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Bula do Hidrion

Como o Hidrion funciona?


Hidrion apresenta efeito diurético (promove a excreção da urina). Seu início de ação é de aproximadamenre 1 hora após a administração e a duração do seu efeito permanece de 3 a 6 horas após uma dose.

Contraindicação do Hidrion

Hidrion comprimidos não deve ser usado nos seguintes casos:

Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes.

Como usar o Hidrion

Hidrion deve ser tomado antes da primeira refeição do dia.

Tomar um a dois comprimidos ao dia, ou a critério médico, por via oral.

A duração do tratamento com Hidrion será determinada por prescrição médica.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Hidrion?


Caso você esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Hidrion

O fluxo urinário deve ser sempre assegurado.

Em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário (ex.: em pacientes com alterações de esvaziamento da bexiga, hiperplasia prostática ou estreitamento da uretra), a produção aumentada de urina pode provocar ou agravar a doença. Deste modo, estes pacientes necessitam de monitorização cuidadosa, especialmente durante a fase inicial do tratamento.

O tratamento com Hidrion requer uma supervisão médica regular.

Uma cuidadosa vigilância se faz necessária principalmente em pacientes com:

Durante tratamento com furosemida é geralmente recomendada a monitorização regular dos níveis de sódio, potássio e creatinina no sangue; é necessária monitorização particularmente cuidadosa em casos de pacientes com alto risco de desenvolvimento de alterações dessas substâncias ou em caso de perda adicional significativa de fluidos (ex.: devido a vômitos, diarréia ou suor intenso). Hipovolemia (diminuição do volume liquido circulante nos vasos sanguíneos) ou desidratação, bem como qualquer alteração significativa eletrolítica ou ácido-base, devem ser corrigidas. Isto pode requerer a descontinuação temporária do medicamento.

Gravidez e amamentação

A furosemida atravessa a barreira placentária. Portanto, não deve ser administrada durante a gravidez a menos que estritamente indicada e por curtos períodos de tempo. O tratamento durante a gravidez requer controle periódico do crescimento fetal. No período de amamentação, quando o uso de Hidrion for considerado necessário, deve ser lembrado que a furosemida passa para o leite e inibe a lactação. É aconselhável interromper a amamentação durante o uso de Hidrion.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Pacientes idosos

Em pacientes idosos, a eliminação de furosemida é diminuida devido à redução na função dos rins.

A ação diurética da furosemida pode levar ou contribuir para hipovolemia (diminuição do volume liquido circulante nos vasos sanguíneos) e desidratação, especialmente em pacientes idosos. A diminuição grave de fluídos pode levar à hemoconcentração (concentração do sangue com aumento da sua densidade e viscosidade) com tendência ao desenvolvimento de tromboses (formação, desenvolvimento ou presença de um trombo ou coágulo no interior de um vaso sanguíneo).

Alteração na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Alguns efeitos adversos (ex.: queda acentuada indesejável da pressão sanguínea) podem prejudicar a capacidade em se concentrar e reagir e, portanto, constitui um risco em situações em que suas habilidades são especialmente importantes, como dirigir ou operar máquinas.

Sensibilidade cruzada

Pacientes hipersensíveis (alérgicos) à antibióticos do tipo sulfonamidas ou sulfoniluréias podem apresentar sensibilidade cruzada com o medicamento.

Este medicamento pode causar doping.

Reações Adversas do Hidrion

A seguinte faixa de frequência é utilizada, quando aplicável:

Distúrbios metabólico e nutricional

Muito comum:

Distúrbios eletrolíticos, incluindo sintomáticos (variação de eletrólitos causando efeitos no organismo), desidratação e hipovolemia, especialmente em pacientes idosos, aumento nos níveis de creatinina e triglicérides no sangue.

Comum:

Hiponatremia (redução nos níveis de sódio no sangue), hipocloremia (redução nos níveis de cloreto no sangue), hipocalemia (redução nos níveis de potássio no sangue), hipercalemia (aumento nos níveis de potássio no sangue) aumento nos níveis de colesterol e ácido úrico no sangue, crises de gota e aumento no volume urinário.

Incomum:

Tolerência à glicose diminuída; o diabete mellitus latente pode se manifestar.

Desconhecido:

Hipocalcemia (redução nos níveis de cálcio no sangue), hipomagnesemia (redução nos níveis de magnésio no sangue), aumento nos níveis de uréia no sangue e alcalose metabólica (desequilíbrio ácido-base no sangue), síndrome de Bartter (grupo raro de doenças que afetam os rins) no contexto de uso inadequado e/ou a longo prazo da furosemida.

Distúrbios vasculares

Raro:

Vasculite (inflamação da parede de um vaso sanguíneo).

Desconhecido:

Trombose.

Distúrbios nos rins e urinário

Comum:

Aumento no volume urinário.

Raro:

Nefrite tubulointersticial (um tipo de inflamação nos rins).

Desconhecido:

Aumento nos níveis de sódio e cloreto na urina, retenção urinária (em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário), e falência renal. 

Distúrbios gastrointestinais

Incomum:

Náuseas, dores no estômago.

Raro:

Vômitos, diarreia.

Muito raro:

Pancreatite aguda (inflamação no pâncreas).

Desconhecido:

Perda de apetite, cólicas.

Distúrbios hepato-biliares

Muito raro:

Colestase (parada ou dificuldade da excreção da bile), aumento nas transaminases (uma enzima presente nas células do fígado).

Distúrbios auditivos e do labirinto

Incomum:

Alterações na audição, embora geralmente de caráter transitório, particularmente em pacientes com insuficiência renal e/ou hipoproteinemia (ex: síndrome nefrótica).

Casos de surdez, algumas vezes irreversível, foram reportados após administração oral de furosemida.

Muito raro:

Tinido (zumbido no ouvido).

Distúrbios no tecido subcutâneo e pele

Incomum:

Prurido, urticária, rashes, dermatite bolhosas, eritema multiforme, penfigoide, dermatite esfoliativa, púrpura (erupções cutâneas diversas), reações de fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele à luz).

Desconhecido:

Síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo), necrólise epidérmica tóxica (quadro grave, caracterizado por erupção generalizada, com bolhas rasas extensas e áreas de necrose epidérmica), pustulose exantemática generalizada aguda – PEGA (forma grave de reação alérgica caracterizada pelo desenvolvimento abrupto de pústulas não
foliculares sobre áreas de vermelhidão, acompanhadas por febre alta e aumento do número de células brancas no sangue) e DRESS (rash ao fármaco com eosinofilia – aumento do número de um tipo de célula branca do sangue chamado eosinófilo – e sintomas sistêmicos).

Distúrbios do sistema imune (de defesa do organismo)

Raro:

Reações anafiláticas (reação alérgica grave e imediata que pode levar à morte) ou anafilactoides severas (ex: com choque – colapso circulatório ou estado fisiológico em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células do corpo).

Distúrbios do sistema nervoso

Raro:

Parestesia (sensação anormal como ardor, formigamento e coceira, percebidos na pele e sem motivo aparente).

Comum:

Encefalopatia hepática (disfunção do sistema nervoso central em associação com falência do fígado) em pacientes com insuficiência na função do fígado.

Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo

Comum:

Hemoconcentração.

Incomum:

Trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas).

Raro:

Leucopenia (redução de células brancas no sangue), eosinofilia.

Muito raro:

Agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de células brancas do sangue), anemia aplástica (doença em que a medula óssea produz quantidade insuficiente de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), anemia hemolítica (diminuição do número de glóbulos vermelhos do sangue).

Distúrbios oculares

Desconhecido:

Visão turva (visão com tonalidade amarelada).

Distúrbios gerais

Raro:

Febre.

Desconhecido:

Tosse.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Composição do Hidrion

Apresentações

Comprimido:

40 mg de furosemida e 100 mg de cloreto de potássio.

Caixas com 20 e 30 comprimidos.

Via oral.

Uso adulto.

Composição

Cada comprimido contém:

Furosemida

40 mg

Cloreto de potássio

100 mg

Excipiente

1 comprimido

Excipientes:

celulose microcristalina, povidona, estearato de magnésio, lactose monoidratada, talco, dióxido de silício, álcool etílico e água de osmose reversa.

Superdosagem do Hidrion

Sintomas

O quadro clínico da superdose aguda e crônica com furosemida depende fundamentalmente da extensão e consequências da perda de eletrólitos e fluidos como, por exemplo, hipovolemia (diminuição do volume líquido circulante dos vasos sanguíneos), desidratação, hemoconcentração (concentração de sangue com aumento da sua densidade e viscosidade), arritmias cardíacas (descompasso dos batimentos do coração). Os sintomas destas alterações incluem queda severa da pressão sanguínea (progredindo para choque), insuficiência aguda dos rins, trombose, estado de delírio, paralisia flácida (paralisia na qual os músculos afetados perdem o tônus e pode ocorrer diminuição dos reflexos), apatia (sem emoção, insensível) e confusão.

Tratamento

Não se conhece antídoto específico para furosemida. Caso a ingestão tenha acabado de ocorrer, deve-se tentar limitar a posterior absorção sistêmica do princípio ativo através de medidas como lavagem gástrica ou outras com o objetivo de reduzir a absorção (ex.: carvão ativado).

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Hidrion

Medicamento- Medicamento

Associações desaconselhadas

Hidrato de cloral:

Sensação de calor, transpiração (suor), agitação, náusea, aumento da pressão arterial (pressão do sangue) e taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco) podem ocorrer em casos isolados após a administração intravenosa da furosemida dentro das 24 horas da ingestão de hidrato de coral. Portanto, não é recomendado o uso concomitante de furosemida e hidrato de cloral.

Antibióticos aminoglicosídicos e outros medicamentos que podem ser tóxicos ao ouvido:

A furosemida pode potencializar a ototoxicidade (toxicidade do ouvido) causada por antibióticos aminoglicosídicos e outros fármacos ototóxicos, visto que os efeitos resultantes sobre a audição podem ser irreversíveis. Esta combinação de fármacos deve ser restrita à indicação médica.

Bicarbonato de sódio:

O uso associado de Furosemida com Bicarbonato de sódio pode potencializar a alcalose metabólica.

Precauções de uso

Cisplatina:

Existe risco de toxicidade ao ouvido quando da administração concomitante de cisplatina e furosemida. Além disso, a toxicidade renal da cisplatina pode ser aumentada caso a furosemida não seja administrada em baixas doses (ex: 40 mg em pacientes com função renal normal) e com balanço de fluidos positivo quando utilizada para obter-se diurese (aumento da produção e eliminação da urina) forçada durante o tratamento com cisplatina.

Sucralfato:

A administração concomitante de furosemida por via oral e sucralfato deve ser evitada, pois o sucralfato reduz a absorção intestinal da furosemida e, consequentemente, seu efeito. Aguardar pelo menos um período de 2 horas entre uma administração e outra.

Sais de lítio:

A furosemida diminui a excreção de sais de lítio e pode causar aumento dos níveis sanguíneos de lítio, resultando em aumento do risco de toxicidade do lítio, incluindo aumento do risco de efeitos tóxicos do lítio ao coração e ao sistema nervoso. Desta forma, recomenda-se que os níveis sanguíneos de lítio sejam cuidadosamente monitorizados em pacientes que recebam esta combinação.

Medicamentos que inibem a enzima conversora da angiotensina (ECA):

Pacientes que estão recebendo diuréticos podem sofrer queda acentuada da pressão arterial e prejuízo da função dos rins, incluindo casos de insuficiência dos rins, especialmente quando um inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA) ou antagonista do receptor de angiotensina II, é administrado pela primeira vez ou tem sua dose aumentada pela primeira vez. Deve-se considerar interrupção da administração da furosemida temporariamente ou, ao menos, reduzir a dose de furosemida por 3 dias antes de iniciar o tratamento com, ou antes, de aumentar a dose de um inibidor da ECA ou antagonista de angiotensina II.

E ainda, há interação entre os inibidores da ECA com potássio podendo levar à concentração elevada de potássio no sangue. Em pacientes com disfunção renal ou recebendo suplemento de potássio, o aumento de potássio no sangue é usualmente evidenciado dentro de dois a quatro dias.

Risperidona:

Cautela deve ser adotada e os riscos e benefícios desta combinação ou tratamento concomitante com furosemida ou com outros diuréticos potentes devem ser considerados antes da decisão de uso.

Não houve aumento na incidência de mortalidade entre pacientes usando outros diuréticos, assim como em tratamento concomitante com risperidona. Independentemente do tratamento, a desidratação foi um fator de risco geral de mortalidade e, portanto, deve ser evitada em pacientes idosos com demência.

Anticoagulantes orais (por ex., Warfarina):

A furosemida, como qualquer outro diurético, favorece a coagulação. O uso de Furosemida concomitante a anticoagulantes orais pode diminuir o efeito de anticoagulante.

Tubocurarina:

O efeito da interação é o prolongamento do bloqueio neuromuscular e antagonismo do efeito relaxante muscular da tubocurarina. O paciente recebendo ambos medicamentos deve ser monitorado.

Associações a considerar

Anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs):

Agentes anti-inflamatórios não esteroidais, (incluindo ácido acetilsalicílico) podem diminuir a ação da furosemida. Em pacientes com diminuição do líquido circulante nos vasos ou desidratação, a administração de AINEs pode causar uma diminuição aguda da função dos rins. A toxicidade do salicilato pode ser aumentada pela furosemida.

Fenitoína:

Pode ocorrer diminuição do efeito da furosemida após administração concomitante de fenitoína.

Fármacos tóxicos aos rins:

A furosemida pode potencializar os efeitos nocivos de fármacos tóxicos aos rins.

Corticosteroides, carbenoxolona, alcaçuz e laxantes:

O uso concomitante de furosemida com corticosteroides, carbenoxolona, alcaçuz em grandes quantidades e uso prolongado de laxantes, pode aumentar o risco de desenvolvimento de hipopotassemia.

Outros medicamentos, por exemplo, preparações de digitálicos (para tratar doenças do coração) e medicamentos que induzem a síndrome de prolongamento do intervalo QT:

Algumas alterações eletrolíticas (ex: hipopotassemia, hipomagnesemia, ou seja, redução dos níveis de potássio ou de magnésio no sangue, respectivamente) podem aumentar a toxicidade destes fármacos.

Medicamentos anti-hipertensivos, diuréticos ou outros que potencialmente diminuem a pressão sanguínea administrados concomitantemente com a furosemida, pode ser observada uma queda mais pronunciada da pressão sanguínea.

Probenecida, metotrexato e outros fármacos, que assim como a furosemida, são secretados significativamente por via tubular renal, podem reduzir o efeito da furosemida. Por outro lado, a furosemida pode diminuir a eliminação renal destes fármacos. Em caso de tratamento com altas doses (particularmente, tanto da furosemida como do medicamento concomitante), pode haver aumento dos níveis no sangue e também dos riscos de efeitos adversos resultantes da furosemida ou do tratamento concomitante.

Antidiabéticos (medicamentos para tratar diabetes) e medicamentos hipertensores simpaticomiméticos (aumentam a pressão arterial atuando no sistema nervoso simpático, como epinefrina, norepinefrina):

Os efeitos destes fármacos podem ser reduzidos quando administrados com furosemida.

Teofilina ou relaxantes musculares do tipo curare:

Os efeitos destes fármacos podem aumentar quando administrados com furosemida.

Cefalosporinas:

Insuficiência dos rins pode se desenvolver em pacientes recebendo simultaneamente tratamento com furosemida e altas doses de certas cefalosporinas.

Ciclosporina A:

O uso concomitante de ciclosporina A e furosemida está associado com aumento do risco de artrite gotosa (doença reumática caracterizada pelo acúmulo de cristais de ácido úrico junto a articulações e/ou em outros órgãos) subsequente à hiperuricemia induzida por furosemida e à insuficiência da ciclosporina na excreção de urato pelos rins.

Pacientes de alto risco para nefropatia por radiocontraste (doença dos rins causada por radiocontraste, uma substância usada para fazer diagnóstico por imagem) tratados com furosemida demonstraram maior incidência de deterioração na função dos rins após receberem radiocontraste quando comparados a pacientes de alto risco que receberam somente hidratação intravenosa antes de receberem radiocontraste.

Diuréticos poupadores de potássio (espironolactona, amilorida, triantereno):

O uso concomitante de suplemento de potássio, presente na formulação de Hidrion, com diuréticos poupadores de potássio pode aumentar consideravelmente o risco de aumentar a concentração de potássio no sangue, especialmente em presença de problema renal.

Indometacina:

O uso de indometacina resulta em preservação de potássio. Se administrar, concomitante, Indometacina com potássio presente na formulação de Hidrion, pode elevar o potássio no sangue.

Medicamento – Fitoterápico

Dente-de-leão:

Nas folhas e raiz do dente-de-leão há potássio e, portanto, o uso combinado com suplemento de potássio deve ser evitado ou monitorar os níveis de potássio frequentemente. O Hidrion administrado juntamente com dente-de-leão pode aumentar a concentração de potássio no sangue.

Medicamento – Alimento

Pode ocorrer alteração da absorção de furosemida quando administrada com alimentos, portanto recomenda-se que os comprimidos sejam tomados com o estômago vazio.

Medicamento – Exame laboratorial e não laboratorial

O potássio pode provocar alterações no eletrocardiograma. Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de furosemida em exames.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Hidrion

Pode ocorrer alteração da absorção de furosemida quando administrada com alimentos, portanto, recomenda-se que os comprimidos sejam tomados com o estômago vazio.

Ação da Substância Hidrion

Resultados de Eficácia

Em um ensaio analítico, descritivo e retrospectivo, Kaufman et al. avaliaram a resposta clínica com o uso da associação furosemida e cloreto de potássio, em pacientes apresentando insuficiência cardíaca congestiva (ICC) não-aguda. Prontuários médicos de 60 pacientes foram analisados e tiveram seus dados processados. Houve um decréscimo clinicamente significativo na intensidade dos sinais e sintomas de ICC, em relação à fase pré-tratamento. Níveis de sódio e potássio séricos decresceram, mantendo-se porém dentro dos parâmetros referenciais. Eventos adversos mais frequentemente relatados foram dor de cabeça (8 pacientes), vertigem (6 pacientes) e hipotensão ortostática (4 pacientes). Os autores concluíram que a associação furosemida e cloreto de potássio foi eficaz e bem tolerada, no tratatmento de sinais e sintomas de ICC, com níveis séricos de sódio e potássio mantendo-se dentro dos níveis referenciais.

Características Farmacológicas

Associa em sua fórmula a furosemida e o cloreto de potássio.

A furosemida é um diurético e anti-hipertensivo da classe dos inibidores do simportador Na+-K+-2Cl- (diuréticos de alça), que se caracteriza por apresentar uma alta eficácia terapêutica que se manifesta rapidamente após a sua administração (aproximadamente 1 hora) e cuja duração é relativamente curta (3 a 6 horas).

Em doses terapêuticas, Cloreto De Potássio + Furosemida (substância ativa) age em nível de segmento espesso do ramo ascendente da alça de Henle, onde, ao inibir a proteína transmembrana simportador Na+-K+-2Cl-, irá provocar uma menor recaptação de sódio, potássio, e cloro, levando a um efeito diurético com aumento da concentração urinária destes três íons.

O cloreto de potássio reposto pelo Cloreto De Potássio + Furosemida (substância ativa) suplementa o potássio eventualmente depletado pela ação da furosemida, elevando o seu nível de segurança medicamentosa.

São dados farmacocinéticos da furosemida: concentração terapêutica 2,3 a 25,6 mcg/mL, Cmax 552 ng/mL (com 20 mg), tmax 87 min, biodisponibilidade 47% a 70%, taxa de excreção renal 60% a 90%, e t1/2 30 a 120 min.

São dados farmacocinéticos do cloreto de potássio: concentração terapêutica 3,5 a 5,0 mEq/L, bem absorvido, e taxa de excreção renal 85% a 90%.

Cuidados de Armazenamento do Hidrion

Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30 ºC). Proteger da luz.

O comprimido deve ser retirado do blister no momento do uso.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Hidrion apresenta-se como comprimidos brancos, redondos e com um sulco em um dos lados.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Hidrion

MS 1.0444.0037

Farm. Resp.:

Marcio Machado
CRF-RJ: 3045

Laboratório Gross S.A.

Rua Padre Ildefonso Penalba, Nº. 389.
CEP: 20775-020
Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.145.194/0001-72
Indústria Brasileira
www.gross.com.br

Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC):

0800 709 7770
sac@gross.com.br

Venda sob prescrição médica.

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