A Finasterida (substância ativa) é indicada para o tratamento de homens com calvície de padrão masculino (alopecia androgênica), para aumentar o crescimento e prevenir a queda adicional de cabelo.
A Finasterida (substância ativa) não
é indicada para mulheres ou crianças.
Comprimido 5mg
Finasterida (substância ativa) é indicado para o tratamento e o controle da hiperplasia prostática benigna (HPB) e para a prevenção de eventos urológicos para:
- Reduzir o risco de retenção urinária aguda;
- Reduzir o risco de cirurgias, incluindo ressecção transuretral da próstata e prostatectomia.
Finasterida (substância ativa) diminui o tamanho da próstata aumentada, melhora o fluxo urinário e os sintomas associados à HPB.
Pacientes que apresentam aumento do volume da próstata são os candidatos mais adequados para a terapia com Finasterida (substância ativa).
Contraindicação do Finasterida – EMS Sigma Pharma
- Pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do produto.
- Finasterida (substância ativa) não é indicado para mulheres ou crianças.
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres e crianças.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Como usar o Finasterida – EMS Sigma Pharma
Comprimido 1mg
A posologia recomendada é de um comprimido de 1mg diariamente, com ou sem alimentos.
Geralmente, o uso diário por 3 meses ou mais é necessário antes que se observe aumento de crescimento capilar e/ou prevenção da queda de cabelo.
O uso contínuo é recomendado para obtenção do máximo benefício. A interrupção do tratamento reverte o efeito do medicamento no período de 12 meses.
Comprimido 5mg
A posologia recomendada é de 1 comprimido de 5 mg diariamente, com ou sem alimentos.
Insuficiência Renal
Não é necessário ajuste posológico para pacientes com graus variados de insuficiência renal (depuração de creatinina de até 9 mL/min), pois os estudos de farmacocinética não indicaram qualquer alteração da biodisponibilidade da Finasterida (substância ativa).
Idosos
Não é necessário ajuste posológico para pacientes idosos, embora estudos de farmacocinética tenham demonstrado certa diminuição na eliminação da Finasterida (substância ativa) em pacientes com mais de 70 anos de idade.
Precauções do Finasterida – EMS Sigma Pharma
Comprimido 1mg
Em estudos clínicos com a Finasterida (substância ativa), que incluíram homens de 18 a 41 anos de idade, a concentração sérica média de antígeno prostático específico (PSA) diminuiu de 0,7ng/mL no período basal para 0,5ng/mL no 12º mês. Quando a Finasterida (substância ativa) for administrado para o tratamento da calvície de padrão masculino em homens mais velhos, com hiperplasia prostática benigna (HPB), deve-se levar em consideração que, nesses casos, os níveis de PSA diminuem aproximadamente 50%.
Gravidez e lactação
Categoria de risco: X.
A Finasterida (substância ativa) é contraindicado para mulheres grávidas ou que possam engravidar.
Devido à capacidade dos inibidores da 5???redutase do tipo II, como a Finasterida (substância ativa), de inibir a conversão de testosterona em diidrotestosterona em alguns tecidos, essas medicações podem causar anormalidades na genitália externa de fetos do sexo masculino, quando administradas a mulheres grávidas.
Mulheres grávidas ou que possam engravidar não devem manusear comprimidos esfarelados ou quebrados de Finasterida (substância ativa), devido à possibilidade de absorção da Finasterida (substância ativa) e do risco potencial subsequente para o feto do sexo masculino. Os comprimidos são revestidos para prevenir o contato com o ingrediente ativo durante o manuseio, razão pela qual o comprimido não deve ser esfarelado ou quebrado.
A Finasterida (substância ativa) 1mg não é indicada para mulheres.
Não se sabe se a Finasterida (substância ativa) é excretada no leite materno.
Uso Pediátrico
A Finasterida (substância ativa) não é indicado para crianças.
Uso em Idosos
Não foram realizados estudos clínicos com Finasterida (substância ativa) em idosos com calvície de padrão masculino.
Dirigir ou operar máquinas
Não existem dados que sugiram que a Finasterida (substância ativa) afete a capacidade de conduzir veículos ou operar máquinas.
Comprimido 5mg
Pacientes com grandes volumes urinários residuais e/ou fluxo urinário drasticamente reduzido deverão ser cuidadosamente monitorados quanto à uropatia obstrutiva.
Efeitos no PSA e Detecção de Câncer de Próstata
Ainda não foi demonstrado nenhum benefício clínico em pacientes com câncer de próstata tratados com Finasterida (substância ativa). Em estudos clínicos controlados, os pacientes com HPB e níveis elevados de PSA foram monitorados com dosagens em série de PSA e biópsias da próstata. Nesses estudos de HPB, Finasterida (substância ativa) aparentemente não alterou a taxa de detecção de câncer de próstata. Além disso, a incidência total de câncer de próstata não foi significativamente diferente em pacientes tratados com Finasterida (substância ativa) ou placebo. Antes de iniciar o tratamento com Finasterida (substância ativa) e periodicamente durante o tratamento, recomenda-se realizar exame da próstata por meio do toque retal, bem como outras avaliações para detecção de câncer.
A concentração de PSA no soro também é utilizada para a detecção do câncer de próstata. Em geral, um valor inicial de PSA gt;10 ng/mL (Hybritech) indica a necessidade de outros exames complementares e eventual biópsia; quando os níveis de PSA situam-se entre 4 e 10 ng/mL, aconselha-se avaliações adicionais. Há considerável superposição nos níveis de PSA em homens com e sem câncer de próstata; portanto, em homens com HPB, valores de PSA na faixa normal de referência não descartam câncer de próstata, independentemente do tratamento com Finasterida (substância ativa). Um valor basal de PSA lt;4 ng/mL não exclui a possibilidade de câncer de próstata. Finasterida (substância ativa) reduz as concentrações séricas de PSA em cerca de 50% em pacientes com HPB, mesmo na presença de câncer de próstata. Esta redução, previsível em toda a faixa de valores de PSA (embora possam ocorrer variações individuais), deve ser considerada ao se avaliar osresultados do exame de PSA e não exclui a presença concomitante de câncer de próstata. A análise dos resultados do exame de PSA de mais de 3.000 pacientes envolvidos no estudo PLESS (duplo-cego, controlado com placebo, com duração de 4 anos) confirmou que, em pacientes típicos tratados com Finasterida (substância ativa) durante pelo menos seis meses, os valores de PSA deveriam ser duplicados para comparação com a variação normal em pacientes não tratados. Este ajuste preserva a sensibilidade e a especificidade do teste de PSA e mantém sua capacidade de detectar câncer de próstata.
Qualquer aumento sustentado dos níveis de PSA em pacientes tratados com a Finasterida (substância ativa) deve ser cuidadosamente avaliado e deve-se, inclusive, considerar a possibilidade de não adesão ao tratamento comFinasterida (substância ativa). A porcentagem de PSA livre (razão PSA livre/total) não é diminuída significativamente por Finasterida (substância ativa), que permanece constante mesmo sob a influência do medicamento. Quando a porcentagem de PSA livre é utilizada como auxiliar na detecção do câncer de próstata, não é necessário ajuste para seu valor.
Gravidez e lactação
Categoria de risco: X.
Finasterida (substância ativa) é contraindicado para mulheres grávidas ou em idade fértil. Por causa da sua capacidade de inibir a conversão da testosterona a diidrotestosterona, os inibidores da 5?-redutase, entre eles a Finasterida (substância ativa), podem causar anormalidades da genitália externa de fetos do sexo masculino quando administrados a mulheres grávidas.
Exposição à Finasterida (substância ativa) – Risco para os Fetos do Sexo Masculino
Mulheres não devem manusear comprimidos esfarelados ou quebrados de Finasterida (substância ativa) quando estiverem grávidas ou se houver possibilidade de gravidez, porque a Finasterida (substância ativa) pode ser absorvida e causar danos para o feto do sexo masculino. Os comprimidos de Finasterida (substância ativa) são revestidos, o que impede o contato com o ingrediente ativo durante o manuseio normal, desde que os comprimidos não estejam quebrados ou esfarelados.
Finasterida (substância ativa) não é indicado para mulheres.
Não se sabe se a Finasterida (substância ativa) é excretada no leite materno.
Idosos
Não é necessário ajuste posológico para esses pacientes, embora estudos de farmacocinética tenham demonstrado certa diminuição da eliminação da Finasterida (substância ativa) em pacientes com mais de 70 anos de idade.
Crianças
Finasterida (substância ativa) não é indicado para crianças. A eficácia e a segurança em crianças não foram estabelecidas.
Carcinogênese e Mutagênese
Não houve evidência de efeito carcinogênico em um estudo em ratos, de 24 meses de duração, que receberam doses de até 320 mg/kg/dia de Finasterida (substância ativa) (3.200 vezes a dose de 5 mg/dia recomendada para humanos). Em um estudo de carcinogenicidade em camundongos, de 19 meses de duração, observou-se aumento estatisticamente significativo (plt; 0,05) na incidência de adenoma testicular de células de Leydig com uma dose de 250 mg/kg/dia (2.500 vezes a dose de 5 mg/dia recomendada para humanos); não foram observados adenomas em camundongos que receberam 2,5 ou 25 mg/kg/dia (25 e 250 vezes a dose de 5 mg/dia recomendada para humanos, respectivamente).
A administração de uma dose de 25 mg/kg/dia a camundongos e de doses gt;40 mg/kg/dia a ratos(250 e gt;400 vezes a dose de 5 mg/dia recomendada para humanos, respectivamente) causou aumento da incidência de hiperplasia das células de Leydig. Demonstrou-se correlação positiva entre as alterações proliferativas das células de Leydig e o aumento dos níveis de hormônio luteinizante (LH) (2-3 vezes acima do controle), observados com as duas espécies de roedores tratadas com altas doses de Finasterida (substância ativa), sugerindo que as alterações das células de Leydig são consequência de níveis séricos elevados de LH e não de um efeito direto da Finasterida (substância ativa). Não foram observadas alterações das células de Leydig relacionadas ao fármaco, tanto em ratos ou cães tratados com Finasterida (substância ativa) durante 1 ano com doses de 20 mg/kg/dia e 45 mg/kg/dia (200 e 450 vezes a dose de 5 mg/dia recomendada para humanos, respectivamente), como em camundongos tratados durante 19 meses com uma dose de 2,5 mg/kg/dia (25 vezes a dose de 5 mg/dia recomendada para humanos). Não se observou evidências de mutagênese em ensaios in vitro de mutagênese bacteriana, de mutagênese em células de mamíferos ou de eluição alcalina.
Em ensaio in vitro de aberração cromossômica, quando células de ovário de hamster chinesa foram tratadas com altas concentrações de Finasterida (substância ativa) (450-500 µmol), ocorreu discreto aumento de aberrações cromossômicas. Essas concentrações correspondem a 4.000-5.000 vezes a concentração plasmática máxima obtida com a dose total de 5 mg em humanos. Além disso, as concentrações (450-550 µmol) utilizadas nos estudos in vitro não podem ser atingidas em um sistema biológico. Em um ensaio in vivo de aberração cromossômica em camundongos, não se observou aumentos de aberrações cromossômicas relacionados ao tratamento com a Finasterida (substância ativa) na dose máxima tolerada (250 mg/kg/dia; 2.500 vezes a dose de 5 mg/dia recomendada para humanos).
Reprodução
Em coelhos sexualmente maduros, tratados com 80 mg/kg/dia de Finasterida (substância ativa) (800 vezes a dose de 5 mg/dia recomendada para humanos) durante até 12 semanas, não se observaram efeitos sobre fertilidade, contagem de espermatozóides ou volume ejaculado. Em ratos sexualmente maduros, tratados com a mesma dose de Finasterida (substância ativa), não se observaram efeitos significativos sobre a fertilidade após 6 ou 12 semanas de tratamento; contudo, quando o tratamento foi prolongado até 24 ou 30 semanas, houve aparente redução da fertilidade e da fecundidade, assim como decréscimo significativo dos pesos das vesículas seminais e da próstata. Todos os efeitos foram reversíveis 6 semanas após a interrupção do tratamento. A redução da fertilidade de ratos tratados com a Finasterida (substância ativa) é decorrente do efeito desse fármaco sobre os órgãos sexuais acessórios (próstata e vesículas seminais), que resulta na não formação do tampão seminal. O tampão seminal é essencial para a fertilidade normal em ratos, porém, irrelevante para o homem, que não forma tampão copulatório. Não se observou efeito relacionado ao fármaco sobre os testículos ou sobre o desempenho sexual de ratos e coelhos.
Desenvolvimento
Observou-se desenvolvimento de hipospádia dose-dependente nos fetos machos de ratas prenhes que receberam 100 µg/kg/dia a 100 mg/kg/dia de Finasterida (substância ativa) (1 a 1.000 vezes a dose de 5 mg/dia recomendada para humanos) a uma incidência de 3,6% a 100%. Além disso, as ratas prenhes geraram fetos machos com próstatas e vesículas seminais com pesos reduzidos, separação retardada do prepúcio e aumento transitório do mamilo, quando receberam doses de Finasterida (substância ativa) ?30 µg/kg/dia (?30% a dose de 5 mg/dia recomendada para humanos), e distância anogenital reduzida, quando a Finasterida (substância ativa) foi administrada em doses gt;3 µg/kg/dia (gt;3% da dose de 5 mg/dia recomendada para humanos). O período crítico para a indução desses efeitos situa-se entre o 16° e o 17° dia degestação em ratos. As alterações descritas acima constituem efeitos farmacológicos esperados dos inibidores da 5?redutase tipo II. Muitas delas, como a hipospádia, observadas em ratos expostos à Finasterida (substância ativa) in utero, são semelhantes àquelas relatadas em recém-nascidos do sexo masculino com deficiência genética da 5?-redutase tipo II. Não se observou efeitos sobre a prole do sexo feminino exposta a qualquer dose de Finasterida (substância ativa) in utero.
A administração de Finasterida (substância ativa) (3 mg/kg/dia; 30 vezes a dose de 5 mg/dia recomendada para humanos) a ratas prenhes, durante o final da gestação e no período de lactação, resulta em leve redução da fertilidade na primeira geração de feto macho. Não se observou anormalidades do desenvolvimento na primeira geração de machos e fêmeas resultantes do cruzamento de ratos machos tratados com a Finasterida (substância ativa) (80 mg/kg/dia; 800 vezes a dose de 5 mg/dia recomendada para humanos) com ratas não tratadas.
Não se observaram evidências de malformação em fetos de coelhos expostos in utero a doses de até 100 mg/kg/dia de Finasterida (substância ativa) (1.000 vezes a dose de 5 mg/dia recomendada para humanos) entre o 6° e o 18° dia de gestação. Os efeitos in utero da exposição à Finasterida (substância ativa), durante o período embrionário e de desenvolvimento fetal, foram avaliados em macacos rhesus (entre o 20° e o 100° dia de gestação), espécie cujo desenvolvimento pode predizer o desenvolvimento em humanos com mais acuidade do que o observado em ratos ou coelhos. A administração intravenosa de Finasterida (substância ativa) a macacas prenhes em doses tão altas quanto 800 ng/dia (pelo menos 60 a 120 vezes a mais alta exposição estimada de mulheres grávidas ao sêmen de homens tratados com 5 mg/dia de Finasterida (substância ativa)) não provocou anormalidades nos fetos machos.
Confirmando a relevância do modelo rhesus para o desenvolvimento fetal humano, a administração oral de uma dose muito alta de Finasterida (substância ativa) (2 mg/kg/dia; 20 vezes a dose de 5 mg/dia recomendada para humanos ou aproximadamente 1-2 milhões de vezes a mais alta exposição estimada ao sêmen de homens tratados com 5 mg/dia de Finasterida (substância ativa)) a macacas grávidas resultou em anormalidades da genitália externa de fetos machos. Em qualquer dose, nenhuma outra anormalidade foi observada em fetos machos e nenhuma anormalidade relacionada à Finasterida (substância ativa) foi observada em fetos fêmeas.
Dirigir ou Operar Máquinas
Finasterida (substância ativa) não afeta a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Reações Adversas do Finasterida – EMS Sigma Pharma
Comprimido 1mg
A Finasterida (substância ativa) é geralmente bem tolerado. Os efeitos adversos, normalmente leves, geralmente não resultam na descontinuação do tratamento. A Finasterida (substância ativa) para alopecia androgênica foi avaliada quanto à segurança em estudos clínicos que envolveram mais de 3.200 homens. Em três desses estudos, com 12 meses de duração, controlados com placebo, duplo-cegos, multicêntricos, com protocolos comparáveis, o perfil de segurança global de Finasterida (substância ativa) e do placebo foram similares. A descontinuação do tratamento em função de efeito adverso clínico ocorreu em 1,7% dos 945 homens que receberam a Finasterida (substância ativa) e em 2,1% dos 934 homens que receberam placebo.
Nesses estudos, os seguintes efeitos adversos comuns (gt; 1/100 e ? 1/10) relacionados ao medicamento foram relatados em homens que receberam a Finasterida (substância ativa):
- Diminuição da libido (Finasterida (substância ativa), 1,8% versus placebo, 1,3%).
- Disfunção erétil (Finasterida (substância ativa), 1,3% versus, placebo, 0,7%).
Além disso, a seguinte reação adversa incomum (gt; 1/1.000 e ? 1/100) foi relatada em homens que receberam Finasterida (substância ativa):
Diminuição do volume do ejaculado (Finasterida (substância ativa), 0,8% versus placebo 0,4%).
Esses efeitos desapareceram nos homens que descontinuaram o tratamento e em muitos que mantiveram o tratamento. Em outro estudo, o efeito de Finasterida (substância ativa) no volume do ejaculado foi avaliado e não foi diferente daquele observado com placebo.
A incidência de cada um dos efeitos adversos acima diminuiu para ?0,3% no quinto ano de tratamento com Finasterida (substância ativa).
A Finasterida (substância ativa) também foi estudada na redução do risco de câncer de próstata com doses 5 vezes maiores que a dose recomendada para calvície de padrão masculino. Em um estudo controlado com placebo de 7 anos de duração que incluiu 18.882 homens saudáveis, dos quais 9.060 tinham dados de biópsia de próstata com agulha disponíveis para análise, foi detectado câncer de próstata em 803 (18,4%) homens que receberam 5mg de Finasterida (substância ativa) e 1.147 (24,4%) homens que receberam placebo.
No grupo que recebeu 5mg de Finasterida (substância ativa), 280 (6,4%) homens tiveram câncer de próstata com pontuações de Gleason de 7-10 detectadas por biópsia com agulha versus 237 (5,1%) homens no grupo placebo. Análises adicionais sugerem que o aumento na prevalência de câncer de próstata de alto grau observado no grupo que recebeu 5mg de Finasterida (substância ativa) pode ser explicado por um viés devido ao efeito de 5 mg de Finasterida (substância ativa) no volume da próstata. Do total de casos de câncer de próstata diagnosticados nesse estudo, aproximadamente 98% foram classificados como intracapsulares (estágio clínico T1 ou T2) no diagnóstico. A significância clínica dos dados de Gleason 7-10 é desconhecida.
Câncer de mama
A Finasterida (substância ativa) também foi estudada em homens com câncer de próstata com doses 5 vezes maiores que a dose recomendada para calvície de padrão masculino. Durante os 4 a 6 anos do estudo MTPOS, comparativo e controlado com placebo, que envolveu 3.047 homens, foram detectados 4 casos de câncer de mama em homens tratados com Finasterida (substância ativa) 5mg, mas nenhum caso em homens não tratados com Finasterida (substância ativa) 5mg.
Durante os 4 anos do estudo PLESS, controlado com placebo, que envolveu 3.040 homens, foram detectados 2 casos de câncer de mama em homens tratados com placebo, mas nenhum caso nos homens tratados com Finasterida (substância ativa) 5mg. Durante o estudo de 7 anos, controlado com placebo, Prostate Cancer Prevention Trial (PCPT), que envolveu 18.882 homens saudáveis, foi detectado um caso de câncer de mama em homens tratado com Finasterida (substância ativa) 5mg e um caso de câncer de mama em homens tratado com placebo. Houve relatos pós-comercialização de câncer de mama com o uso de Finasterida (substância ativa) 1mg e 5mg. A relação entre o uso prolongado de Finasterida (substância ativa) e neoplasia de mama masculino é atualmente desconhecida.
Experiência Pós-comercialização
As seguintes reações adversas adicionais foram reportadas em uso pós-comercialização.
Como estas reações são relatadas voluntariamente, nem sempre é possível estimar a frequência ou estabelecer um relacionamento causal à exposição da droga.
Após a comercialização, foram relatados os seguintes efeitos adversos:
- Reações de hipersensibilidade tais como erupção cutânea, prurido, urticária e angioedema (incluindo edema dos lábios, língua, garganta e da face).
- Depressão.
- Diminuição da libido que continua após a descontinuação do tratamento.
- Disfunção sexual (disfunção erétil e distúrbios da ejaculação) que continua após descontinuação do tratamento, sensibilidade e aumento das mamas, dor testicular, infertilidade masculina e/ou baixa qualidade do sêmen. A normalização ou melhoria da qualidade do sêmen tem sido relatada após a descontinuação da Finasterida (substância ativa).
Comprimido 5mg
Finasterida (substância ativa) é bem tolerado. No estudo PLESS, a segurança e a eficácia de Finasterida (substância ativa) foram avaliadas em 1.524 pacientes tratados com 5 mg/dia e em 1.516 pacientes que receberam placebo durante 4 anos. O tratamento foi descontinuado por 4,9% dos pacientes (n= 74) em razão de efeitos adversos associados a Finasterida (substância ativa) em comparação com 3,3% (n= 50) que receberam placebo. Um total de 3,7% dos pacientes (n= 57) tratados com Finasterida (substância ativa) e 2,1% (n= 32) dos que receberam placebo descontinuou a terapia por causa de efeitos adversos relacionados à função sexual, que foram os efeitos adversos mais frequentemente relatados. As únicas reações adversas clínicas consideradas pelo investigador como possível, provável ou definitivamente relacionadas ao medicamento, cuja incidência com Finasterida (substância ativa) foi ?1% maior do que com o placebo durante os 4 anos do estudo, foram as relacionadas à função sexual, queixas relacionadas relativas às mamas e erupções cutâneas. No primeiro ano do estudo, as seguintes reações adversas comuns (gt; 1/100 e ? 1/10) foram relatadas: impotência (Finasterida (substância ativa) 8,1% vs. placebo 3,7%); e diminuição da libido (Finasterida (substância ativa) 6,4% vs. placebo 3,4%).
Adicionalmente, a seguinte experiência adversa incomum (gt; 1/1.000 e ? 1/100) foi relatada: distúrbios da ejaculação (Finasterida (substância ativa) 0,8% vs. placebo 0,1%). No 2° e no 4° ano do estudo, a incidência desses três efeitos não diferiu significativamente entre os grupos de tratamento. As incidências cumulativas no 2° e no 4° ano foram: impotência (5,1% com Finasterida (substância ativa); 5,1% com placebo); diminuição da libido (2,6%; 2,6%) e distúrbios da ejaculação (0,2%; 0,1%). No primeiro ano do estudo, diminuição do volume ejaculado foi comumente (gt; 1/100 e ? 1/10) relatado em 3,7% e 0,8% dos pacientes tratados com Finasterida (substância ativa) e placebo, respectivamente; no 2° e no 4° ano, a incidência cumulativa foi de 1,5% com Finasterida (substância ativa) e de 0,5% com placebo. No primeiro ano do estudo as seguintes reações adversas incomuns (gt; 1/1.000 e ? 1/100) também foram relatadas: ginecomastia (Finasterida (substância ativa) 0,5% vs. placebo 0,1%), aumento da sensibilidade das mamas (Finasterida (substância ativa) 0,4% vs. placebo 0,1%) e erupção cutânea (Finasterida (substância ativa) 0,5% vs. placebo 0,2%). No 2° e no 4° ano, as incidências cumulativas foram: ginecomastia (1,8%; 1,1%), aumento da sensibilidade da mama (0,7%; 0,3%) e erupção cutânea (0,5%; 0,1%).
O perfil de experiências adversas nos estudos fase III controlados com placebo, com 1 ano de duração e nas extensões de 5 anos, incluindo 853 pacientes tratados durante 5 a 6 anos, foi semelhante ao relatado no 2° e no 4° ano do estudo PLESS. Não há evidência de aumento de experiências adversas com o aumento da duração do tratamento com Finasterida (substância ativa). A incidência de novas experiências adversas sexuais relacionadas ao medicamento diminuiu com a continuidade do tratamento.
Outros dados de longaduração
Em um estudo de 7 anos, controlado com placebo, que envolveu 18.882 homens saudáveis, dos quais 9.060 tinham dados disponíveis de biópsia de próstata para análise, foi detectado câncer de próstata em 803 homens tratados com Finasterida (substância ativa) (18,4%) e 1.147 homens que recebiam placebo (24,4%). No grupo de Finasterida (substância ativa), 280 homens (6,4%) tiveram câncer de próstata detectado por biópsia de agulha com escore de Gleason 7-10 vs. 237 homens (5,1%) no grupo placebo. Análises adicionais sugerem que o aumento na prevalência elevada de câncer de próstata observado no grupo de Finasterida (substância ativa) pode ser explicado por viés de detecção devido ao efeito de Finasterida (substância ativa) no volume da próstata. Do total de casos de câncer de próstata diagnosticado neste estudo, aproximadamente 98% foram classificados como intracapsular (estágio clínico T1 ou T2) no diagnóstico. O significado clínico de dados Gleason 7- 10 é desconhecido.
Câncer de mama
Durante os 4 a 6 anos do estudo MTPOS, comparativo e controlado com placebo, que envolveu 3.047 homens, foram detectados 4 casos de câncer de mama em homens tratados com Finasterida (substância ativa), mas nenhum caso em homens não tratados com Finasterida (substância ativa). Durante os 4 anos do estudo PLESS, controlado com placebo, foram detectados 2 casos de câncer de mama em homens tratados com placebo, mas nenhum caso nos homens tratados com Finasterida (substância ativa). Durante o estudo de 7 anos, controlado com placebo, Prostate Cancer Prevention Trial (PCPT), que envolveu 18.882, foi detectado um caso de câncer de mama em homens tratados com Finasterida (substância ativa) e um caso de câncer de mama em homens tratados com placebo. Houveram relatos pós-comercialização de câncer de mama com o uso de Finasterida (substância ativa). A relação entre o uso prolongado de Finasterida (substância ativa) e neoplasia de mama masculino é atualmentedesconhecida.
Experiência Pós-comercialização
As seguintes reações adversas adicionais foram reportadas em uso pós-comercialização com Finasterida (substância ativa) em baixas doses. Como estas reações são relatadas voluntariamente, nem sempre é possível estimar a frequência ou estabelecer um relacionamento causal à exposiçãoda droga.
Após a comercialização, foram relatados os seguintes efeitos adversos:
- Reações de hipersensibilidade tais como prurido, urticária e angioedema (incluindo edema dos lábios, língua, garganta e face).
- Depressão.
- Diminuição da libido que continua após a descontinuação do tratamento.
- Disfunção sexual (disfunção erétil e distúrbio da ejaculação) que continua após descontinuação do tratamento, dor testicular, infertilidade masculina e/ou baixa qualidade do sêmen. A normalização ou melhoria da qualidade do sêmen tem sido relatada após a descontinuação da Finasterida (substância ativa).
Achados dos Testes Laboratoriais
Ao se avaliar o exame de PSA, deve-se considerar que os níveis de PSA diminuem em pacientes tratados com Finasterida (substância ativa). Não foram observadas outras diferenças nos parâmetros laboratoriais entre os pacientes tratados com placebo ou Finasterida (substância ativa).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Interação Medicamentosa do Finasterida – EMS Sigma Pharma
Comprimido 1mg
Não foram identificadas interações medicamentosas de importância clínica. A Finasterida (substância ativa) parece não afetar o sistema enzimático ligado ao citocromo P450, responsável pela metabolização de medicações. Os compostos que foram testados em homens incluíram propranolol, digoxina, gliburida, varfarina, teofilina e antipirina e não foram verificadas interações.
Embora não tenham sido realizados estudos específicos de interação, doses de Finasterida (substância ativa) de 1mg ou mais foram utilizadas em estudos clínicos concomitantemente com inibidores da ECA, paracetamol, alfabloqueadores, benzodiazepínicos, betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, nitratos, diuréticos, antagonistas H2, inibidores da HMG-CoA redutase, inibidores da síntese de prostaglandina (AINEs) e quinolonas, sem evidência de interações adversas clinicamente significativas.
Comprimido 5mg
Finasterida (substância ativa) não parece afetar significativamente o sistema enzimático metabolizador de medicamentos ligado ao citocromo P-450. Em seres humanos, foram testados os compostos de propranolol, digoxina, gliburida, varfarina, teofilina e antipirina, não sendo verificadas interações clinicamente significativas com nenhum deles.
Outras Terapias Concomitantes
Embora não tenham sido realizados estudos específicos de interação, Finasterida (substância ativa) foi utilizado em estudos clínicos concomitantemente com inibidores da ECA, paracetamol, ácido acetilsalicílico, alfabloqueadores, betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, nitratos, diuréticos, antagonistas H2, inibidores da HMG-CoA redutase, antiinflamatórios não esteróides (AINEs), quinolonas e benzodiazepínicos; não foi observada evidência de interações adversas clinicamente significativas com nenhum desses agentes.
Exames Laboratoriais
Efeitos sobre os Níveis de PSA
As concentrações séricas de PSA estão correlacionadas com a idade do paciente e o volume da próstata e este está correlacionado com a idade do paciente. Ao se avaliar o teste de PSA, deve-se ter em mente que os níveis de PSA diminuem em pacientes tratados com Finasterida (substância ativa). Na maioria dos pacientes, observa-se rápida redução nos níveis de PSA nos primeiros meses de terapia, que, a partir daí, estabilizam-se em um novo valor basal; os valores pós-tratamento aproximam-se da metade dos valores anteriores ao tratamento. Desse modo, em pacientes típicos tratados com Finasterida (substância ativa) durante pelo menos seis meses, os valores do PSA devem ser duplicados para comparação com a variação normal em pacientes não tratados. Para interpretação clínica.
Ação da Substância Finasterida – EMS Sigma Pharma
Resultados de Eficácia
Comprimido 1mg
Estudos em Homens
A eficácia de Finasterida (substância ativa) foi demonstrada em três estudos que incluíram 1.879 homens de 18 a 41 anos de idade com perda de cabelo leve a moderada, porém não completa, na área do vértex e frontal/intermediária. Nesses estudos, o crescimento capilar foi avaliado através da utilização de quatro medidas, incluindo contagem de cabelos, classificação de fotografias da cabeça por um painel de dermatologistas especialistas, avaliação do pesquisador e autoavaliação feita pelo paciente.
Nos dois estudos em homens com perda de cabelo no vértex, o tratamento com Finasterida (substância ativa) continuou por 5 anos, período durante o qual os pacientes apresentaram melhora nos primeiros três meses de uso, em comparação tanto com o período basal como com o placebo. O tratamento com Finasterida (substância ativa) durante 5 anos resultou em estabilização da perda de cabelo em 90% dos homens, com base na avaliação fotográfica, e em 93%, com base na avaliação do pesquisador. Além disso, foi relatado aumento do crescimento de cabelos por 65% dos homens que receberam Finasterida (substância ativa) com base na contagem de cabelos (versus 0% no grupo placebo), por 48% com base na avaliação fotográfica (versus 6% no grupo placebo) e por 77% com base na avaliação do pesquisador (versus 15% no grupo placebo). Em contrapartida, no grupo placebo, observou-se perda de cabelo gradual ao longo do tempo em 100% dos homens com base na contagem de cabelos (versus 35% dos homens que receberam Finasterida (substância ativa)), em 75% com base na avaliação fotográfica (versus 10% dos homens que receberam Finasterida (substância ativa)) e em 38% com base na avaliação do pesquisador (versus 7% dos homens tratados com Finasterida (substância ativa)).
Além disso, a autoavaliação feita pelos pacientes demonstrou aumento significativo na densidade do cabelo, diminuição na perda de cabelo e melhora da aparência do cabelo durante 5 anos de tratamento com Finasterida (substância ativa). Enquanto as avaliações do cabelo, em comparação com o período basal, foram melhores em homens tratados com Finasterida (substância ativa) por 2 anos e diminuíram de forma gradual subsequentemente (por exemplo, aumento de 88 fios de cabelo em uma área representativa de 5,1 cm2 em 2 anos e aumento de 38 fios de cabelo em 5 anos), a perda de cabelo no grupo placebo piorou progressivamente em comparação com o período basal (redução de 50 fios de cabelo em 2 anos e 239 fios de cabelo em 5 anos). Assim, com base nessas quatro medidas, a diferença entre os grupos de tratamento continuou aumentando ao longo de 5 anos dos estudos.
Um estudo com duração de 12 meses, que incluiu homens com perda de cabelo na área frontal/intermediária, também demonstrou melhora significativa no crescimento e na aparência do couro cabeludo, conforme as mesmas medidas descritas acima.
Um estudo controlado por placebo, de 48 semanas de duração, desenhado para determinar o efeito de Finasterida (substância ativa) nas fases do ciclo de crescimento capilar (fase de crescimento [anágena] e fase de repouso [telógena]) na calvície do vértex, incluiu 212 homens com alopecia androgênica. No período basal e em 48 semanas, a contagem total de cabelos, na fase telógena e na fase anágena, foi obtida em uma área-alvo de 1 cm² do couro cabeludo. O tratamento com Finasterida (substância ativa) aumentou o número de cabelos na fase anágena, enquanto os homens do grupo placebo perderam cabelos nesta fase. Em 48 semanas, os homens tratados com Finasterida (substância ativa) mostraram aumento real na contagem total de cabelos e na fase anágena, de 17 e 27 cabelos, respectivamente, em comparação com o placebo. Esse aumento na contagem de cabelos na fase anágena, em comparação com a contagem total de cabelos, levou a uma melhora real na razão anágena/telógena de 47%, em 48 semanas, em homens tratados com Finasterida (substância ativa), comparado ao placebo. Esses dados fornecem evidências diretas de que o tratamento com Finasterida (substância ativa) promove a conversão de folículos capilares para a fase de crescimento ativo.
Em resumo, esses estudos demonstraram que o tratamento com Finasterida (substância ativa) aumenta o crescimento capilar e previne a perda de cabelo adicional em homens com alopecia androgênica.
Estudos em Mulheres
A falta de eficácia foi demonstrada em mulheres pós-menopausadas com alopecia androgênica, tratadas com Finasterida (substância ativa), em um estudo controlado por placebo de 12 meses de duração (n= 137). Essas mulheres não apresentaram melhora nos parâmetros de contagem de cabelo, autoavaliação feita pela paciente, avaliação pelo pesquisador ou nas classificações baseadas em fotografias padronizadas, em comparação com o grupo placebo.
Comprimido 5mg
Os dados dos estudos descritos a seguir, que demonstram redução do risco de retenção urinária aguda e cirurgia, melhora dos sintomas relacionados à HPB, aumento das velocidades máximas de fluxo urinário e redução do volume da próstata, sugerem que Finasterida (substância ativa) reverte a progressão da HPB em homens com próstata aumentada.
Finasterida (substância ativa), na dose de 5 mg/dia, foi avaliado inicialmente em pacientes com sintomas de HPB e próstatas aumentadas ao exame de toque retal em dois estudos fase III, de 1 ano, randômicos, duplocegos e controlados com placebo, e em suas extensões em regime aberto de 5 anos de duração. Dos 536 pacientes distribuídos originalmente de modo randômico para receber 5 mg/dia de Finasterida (substância ativa), 234 completaram a terapia adicional de 5 anos e foram disponibilizados para análise. Os parâmetros de eficácia foram escore dos sintomas, velocidade máxima de fluxo urinário e volume da próstata.
Finasterida (substância ativa) foi avaliado adicionalmente no estudo PLESS, um estudo de 4 anos, multicêntrico, duplocego, randômico e controlado com placebo, que avaliou o efeito da terapia com 5 mg/dia de Finasterida (substância ativa) sobre os sintomas de HPB e sobre os eventos urológicos relacionados à HPB (intervenção cirúrgica [por exemplo, ressecção transuretral da próstata e prostatectomia] ou retenção urinária aguda com necessidade de cateterização). Foram distribuídos de modo randômico para o estudo 3.040 pacientes (1.524 para a Finasterida (substância ativa) e 1.516 para o placebo), com idades entre 45 e 78 anos, com sintomas moderados a graves de HPB e próstata aumentada ao exame de toque retal, dos quais 3.016 foram avaliáveis quanto à eficácia. Um total de 1.883 pacientes (1.000 do grupo Finasterida (substância ativa), 883 do grupo placebo) completaram o estudo de 4 anos. Também foram avaliados a velocidade máxima de fluxo urinário e o volume da próstata.
Efeito sobre a retenção urinária aguda e necessidade cirurgia
No estudo PLESS, de 4 anos, 13,2% dos pacientes tratados com placebo apresentaram necessidade de cirurgia ou retenção urinária aguda com necessidade de cateterização, em comparação com 6,6% dos pacientes tratados com Finasterida (substância ativa), representando uma redução de 51% do risco de cirurgia ou de retenção urinária aguda em 4 anos. Finasterida (substância ativa) reduziu o risco de cirurgia em 55% (10,1% para o placebo versus 4,6% para Finasterida (substância ativa)) e reduziu o risco de retenção urinária aguda em 57% (6,6% para o placebo versus 2,8% para Finasterida (substância ativa)). A redução do risco ficou evidente entre os grupos de tratamento na primeira avaliação (4 meses) e foi mantida pelos 4 anos do estudo (veja as Figuras 1 e 2).
A Tabela 1 a seguir apresenta as taxas de ocorrência e a redução do risco de eventos urológicos durante o estudo.
Figura 1: Porcentagem de Pacientes Submetidos à Cirurgia para HPB, Incluindo RTUP*
RTUP:
Ressecção Transuretral da Próstata.
Figura 2: Porcentagem de Pacientes com Desenvolvimento de Retenção Urinária Aguda (Espontânea e Precipitada)
Tabela 1: Taxas de redução urológicos e redução do risco por Finasterida (substância ativa) durante 4 anos
†Cirurgia relacionada à HPB.
* plt; 0,001.
Efeito sobre o escore dos sinomas
Nos dois estudos fase III, de 1 ano de duração, a média do escore de sintomas totais diminuiu em relação à fase inicial logo na 2ª semana. Em comparação com o placebo, observou-se melhora significativa dos sintomas no 7º e no 10º meses destes estudos. Embora tenha sido observada melhora precoce dos sintomas urinários em alguns pacientes, um estudo terapêutico, de pelo menos 6 meses, foi em geral necessário para avaliar se uma resposta benéfica no alívio dos sintomas foi alcançada. A melhora dos sintomas de HPB manteve-se durante todo o primeiro ano e por mais outros 5 anos nos estudos deextensão.
Os pacientes do estudo PLESS, de 4 anos, apresentavam sintomas moderados a graves na fase inicial (média de aproximadamente 15 pontos, em escala de 0 a 34 pontos). Entre aqueles que permaneceram na terapia durante os 4 anos do estudo, foi observada melhora de 3,3 pontos no escore dos sintomas com Finasterida (substância ativa) em comparação com uma melhora de 1,3 ponto observada no grupo placebo (plt; 0,001). Ficou evidente uma melhora do escore dos sintomas no 1º ano nos pacientes tratados com Finasterida (substância ativa) e esta melhora continuou até o 4º ano. Em contrapartida, os pacientes que receberam placebo apresentaram melhora no escore de sintomas no primeiro ano, porém apresentaram piora após este período. Os pacientes com sintomas moderados a graves na fase inicial tiveram tendência a apresentar melhora superior de escore dos sintomas.
Efeito sobre a velocidade máxima de fluxo urinário
Nos dois estudos fase III, de 1 ano de duração, a velocidade máxima de fluxo urinário aumentou de forma significativa na 2ª semana, em comparação com a fase inicial. Comparado com o placebo, observou-se aumento significativo no 4º e no 7º meses. Este efeito manteve-se durante todo o primeiro ano e por mais 5 anos dos estudos de extensão. No estudo PLESS, de 4 anos, houve uma nítida separação entre os grupos de tratamento em relação à velocidade máxima de fluxo urinário a favor de Finasterida (substância ativa) no 4º mês, que se manteve durante todo o estudo. A média da velocidade máxima de fluxo urinário na fase inicial foi de aproximadamente 11 mL/s nos dois grupos de tratamento. Entre os pacientes que permaneceram na terapia durante todo o estudo e apresentaram dados avaliáveis de fluxo urinário, Finasterida (substância ativa) aumentou a velocidade máxima de fluxo urinário em 1,9 mL/s em comparação com um aumento de 0,2 mL/s observado no grupo placebo.
Efeito sobre o volume da próstata
Nos dois estudos fase III, de 1 ano de duração, a média do volume da próstata na fase inicial variou de 40 a 50 cc. Nos dois estudos, o volume da próstata foi reduzido de forma significativa em comparação com a fase inicial e com o placebo na primeira avaliação (3 meses). Este efeito manteve-se durante todo o primeiro ano e por mais 5 anos dos estudos de extensão. No estudo PLESS, de 4 anos, o volume da próstata foi avaliado anualmente por ressonância magnética (RMI) em um subgrupo de pacientes (n= 284). Nos pacientes tratados com Finasterida (substância ativa), o volume da próstata foi reduzido, tanto em comparação com a fase inicial como com o tratamento com placebo durante todo o período de 4 anos do estudo. Dos pacientes do subgrupo de RMI, que permaneceram em terapia durante todo o estudo, Finasterida (substância ativa) diminuiu o volume da próstata em 17,9% (de 55,9 cc na fase inicial para 45,8 cc após 4 anos) em comparação com um aumento de 14,1% (de 51,3 cc para 58,5 cc) do grupo placebo (plt; 0,001).
Volume da próstata como indicador da resposta terapêutica
Uma metanálise que combinou dados de 1 ano de sete estudos duplo-cegos e controlados com placebo, com desenhos semelhantes, envolvendo 4.491 pacientes com HPB sintomática, demonstrou que, nos pacientes tratados com Finasterida (substância ativa), a magnitude da resposta dos sintomas e o nível de melhora da velocidade máxima de fluxo urinário foram maiores em pacientes com próstata aumentada (aproximadamente gt;40 cc) na fase inicial.
Outros estudos clínicos
Os efeitos urodinâmicos da Finasterida (substância ativa) no tratamento da obstrução da vazão da bexiga decorrente de HPB foram avaliados por meio de técnicas invasivas, em um estudo duplo-cego e controlado com placebo, de 24 semanas de duração, que envolveu 36 pacientes com sintomas moderados a graves de obstrução urinária e velocidade máxima de fluxo urinário lt;15 mL/s. Os pacientes tratados com 5 mg de Finasterida (substância ativa) demonstraram alívio da obstrução, conforme evidenciado através da melhora significativa da pressão detrusora e do aumento da média de velocidade de fluxo, em comparação com aqueles que receberamplacebo.
Um estudo duplo-cego e controlado com placebo, de um ano de duração, avaliou por ressonância magnética o efeito da Finasterida (substância ativa) sobre o volume das zonas periféricas e periuretrais da próstata em 20 homens com HPB. Os pacientes tratados com Finasterida (substância ativa), ao contrário dos que receberam placebo, apresentaram redução significativa (11,5 ± 3,2 cc [SE]) do tamanho total da glândula, em grande parte em razão de uma redução (6,2 ± 3 cc) do tamanho da zona periuretral. Uma vez que a zona periuretral é responsável pela obstrução do fluxo, esta redução pode ser responsável pela resposta clínica benéfica observada nessespacientes.
Características Farmacológicas
Comprimido 1mg
Farmacologia clínica
Mecanismo de Ação
A Finasterida (substância ativa) é um inibidor competitivo e específico da 5-D-redutase do tipo II, capaz de formar lentamente com esta um complexo enzimático estável. O turnover desse complexo é extremamente lento (t1?2 a 30 dias). A Finasterida (substância ativa) não tem afinidade pelo receptor de androgênio e não possui efeitos androgênicos, antiandrogênicos, estrogênicos, antiestrogênicos ou progestagênicos. A inibição dessa enzima bloqueia a conversão periférica da testosterona ao androgênio diidrotestosterona (DHT), resultando em reduções significativas das concentrações séricas e teciduais de DHT. A Finasterida (substância ativa) produz rápida redução dos níveis séricos de DHT, alcançando supressão significativa no período de 24 horas após a administração.
Os folículos capilares contêm a 5-D-redutase do tipo II. Em homens com alopecia androgênica, a área calva possui folículos capilares miniaturizados e quantidades aumentadas de DHT. A administração de Finasterida (substância ativa) a esses homens diminui as concentrações de DHT no soro e no couro cabeludo. Além disso, homens com deficiência genética de 5-D-redutase do tipo II não apresentam alopecia androgênica. Esses dados e os resultados dos estudos clínicos comprovam que a Finasterida (substância ativa) inibe o processo responsável pela miniaturização dos folículos capilares do couro cabeludo, levando à reversão do processo de calvície.
Absorção
Em relação a uma dose intravenosa de referência, a biodisponibilidade oral da Finasterida (substância ativa) é de aproximadamente 80%. A biodisponibilidade não é prejudicada pelos alimentos. A concentração plasmática máxima da Finasterida (substância ativa) é alcançada aproximadamente 2 horas após a ingestão, e a absorção é completa depois de 6 a 8 horas.
Distribuição
A ligação às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 93%. O volume de distribuição da Finasterida (substância ativa) é de aproximadamente 76 litros. Após a administração de múltiplas doses, ocorre pequeno acúmulo de Finasterida (substância ativa) no plasma. Em estado de equilíbrio, após uma dose de 1mg/dia, a concentração plasmática máxima de Finasterida (substância ativa) atingiu em média 9,2ng/mL, alcançada 1 a 2 horas após a dose; a AUC(0-24 h) foi de 53ng.h/mL.
A Finasterida (substância ativa) foi detectada no liquor (líquido cefalorraquidiano – LCR), mas a medicação parece não se concentrar preferencialmente no LCR. Uma quantidade muito pequena de Finasterida (substância ativa) também foi detectada no líquido seminal de indivíduos sob uso de Finasterida (substância ativa).
Metabolismo
A Finasterida (substância ativa) é metabolizada principalmente pela subfamília 3A4 do sistema enzimático do citocromo P450. Após uma dose oral de Finasterida (substância ativa) marcada com C14 em homens, foram identificados dois metabólitos da Finasterida (substância ativa) que possuem apenas uma pequena fração da atividade inibitória da 5-D-redutase da Finasterida (substância ativa).
Eliminação
Após uma dose oral de Finasterida (substância ativa) marcada com C14 em homens, 39% da dose foram excretados na urina na forma de metabólitos (para todos os efeitos, não se encontrou medicamento inalterado na urina) e 57% da dose total foram excretados nas fezes. A depuração plasmática é de aproximadamente 165mL/min. A taxa de eliminação da Finasterida (substância ativa) diminui um pouco com a idade. A meia-vida terminal média é de aproximadamente 5 a 6 horas em homens de 18-60 anos de idade e de 8 horas em homens com mais de 70 anos de idade. Esses achados não possuem importância clínica e, portanto, não servem como base para a redução da dose em pacientes idosos.
Farmacodinâmica
A Finasterida (substância ativa) não apresentou efeito sobre os níveis circulantes de cortisol, hormônio estimulante da tiroide ou tiroxina, nem efeito sobre o perfil lipídico do plasma (por exemplo, colesterol total, lipoproteínas de baixa densidade, lipoproteínas de alta densidade e triglicérides) ou sobre a densidade mineral óssea. Em estudos clínicos, com a Finasterida (substância ativa), não foram detectados efeitos significativos no hormônio luteinizante (LH), hormônio folículo estimulante (FSH), estradiol ou prolactina. O estímulo do hormônio de liberação da gonadotrofina (GnRH) nos níveis de LH ou FSH não foi alterado, indicando que o controle regulatório do eixo hipofisário-testicular não foi afetado.
O nível de testosterona circulante aumentou aproximadamente 10-15% comparado com o placebo, entretanto mantendo-se dentro do nível fisiológico. Não houve efeito nos parâmetros do sêmen em homens tratados com Finasterida (substância ativa) 1mg/dia por 48 semanas. A Finasterida (substância ativa) parece ter inibido tanto o metabolismo do esteroide C19 como o do C21 e, consequentemente, parece ter apresentado efeito inibitório sobre as atividades hepática e periférica da 5D-redutase tipo II. Os níveis séricos dos metabólitos da DHT – androstenediol glicuronida e androsterona glicuronida – também apresentaram redução significativa. Este padrão metabólico é semelhante ao observado em indivíduos com deficiência genética de 5D-redutase tipo II, que apresentam níveis acentuadamente diminuídos de DHT e que não sofrem de calvície de padrão masculino.
Comprimido 5mg
Finasterida (substância ativa), um composto sintético 4-azasteróide, é um inibidor específico da 5?-redutase tipo II, uma enzima intracelular que metaboliza a testosterona no andrógeno mais potente, a diidrotestosterona (DHT). Na hiperplasia prostática benigna, o aumento da glândula prostática depende da conversão da testosterona em DHT dentro da próstata. Finasterida (substância ativa) é altamente eficaz na redução da DHT circulante e intraprostática. A Finasterida (substância ativa) não tem afinidade pelo receptor androgênico.
No Estudo de Segurança e Eficácia em Longo Prazo de Finasterida (substância ativa) (Long-Term Efficacy and Safety Study – PLESS), avaliou-se o efeito da terapia com Finasterida (substância ativa) sobre os eventos urológicos relacionados à HPB (intervenção cirúrgica [por exemplo, ressecção transuretral da próstata e prostatectomia] ou retenção urinária aguda com necessidade de cateterização), durante 4 anos, em 3.016 pacientes com sintomas moderados a graves de HPB. Nesse estudo duplo-cego, randômico, controlado com placebo e multicêntrico, o tratamento com Finasterida (substância ativa) reduziu o risco total de eventos urológicos em 51%, sendo também associado à regressão acentuada e mantida do volume da próstata, ao aumento mantido do fluxo urinário máximo e à melhora dos sintomas.
Farmacologia Clínica
A HPB ocorre na maioria dos homens que atingem 50 anos de idade e sua prevalência aumenta com o aumento da idade. Estudos epidemiológicos sugerem que o aumento da próstata está associado com o aumento de 3 vezes do risco de retenção urinária aguda e cirurgia da próstata. Homens com próstatas aumentadas também apresentam 3 vezes mais probabilidade de apresentar sintomas urinários moderados a graves ou redução do fluxo urinário do que homens com próstatas menores. O desenvolvimento e aumento da próstata e subsequente HPB é dependente de um potente androgênio, a diidrotestosterona (DHT). A testosterona, secretada pelos testículos e glândulas adrenais, é convertida rapidamente a DHT pela 5?-redutase tipo II, predominantemente na próstata, no fígado e na pele, onde se liga preferencialmente aos núcleos da células desses tecidos. A Finasterida (substância ativa) é um inibidor competitivo da 5?-redutase tipo II humana, com a qual forma lentamente um complexo enzimático estável.
O turnover deste complexo é extremamente lento (t1/2 ~30 dias). In vitro e in vivo, demonstrou-se que a Finasterida (substância ativa) é um inibidor específico da 5?-redutase tipo II e não apresenta afinidade pelo receptor androgênico. Uma dose única de 5 mg de Finasterida (substância ativa) proporcionou rápida redução da concentração sérica de DHT, observando-se efeito máximo após 8 horas. Enquanto os níveis plasmáticos da Finasterida (substância ativa) variaram em 24 horas, os níveis séricos de DHT permaneceram constantes durante este período, indicando que as concentrações plasmáticas do fármaco não estão diretamente correlacionadas com as concentrações plasmáticas deDHT. Nos pacientes com HPB, a Finasterida (substância ativa), administrada por 4 anos na dose de 5 mg/dia, reduziu as concentrações circulantes de DHT em aproximadamente 70% e foi associada a uma redução mediana do volume da próstata de aproximadamente 20%. Além disso, os níveis de antígeno específico prostático (PSA) foram reduzidos em 50% em relação aos valores obtidos na fase inicial, sugerindo redução do crescimento da célula epitelial da próstata.
A supressão dos níveis de DHT e a regressão da próstata hiperplásica, associada à diminuição dos níveis de PSA, foram mantidos nos estudos de até 4 anos. Nestes estudos, os níveis circulantes de testosterona aumentaram aproximadamente 10% a 20%, permanecendo dentro do intervalo fisiológico. Ao se administrar Finasterida (substância ativa) por 7 a 10 dias a pacientes que seriam submetidos à prostectomia, o medicamento causou redução de DHT intraprostática de aproximadamente 80%. As concentrações intraprostáticas de testosterona aumentaram até 10 vezes em relação aos níveis pré-tratamento. Em voluntários saudáveis tratados com Finasterida (substância ativa) por 14 dias, a descontinuação da terapia resultou no retorno dos valores de DHT aos níveis pré-tratamento em aproximadamente 2 semanas. Nos pacientes tratados por três meses, o volume da próstata, que diminuiu aproximadamente 20%, retornou próximo ao valor da fase inicial após aproximadamente três meses da descontinuação da terapia.
A Finasterida (substância ativa) não apresentou efeito sobre os níveis circulantes de cortisol, estradiol, prolactina, hormônio estimulante da tiróide ou tiroxina em comparação com o placebo. Não se observou efeito clinicamente significativo sobre o perfil lipídico (isto é, colesterol total, lipoproteínas de baixa densidade, lipoproteínas de alta densidade e triglicérides) ou sobre a densidade mineral óssea. Observouse aumento de aproximadamente 15% do hormônio luteinizante (LH) e de 9% do hormônio folículoestimulante (FSH) nos pacientes tratados por 12 meses; no entanto, estes níveis permaneceram dentro do intervalo fisiológico. O estímulo do hormônio de liberação da gonadotrofina (GnRH), nos níveis de LH ou FSH, não foi alterado, indicando que o controle regulatório do eixo hipofisário-testicular não foi afetado.
O tratamento com Finasterida (substância ativa) por 24 semanas, para avaliar os parâmetros de sêmen em voluntários saudáveis do sexo masculino, não revelou efeitos clinicamente significativos sobre a concentração, motilidade, morfologia ou pH do esperma. Observou-se redução mediana de 0,6 mL do volume ejaculado, com redução concomitante de esperma total por ejaculação; estes parâmetros permaneceram dentro do intervalo normal e foram reversíveis com a descontinuação da terapia. A Finasterida (substância ativa) parece ter inibido tanto o metabolismo do esteróide C19 como o do C21 e, consequentemente, parece ter apresentado efeito inibitório sobre as atividades hepática e periférica da 5? redutase tipo II.
Os níveis séricos dos metabólitos da DHT – androstenediol glicuronida e androsterona glicuronida – também apresentaram redução significativa. Este padrão metabólico é semelhante ao observado em indivíduos com deficiência genética de 5?-redutase tipo II, que apresentam níveis acentuadamente diminuídos de DHT e próstatas pequenas, não desenvolvendo HPB. Estes indivíduos apresentam defeitos urogenitais ao nascerem e anormalidades bioquímicas, porém não apresentam outros distúrbios clinicamente importantes em decorrência da deficiência da 5?-redutase tipo II.
Farmacocinética
Após dose oral de 14C-Finasterida (substância ativa) em homens, 39% da dose foi excretada na urina na forma de metabólitos (praticamente, não foi excretado nenhum fármaco na forma inalterada na urina) e 57% da dose total foram excretados nas fezes. Neste estudo, foram identificados dois metabólitos da Finasterida (substância ativa), que possuem apenas uma pequena fração da atividade inibitória da 5?-redutase da Finasterida (substância ativa). Em relação a uma dose intravenosa de referência, a biodisponibilidade oral da Finasterida (substância ativa) é de aproximadamente 80%. A biodisponibilidade não é afetada pela presença de alimentos. São atingidas concentrações plasmáticas máximas de Finasterida (substância ativa) aproximadamente duas horas após a administração e a absorção é completa após seis a oito horas.
A Finasterida (substância ativa) apresenta meia-vida de eliminação plasmática média de seis horas. A taxa de ligação a proteínas plasmáticas é de aproximadamente 93%. O clearance plasmático e o volume de distribuição da Finasterida (substância ativa) são de aproximadamente 165 mL/min e 76 litros, respectivamente. Um estudo de doses múltiplas demonstrou lento acúmulo de pequenas quantidades de Finasterida (substância ativa) ao longo do tempo. Após a administração diária de 5 mg/dia, as concentrações plasmáticas de vale no estado de equilíbrio da Finasterida (substância ativa) são estimadas entre 8 e 10 ng/mL e permaneceram estáveis ao longo do tempo. A velocidade de eliminação da Finasterida (substância ativa) é ligeiramente diminuída em idosos. Com o avançar da idade, a meia-vida média é prolongada, passando de aproximadamente 6 horas, em homens entre 18 e 60 anos, para 8 horas, em homens com mais de 70 anos de idade. Este achado não representa significância clínica e, consequentemente, não é recomendada redução da dose.
Em pacientes com insuficiência renal crônica, cujos clearance de creatinina variaram de 9 a 55 mL/min, a disposição de uma dose única de 14C-Finasterida (substância ativa) não foi diferente da de voluntários saudáveis. A taxa de ligação a proteínas também não foi diferente em pacientes com insuficiência renal. Uma parte dos metabólitos, que normalmente é excretada por via renal, foi excretada nas fezes. Portanto, parece que a excreção fecal aumenta proporcionalmente conforme reduz a excreção urinária dos metabólitos. Não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência renal não dialisados.
A Finasterida (substância ativa) foi recuperada no fluido cérebro-espinhal dos pacientes tratados por um período de 7 a 10 dias com a Finasterida (substância ativa), porém o fármaco não parece se concentrar preferencialmente no fluido cérebro-espinhal. A Finasterida (substância ativa) também foi recuperada no fluido seminal dos indivíduos tratados com 5 mg/dia de Finasterida (substância ativa). A quantidade de Finasterida (substância ativa) no fluido seminal foi 50 a 100 vezes menor que a dose de Finasterida (substância ativa) (5mg) que não apresentou efeito sobre os níveis circulantes de DHT em adultos.