Como o Fluimucil Solução Nasal funciona?
Fluimucil® é um medicamento que age sobre as secreções (muco) das vias aéreas (nariz) deixando-as menos espessas, ajudando na limpeza. Também possui ação antioxidante nos processos inflamatórios nasais.
Contraindicação do Fluimucil Solução Nasal
Você não deve utilizar este medicamento se for alérgico a acetilcisteína e/ou a qualquer um dos componentes da formulação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Este medicamento é contraindicado para uso por crianças menores de 2 anos.
Como usar o Fluimucil Solução Nasal
- Antes de usar Fluimucil®, assoe o nariz suavemente;
- Abra o frasco e descarte a tampa a ser substituída;
- Rosqueie a válvula “pump” no frasco;
- Remova a tampa de proteção da válvula “pump” para administrar o medicamento;
- Na primeira vez em que usar Fluimucil® ou quando houver interrupção do uso por mais de uma semana, pressione a válvula 2 ou 3 vezes até notar uma névoa fina sendo liberada. Isto promove o preenchimento interno da válvula “pump” para maior precisão da dose;
- Tape uma narina com os dedos e posicione a extremidade da válvula “pump” próxima da outra narina, mantendo o frasco sempre em posição vertical. A válvula “pump” não deve ser introduzida no interior da narina para evitar contaminação;
- Pressione o frasco firme e rapidamente. Aplique o número de jatos conforme a dose recomendada. Respire através da boca e repita o procedimento na outra narina;
- Terminada a administração, limpe a válvula “pump” com papel absorvente. Não use água para limpá-la porque acelera a degradação do medicamento;
- Recoloque a tampa de proteção para guardar o medicamento.
Fluimucil® é um medicamento que não necessita de prescrição médica obrigatória. Leia as informações da bula antes de utilizá-lo e, se persistirem os sintomas ao fazer uso deste medicamento, suspenda o uso e procure orientação médica.
Posologia do Fluimucil Solução Nasal
Adultos
2 a 3 jatos (nebulizações) em cada narina de 3 a 4 vezes ao dia;
Crianças acima de 2 anos
1 a 2 jatos (nebulizações) em cada narina de 3 a 4 vezes ao dia.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Fluimucil Solução Nasal?
Se você deixou de administrar uma dose, deverá fazê-la o quanto antes, e administrar a dose seguinte como de costume, isto é, na hora regular e sem dobrar a dose.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.
Precauções do Fluimucil Solução Nasal
A presença de odor sulfúreo (enxofre) não indica alteração no medicamento, pois é característico do princípio ativo contido no mesmo.
Uso em idosos
Devem-se seguir as orientações gerais descritas para o medicamento, salvo em situações especiais.
Uso pediátrico
Devem-se seguir as orientações gerais descritas para o medicamento, salvo em situações especiais.
Este medicamento é contraindicado para uso por crianças menores de 2 anos.
Pacientes portadores de asma brônquica
Devem ser rigorosamente controlados durante o tratamento; se ocorrer broncoespasmo, suspender o tratamento imediatamente e consultar seu médico.
Fluimucil® não interfere no estado de vigília e atenção do paciente, o que permite dirigir e operar máquinas normalmente enquanto estiver fazendo uso do medicamento.
Gravidez e lactação
Há escassez de dados clínicos sobre mulheres expostas à acetilcisteína durante a gravidez. Estudos com animais não sugerem nenhum efeito nocivo, direto ou indireto, sobre a gravidez, desenvolvimento embriônico-fetal, nascimento ou desenvolvimento pós-natal.
Não há estudos que demonstrem a presença de acetilcisteína no leite materno, por isso não é aconselhável utilizar este medicamento durante a amamentação.
O produto só deve ser usado durante a gravidez e lactação depois da avaliação de risco benefício.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Reações Adversas do Fluimucil Solução Nasal
Qualquer medicamento pode apresentar efeitos inesperados ou indesejáveis, denominados efeitos adversos. Fluimucil® geralmente é bem tolerado. Até o momento, ainda não são conhecidas a intensidade e a frequência das reações adversas de Fluimucil® Nasal.
Informe ao seu médico imediatamente a ocorrência de qualquer sintoma pouco comum.
Informe ao seu médico, cirurgião dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Composição do Fluimucil Solução Nasal
Cada 1 mL de solução nasal contém
Acetilcisteína | 11,50 mg |
Excipientes q.s.p. | 1mL |
Excipientes:
ditiotreitol, cloreto de sódio, edetato dissódico, ácido clorídrico, hidróxido de sódio, cloreto de benzalcônio, fosfato de sódio, aroma de menta, álcool etílico, água purificada.
Cada 20 jatos (nebulizações) equivalem a 1 mL.
Apresentação do Fluimucil Solução Nasal
Solução nasal. Frasco de 20 mL + válvula “pump” micronebulizadora.
Uso nasal.
Uso adulto e pediátrico acima de 2 anos.
Superdosagem do Fluimucil Solução Nasal
Não foram relatados casos de superdose até o momento.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. Informe-se também com o SAC Zambon (0800 017 70 11 ou www.zambon.com.br) em casos de dúvidas.
Interação Medicamentosa do Fluimucil Solução Nasal
Fluimucil® em geral, pode ser administrado junto com outros medicamentos vasoconstritores comumente utilizados. Houve aumento da absorção de medicamentos peptídicos como a calcitonina por via nasal, quando administrados concomitantemente com acetilcisteína também por via nasal em animais.
Interações com exames laboratoriais
A acetilcisteína pode interferir no método de ensaio colorimétrico de mensuração do salicilato e interferir também, no teste de cetona na urina.
Interações com alimentos
Por ser de uso nasal não há interferência entre Fluimucil® e alimentos.
Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Interação Alimentícia do Fluimucil Solução Nasal
Exclusivo Solução Nasal
Por ser de uso nasal não há interferência entre Acetilcisteína (substância ativa) nasal e alimentos.
Exclusivo Solução Injetável
Por ser de uso injetável ou inalatório, não são conhecidas interferências entre o medicamento e alimentos.
Exclusivo Comprimido Efervescente / Granulado / Xarope
Até o momento não foi relatada interação entre Acetilcisteína (substância ativa) e alimentos. Não há nenhuma indicação sobre a administração do produto antes ou após as refeições.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Fluimucil®.
Ação da Substância Fluimucil Solução Nasal
Resultados de Eficácia
Solução Nasal
A Acetilcisteína (substância ativa) em otorrinolaringologia
Um estudo prospectivo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo avaliou a eficácia de Acetilcisteína (substância ativa) com nebulizador por via nasal quatro vezes ao dia em 60 indíviduos com diagnóstico de rinite alérgica. Acetilcisteína (substância ativa) era o único tratamento utilizado em um período de dois meses. Os participantes que usaram Acetilcisteína (substância ativa) relataram menos obstrução nasal, coceira no nariz e rinorreia quando comparados com os que receberam placebo, embora a diferença fosse significativa (p= 0,028) só no último sintoma (Bousquet J, 2000).
Solução Injetável
Comparação da administração intravenosa e oral
A Acetilcisteína (substância ativa) por via intravenosa tem um pico máximo de concentração em plasma até 20 vezes maior que uma dose semelhante por via oral (Borgstrom L e cols. 1986). A maior disponibilidade de Acetilcisteína (substância ativa) por via intravenosa acontece tanto na forma total como reduzida e poderia ser atribuída à ausência do metabolismo hepático de primeira passagem que acontece após a administração oral (Olsson B e cols. 1988).
Intoxicação por paracetamol
A Acetilcisteína (substância ativa) é recomendada como antídoto para a superdose de paracetamol com possível risco de toxicidade hepática (Wolf SJ e cols. 2007).
Estudo comparou 100 casos de intoxicação por paracetamol tratados com Acetilcisteína (substância ativa) intravenosa e 57 casos que receberam unicamente tratamento de suporte (Prescott LF e cols. 1979). Demonstrou-se uma redução importante da toxicidade hepática grave (58% suporte a 2% no grupo Acetilcisteína (substância ativa)) quando o tratamento foi administrado nas primeiras 10 horas após a ingestão de paracetamol.
Em um estudo de coorte que avaliou 4084 pacientes intoxicados por paracetamol, foram comparados os pacientes que receberam regime de Acetilcisteína (substância ativa) por via oral (regime de 72 horas) e por via intravenosa (regime de 20 h). Os pacientes que receberam tratamento endovenoso nas primeiras 12 horas após a ingestão de paracetamol tiveram menor toxicidade hepática (RR 0,54, CI95% 0,38 a 0,75 às 4 horas; RR 0.84, CI95% 0,71 a 1,00 às 12 horas e 12 minutos). Entre 12 e 18 horas após a ingestão de paracetamol, o tratamento endovenoso com Acetilcisteína (substância ativa) diminuiu a toxicidade hepática de forma semelhante ao tratamento oral. Ainda é destacada a vantagem de poder utilizar o tratamento endovenoso em pacientes que apresentam vômitos (Yarema MC e cols. 2009). Em estudo com pacientes pediátricos, a Acetilcisteína (substância ativa) intravenosa por 52 horas mostrou eficácia semelhante ao regime com Acetilcisteína (substância ativa) oral por 72 horas (Perry HE e Shannon MW. 1998).
A Acetilcisteína (substância ativa) na Síndrome do Desconforto Respiratório do Adulto
Estudo controlado em pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório do Adulto avaliou 32 pacientes que receberam Acetilcisteína (substância ativa) por via intravenosa e 29 que receberam placebo por infusão contínua nas 72 horas posteriores à sua admissão em terapia intensiva. Os pacientes que receberam Acetilcisteína (substância ativa) tiveram melhora rápida nos índices de oxigenação, com diminuição significativa no suporte ventilatório mecânico no segundo e terceiro dia de tratamento (Suter PM e cols. 1994).
Uso da Acetilcisteína (substância ativa) nas atelectasias pulmonares
Pacientes com atelectasias pulmonares foram tratados com lavagem broncoscópica com solução salina fisiológica e Acetilcisteína (substância ativa) na proporção de 7:3.
Resultados radiológicos positivos foram vistos no seguimento de 48 dos 51 pacientes tratados. Houve completa regressão da atelectasia em 37 casos e regressão parcial em 11 casos. Entretanto, houve recorrência da atelectasia em 8 casos nas 48 horas seguintes (Perruchoud A e cols. 1980).
Instilação de Acetilcisteína (substância ativa) para a sinusite crônica
Uma solução da associação de 300 mg de Acetilcisteína (substância ativa) e 750 mg de tianfenicol foi usada para realizar instilação local após lavagem e drenagem dos seios paranasais em 498 pacientes com sinusite maxilar crônica. Os pacientes foram tratados até se obter uma lavagem limpa ou uma sinumanometria normal. Em 36,25% dos casos, houve regressão completa do quadro de sinusite crônica, sem necessidade de intervenções adicionais, inclusive cirúrgicas (Bertrand B e Eloy P. 1993).
Comprimido Efervescente / Granulado / Xarope
Bronquite aguda
Um estudo multicêntrico, prospectivo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo avaliou a eficácia de Acetilcisteína (substância ativa) 200 mg 3x/dia via oral formulação granulada por 10 dias no tratamento de 215 pacientes com bronquite aguda. Os participantes foram divididos em três grupos de acordo com a presença ou ausência de doenças respiratórias crônicas (Brocard H. e cols, 1980). Os parâmetros avaliados (volume e viscosidade da secreção respiratória, intensidade da tosse e pico de fluxo expiratório) evidenciaram resultados favoráveis ao uso de Acetilcisteína (substância ativa) de modo significativo, em especial no grupo de participantes com bronquite aguda sem doença respiratória crônica prévia. Ressalta-se entre os dados do estudo o aumento inicial e transitório significativo de secreção respiratória entre os pacientes que utilizaram Acetilcisteína (substância ativa). Entre os pacientes tratados apenas com antibióticos no grupo placebo, houve declínio gradual do volume de secreção desde o início do tratamento. Isso reforça a hipótese do efeito positivo de drenagem da secreção devido à fluidificação pelo uso de Acetilcisteína (substância ativa) (Brocard H. e cols, 1980).
Bronquite crônica
Pacientes com bronquite crônica foram avaliados em um estudo multicêntrico, prospectivo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo e, neste estudo foram incluídos 744 pacientes. Os parâmetros estudados foram: quantidade e viscosidade da secreção respiratória, dificuldade de expectoração, intensidade da tosse e episódios de exacerbação em um período de 6 meses. Os resultados positivos foram estatisticamente significantes em favor do grupo que usou Acetilcisteína (substância ativa) 200 mg 2x/dia formulação granulada via oral em todos os itens analisados (Multicenter Study Group, 1980).
Um outro estudo foi realizado em pacientes com bronquite crônica. Este estudo aberto e não comparativo avaliou 1392 pacientes (por protocolo) com diagnóstico de bronquite crônica em uso de Acetilcisteína (substância ativa) 200 mg 3x/dia formulação granulada via oral por 2 meses. Foram analisados viscosidade e aspecto da secreção respiratória, dificuldade de expectoração e intensidade da tosse (Tattersall A. B. e cols, 1983).
Após 2 meses de tratamento com Acetilcisteína (substância ativa), observou-se uma melhoria na viscosidade da expectoração em 80% dos casos, do caráter da expectoração em 59%, da dificuldade para expectorar em 74% e da gravidade da tosse em 71%. Os resultados confirmam a eficácia da Acetilcisteína (substância ativa) sobre os parâmetros relacionados com a hipersecreção brônquica.
Para além de toda a sintomatologia clínica referida, o desenvolvimento da bronquite crônica é frequentemente associado à existência de exacerbações agudas recorrentes do seu processo brônquico, as quais determinam um agravamento da referida sintomatologia (Tattersall A. B. e cols, 1983).
A microbiota existente na secreção respiratória foi avaliada em um estudo aberto com 22 fumantes sem bronquite crônica, 19 fumantes com bronquite crônica e doença pulmonar obstrutiva crônica e 14 não fumantes saudáveis, através de broncoscopia e cultura de escovado brônquico com escova protegida. O uso de Acetilcisteína (substância ativa) por via oral foi considerado na análise. Não se verificou diferença estatisticamente significante em faixas mais baixas na porcentagem de indivíduos com cultura positiva entre os grupos. Entre os fatores analisados, o uso de Acetilcisteína (substância ativa) via oral foi o único fator independente a influenciar os resultados bacteriológicos. O grupo de pacientes com obstrução crônica das vias aéreas em uso de Acetilcisteína (substância ativa) via oral teve uma porcentagem menor estatisticamente significante de culturas bacterianas positivas quando comparado ao mesmo grupo que não fazia uso da medicação (Riise GC e cols, 1994).
A Acetilcisteína (substância ativa) na pediatria
A Acetilcisteína (substância ativa) em crianças foi avaliada em um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo. Este estudo avaliou a Acetilcisteína (substância ativa) via oral em 50 crianças com infecção aguda das vias respiratórias. Além do tratamento com antibiótico, as crianças recebiam Acetilcisteína (substância ativa) via oral na forma granulada com dose ajustada para idade (100 mg até 2 anos, 200 mg entre 2 e 4 anos e 300 mg acima de 4 anos) ou placebo por 6 dias. Verificaram-se diferenças estatisticamente significantes dos parâmetros estudados (febre, ruídos respiratórios e tosse) em favor do uso da Acetilcisteína (substância ativa) (Biscatti G. e cols, 1972).
Intoxicação por paracetamol
Diversos estudos clínicos realizados mostraram o efeito protetor da Acetilcisteína (substância ativa) sobre o fígado dos pacientes intoxicados por paracetamol (Petterson R.G. e cols, 1977; Prescott L.F. e cols, 1977, 1981; Rumack B.H. e cols, 1981; Harrison P.H. e cols, 1990).
Um estudo retrospectivo descreve o desfecho de 2540 pacientes suspeitos de overdose de paracetamol. Os pacientes foram tratados com uma dose oral inicial de 140mg/kg de Acetilcisteína (substância ativa) seguida por doses de 70 mg/kg a cada 4 horas por 3 dias. Hepatoxicidade foi verificada em 6,1% dos pacientes que tiveram o esquema de tratamento de Acetilcisteína (substância ativa) por via oral iniciado até 10 horas após a ingestão de paracetamol e em 26,4% dos pacientes quando a Acetilcisteína (substância ativa) foi iniciada entre 10 e 24 horas. Entre os pacientes de alto risco que tiveram o esquema de Acetilcisteína (substância ativa) iniciado entre 16 e 24 horas após a ingestão de paracetamol, 41% desenvolveram hepatoxicidade. Quando iniciada até 8 horas após a ingestão de paracetamol, a Acetilcisteína (substância ativa) exerceu efeito hepatoprotetor independente da concentração sérica de paracetamol (Smilkstein MJ. e cols, 1988).
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Um estudo prospectivo randomizado, duplo-cego, duplo-mascarado, controlado por placebo avaliou 123 pacientes com exacerbação aguda de DPOC.
Duas doses de Acetilcisteína (substância ativa) foram utilizadas (1200 mg/dia e 600 mg/dia) com o objetivo principal de avaliar a proporção de pacientes com proteína C reativa (PCR) em níveis normais após 10 dias de tratamento (Zuin R. e cols, 2005).
Entre os pacientes com PCR em níveis aumentados, uma maior proporção estatisticamente significante de pacientes que tomaram Acetilcisteína (substância ativa) tiveram seus níveis séricos de PCR normalizados após 10 dias. O uso de 1200 mg/dia de Acetilcisteína (substância ativa) foi mais eficaz que o uso de 600 mg/dia.
Ambas as dosagens foram mais eficazes que placebo na melhora clínica e de função pulmonar avaliada por pico de fluxo expiratório. É especulado que o efeito de Acetilcisteína (substância ativa) nos marcadores inflamatórios pode ser devido às propriedades mucolítica e antioxidante (Zuin R. e cols, 2005).
Fibrose Cística
Pacientes com fibrose cística foram avaliados em um estudo aberto com 76 pacientes entre crianças e adultos. Este estudo analisou a utilização de Acetilcisteína (substância ativa) via oral em doses variadas de acordo com a idade após a utilização de Acetilcisteína (substância ativa) inalatória por pelo menos 1 ano (Stephan U. e cols, 1980).
Foram analisados aspectos como tosse, características da secreção respiratória, radiografia de tórax e percentis de peso e altura.
Concluiu-se que após a troca da via de administração da Acetilcisteína (substância ativa) de inalatória para oral:
- Os sintomas respiratórios melhoraram ou se mantiveram inalterados;
- A Acetilcisteína (substância ativa) via oral pode substituir a via inalatória quando o tratamento não estiver se mostrando eficaz;
- Mesmo que o tratamento via inalatória esteja sendo eficaz, o tratamento via oral é pelo menos não inferior;
- A administração via oral tem vantagens relacionadas à facilidade de aplicação da medicação, menor custo e ausência dos eventos adversos comuns às medicações de uso inalatório.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Fluimucil®.
Características Farmacológicas
Farmacodinâmica
O princípio ativo do Acetilcisteína (substância ativa) é a Acetilcisteína (substância ativa), que exerce intensa ação mucolítico-fluidificante das secreções mucosas e mucopurulentas, despolimerizando os complexos mucoproteícos e os ácidos nucléicos que dão viscosidade ao escarro e às outras, além de melhorar a depuração mucociliar. Estas atividades tornam Acetilcisteína (substância ativa) particularmente adequado para o tratamento das afecções agudas e crônicas do aparelho respiratório caracterizadas por secreções mucosas e mucopurulentas densas e viscosas.
Além disso, a Acetilcisteína (substância ativa) exerce ação antioxidante direta, sendo dotada de um grupo tiol livre (-SH) nucleofílico em condições de interagir diretamente com os grupos eletrofílicos dos radicais oxidantes. A estrutura da sua molécula lhe permite, além disso, atravessar facilmente as membranas celulares. No interior da célula, a Acetilcisteína (substância ativa) é desacetilada, ficando assim disponível a L-cisteína, aminoácido indispensável para a síntese da glutationa (GSH). O GSH é um tripeptídio extremamente reativo que se encontra difundido por igual nos diversos tecidos dos organismos animais e é essencial para a manutenção da capacidade funcional e da integridade da morfologia celular, pois é o mecanismo mais importante de defesa intracelular contra os radicais oxidantes (tanto exógenos como endógenos) e contra numerosas substâncias citotóxicas, incluindo o paracetamol.
Exclusivo Solução Nasal
A Acetilcisteína (substância ativa) tem demonstrado ser essencial no controle de várias condições patológicas relacionadas ao stress oxidativo, como bronquite aguda e bronquite crônica.
A eficácia terapêutica da Acetilcisteína (substância ativa) nos processos inflamatórios nasais como a rinite é interpretada como sendo devida a sua ação farmacológica. A redução da viscosidade do muco facilita a remoção e evita a evolução para a infecção (sinusite).
O efeito antiinflamatório/antioxidante ocorre através da cisteína, precursora da glutationa. A cisteína é considerada um dos mais importantes antioxidantes presentes na célula, agindo através da inibição da quimiotaxia de neutrófilos.
A Acetilcisteína (substância ativa) inibe a produção de citocinas induzidas por lipopolissacarídeos ou CD40L das células dendríticas, uma linhagem celular especializada muito importante nas doenças alérgicas. A Acetilcisteína (substância ativa) inibe a expressão de moléculas coestimuladoras que liberam sinais necessários para a ativação dos linfócitos T.
Foi demonstrado que a rinite alérgica e a asma são doenças inflamatórias crônicas das vias aéreas, onde uma produção excessiva de espécies reativas de oxigênio e o mecanismo antioxidante endógeno estão presentes. Conclui-se que uma terapia antioxidante pode ser benéfica.
Os dados in vitro da Acetilcisteína (substância ativa) na função celular do sistema imune, e em particular os dados recentes das células dendríticas e eosinófilos humanos, apontaram que a administração isolada de Acetilcisteína (substância ativa) na mucosa nasal pode ter um efeito antiinflamatório/antioxidante em condições alérgicas. A administração tópica diretamente no tecido inflamado torna o efeito possível devido à alta concentração local, além de efeito imunomodulador.
Farmacocinética
Acetilcisteína (substância ativa) nasal pode ser absorvido sistemicamente através da mucosa nasal e do trato gastrintestinal após administração intranasal.
Exclusivo Solução Injetável
O paracetamol exerce sua ação citotóxica pelo empobrecimento progressivo de GSH. A Acetilcisteína (substância ativa) desempenha seu principal papel mantendo níveis adequados de GSH, contribuindo, assim para a proteção celular. Portanto a Acetilcisteína (substância ativa) é um antídoto específico para intoxicação por paracetamol.
A Acetilcisteína (substância ativa) reduz a toxicidade hepática do NAPQI (N-acetil-p-benzoquinonaimina), o metabólito intermediário altamente reativo após a ingestão de uma alta dose de paracetamol, pelos seguintes mecanismos:
A Acetilcisteína (substância ativa) atua como um precursor para a síntese de glutationa e, portanto, mantém a glutationa celular em um nível suficiente para inativar o NAPQI. Acredita-se que este seja o principal mecanismo pelo qual a Acetilcisteína (substância ativa) atua nos estágios iniciais da toxicidade do paracetamol, com benefício observado principalmente em pacientes tratados dentro de 8-10 horas após a superdosagem.
Quando o tratamento com Acetilcisteína (substância ativa) é iniciado mais de 8 a 10 horas após a sobredosagem de paracetamol, a sua eficácia na prevenção da hepatotoxicidade (com base nos indicadores séricos) diminui progressivamente com o prolongamento do intervalo de tratamento com overdose (o tempo entre a sobredosagem de paracetamol e o início do tratamento).
A Acetilcisteína (substância ativa) demonstrou ser ainda eficaz quando a perfusão é iniciada até 12 horas após a ingestão de paracetamol, quando a maior parte do analgésico terá sido metabolizada no seu metabólito reativo. Nesse estágio, acredita-se que a Acetilcisteína (substância ativa) atue reduzindo os grupos tiol oxidados nas enzimas-chave.
Há evidências de que ainda pode ser benéfico quando administrado até 24 horas após a superdosagem. Nesta fase tardia da hepatotoxicidade do paracetamol, os efeitos benéficos da Acetilcisteína (substância ativa) podem ser devidos à sua capacidade de melhorar a hemodinâmica sistêmica e o transporte de oxigênio, embora o mecanismo pelo qual isso possa ocorrer ainda não tenha sido determinado.
Farmacocinética
Absorção
Administração Oral
Em humanos, a Acetilcisteína (substância ativa) é completamente absorvida após administração oral. Devido ao metabolismo na parede intestinal e o efeito de primeira passagem, a biodisponibilidade da Acetilcisteína (substância ativa) ingerida oralmente é muito baixa (cerca de 10%). Não foram referidas diferenças entre as várias formas farmacêuticas. Em pacientes com diferentes doenças respiratórias ou cardíacas, a concentração máxima no plasma é obtida entre uma e três horas após a administração e, os níveis permaneceram elevados por um período de 24 horas.
Administração Intravenosa como Antídoto
Após a infusão intravenosa, utilizando a modelagem de 20 horas, os níveis plasmáticos de Acetilcisteína (substância ativa) atingiram 300-900 mg / L poucos minutos após o início da infusão, diminuindo para 11 – 90mg / L no final da infusão.
Distribuição
A Acetilcisteína (substância ativa) é distribuída na forma não metabolizada (20%) e metabolizada – ativa (80%) e, pode ser encontrada principalmente no fígado, rins, pulmões e secreções brônquicas.
O volume de distribuição da Acetilcisteína (substância ativa) varia de 0,33 a 0,47 L/kg. A ligação às proteínas é de cerca de 50% após 4 horas da administração da dose e cai para 20% em 12 horas.
Não há informações sobre se a Acetilcisteína (substância ativa) atravessa a barreira hematoencefálica ou se é excretada no leite materno.
A Acetilcisteína (substância ativa) atravessa a placenta.
Metabolismo
A Acetilcisteína (substância ativa) passa por um metabolismo rápido e extensivo na parede intestinal e fígado após a administração oral.
O composto resultante, cisteína, é considerado o metabólito ativo. Após essa fase de transformação, a Acetilcisteína (substância ativa) e a cisteína compartilham a mesma via metabólica.
O clearance renal pode representar cerca de 30% do clearance total do organismo. Após a administração oral a meia vida terminal de Acetilcisteína (substância ativa) total é de 6,25 h.
Excreção
Após uma dose intravenosa única de Acetilcisteína (substância ativa), a concentração plasmática de Acetilcisteína (substância ativa) total mostra um declínio poli-exponencial com uma semivida terminal (T1 / 2) de 5,6 horas. A depuração renal foi definida em 0,11 litros / h / kg e pode representar cerca de 30% da depuração corporal total.
Linearidade / Não Linearidade
A farmacocinética da Acetilcisteína (substância ativa) é proporcional à dose administrada no intervalo de dose entre 200-3200 mg / m2 para AUC e Cmax.
Pacientes Pediátricos
A meia-vida terminal média da Acetilcisteína (substância ativa) é maior nos neonatos (11 horas) do que nos adultos (5,6 horas) 8,25. Nenhuma informação está disponível em outras faixas etárias.
Insuficiência Hepática
Em indivíduos com insuficiência hepática grave, associada a cirrose alcoólica (pontuação de 7-14 na escala de Child-Pugh) ou cirrose biliar primária ou secundária (5-7 na escala de Child-Pugh), a semi-vida de eliminação (T1 / 2) aumentou 80% a eliminação diminuiu em 30%, em comparação ao grupo controle 8. Insuficiência renal Não há dados farmacocinéticos disponíveis em pacientes com insuficiência renal.
Dados Pré Clinicos
Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, com base em estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e toxicidade para a reprodução e desenvolvimento. O tratamento com altas doses em ratas prenhes e coelhos não revelou evidência de comprometimento da fertilidade feminina ou dano ao feto devido à Acetilcisteína (substância ativa). O tratamento de ratos machos durante 15 semanas com Acetilcisteína (substância ativa) a uma dose oral considerada suficiente em excesso, em comparação com a dose humana recomendada, não afetou a fertilidade ou o desempenho reprodutivo geral dos animais.
Exclusivo Comprimido Efervescente / Granulado / Xarope
Farmacocinética
Absorção
Em humanos, a Acetilcisteína (substância ativa) é completamente absorvida após administração oral. Devido ao metabolismo na parede intestinal e o efeito de primeira passagem, a biodisponibilidade da Acetilcisteína (substância ativa) ingerida oralmente é muito baixa (cerca de 10%). Não foram referidas diferenças entre as várias formas farmacêuticas. Em pacientes com diferentes doenças respiratórias ou cardíacas, a concentração máxima no plasma é obtida entre duas a três horas após a administração e os níveis permaneceram elevados por um período de 24 horas.
Distribuição
A Acetilcisteína (substância ativa) é distribuída na forma não metabolizada (20%) e metabolizada – ativa (80%) e pode se encontrada principalmente no fígado, rins, pulmões e secreções brônquicas.
O volume de distribuição da Acetilcisteína (substância ativa) varia de 0,33 a 0,47 L/kg. A ligação às proteínas é de cerca de 50% após 4 horas da administração da dose e cai para 20% em 12 horas.
Metabolismo
A Acetilcisteína (substância ativa)passa por um metabolismo rápido e extensivo na parede intestinal e fígado após a administração oral.
Excreção
O composto resultante, cisteína, é considerado o metabólito ativo. Após essa fase de transformação, a Acetilcisteína (substância ativa) e a cisteína compartilham a mesma via metabólica.
O clearance renal pode representar cerca de 30% do clearance total do organismo. Após a administração oral a meia vida terminal de Acetilcisteína (substância ativa) total é de 6,25 h.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Fluimucil®.
Cuidados de Armazenamento do Fluimucil Solução Nasal
Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após aberto, válido por 20 dias.
Características do medicamento
Fluimucil® é um líquido incolor, com um leve odor de menta com fundo sulfúreo (enxofre), que é característico da acetilcisteína.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Fluimucil Solução Nasal
Registro MS-1.0084.0075
Farmacêutica Responsável:
Juliana Paes de O. Rodrigues
CRF-SP 56.769
Fabricado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 Jardim Natal
Suzano/SP
CNPJ nº. 02.685.377/0008-23
Indústria Brasileira
Registrado por:
Zambon Laboratórios Farmacêuticos Ltda.
Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 2041
Bloco E – 5º Andar Vila Olímpia
São Paulo – SP
CEP: 04543-011
CNPJ nº. 61.100.004/0001-36
Indústria Brasileira
®Marca Registrada
Zambon Line:
0800 0177011
Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.