.
Quando usado em conjunto com a L-asparginase, a dose de Fauldvincri deverá ser administrada entre 12 e 24 horas antes da enzima L-asparginase.
Fauldvincri também pode ser diluído em água destilada ou soro fisiológico em concentrações de 0,01 a 1 mg/mL.
Fauldvincri não deve ser misturado no mesmo recipiente com qualquer outra medicação antes ou durante sua aplicação.
Não se deve utilizar soluções que alterem o pH (3,5 a 5,5) para mais ou para menos.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico
.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Fauldvincri?
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções do Fauldvincri
Fauldvincri deve ser administrado exclusivamente por via intravenosa, não deve ser administrado por via intramuscular, subcutânea ou intratecal (intrarraquiana, na cavidade vertebral). A administração intratecal de Fauldvincri é fatal.
Fauldvincri deve ser administrado por profissional experiente e é extremamente importante que a agulha ou catéter esteja corretamente colocado na veia antes que qualquer quantidade de Fauldvincri seja administrada.
Seu médico terá cuidado de usar Fauldvincri em você nas situações abaixo
- Após o uso de outros medicamentos para o câncer (antineoplásicos), pois existe o risco de ocorrer nefropatia úrica aguda;
- Leucopenia (diminuição dos glóbulos brancos circulantes no sangue) ou infecção com complicações, neste caso deverá ser feito hemograma completo antes da administração da próxima dose;
- Alterações neurológicas e uso de medicamentos neurotóxicos (como, por exemplo, dissulfiram), para evitar possíveis reações adversas;
- Insuficiência hepática (problemas no fígado) e icterícia (coloração amarelada da pele) ou recebendo radiações no fígado;
- Doença neuromuscular;
- Problemas pulmonares.
Fauldvincri parece não atravessar a barreira hematoencefálica (membrana que protege o cérebro) em concentrações adequadas para tratamento de câncer desta região.
O contato acidental de Fauldvincri com os olhos pode causar irritação grave e ulceração de córnea. Neste caso você deve lavar o olho atingido imediatamente e vigorosamente com água.
Também pode ocorrer aumento do ácido úrico durante o tratamento com Fauldvincri.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.
Reações Adversas do Fauldvincri
Fauldvincri pode causar reações adversas reversíveis e dependentes da dose. O evento adverso mais frequente é a alopecia (queda de cabelo) e os mais desagradáveis são os distúrbios neuromusculares (relativo aos nervos e músculos).
Quando são utilizadas doses únicas semanais, as reações adversas tipo leucopenia (diminuição do número de glóbulos brancos no sangue), dor neurítica (dor causada por inflamação de um nervo), obstipação (prisão de ventre) e dificuldade para caminhar são geralmente de curta duração (duram menos do que sete dias). Quando a dose é reduzida, estas reações diminuem de intensidade ou desaparecem. Elas parecem aumentar quando todo o medicamento é administrado em divididas doses.
Outras reações como perda de cabelo, parestesia (formigamento), descoordenação motora, diminuição das sensações, diminuição dos reflexos tendinosos profundos (reflexos dos tendões) e cansaço muscular podem persistir durante todo o período de tratamento.
A alteração generalizada do sistema motor e dos sentidos pode agravar-se progressivamente com a continuação do tratamento. Há relatos de paralisia das cordas vocais (paralisia do nervo laríngeo) após tratamento com Fauldvincri em criança. Toxicidade ocular, com diplopia (visão dupla) e outros sintomas causados pela paralisia dos nervos cranianos também foram reportados em outros estudos.
Ptose (posição baixa da pálpebra superior, com impossibilidade de levantá-la devido a paralisia dos nervos) e complicações da musculatura ocular também foram relatadas, com um caso de cegueira noturna. Dor maxilar, na faringe, nas glândulas parótidas, nos ossos, nas costas, nos membros inferiores (pernas) e superiores (braços) e mialgias (dores musculares) foram relatadas, podendo ser graves as dores dessas áreas.
Foram relatadas convulsões, frequentemente com hipertensão (pressão alta), em poucos pacientes que receberam Fauldvincri. Em crianças foram observadas convulsões, seguidas de coma. Foram relatadas também cegueira cortical transitória e atrofia óptica (problemas nos olhos) com cegueira. Há relatos de perda auditiva (surdez) em idosos.
Na maioria dos casos as reações adversas desaparecem por volta da sexta semana após a suspensão do tratamento, porém, em alguns pacientes, as dificuldades neuromusculares podem persistir por períodos mais prolongados. O cabelo pode voltar a crescer durante a terapia de manutenção.
Hipersensibilidade
Podem ocorrer casos raros de reações tipo alérgicas, como anafilaxia (reação alérgica grave), erupção cutânea e edema (erupções na pele e inchaço).
Gastrointestinal
Pode ocorrer obstipação (prisão de ventre), cólicas abdominais, perda de peso, náuseas, vômitos, ulcerações orais (úlceras na região da boca), diarreia, íleo paralítico (paralização da porção terminal do intestino delgado), necrose e/ou perfuração intestinal e anorexia (diminuição ou perda do apetite).
Renais
Foram relatados poliúria (aumento do volume urinário), disúria (dificuldade de urinar) e retenção urinária devido à atonia (relaxamento) da bexiga. Outros medicamentos que também causam retenção urinária (particularmente em idosos) devem, se possível, ser temporariamente suspensos durante os primeiros dias após a administração de Fauldvincri.
Alterações hepáticas
Pode ocorrer hepatotoxicidade (toxicidade do fígado) e aparecimento de doença venoclusiva (obstrução das veias) do fígado.
Hematológicas (alterações no sangue)
Fauldvincri parece não exercer qualquer efeito constante ou significativo sobre as plaquetas ou hemácias. Foram relatadas anemia, leucopenia (diminuição do número de glóbulos brancos no sangue), e trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas). A trombocitopenia pode melhorar antes do aparecimento da remissão da medula.
Cardiovasculares (alterações em coração e vasos sanguíneos)
Hipertensão (pressão alta) e hipotensão (pressão baixa) foram relatados. Pacientes tratados com radioterapia do mediastino (espaço entre os dois pulmões) e Fauldvincri, apresentaram doenças coronárias (artérias que irrigam o coração) e infarto do miocárdio (necrose de uma parte do coração). A relação entre estes efeitos adversos e o uso de Fauldvincri não foi estabelecida. Também pode ocorrer o aparecimento de angina pectoris (dor no peito).
Endócrinas (alterações nas glândulas e hormônios)
Existem relatos raros de secreção inadequada de hormônio antidiurético. Essa síndrome é caracterizada por uma alta eliminação de sódio na urina, na presença de hiponatremia (diminuição de sódio no sangue), e na ausência de doença renal ou adrenal (doença dos rins e glândula adrenal), hipotensão (pressão baixa), desidratação, azotemia (excesso de ureia no sangue) e edema clínico (inchaço). Com a diminuição da ingestão de líquidos ocorre melhora na hiponatremia e na perda renal de sódio.
Alterações respiratórias
Síndrome do desconforto respiratório (falta de ar e broncoespasmo). Ocasionalmente este efeito tóxico respiratório pode ser fatal.
Alterações do sistema reprodutor masculino
Pode ocorrer azoospermia (diminuição do número de espermatozoides).
Existem dados sobre a possibilidade do aparecimento de leucemia após tratamento com Fauldvincri.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).
População Especial do Fauldvincri
Gravidez
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Fauldvincri pode causar danos fetais quando administrado em mulheres grávidas. Informe imediatamente seu médico se estiver grávida.
Uso durante a amamentação
Informe o seu médico caso esteja amamentando.
Não é conhecido que Fauldvincri seja excretado no leite humano. Devido a muitos medicamentos serem excretados no leite humano e ao potencial do Fauldvincri em causar reações adversas graves em lactentes, deve-se decidir entre descontinuar a amamentação ou o tratamento, levando-se em consideração a importância do tratamento para a mãe.
Idosos
O médico deve avaliar riscos e benefícios para a utilização de Fauldvincri em idosos.
Composição do Fauldvincri
Cada mL contém:
1 mg de sulfato de vincristina (equivalente a aproximadamente 0,894 mg de vincristina base).
Veículos:
manitol, ácido sulfúrico, hidróxido de sódio e água para injeção.
Superdosagem do Fauldvincri
A superdose de Fauldvincri pode causar um agravamento, às vezes fatal, das reações mencionadas anteriormente, uma vez que estas reações tóxicas são relacionadas com a dose de Fauldvincri.
Os sintomas relacionados ao sistema nervoso central incluem delírio progressivo a inconsciência, convulsões e morte.
Dentro de 24 horas da superdose pode ocorrer náusea, vômito e febre. Outros efeitos incluem supressão grave da medula óssea (diminuição do funcionamento da medula óssea), hiponatremia (diminuição de sódio no sangue), hipocalemia (diminuição de potássio no sangue) e síndrome de secreção inadequada de hormônio antidiurético.
Neuropatias (problemas no sistema nervoso central ou periférico), perda profunda dos reflexos dos tendões, delírios (confusão mental), alucinações, coma, convulsões e morte podem ocorrer durante a primeira semana após a intoxicação.
Os serviços especializados de oncologia sabem como proceder em casos de reações adversas.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
Interação Medicamentosa do Fauldvincri
Deve-se ter cautela com pacientes que estejam utilizando medicamentos que inibam o metabolismo de isoenzimas hepáticas do citocromo P450, subfamília CYP3A, ou em pacientes com disfunção hepática.
A administração concomitante de Sulfato de Vincristina (substância ativa) e itraconazol causou início prematuro e/ou aumento da gravidade dos efeitos adversos neuromusculares. Foi reportado o aumento da toxicidade em crianças que receberam itraconazol, juntamente com nifedipino ou não, durante tratamento envolvendo Sulfato de Vincristina (substância ativa). O itraconazol parece potencializar a toxicidade de Sulfato de Vincristina (substância ativa) através da inibição das isoenzimas da família citocromo P450 através da redução da depuração do Sulfato de Vincristina (substância ativa) 9, 10, 11, 12 ou através da inibição da bomba de efluxo da glicoproteína P 10, 11, aumentando a concentração intracelular de Sulfato de Vincristina (substância ativa). O nifedipino também diminui a depuração do Sulfato de Vincristina (substância ativa) por mecanismos semelhantes e pode, teoricamente, potencializar a toxicidade 9, 11, 12.
O uso concomitante de Sulfato de Vincristina (substância ativa) com fenitoína pode causar redução dos níveis sanguíneos do anticonvulsionante e consequente aumento da convulsão e o ajuste de dose pode ser necessário baseado na monitoração do nível sanguíneo. A contribuição do Sulfato de Vincristina (substância ativa) para essa interação com fenitoína não é certa. Em estudo farmacocinético foi verificado que a depuração sistêmica de Sulfato de Vincristina (substância ativa) foi 63% maior quando utilizada concomitantemente com fenitoína ou carbamazepina (dois indutores da isoenzima CYP3A4). A significância clínica deste fato é desconhecida13.
O uso associado de mitomicina C com os alcaloides da vinca pode desencadear reações como broncoespasmo e dispneia aguda, que pode ocorrer dentro de minutos ou várias horas após a administração de Sulfato de Vincristina (substância ativa). Pode ocorrer dispneia progressiva que necessite de terapia crônica e, neste caso, Sulfato de Vincristina (substância ativa) não deve ser readministrado.
Sulfato de Vincristina (substância ativa) pode interagir com os seguintes medicamentos:
Alopurinol, colchicina, probenecida e sulfimpirazona
Provoca um aumento da concentração sérica de ácido úrico. Torna-se necessário, portanto, um ajuste da dose dessas substâncias para se evitar uma possível nefropatia.
Asparaginase
Pode acarretar neurotoxicidade. Aconselha-se que, quando da necessidade de associação com Sulfato de Vincristina (substância ativa), a asparginase seja administrada após o Sulfato de Vincristina (substância ativa).
Bleomicina
O uso de Sulfato de Vincristina (substância ativa) associado com a bleomicina facilita a ação da bleomicina, pois interrompe o ciclo celular na fase de mitose.
Medicamentos que produzem discrasia sanguínea, depressores da medula óssea e radioterapia
O uso simultâneo com o Sulfato de Vincristina (substância ativa) pode potencializar a ação depressora sobre a medula óssea. Doxorrubicina: o uso com Sulfato de Vincristina (substância ativa) e prednisona acarreta maior depressão medular, não sendo aconselhável esta combinação.
Medicamentos neurotóxicos e irradiação da medula
Pode levar a uma neurotoxicidade auditiva.
Isoniazida
Ocorrência de neurotoxicidade grave em uso concomitante com Sulfato de Vincristina (substância ativa)14.
Digoxina
Em uso concomitante os efeitos da digoxina podem ser diminuídos15.
Varfarina
Como é um anticoagulante, aumenta os riscos de sangramento16, 17, 18, 19, 20, 21, 22.
Vacinas com vírus vivos
Como os mecanismos de defesa estão diminuídos, o uso simultâneo de vacinas com vírus vivos pode acarretar uma replicação desses vírus, aumentar os eventos adversos da vacina e/ou diminuir a resposta humoral do paciente à vacina. A imunização de pacientes em tratamento com Sulfato de Vincristina (substância ativa) só deverá ser realizada com a autorização do médico quimioterapeuta responsável e após uma avaliação do quadro hematológico do paciente.
O intervalo de tempo entre a interrupção dos medicamentos que produzem imunossupressão e a recuperação da capacidade de resposta à vacina depende do medicamento utilizado, de sua intensidade e da enfermidade subjacente, entre outros fatores e estima-se em aproximadamente 3 meses a 1 ano. Os pacientes com leucemia em fase de remissão não devem receber vacinas com vírus vivos até pelo menos 3 meses após a última quimioterapia. Além disso, a imunização com vacinas orais de poliovírus devem ser adiadas naquelas pessoas em contato direto com o paciente, especialmente os membros da família.
Adjuvantes intravenosos incompatíveis
Furosemida
Uso de furosemida 5 mg/0,5 mL com Sulfato de Vincristina (substância ativa) 0,5 mg/0,5 mL causa formação imediata de precipitado na adição direta em seringa 23.
Idarrubicina
Uso de idarrubicina 1 mg/mL em cloreto de sódio a 0,9% com Sulfato de Vincristina (substância ativa) 1 mg/mL não causa diluição. Imediatamente ocorre ligeira mudança na coloração, a qual persiste segundo avaliação por 24 horas em temperatura de 25ºC em luz fluorescente 24.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Tecnocris®.
Ação da Substância Fauldvincri
Resultados de Eficácia
Em estudo clínico publicado no JCO, a combinação de Sulfato de Vincristina (substância ativa) com prednisona foi superior à utilização isolada de melfalano, em termos de sobrevida, no tratamento do mieloma múltiplo inicial. A utilização de protocolos contendo carboplatina e Sulfato de Vincristina (substância ativa) é eficaz no tratamento de glioma de baixo grau progressivo recém-diagnosticado em crianças.
Carcinoma de Cervix Uterino
Um estudo clínico realizado em 295 pacientes com carcinoma uterino de células escamosas estágio IIB evidenciou alta taxa de sobrevida nos pacientes que receberam quimioterapia neoadjuvante (Sulfato de Vincristina (substância ativa), bleomicina e cisplatina) seguida de cirurgia pós-radiação (65%) quando comparada a cirurgia e radiação (41%; plt;0,001), radioterapia isoladamente (48%; plt;0,005) ou quimioterapia neoadjuvante e radiação (54%). Os resultados foram obtidos após uma média das avaliações de seguimento durante 84 meses após o tratamento.
Pacientes tratados com quimioterapia receberam 3 cursos rápidos da seguinte terapia VBP
Sulfato de Vincristina (substância ativa) (1 mg/m2) no dia 1, bleomicina (25 mg/m2) nos dias 1 a 3, e cisplatina (50 mg/m2) no dia 1. Esta terapia foi repetida com intervalos de 10 dias. Nos pacientes que participaram dos dois grupos cirúrgicos houve aumento da sobrevida, associado com o pré-tratamento do tumor com volume menor que 5 centímetros. Apenas graus 1 e 2 de toxicidade (escala de toxicidade de Miller – Miller toxicity scale) foram verificados nos 2 grupos que receberam quimioterapia. A quimioterapia neoadjuvante em conjunto com cirurgia e radiação fornecem uma alternativa de tratamento para a radioterapia convencional, com um aumento da sobrevida global1.
Linfoma não-Hodgkin
Uma análise post-hoc retrospectiva de um estudo clínico randomizado com 459 pacientes com linfoma não-Hodgkin evidenciou uma maior taxa de sobrevida com o tratamento Pacebom (prednisolona, doxorubicina, ciclofosfamida, etoposida, bleomicina, Sulfato de Vincristina (substância ativa), metotrexato) sobre o tratamento Chop (ciclofosfamida, doxorubicina, Sulfato de Vincristina (substância ativa), prednisolona) para pacientes com a doença em estágio IV e para pacientes com menos de 50 anos de idade. As taxas de completa remissão (64% versus 57%), a sobrevida global de 8 anos (51% versus 41%) e a sobrevida com causa específica (59% versus 49%) foram estatisticamente equivalentes nos grupos Pacebom e Chop, respectivamente. Entre os pacientes abaixo de 50 anos de idade, a taxa de sobrevida causa-específica e a sobrevida global de 8 anos foram de 78% e 55% para os pacientes que receberam Pacebom e Chop, respectivamente (p=0,0036). Os números correspondentes para a doença em estágio IV foram 51% e 30%, respectivamente (p=0,02)2.
Carcinoma de pequenas células de pulmão
Dois regimes de tratamento apresentaram resultados comparáveis em pacientes com extenso câncer de pulmão de pequenas células: tratamento PE (cisplatina e etoposida) e CAV (ciclofosfamida, doxorrubicina e Sulfato de Vincristina (substância ativa)). Além disso, a alternância de tratamento com estes dois regimes não forneceu vantagens terapêuticas sobre o uso de cada um dos regimes isoladamente. Estas conclusões foram baseadas em um estudo randomizado envolvendo 437 pacientes sem tratamento anterior à quimioterapia. A taxa de resposta total para PE, CAV e CAV/EP foi de, respectivamente, 61%, 51% e 59% e a taxa de resposta completa foi de 10%, 7% e 7%, respectivamente. A sobrevida média foi de 8,6; 8,3 e 8,1 meses, respectivamente3.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Tecnocris®.
Características Farmacológicas
Sulfato de Vincristina (substância ativa) é um agente quimioterápico útil para o tratamento de neoplasias e pertence à classe dos produtos naturais, pois é um alcaloide obtido de uma planta florescente comum, a pervinca (Vinca rósea Líné). Conhecida originalmente como leucocristina, tem sido designada também como LCR e VCR. A relativa baixa toxicidade do Sulfato de Vincristina (substância ativa) para as células normais de medula óssea torna-a um fármaco extraordinário dentre os fármacos antineoplásicos, sendo frequentemente utilizada em associação quimioterápica com outros agentes mielosupressores.
Farmacodinâmica
Os alcaloides da vinca são substâncias que atuam especificamente sobre o ciclo celular, bloqueando a mitose com interrupção da metáfase. Esta ação biológica do Sulfato de Vincristina (substância ativa) pode ser explicada por sua habilidade em unir-se especificamente com a tubulina, que é um componente chave dos microtúbulos celulares que dão origem ao esqueleto celular. A união do Sulfato de Vincristina (substância ativa) com os túbulos é complexa e diferentes sítios moleculares estão envolvidos. O fato mais evidente é que a inibição da formação completa de tubulina acarreta uma dissolução dos microtúbulos, uma inibição da formação do fuso mitótico e interrupção da mitose na metáfase.
Além desta ação chave sobre a formação do fuso mitótico, há evidências de que o Sulfato de Vincristina (substância ativa) também tenha outras ações como:
Aumento da síntese do AMP cíclico, em ratos; modificação no transporte de cálcio calmodulina-dependente; redução da incorporação da uridina para a síntese do RNA transportador; bloqueio na incorporação de fosfolipídeos. Entretanto, ainda não existem relações muito claras entre estas ações e a sua aplicação na prática clínica.
Somente a inibição da formação da tubulina está relacionada com a atividade citotóxica do Sulfato de Vincristina (substância ativa) e é possível que certas atividades sobre o SNC ou transmissão neuromuscular, que envolvam a formação de microtúbulos, possam também ser afetadas por este derivado alcaloide da vinca. Apesar da similaridade estrutural entre os derivados da vinca, não se observou uma resistência cruzada entre eles.
Recentemente, entretanto, a atenção tem sido voltada para o fenômeno pleiotrópico da resistência aos fármacos, na qual as células tumorais apresentam resistências cruzadas com uma ampla gama de fármacos não similares. Assim, células de tumores animais e humanos que apresentam uma resistência cruzada aos alcaloides da vinca, às epipodofilotoxinas, às antraciclinas, dactinomicina e com a colchicina têm sido identificadas.
Alterações cromossômicas que consistem em amplificação do gene têm sido observadas. Existem, todavia, relatórios de que bloqueadores dos canais de cálcio, como o verapamil, podem reverter a resistência para o Sulfato de Vincristina (substância ativa) e doxorrubicina.
A quimioterapia do câncer envolve o uso simultâneo de diversos fármacos. Já que estes fármacos possuem toxicidade e mecanismo de ação característicos, a associação deve ser feita de maneira que o aumento do efeito terapêutico ocorra sem adição de toxicidade. Raramente encontramse resultados igualmente satisfatórios no tratamento com apenas um medicamento. Assim, Sulfato de Vincristina (substância ativa) é escolhido frequentemente como parte de uma poliquimioterapia, pela ausência de supressão significante de medula óssea (em doses recomendadas) e pela sua toxicidade clínica característica.
Farmacocinética
Não há ainda dados conclusivos sobre a absorção oral do Sulfato de Vincristina (substância ativa). Nas doses clínicas usuais, a concentração plasmática é de 0,4 M.
Após a administração intravenosa em animais, as concentrações tissulares são muito maiores do que as concentrações séricas. O fármaco é excretado principalmente pelo fígado e através da bile. No rato, após a administração intraperitoneal do Sulfato de Vincristina (substância ativa), observou-se um pico de concentração sérica após 3 horas de administração, com uma meia-vida plasmática de 15 a 75 minutos.
Após administração intravenosa em humanos, a curva de concentração plasmática é compatível com o modelo tricompartimental, apresentando meias-vidas inicial, intermediária e final de 5 minutos, 2 horas e 18 minutos e 85 horas, respectivamente.
Após 15 a 30 minutos da administração intravenosa, mais de 90% do fármaco já se encontra nos tecidos, onde permanece localizado, mas não irreversivelmente ligado. o Sulfato de Vincristina (substância ativa) liga-se às proteínas plasmáticas (75%) e concentra-se extensivamente nas plaquetas e, em menor quantidade, nos leucócitos e eritrócitos. Seu volume de distribuição é alto e variável, cerca de 56 a 1165 L/m2 (media de 325 L/m2)4. o Sulfato de Vincristina (substância ativa) apresenta baixa penetração no fluido cérebro-espinhal5. É extensamente biotransformada pelo fígado 5, 6 pelas isoenzimas hepáticas da família citocromo P450, na subfamília CYP 3A5.
Como ficou demonstrado em animais, o fígado é o maior órgão biotransformador (67%), cerca de 80% da dose administrada é eliminada nas fezes e o restante (10-20%) na urina. A depuração corporal total do Sulfato de Vincristina (substância ativa) é de cerca de 34 a 830 mL/min/m2 (média de 357 mL/min/m2)4.
Referências Bibliográficas
1- Sardi JE, Giaroli A, Sananes C, et al: Long-term follow-up of the first randomized trial using neoadjuvant chemotherapy in stage Ib squamous carcinoma of the cervix: the final results. Gynecol Oncol. 1997 Oct;67(1):61-9.
2- Linch DC, Smith P, Hancock BW, et al: A randomised british national lymphoma investigation trial of CHOP vs. a weekly multi-agent regimen (PACEBOM) in patients with histologically aggressive non-Hodgkin’s lymphoma. Ann Oncol 2000; 11(suppl 1):s87-s90.
3- Roth BJ, Johnson DH, Einhorn LH, et al: Randomized study of cyclophosphamide, doxorubicin, and vincristine versus etoposide and cisplatin versus alternation of these two regimens in extensive small-cell lung cancer: a phase III trial of the Southeastern Cancer Study Group. J Clin Oncol. 1992 Feb;10(2):282-91.
4- Gidding CEM, Meeuwsen-de Boer GJ, Koopmans P, et al: Vincristine pharmacokinetics after repetitive dosing in children. Cancer Chemother Pharmacol 1999; 44:203-209.
5- Product Information: Oncovin(R), vincristine sulfate. Eli Lilly and Company, Indianapolis, IN, 1999.
6- Knoben JE amp; Anderson POKnoben JE amp; Anderson PO (Eds): Handbook of Clinical Drug Data, 6th. Drug Intelligence Publications, Inc, Hamilton, IL, 1988.
7- Vincristine, Drugdex Evaluations – Micromedex, disponível em: http://www.thomsonhc.com/hcs/librarian/ND_T/HCS/ND_PR/Main/CS/4E76BC/DUPLICATIONSHIELDSYNC/0BCABD/ND_PG/ PRIH/ND_B/HCS/SBK/7/ND_P/Main/PFActionId/hcs.common.RetrieveDocumentCommon/DocId/1936/ContentSetId/31/SearchTer m/vincristin%20/SearchOption/BeginWith.
8- Harris J, Dodds LJ. Handling waste from patients receiving cytotoxic drugs. Pharm J 1985; 235: 289-91.
9- Murphy JA, et al. Vincristine toxicity in five children with acute lymphoblastic leukaemia. Lancet 1995; 346: 443. (PubMed id:7623589).
10- Jeng MR, Feusner J. Itraconazole-enhanced vincristine neurotoxicity in a child with acute lymphoblastic leukemia. Pediatr Hematol Oncol 2001; 18: 137-42. (PubMed id:11255732).
11- Sathiapalan RK, El-Solh H. Enhanced vincristine neurotoxicity from drug interactions: case report and review of literature. Pediatr Hematol Oncol 2001; 18: 543-6. (PubMed id:11764105).
12- Kamaluddin M, et al. Potentiation of vincristine toxicity by itraconazole in children with lymphoid malignancies. Acta Paediatr 2001; 90: 1204-7. (PubMed id:11697438).
13- Villikka K, et al. Cytochrome P450-inducing antiepileptics increase the clearance of vincristine in patients with brain tumours. Clin Pharmacol Ther 1999; 66: 589-93. (PubMed id:10613614).
14- Carrión C, et al. Possible vincristine-isoniazid interaction. Ann Pharmacother 1995; 29: 201. (PubMed id:7756727).
15- Kuhlmann J, Zilly W, amp; Wilke J: Effects of cytostatic drugs on plasma level and renal excretion of beta-acetyldigoxin. Clin Pharmacol Ther 1981; 30:518-527.
16- Product Information: COUMADIN(R) oral tablets, IV injection, warfarin sodium oral tablets, IV injection. Bristol-Myers Squibb Company, Princeton, NJ, 2007.
17- Product Information: CYTOXAN(R) injection, oral tablets, cyclophosphamide injection, oral tablets. Bristol-Myers Squibb Company, Princeton, NJ, 2005.
18- Product Information: ETOPOPHOS(R) injection, etoposide phosphate. Bristol-Myers Squibb Company, Princeton, NJ, 2004.
19- Product Information: MATULANE(R) capsules, procarbazine hydrochloride capsules. Sigma-Tau Pharmaceuticals Inc., Gaithersburg, MD, 2004.
20- Product Information: Vincristine sulfate injection USP. Gensia Sicor Pharmaceuticals Inc, Irvine, CA (PI issued 07/1999) reviewed 04/2004, 07/1999.
21- Product Information: MUSTARGEN(R) injection, mechlorethamine hcl injection. Merck amp; Co., Whitehouse Station, NJ, 2004.
22- Product Information: RUBEX(R) injection, doxorubicin hydrochloride injection. Mead Johnson, Princeton, NJ, 2001.
23- Cohen MH, Johnston-Early A, Hood MA, et al: Drug precipitation within IV tubing: a potential hazard of chemotherapy administration. Cancer Treat Rep 1985h; 69:1325-1326.
24- Turowski RC amp; Durthaler JM: Visual compatibility of idarubicin hydrochloride with selected drugs during simulated Y-site injection. Am J Hosp Pharm 1991; 48:2181-2184.
25- Product Information: Oncovin(R), vincristine sulfate. Eli Lilly and Company, Indianapolis, IN, 1999b.
26- Annino DJ Jr, MacArthur CJ, amp; Friedman EM: Vincristine-induced recurrent laryngeal nerve paralysis. Laryngoscope 1992; 102:1260- 1262.
27- Tobias JD amp; Bozeman PM: Vincristine-induced recurrent laryngeal nerve paralysis in children. Intensive Care Med 1991; 17:304-305.
28- Griffin JD amp; Garnick MB: Eye toxicity of cancer chemotherapy: a review of the literature. Cancer 1981; 48:1539-1549.
29- Sandler SG, Tobin W, amp; Henderson ES: Vincristine induced neuropathy: a clinical study of fifty leukemic patients. Neurology 1969; 19:367-374.
30- Yousif H, Richardson SGN, amp; Saunders WA: Partially reversible nerve deafness due to vincristine (letter). Postgrad Med J 1990; 66:688-689.
31- Mahajan SL, Ikeda Y, Myers TJ, et al: Acute acoustic nerve palsy associated with vincristine therapy. Cancer 1981; 47:2404-2406.
32- Puckett JB, Butler WM, amp; McFarland JA: Pancreatitis and cancer chemotherapy (letter). Ann Intern Med 1982; 97:453.
33- Ortega JA, Donaldson SS, Ivy SP, et al: Venoocclusive disease of the liver after chemotherapy with vincristine, actinomycin D, and cyclophosphamide for the treatment of rhabdomyosarcoma: a report of the Intergroup Rhabdomyosarcoma Study Group. Cancer 1997; 79:2435-2439.
34- Dixon A, Nakamura JM, Oishi N,et al: Angina pectoris and therapy with cisplatin, vincristine, and bleomycin. Ann Intern Med. 1989 Aug 15;111(4):342-3.
35- Rautonen J, Koskimies AI, amp; Siimes MA: Vincristine is associated with the risk of azoospermia in adult male survivors of childhood malignancies. Eur J Cancer 1992; 28A:1837-1841.
36- Duffner PK, Krischer JP, Horowitz ME, et al: Second malignancies in young children with primary brain tumors following treatment with prolonged postoperative chemotherapy and delayed irradiation: a pediatric oncology group study. Ann Neurol 1998; 44:313-316.
37- Vincristine, Poisindex Summary – Micromedex, disponível em: http://www.thomsonhc.com/hcs/librarian/ND_T/HCS/ND_PR/Main/CS/4E76BC/DUPLICATIONSHIELDSYNC/0BCABD/ND_PG/ PRIH/ND_B/HCS/SBK/5/ND_P/Main/PFActionId/hcs.common.RetrieveDocumentCommon/DocId/610/ContentSetId/68/SearchTerm /vincristin/SearchOption/BeginWith.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Tecnocris®.
Cuidados de Armazenamento do Fauldvincri
Fauldvincri deve ser conservado sob refrigeração (entre 2º e 8ºC), protegido da luz.
Fauldvincri tem validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
O medicamento não contém qualquer agente conservante, por isso, para evitar a possibilidade de contaminação microbiana, deve-se iniciar a administração da infusão logo após a sua preparação. Todos os resíduos devem ser descartados.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.
Características físicas
A solução injetável de Fauldvincri apresenta-se como solução límpida, incolor a levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Fauldvincri
MS nº: 1.0033.0135
Farmacêutica responsável:
Cintia Delphino de Andrade
CRF-SP nº: 25.125
Registrado por:
Libbs Farmacêutica Ltda.
Rua Josef Kryss, 250 – São Paulo – SP
CNPJ: 61.230.314/0001-75
Fabricado por:
Libbs Farmacêutica Ltda.
Rua Alberto Correia Francfort, 88 – Embu das Artes – SP
Indústria brasileira
www.libbs.com.br
Venda sob prescrição médica.
Uso restrito a hospitais.
Definitely believe that that you said. Your
favourite reason seemed to be on the net the simplest factor
to consider of. I say to you, I definitely get annoyed while
other folks consider issues that they plainly don’t
know about. You controlled to hit the nail upon the highest and defined out the enire thing with no need side effect , other people could take a signal.
Will probably be agan to get more. Thank you