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Bula do Fiasp

Contraindicação do Fiasp

Hipersensibilidade à Insulina Asparte (substância ativa) ou a qualquer um dos excipientes do produto.

Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de idade.

Como usar o Fiasp

Método de Administração

Insulina Asparte (substância ativa)é administrado por via subcutânea na parede abdominal, na coxa, na parte superior do braço, na região deltoide ou na região glútea.

Os locais de injeção devem ser sempre alternados dentro da mesma região a fim de diminuir o risco de lipodistrofia.

Assim como com todas as insulinas, a injeção subcutânea na parede abdominal garante uma absorção mais rápida do que nos outros locais de injeção.

A duração da ação irá variar de acordo com a dose, local de injeção, fluxo sanguíneo, temperatura e nível da atividade física. Entretanto, o início de ação mais rápido comparado com a insulina humana regular é mantido apesar do local de injeção.

Insulina Asparte (substância ativa)é um sistema de aplicação preenchido desenvolvido para ser usado com agulhas descartáveis de até 8 mm de comprimento.

Precauções especiais de descarte e manuseio

As agulhas e Insulina Asparte (substância ativa) não devem ser compartilhados.

O carpule não deve ser preenchido novamente.

Insulina Asparte (substância ativa) não deve ser utilizado se não estiver com aspecto límpido e incolor ou se tiver sido congelado.

O paciente deve ser orientado a descartar a agulha após cada aplicação.

Em caso de emergência em pacientes que já utilizam Insulina Asparte (substância ativa) (hospitalização ou mal funcionamento da caneta de insulina), Insulina Asparte (substância ativa) pode ser retirado de Insulina Asparte (substância ativa) com uma seringa de insulina de 100 U.

Incompatibilidades

Substâncias adicionadas à Insulina Asparte (substância ativa) podem causar degradação da Insulina Asparte (substância ativa).

Este produto não deve ser diluído ou misturado com outros medicamentos.

Exceções são a mistura com insulina NPH (Neutral Protamine Hagedorn) em uma seringa para uso subcutâneo ou e os fluidos de infusão.

Posologia

Insulina Asparte (substância ativa) apresenta início de ação mais rápido e com menor duração da ação do que a insulina humana regular.

Devido ao início de ação mais rápido, Insulina Asparte (substância ativa) dever ser usado imediatamente antes da refeição ou quando necessário logo após a refeição.

Devido à menor duração de ação, Insulina Asparte (substância ativa) apresenta um menor risco de causar episódios de hipoglicemia noturna.

A dose de Insulina Asparte (substância ativa) é individual e determinada de acordo com as necessidades do paciente.

Normalmente, deve ser utilizado em associação com uma insulina de ação intermediária ou de ação prolongada utilizada pelo menos uma vez ao dia.

A necessidade individual de insulina em adultos e crianças está normalmente entre 0,5 e 1,0 U/Kg/dia.

Em um tratamento de regime basalbolus, 50 a 70% da insulina necessária pode ser fornecida por Insulina Asparte (substância ativa) e o restante por insulina de ação intermediária ou de ação prolongada.

População especial

Como com todas as insulinas, em pacientes idosos e pacientes com disfunção renal ou hepática, o monitoramento da glicose deve ser intensificado e a dose de Insulina Asparte (substância ativa) deve ser ajustada individualmente.

População pediátrica

Insulina Asparte (substância ativa) pode ser usado em crianças substituindo a insulina humana regular quando um início de ação rápido for necessário. Por exemplo, nos horários de aplicação da insulina prandial.

Transferência de outras insulinas

O ajuste de dose de Insulina Asparte (substância ativa) e da dose da insulina basal pode ser necessário quando ocorre a transferência de uma outra insulina.

Precauções do Fiasp

Antes de viajar entre zonas de fuso horário diferente o paciente deve procurar orientação médica, já que isso pode significar que o paciente deve usar a insulina e fazer as refeições em períodos diferentes.

Hiperglicemia

A dosagem inadequada ou a descontinuação do tratamento, especialmente no diabetes tipo 1, pode levar à hiperglicemia e cetoacidose diabética.

Hipoglicemia

A omissão de uma refeição ou exercícios físicos não planejados e extenuantes pode causar hipoglicemia.

Hipoglicemia pode ocorrer se a dose de insulina for muito alta em relação à necessidade do paciente.

Pacientes cujo controle glicêmico encontra-se melhorado, por exemplo, por terapia insulínica intensificada, podem ter alteração em seus sintomas usuais de alerta de hipoglicemia, e devem ser advertidos adequadamente.

Geralmente, os sintomas de alerta podem desaparecer em pacientes com diabetes há muito tempo.

Um resultado da farmacodinâmica dos análogos de insulina de ação rápida é que se ocorrer hipoglicemia, ela pode ocorrer mais próximo de uma injeção comparada com insulina humana regular.

Já que administração de Insulina Asparte (substância ativa) deve estar diretamente relacionada com a refeição, o rápido início da ação deve ser considerado em pacientes com doenças ou medicação concomitantes em que uma absorção retardada dos alimentos é esperada.

As doenças concomitantes, especialmente as infecções e condições febris, normalmente aumentam as necessidades de insulina do paciente.

Doenças concomitantes nos rins, no fígado, ou que afetam as glândulas adrenal, hipófise ou tireoide podem requerer alteração da dose de insulina.

Quando os pacientes são transferidos entre diferentes tipos de insulina, os primeiros sintomas de alerta de hipoglicemia podem se tornar menos pronunciados do que aqueles experimentados com a insulina anterior.

Transferência de outra insulina

A transferência de um paciente para outro tipo ou marca de insulina (por exemplo, concentração ou fabricante) deve ser realizada sob rígida supervisão médica e pode requerer alteração de dosagem ou do número de injeções diárias daqueles utilizados com a insulina habitual.

Se um ajuste de dose for necessário, ele pode ocorrer na primeira dose ou durante as primeiras semanas ou meses.

Reações no local de aplicação

Assim como com qualquer terapia insulínica, podem ocorrer reações no local de injeção, incluindo dor, rubor, urticária, inflamação, equimose, edema e prurido.

A alternância contínua do local de injeção dentro de uma mesma área ajuda a reduzir ou prevenir essas reações.

As reações desaparecem dentro de poucos dias a poucas semanas.

Em ocasiões raras, as reações no local da injeção podem levar à descontinuação do tratamento com Insulina Asparte (substância ativa).

Combinação de tiazolidinedionas e insulinas

Casos de insuficiência cardíaca congestiva foram relatados quando tiazolidinedionas foram usadas em combinação com insulina, especialmente em pacientes com fatores de risco para o desenvolvimento da insuficiência cardíaca congestiva.

Deve-se ter isto em mente se o tratamento combinado de tiazolidinediona e insulinas for considerado.

Se a combinação for utilizada, os pacientes devem ser observados quanto aos sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva, ganho de peso e edema.

Tiazolidinedionas devem ser discontinuadas se ocorrer piora dos sintomas cardíacos.

Anticorpos Anti-Insulina

A administração de insulina pode causar o aparecimento de anticorpos anti-insulina.

Em casos raros, a presença destes anticorpos pode gerar a necessidade de ajuste de dose com o objetivo de prevenir o aparecimento de hiperglicemia ou hipoglicemia.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas

A habilidade do paciente em se concentrar e reagir pode ser prejudicada como resultado da hipoglicemia.

Isto pode representar um risco em situações em que esta habilidade for importante (por exemplo, ao dirigir um carro ou operar máquinas).

Os pacientes devem ser avisados a tomar precauções para evitar a hipoglicemia ao dirigir, o que é particularmente importante naqueles pacientes cujos sinais de alerta da hipoglicemia estão ausentes ou reduzidos ou que apresentam episódios frequentes de hipoglicemia.

Gravidez

Categoria de risco na gravidez: B.

Insulina Asparte (substância ativa) pode ser usado durante a gravidez.

Dados de dois estudos clínicos randomizados controlados (322 + 27 grávidas expostas) não indicaram nenhuma reação adversa da Insulina Asparte (substância ativa)e na gravidez ou na saúde do feto/recém-nascido quando comparado à insulina humana regular.

Recomenda-se um controle intensificado da glicemia e monitoramento das mulheres com diabetes (diabetes Tipo 1, diabetes Tipo 2 ou diabetes gestacional) durante a gravidez e quando há intenção de engravidar.

As necessidades de insulina geralmente declinam no primeiro trimestre, e subsequentemente aumentam durante o segundo e terceiro trimestres.

Após o parto, as necessidades de insulina retornam rapidamente aos níveis pré-gravidez.

Lactação

Não há restrições ao tratamento com Insulina Asparte (substância ativa) durante a amamentação.

O tratamento com insulina de mães que amamentam não representa nenhum risco ao bebê. Entretanto, pode ser necessário ajustar a dosagem de Insulina Asparte (substância ativa).

Se você está grávida não pare de usar sua insulina e procure orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento pode causar doping.

Reações Adversas do Fiasp

Resumo do Perfil de Segurança

As reações adversas observadas em pacientes utilizando Insulina Asparte (substância ativa) são principalmente devido ao efeito farmacológico da insulina.

A reação adversa mais frequentemente relatada durante o tratamento é hipoglicemia.

A frequência de hipoglicemia varia com a população de pacientes, regime posológico e nível de controle glicêmico.

No início do tratamento com insulina, anomalias de refração, edema e reações no local de aplicação (dor, rubor, prurido, inflamação, equimose, edema e urticária) podem ocorrer. Estas reações são, geralmente, transitórias.

Melhora rápida do controle glicêmico pode estar associada com neuropatia dolorosa aguda, que é, geralmente, reversível.

A intensificação da terapia com insulina com melhora intensa e repentina do controle glicêmico pode estar associada com a piora temporária da retinopatia diabética, enquanto o controle glicêmico melhorado a longo prazo diminui o risco de progressão da retinopatia diabética.

Lista de Reações Adversas

As reações adversas listadas abaixo são baseadas em dados de estudos clínicos e classificadas de acordo com a frequência e sistemas do organismo do MedDRA.

As categorias de frequência são definidas de acordo com a convenção:

Distúrbios do sistema imune

Incomum 

Urticária, erupções cutâneas, eritema

Muito rara

Reações anafiláticas*
Distúrbios do metabolismo e nutrição

Muito comum

Hipoglicemia*
Distúrbios do sistema nervoso

Rara

Neuropatia periférica (neuropatia dolorosa)

Distúrbios da visão

Incomum

Distúrbios de refração

Incomum

Retinopatia diabética
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo

Incomum

lipodistrofia*

Distúrbios gerais e condições do local de administração

Incomum

Reações no local de administração

Incomum

Edema

* vide seção abaixo.

Descrição das principais reações adversas

Reações anafiláticas

A ocorrência de reações de hipersensibilidade generalizada (incluindo erupção cutânea generalizada, prurido, sudorese, transtorno gastrintestinal, edema angioneurótico, dificuldade de respiração, palpitação e redução na pressão) é muito rara mas pode ser potencialmente uma ameaça à vida.

Hipoglicemia

A reação adversa mais frequentemente relatada é a hipoglicemia.

Ela pode ocorrer se a dose de insulina for muito alta em relação à necessidade.

Geralmente, os sintomas de hipoglicemia podem ocorrer repentinamente.

Eles incluem suor frio, pele fria e pálida, fadiga, nervosismo ou tremor, ansiedade, cansaço ou fraqueza incomuns, confusão, dificuldade de concentração, sonolência, fome excessiva, alterações na visão, cefaléia, náusea e palpitações.

A hipoglicemia grave pode levar à inconsciência e/ou convulsões e pode resultar em dano temporário ou permanente da função cerebral ou até a morte.

Em estudos clínicos, a frequência de hipoglicemia varia com a população de pacientes, regime posológico e nível de controle glicêmico.

Durante os estudos clínicos as taxas gerais de hipoglicemia não diferiram entre pacientes tratados com Insulina Asparte (substância ativa) comparado com insulina humana.

Lipodistrofia

Lipodistrofia é relatada com frequência incomum e pode ocorrer no local de aplicação.

Interação Medicamentosa do Fiasp

Sabe-se que vários medicamentos interagem com o metabolismo da glicose.

As seguintes substâncias podem reduzir as necessidades de insulina do paciente

As seguintes substâncias podem aumentar as necessidades de insulina do paciente

Os agentes beta-bloqueadores podem mascarar os sintomas da hipoglicemia.

Octreotida/lanreotida podem aumentar ou diminuir as necessidades de insulina.

Interação Alimentícia do Fiasp

O álcool pode intensificar ou reduzir o efeito hipoglicêmico da insulina.

Ação da Substância Fiasp

Resultados de eficácia

Adultos

Dois estudos de segurança e eficácia, abertos, controlados com comparador ativo, com seis meses de duração foram realizados para comparar a segurança e eficácia de Insulina Asparte (substância ativa) e Novolin R® em pacientes adultos com diabetes tipo 1.

Visto que os desenhos e os resultados dos estudos foram muito similares, os dados mostrados são apenas de um estudo (vide Tabela 1).

Insulina Asparte (substância ativa) foi administrado subcutaneamente imediatamente antes das refeições e insulina humana regular foi administrada subcutaneamente 30 minutos antes das refeições.

A insulina humana NPH foi administrada como insulina basal em dose única diária ou em doses divididas.

Alterações ma HbA1c e as taxas de incidência de hipoglicemia grave (determinada pelo número de eventos que requer intervenção por terceiros) foram comparáveis entre os dois tratamentos neste estudo (Tabela 1) assim como no outro estudo clínico mencionado.

Cetoacidose diabética não foi relatada em nenhum dos estudos com adultos e nenhum dos grupos de tratamento.

Tabela 1: Administração subcutânea de Insulina Asparte (substância ativa) em pacientes com diabetes tipo 1 (24 semanas; n=882)2

 

Insulina Asparte (substância ativa)

+ insulina NPH

Novolin R + insulina NPH

N

596286

HbA1c inicial (%)*

7,9 ± 1,18,0 ± 1,2

Alteração da HbA1c inicial (%)

-0,1 ± 0,80,0 ± 0,8

Diferença entre os tratamentos na média da HbA1c (95% intervalo de confiança)

-0,2 (-0,3, -0,1)

Dose de insulina inicial (UI/Kg/24 horas)*

0,7 ± 0,20,7 ± 0,2

Dose de insulina no final do estudo (UI/Kg/ 24 horas)*

0,7 ± 0,20,7 ± 0,2

Pacientes com hipoglicemia grave (n, %)*

*

104 (17%)54 (19%)

Peso corporal inicial (Kg)*

75,3 ± 14,575,9 ± 13,1

Variação de peso inicial (Kg)*

0,5 ± 3,30,9 ± 2,9

* Valores são a média ± DP.
** Hipoglicemia grave se refere à hipoglicemia associada com sintomas do sistema nervosa central e que requerem a intervenção de outra pessoa ou hospitalização.

Um estudo de segurança e eficácia, aberto, controlado com comparador ativo, com seis meses de duração foi realizado para comparar a segurança e eficácia de Insulina Asparte (substância ativa) e insulina humana regular em pacientes com diabetes tipo 2 (Tabela 2).

Insulina Asparte (substância ativa) foi administrado subcutaneamente imediatamente antes das refeições e insulina humana regular foi administrada subcutaneamente 30 minutos antes das refeições.

Insulina humana NPH foi administrada como insulina basal em dose única diária ou em doses divididas.

Alterações na HbA1c e as taxas de hipoglicemia grave (determinada pelo número de eventos que requer intervenção por terceiros) foram comparáveis em ambos os tratamentos.

Tabela 2: Administração subcutânea de Insulina Asparte (substância ativa) em pacientes com diabetes tipo 2 (6 meses; n=176)3

 

Insulina Asparte (substância ativa) + insulina NPH

Novolin R + insulina NPH

N

9086

HbA1c inicial (%)*

8,1 ± 1,27,8 ± 1,1

Alteração da HbA1c inicial (%)

-0,3 ± 1,0-0,1 ± 0,8

Diferença entre os tratamentos na média da HbA1c (95% intervalo de confiança)

-0,1 (-0,4, -0,1)

Dose de insulina inicial (UI/Kg/24 horas)*

0,6 ± 0,30,6 ± 0,3

Dose de insulina no final do estudo (UI/Kg/ 24 horas)*

0,7 ± 0,30,7 ± 0,3

Pacientes com hipoglicemia grave (n, %)**

9 (10%)5 (8%)

Peso corporal inicial (Kg)*

88,4 ± 13,385,8 ± 14,8

Variação de peso inicial (Kg)*

1,2 ± 3,00,4 ± 3,1

* Valores são a média ± DP.
** Hipoglicemia grave se refere a hipoglicemia associada com sintomas do sistema nervosa central e que requerem a intervenção de outra pessoa ou hospitalização.

População pediátrica

Um estudo de segurança e eficácia, com grupos paralelos e 24 semanas de duração com crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 (n = 283) com idade entre 6 e 18 anos, comparou dois regimes de tratamento com múltiplas doses subcutâneas diárias: Insulina Asparte (substância ativa) (n = 187) ou insulina humana regular (n = 96).

Insulina NPH foi administrada como insulina basal.

Insulina Asparte (substância ativa) demonstrou controle glicemico comparável ao da insulina humana regular, como medido pela alteração na HbA1c (Tabela 3) e ambos os grupos de tratamentos tiveram incidência de hipoglicemia comparáveis.

A administração subcutânea de Insulina Asparte (substância ativa) e insulina humana regular também foi comparada em um estudo de segurança e eficácia com crianças com diabetes tipo 1 ( n = 26) com idade entre 2 e 6 anos com efeito similar na HbA1c e na hipoglicemia.

Tabela 3: Administração subcutânea de Insulina Asparte (substância ativa) em crianças com diabetes tipo 1 (24 semanas; n=283)4

 

Insulina Asparte (substância ativa) + insulina NPH

Novolin R + insulina NPH

N

18796

HbA1c inicial (%)*

8,3 ± 1,28,3 ± 1,3

Alteração da HbA1c inicial (%)

0,1 ± 1,00,1 ± 1,1

Diferença entre os tratamentos na média da HbA1c (95% intervalo de confiança)

0,1 (-0,5, -0,1)

Dose de insulina inicial (UI/Kg/24 horas)*

0,4 ± 0,20,6 ± 0,2

Dose de insulina no final do estudo (UI/Kg/ 24 horas)*

0,4 ± 0,20,7 ± 0,2

Pacientes com hipoglicemia grave (n, %)**

11 (6%)9 (9%)

Cetoacidose diabética (n, %)

10 (5%)2 (2%)

Peso corporal inicial (Kg)*

50,6 ± 19,648,7 ± 15,8

Variação de peso inicial (Kg)*

2,7 ± 3,52,4 ± 2,6

Gravidez

Um estudo de segurança e eficácia, aberto e randomizado comparou Insulina Asparte (substância ativa) (n = 157) versus insulina humana regular (n =165) em 322 mulheres grávidas com diabetes tipo 1.

Dois terços das pacientes incluídas já estavam grávidas quando entraram no estudo.

A taxa de malformações congênitas foi de 5,7% com Insulina Asparte (substância ativa) versus 7,3% com insulina humana. A diferença não foi estatisticamente significativa.

80% das pacientes em ambos os grupos alcançou HbA1c média abaixo de 6,5% durante a gravidez, e não houve diferença significativa na incidência de hipoglicemia materna.

A Insulina Asparte (substância ativa)e reduz de maneira eficiente a glicemia e as excursões glicêmicas com menos eventos hipoglicêmicos noturnos.

Estudos clínicos controlados foram conduzidos em aproximadamente 2.000 pacientes, comparando Insulina Asparte (substância ativa)e (Insulina Asparte (substância ativa)) com insulina humana.

A terapia intensificada com Insulina Asparte (substância ativa)e resultou em um controle metabólico superior quando comparado à insulina humana em portador de diabetes tipo 1, quando avaliada a HbA1c após 6 meses de tratamento.

Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de Ação

Insulina Asparte (substância ativa) apresenta um início de ação mais rápido comparado à insulina humana regular, juntamente com uma concentração de glicose reduzida, como avaliado dentro das primeiras quatro horas após uma refeição.

Insulina Asparte (substância ativa) tem uma menor duração de ação comparado à insulina humana regular após injeção subcutânea.

Quando Insulina Asparte (substância ativa) é injetado subcutaneamente, o início de ação ocorre de 10 a 20 minutos da injeção.

O efeito máximo é exercido entre 1 e 3 horas após a injeção.

A duração de ação é de 3 a 5 horas.

A Insulina Asparte (substância ativa)e é equipotente à insulina humana regular em base molar.

Adultos

Estudos clínicos com pacientes com diabetes Tipo 1 demonstraram uma glicemia pós-prandial inferior com Insulina Asparte (substância ativa) quando comparado com insulina humana regular.

Em dois estudos abertos de longa duração com pacientes com diabetes Tipo 1, compreendendo 1070 e 884 pacientes, respectivamente, Insulina Asparte (substância ativa) reduziu a hemoglobina glicada em 0,12 pontos percentuais [95% I.C. 0,03;0,22] e 0,15 pontos percentuais [95% I.C. 0,05;0,26] quando comparado à insulina humana regular; sem diferença significativa.

Idosos

Um estudo farmacocinético/farmacodinâmico duplo-cego cruzado, randomizado comparando Insulina Asparte (substância ativa)e com insulina humana regular foi realizado com pacientes idosos com diabetes tipo 2 (19 pacientes com idade de 65 a 83 anos, idade média 70 anos).

As diferenças relativas nas propriedades farmacodinâmicas (GIRmáx, AUCGIR, 0-120 min) entre Insulina Asparte (substância ativa)e e insulina humana regular em idosos foram similares àquelas observadas em voluntários sadios e em pacientes mais jovens com diabetes.

Crianças e adolescentes

Quando administrado em crianças, Insulina Asparte (substância ativa) demonstrou controle similar da glicose a longo prazo quando comparado à insulina humana regular.

Um estudo clínico comparando insulina humana regular pré-prandial com Insulina Asparte (substância ativa)e pós-prandial foi realizado com crianças pequenas (26 pacientes com idade de 2 a 6 anos) e um estudo farmacocinético/farmacodinâmico de dose única foi realizado em crianças (6-12 anos) e adolescentes (13-17 anos).

O perfil farmacodinâmico da Insulina Asparte (substância ativa)e nas crianças foi similar ao observado em adultos.

Estudos clínicos em pacientes com diabetes Tipo 1 demonstraram um risco reduzido de hipoglicemia noturna com Insulina Asparte (substância ativa)e quando comparado com insulina humana regular.

O risco de hipoglicemia durante o dia não foi significativamente aumentado.

Gravidez

Um estudo clínico comparando a segurança e eficácia da Insulina Asparte (substância ativa)e versus insulina humana regular no tratamento de mulheres grávidas com diabetes Tipo 1 (322 grávidas expostas (Insulina Asparte (substância ativa): 157; insulina humana regular: 165)) não indicou nenhum efeito adverso da Insulina Asparte (substância ativa)e na gravidez ou na saúde do feto/recém-nascido.

Adicionalmente, os dados de um estudo clínico incluindo 27 mulheres com diabetes gestacional, randomizadas para tratamento com Insulina Asparte (substância ativa)e versus insulina humana (Insulina Asparte (substância ativa): 14; insulina humana regular: 13) demonstraram perfis de segurança similares entre os tratamentos assim como aumento significativo no controle da glicemia pós-prandial no grupo tratado com Insulina Asparte (substância ativa).

Propriedades Farmacocinéticas

Na molécula de Insulina Asparte (substância ativa), a substituição do aminoácido prolina pelo ácido aspártico na posição B28 reduz a tendência à formação de hexâmeros, conforme observado com a insulina humana regular.

Insulina Asparte (substância ativa) é, portanto, mais rapidamente absorvido da camada subcutânea em comparação à insulina humana regular.

O tempo para atingir a concentração máxima é, em média, metade daquele para a insulina humana regular.

Uma concentração plasmática máxima média de 492 pmol/L foi atingida em 40 minutos após uma dose subcutânea de 0,15 U/Kg de peso corporal em pacientes com diabetes tipo 1.

As concentrações de insulina retornam ao nível basal em aproximadamente 4 a 6 horas após a aplicação.

A taxa de absorção foi relativamente mais lenta em portadores de diabetes tipo 2, resultando em uma Cmáx menor (352 ± ) e um tmax mais tardio (60 minutos).

A variabilidade intraindividual no tempo para a concentração máxima é significativamente menor para Insulina Asparte (substância ativa) do que para a insulina humana regular, enquanto a variabilidade intraindividual no Cmáx para Insulina Asparte (substância ativa) é maior.

Crianças e adolescentes

As propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas de Insulina Asparte (substância ativa) foram investigadas em crianças (6-12 anos) e adolescentes (13-17 anos) com diabetes Tipo 1.

A Insulina Asparte (substância ativa)e foi rapidamente absorvida em ambos os grupos de idade, com tmáx similares aos dos adultos. Entretanto, a Cmáx diferiu entre os grupos de idade, enfatizando a importância da titulação individual de Insulina Asparte (substância ativa).

Idosos

As diferenças relativas nas propriedades farmacocinéticas entre Insulina Asparte (substância ativa)e e insulina humana regular em pacientes idosos (65-83 anos, idade média 70 anos) com diabetes tipo 2 foram similares àquelas observadas em voluntários sadios e em pacientes mais jovens com diabetes.

Uma taxa de absorção diminuída foi observada em idosos, resultando em um tmáx posterior (82 minutos (faixa interquartil: 60-120)), enquanto o Cmáx foi similar ao observado em pacientes mais jovens com diabetes tipo 2 e levemente menor do que em pacientes com diabetes tipo 1.

Disfunção hepática

Um estudo farmacocinético de dose única de Insulina Asparte (substância ativa)e foi realizado com 24 voluntários com função hepática variando de normal a severamente alterada.

Em pacientes com disfunção hepática a taxa de absorção foi reduzida e mais variável, resultando em tmáx atrasado de 50 min, aproximadamente, em pacientes com função hepática normal à 85 min em pacientes com disfunção hepática moderada e severa.

AUC, Cmáx e CL/F foram similares em pacientes com função hepática reduzida comparado com pacientes com função hepática normal.

Disfunção renal

Um estudo farmacocinético de dose única de Insulina Asparte (substância ativa)e foi realizado com 18 voluntários com função renal variando de normal a severamente alterada.

Nenhum efeito aparente dos valores de clearance da creatinina na AUC, CL/F e Cmáx de Insulina Asparte (substância ativa)e foi encontrado.

Os dados foram limitados em pacientes com disfunção renal moderada e severa.

Pacientes com disfunção renal que necessitam de tratamento com diálise não foram investigados.

Dados de segurança pré-clínicos

Dados não clínicos não revelam perigo especial para humanos, tendo como base os estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e toxicidade para reprodução.

Em testes in vitro, incluindo a ligação aos receptores de insulina e de IGF-1 e efeitos no crescimento celular, a Insulina Asparte (substância ativa)e se comportou de maneira extremamente similar à insulina humana. Estudos também demonstraram que a dissociação da ligação com o receptor de insulina da Insulina Asparte (substância ativa)e é equivalente à da insulina humana.

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