Como o Hidrocin funciona?
Hidrocin tem ação descongestionante, anti-inflamatória e anti-infecciosa sobre a mucosa nasal. Possui ação predominantemente vasoconstritora.
Contraindicação do Hidrocin
No caso de hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula, ou seja, hipersensibilidade à neomicina, nafazolina e a dexametasona. O Hidrocin não deve ser utilizado por pacientes que apresentam hipersensibilidade a agentes adrenérgicos e nos pacientes portadores de glaucoma avançado.
O Hidrocin pode ser contraindicado em pacientes com sífilis, varicela, reações vacinais, micoses, herpes simples e infecções cutâneas.
Este medicamento é contraindicado para menores de 7 anos.
Como usar o Hidrocin
- Com a cabeça em posição vertical, introduza na narina que é a região de entrada da cavidade nasal, o bico do frasco nebulizador voltado para cima.
- Aperte as paredes do frasco até sair o jato.
Adultos e crianças acima de 7 anos
Introduzir na narina o bico do frasco nebulizador voltado para cima e apertar as paredes do frasco. Fazer 3 a 5 nebulizações em cada narina, 3 a 4 vezes ao dia.
Limpar bem o bico do frasco nebulizador após cada utilização.
Repita o procedimento na outra narina.
- Limpe o bico do frasco nebulizador após cada utilização.
- Tampe o frasco e guarde-o na sua embalagem original.
Duração do tratamento
A duração do tratamento dependerá da gravidade do quadro clínico, ficando a mesma a critério do médico.
De acordo com a dose, frequência e duração da terapia, a medicação deverá ser descontinuada, reduzindo-se a dose gradualmente.
Pacientes cujas condições não melhorarem dentro de 7 dias devem ser reavaliados. O uso do produto deve ser limitado para no máximo 2 semanas.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Hidrocin?
Siga sempre as orientações do médico que prescreveu esta medicação, de acordo com doses e horários de aplicação, caso ocorra esquecimento de administração de dose ou impossibilidade de uso da mesma não há necessidade de repor a dose esquecida ou mesmo duplicar a dose seguinte.
Este medicamento não causa abstinência.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções do Hidrocin
Com o emprego de Hidrocin solução nasal, nas doses recomendadas, o risco de aparecimento de efeito corticosteroide sistêmico é mínimo.
A dexametasona pode aumentar ou diminuir o número ou a motilidade dos espermatozoides em alguns pacientes.
Se ocorrer significante absorção sistêmica do corticosteroide nasal em pacientes pediátricos, pode haver supressão adrenal e supressão do crescimento. A terapia prolongada ou o uso de doses altas de corticosteroides, especialmente a dexametasona, requer atenção cuidadosa para a dosagem e monitoramento do crescimento e desenvolvimento.
Pacientes em uso de corticosteroide por período prolongado devem ser avaliados periodicamente devido à possibilidade de supressão do eixo hipotálamo-hipofisárioadrenal (HPA).
Deve ser realizado exame otorrinolaringológico periódico nos pacientes sob terapia de longa duração para monitorar a mucosa nasal quanto a infecções, perfuração do septo nasal, ulceração da mucosa nasal ou outras alterações da cavidade nasal devido ao uso tópico do medicamento.
Quando houver as seguintes situações o risco-benefício do uso de Hidrocin deverá ser avaliado:
- Infecções fúngicas, bacterianas, ou virais sistêmicas; tuberculose latente ou ativa do trato respiratório; herpes ocular simples (pois o corticosteroide presente no Hidrocin pode ser absorvido mesmo que parcialmente e pode mascarar estas infecções);
- Amebíase latente ou ativa, pois a dexametasona, caso ingerida, assim como outros corticosteroides, pode ativar a amebíase latente;
- Glaucoma, pois pode aumentar a pressão intraocular devido à ação da nafazolina e dexametasona;
- Doença hepática ou insuficiência na função hepática;
- Diminuição de funcionamento da tireoide;
- Concomitantemente ao uso de ácido acetilsalicílico que deve ser usado com cautela em conjunto com corticosteroides em hipoprotrombinemia.
Recente caso de úlcera de septo nasal, e ainda cirurgia ou trauma nasal (corticosteroides interferem na cicatrização).
Este medicamento pode causar doping.
Interações medicamentosas
Este medicamento pode interagir com outros medicamentos caso seja utilizado em concomitância.
Interações medicamento – medicamento relacionadas ao uso do sulfato de neomicina:
Gravidade maior | |
Medicamento | Efeito na interação |
Alcuronio, atracurio, cistracurium, decametonio, coxacurio, fazadinio, galamina, hexaflurenio, metocurina, mivacúrio, pancurônio, pipecurônio, rapacurônio, rocurônio, tubocumarina e vecurônio | Causa aumento ou prolongação do bloqueio neuromuscular podendo promover depressão respiratória e paralisia |
Cidofovir | Em conjunto causa nefrotoxicidade (efeito tóxico para os rins) |
Tacrolimo | Causa disfunção renal e nefrotoxicidade (efeito tóxico para os rins) |
Gravidade moderada | |
Medicamento | Efeitos na interção |
Anisindiona, dicumarol, fenprocoumono e varfarina | Promove aumento do risco de sangramento |
Bumetanide | Causa aumento do risco de desenvolver ototoxicidade (efeito tóxico para o ouvido) |
Digoxina | Causa diminuição dos níveis de digoxina |
Ciclosporina | Causa disfunção renal e nefrotoxicidade |
Furosemida | Causa ototoxicidade e/ou nefrotoxicidade |
Metotraxato | Causa perda do efeito do metotrexato |
Gravidade menor | |
Medicamentos | Efeito na interação |
Andinocilina, amoxilina, ampicilina, azlocilina, bacampicilina, carbencilina, cloxacilina, ciclacilina, dicloxacilina, floxacilina, hetacilina, meticilina, mezlocilina, nafacilina, oxacilina, panicilina g e v, piperacilina, pivampicilina, propicilina, quinacilina, sultamicilina, temocilina e ticarcilina | Causa perda da eficácia do aminoglicosídeo |
Interações medicamento – medicamento relacionadas ao uso da dexametasona:
Gravidade maior | |
Medicamento | Efeito na interação |
Aldesleuquina | Causa redução do efeito antitumor |
Bupropiona | Diminui o limiar para convulsões dos usuários de bupropiona quando administrado em conjunto |
Darunavir, dasatinibe, etravirina, amprenavir (metabólito ativo do fosamprenavir), imatinibe, ixabepilona e iapatinibe | Causa diminuição dos níveis plasmáticos |
Nilotinibe, quetiapina, sunutinibe e seus metabólitos ativos | Causa diminuição das concentrações plasmáticas |
Tensirolimo | Observa-se diminuição da concentração máxima de sirolimo (metabólito ativo) quando administrado em conjunto do tensirolimo |
Talidomida | Pode causar aumento do risco de desenvolver necrólise epidérmica tóxica (doença cutânea gravíssima e potencialmente letal que causa lesões bolhosas de mucosas e da pele com perda total destas) |
Gravidade moderada | |
Medicamento | Efeitos na interção |
Acenocumarol | Em conjunto com causa aumento do risco de sangramento ou |
Alatrofloxacina, balofloxacina, cinoxacina, ciprofloxacina, clinafloxacina, enoxacina, fleroxacina, flumequina, gemifloxacino, grepafloxacino, levofloxacina, lomefloxacina, moxifloxacina, norfloxacina, ofloxacina, perfloxacina, prulifloxacina, rosoxacina, rufloxacina, sparfloxacina, temafloxacina, tosufloxacina e mesilato de trovafloxacina | Causa aumento do risco de ruptura do tendão |
Alcurônio | Diminuição da efetividade do alcurônio e prolongamento da fraqueza muscular e miopatia |
Aminoglutetimida e carbamazepina | Diminuição da efetividade da dexametasona |
Anfoterricina B liposomal | Aumento do risco de nível baixo de potássio |
Amprenavir | Causa diminuição da concentração plasmática do amprenavir |
Vacinas de Antrax, BCG, Haemofilo B, Hepatite A, vírus Influenza, Varicela, anti-rábica, doença de Lyme, Sarampo, Febre amarela, Tifo, Varíola, Tétano, Rubéola, Anti-Meningocócica, Caxumba, pólio, coqueluxe, peste e difteria | Pode determinar uma resposta imunológica inadequada das vacinas |
Vacina Toxoide diftérico | Causa resposta imunológica inadequada à vacina |
Vacina contra rotavírus | Aumento do risco de infecção pós-vacina |
Aprepitanto | Pode levar a aumento da exposição sistêmica da dexametasona |
Ácido acetilsalicílico | Aumento do risco de ulceração gastrointestinal e dos níveis subterapêuticos de ácido acetilsalicílico |
Galamina, pipecurônio vecurônio, doxacúrio atracúrio, cisatracúrio, rocurônio hexaflurênio, pancurônio, metocurina, mivarúrio e tubocurarina | Causa diminuição da efetividade das drogas e prolongamento da fraqueza muscular e da doença muscular |
Aminoglutetimid e carbamazepina | Causa diminuição da efetividade da dexametasona |
Bupropiona | Causa diminuição do limiar para crises convulsivas |
Caspofungina, delaviridina, etravirina, darunavir e dasatinibe | Causa diminuição dos níveis plasmáticos do destas drogas |
Dicumarol ou varfarina | Aumento do risco de sangramento e diminuição da efetividade do dicumarol e da varfarina |
Equinácea | Causa diminuição da efetividade dos corticosteroides |
Etinilestradiol e etonogestrel | Causa prolongamento dos efeitos da dexametasona |
Everolimo | Causa perda de eficácia deste medicamento |
Fluindiona | Causa aumento do risco de sangramento |
Fosaprepitanto | Causa aumento da exposição à dexametasona |
Fosfenitoina | Causa diminuição da efetividade da dexametasona |
Imatinibe, lapatinibe, ixabepilona, nilotinibe e indinavir | Causa diminuição dos níveis plasmáticos destas drogas |
Irinotecan | Causa aumento do risco de linfocitopenia e/ou hiperglicemia |
Itraconaxol | Aumento de corticosteroide e do risco de efeitos adversos causados por eles |
Licorice | Causa aumento do risco de reação adversa ao uso de corticosteroides |
Mifepristona | Causa diminuição dos níveis séricos de mifepristona e potencial diminuição da eficácia desta droga |
Fenprocumona | Causa aumento do risco de sangramento ou diminuição dos efeitos da fenprocumona |
Fenobarbital, fenitoína, primidona, efedrina e rifampina | Causa diminuição do efeito da dexametasona |
Praziquantel, sorafenibe, tensirolimo, sunitinibe e saquinavir | Causa diminuição da efetividade das respectivas drogas |
Rifapentina | Causa diminuição da efetividade dos corticosteroides |
Ritonavir | Causa aumento da concentração plasmática de dexametasona |
Sargramostim | Causa aumento do efeito mieloproliferativo do sargramostim |
Tretinoína | Pode causar diminuição da eficácia da tretinoína |
Erva Ma Huang | Diminuição da efetividade dos corticosteroides |
Erva Saiboku-To | Aumento e prolongamento do efeito de corticosteroides |
Diuréticos depletores de potássio | Desenvolvimento de hipocalemia |
Gravidade menor | |
Medicamentos | Efeito na interação |
Albendazol | Causa aumento do risco dos efeitos adversos do albendazol |
Mestranol, norelgestromina, noretindrona e norgestrel | Causa prolongamento do efeito da dexametasona |
Tuberculina | Causa diminuição da reatividade à tuberculina utilizada para verificar a reação vacinal de PPD relacionada à tuberculose |
Interações medicamento – exame laboratorial e não laboratorial:
Gravidade menor | |
Medicamento | Efeito na interação |
Indometacina | Resultados falso negativos nos testes de supressão da dexametasona |
Dexametasona | Resultados falso negativos no teste de nitroazultetrazol na infecção bacteriana |
Interações medicamento – medicamento relacionadas ao uso da nafazolina:
Medicamento | Efeito na interação |
IMAO (inibidor da monoamino oxidase) | Pode causar crise hipertensiva |
Antidepressivos tricíclicos | Potencialização dos efeitos pressóricos da nafazolina |
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Reações Adversas do Hidrocin
O Hidrocin pode ser absorvido sistemicamente e pode levar a eventos adversos sistêmicos sérios, além de poder causar eventos adversos locais, que seguem abaixo descritos:
Secura e irritação nasal são os efeitos adversos mais comuns. Os eventos que tem menor incidência são irritação nasal ou epistaxe (muco sanguinolento ou sangramento nasal inexplicado), congestão de rebote, dor de garganta e ulceração da mucosa nasal.
Reações alérgicas, broncoespasmo ou broncoconstricção levando a chiado ao respirar, desconforto respiratório e lesões de pele de origem alérgica tosse, tontura, dor de cabeça, rouquidão, perda temporária e completa da sensibilidade e do movimento, perda do paladar perda total do olfato, náusea, vômitos, secreção nasal, lacrimejamento e dor de estômago.
Incidência rara
Candidíase nasal (presença de cândida albicans na cavidade nasal) candidíase faríngea, perfuração do septo nasal e aumento da pressão ocular. Efeitos no organismo como um todo incluindo supressão do eixo hipotálamo-pituitário adrenal determinando alterações da glândula hipófise e adrenal podem ocorrer com doses usuais ou com o uso crônico de dexametasona nasal. Se o paciente for particularmente sensível ou recentemente ter usado corticosteroides sistêmicos antes de usar corticosteroide nasal, o paciente também pode estar predisposto a este efeito adverso.
Reações desagradáveis que você pode ter ao usar a neomicina tópica contida no Hidrocin
Alergia, toxicidade aos nervos, toxicidade para os ouvidos, toxicidade para os rins, crescimento bacteriano aumentado, danos ao feto ou ao embrião em caso de gravidez, inflamação do intestino, diarreia e síndrome de má absorção dos alimentos pelo trato gastrointestinal.
Reações desagradáveis que você pode ter ao usar a dexametasona tópica contida no Hidrocin
Problemas cardíacos como a contração prematura ventricular denominada de extrassístole e alteração do cardíaco intermitente e prolongada, alterações na estrutura do seu coração, mudanças no eletrocardiograma decorrentes de falta de oxigenação do músculo cardíaco, diminuição da função cárdica; retenção de líquidos, pressão alta, lesões de pele em forma de acne (espinha), dermatite vermelhidão facial, hematomas na pele, adelgaçamento da pele por atrofia, prejuízo da reação de cicatrização, aumento de suor, aparecimento de estrias, modificação da rede capilar que associa multiplicação, anomalia de estrutura e dilatação dos vasos, queimação da pele, acúmulo de gordura por baixo da pele, síndrome de Cushing (conjunto de sinais e sintomas conseqüentes ao aumento de cortisol ou pelo excesso de corticosteroide), diminuição da taxa de crescimento, aumento da glicose no sangue, aumento da função da glândula tireoide, baixa concentração de potássio no sangue; alteração dos níveis de lipídeos no sangue, aumento do colesterol total e aumento dos níveis de triglicérides; porfiria que é a eliminação na urina de uma proteína que auxilia a captação de oxigênio pela hemoglobina; desordem endócrina causada por níveis elevados de cortisol, hormônio produzido pelo organismo, úlcera duodenal e gastrointestinal, candidíase gastrointestinal, inflamação no pâncreas; alterações nos componentes do sangue; toxicidade no fígado, supressão do sistema imunológico, alterações musculoesqueléticas como doença muscular, osteoporose, necrose asséptica do osso e consumo muscular, dor de cabeça, euforia, depressão, insônia, quadros de mania e alucinação, além de sintomas de transtorno obsessivo compulsivo, danos ao nervo óptico (aumento da pressão ocular), queimação no olho, esquizofrenia, coceira no órgão genital externo feminino, pneumonia, acúmulo de líquido no pulmão, tuberculose pulmonar, infecções de laringe e faringe e broncoconstrição.
Reações desagradáveis que você pode ter ao usar a nafazolina presente no Hidrocin
Pacientes que fazem uso da nafazolina podem sentir sensação de sonolência ou moleza, diminuição da temperatura, fadiga, cansaço e dor de cabeça.
A nafazolina pode estar envolvida no aparecimento da conjuntivite, dor nos olhos, vermelhidão nos olhos e irritação ocular. Além disso, pode promover alteração na acuidade visual e sensação de pressão nos olhos devido ao aumento da pressão intraocular.
A utilização de nafazolina tópica nasal pode promover sensação de queimação e dor no nariz, além de espirros e escorrimento.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
População Especial do Hidrocin
Gravidez
A dexametasona é eliminada no leite materno, portanto o uso de Hidrocin é contraindicado durante a gravidez e a amamentação, por orientação médica.
Categoria de risco na gravidez: D.
Este medicamento não deve ser utilizado em mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Composição do Hidrocin
Apresentações
Solução nasal 0,75 mg/ml + 0,5 mg/ml + 5 mg/ml:
Frasco nebulizador com 10 e 20 mL.
Uso nasal.
Uso adulto e uso pediátrico acima de 7 anos.
Composição
Cada ml contém:
Cloridrato de nafazolina | 0,75mg |
Fosfato dissódico de dexametasona | 0,5mg |
Sulfato de neomicina | 5mg |
Excipientes:
cloreto de benzalcônio, dimeticona, edetato dissódico di-hidratado, fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, sorbitol e água puritificada.
Superdosagem do Hidrocin
No caso de superdosagem o tratamento deve ser sintomático e de suporte.
Dexametasona
Superdosagem aguda:
As reações adversas são pouco prováveis com a pequena quantidade de corticosteróide contida em cada embalagem.
Superdosagem crônica:
Se os sintomas de superdosagem crônica ocorrerem, o corticosteróide nasal deve ser descontinuado lentamente.
Sintomas de superdosagem crônica:
Lesões acneiformes, Síndrome de Cushing, hiperglicemia e alterações menstruais.
Maior incidência:
Queimação, ressecamento ou outro sintoma nasal, de caráter moderado e passageiro.
Menor incidência:
Espirros.
Nafazolina
Sinais de superdosagem aguda e crônica:
Diminuição da temperatura corporal, sonolência, bradicardia, hipertensão e fraqueza.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
Interação Medicamentosa do Hidrocin
O uso concomitante de barbitúricos, fenitoína ou rifampicina pode reduzir o efeito da dexametasona.
Os corticosteroides podem reduzir o efeito anticoagulante dos derivados cumarínicos.
Ant-iinflamatórios não esteroides podem aumentar o risco de hemorragia gastrintestinal dos corticosteroides.
O uso concomitante de maprotilina ou antidepressivos tricíclicos podem potencializar o efeito constritor da nafazolina, se ocorrer absorção sistêmica significativa da nafazolina.
Medicamento relacionadas ao uso do sulfato de neomicina
Gravidade maior
Medicamento | Efeito de interação |
Alcuronio, atracurio, cistracurium, decametonio, doxacurio, fazadinio, galamina, exaflurenio, metocurina, mivacúrio, pancurônio, pipecurônio, rapacurônio, rocurônio, tubocurarina e vecurônio | O uso associado ao sulfato de neomicina causa aumento ou prolongação do bloqueio neuromuscular podendo promover depressão respiratória e paralisia |
Cidofovir | Nefrotoxicidade |
Tacrolimo | Disfunção renal e nefrotoxicidade |
Gravidade moderada
Medicamento | Efeito de interação |
Bumetanide | Aumento do risco de desenvolver ototoxicidade |
Anisindiona, dicumarol, fenprocoumono e varfarina | Aumento do risco de sangramento |
Digoxina | Diminuição dos níveis de digoxina |
Ciclosporina | Causa disfunção renal e nefrotoxicidade |
Furosemida | Ototoxicidade e/ou nefrotoxicidade |
Metotrexato | Perda do efeito do metotrexato |
Gravidade menor
Medicamento | Efeito de interação |
Andinocilina, amoxilina, ampicilina, azlocilina, bacampicilina, carbencilina, cloxacilina, ciclacilina, dicloxacilina, floxacilina, hetacilina, meticilina, mezlocilina, nafacilina, oxacilina, panicilina G e V, piperacilina, pivampicilina, propicilina, quinacilina, sultamicilina, temocilina e ticarcilina | Perda da eficácia do aminoglicosídeo |
Medicamento relacionadas ao uso da dexametasona
Gravidade maior
Medicamento | Efeito de interação |
Aldesleuquina | Redução do efeito antitumor |
Bupropiona | Diminuição do limiar para convulsões |
Darunavir, dasatinibe, etravirina, amprenavir (metabólito ativo do fosamprenavir), imatinibe, ixabepilona e iapatinibe | Diminuição dos níveis plasmáticos do darunavir |
Nilotinibe, quetiapina, sunutinibe e seus metabólitos ativos | Causa diminuição das concentrações plasmáticas |
Tensirolimo | Diminuição da concentração máxima de sirolimo (metabólito ativo) |
Talidomida | Aumento do risco de desenvolver necrólise epidérmica tóxica |
Gravidade moderada
Medicamento | Efeito de interação |
Acenocumarol | Aumento do risco de sangramento ou diminuição dos efeitos do acenocumarol |
Alatrofloxacina, balofloxacina, cinoxacina, ciprofloxacina, clinafloxacina, enoxacina, fleroxacina, flumequina, gemifloxacino, grepafloxacino levofloxacina, lomefloxacina, moxifloxacina, norfloxacina, ofloxacina, perfloxacina, prulifloxacina, rosoxacina, rufloxacina, sparfloxacina, temafloxacina, tosufloxacina e mesilato de trovafloxacina | Aumento do risco de ruptura do tendão |
Alcurônio | Diminuição da efetividade do alcurônio e prolongamento da fraqueza muscular e miopatia |
Aminoglutetimida e carbamazepina | Diminuição da efetividade da dexametasona |
Anfoterricina B liposomal | Dumento do risco de hipocalemia |
Amprenavir | Diminuição da concentração plasmática do amprenavir |
Vacina de Antrax, BCG, Haemófilo B, Hepatite A, vírus Influenza, Varicela, Anti-rábica, Doença de Lyme, Sarampo, Febre amarela, Tifo, Varíola, Tétano, Rubéola, Anti-Meningocócica, Caxumba, Pólio, Coqueluxe, Peste e Difteria | Resposta imunológica inadequada da vacina |
Vacina Toxoide diftérico | Resposta imunológica inadequada à vacina |
Vacina contra rotavírus | Aumento do risco de infecção pós-vacina |
Aprepitanto | Aumento da exposição sistêmica da dexametasona |
Ácido acetilsalicílico | Aumento do risco de ulceração gastrointestinal e dos níveis subterapêuticos de ácido acetilsalicílico |
Galamina, pipecurônio, vecurônio, doxacúrio, atracúrio, cisatracúrio, rocurônio, hexaflurênio, pancurônio, metocurina, mivarúrio e tubocurarina | Causa diminuição da efetividade das drogas e prolongamento da fraqueza muscular e da doença muscular |
Aminoglutetimida e carbamazepina | Causa diminuição da efetividade da dexametasona |
Bupropiona | Causa diminuição do limiar para crises convulsivas |
Caspofungina, delaviridina, etravirina, darunavir e dasatinibe | Causa diminuição dos níveis plasmáticos do destas drogas |
Dicumarol ou varfarina | Aumento do risco de sangramento e diminuição da efetividade do dicumarol e da varfarina |
Equinácea | Diminuição da efetividade dos corticosteroides |
Etinilestradiol e etonogestrel | Causa prolongamento dos efeitos da dexametasona |
Everolimo | Perda de eficácia do everolimo |
Fluidiona | Aumento do risco de sangramento e diminuição dos efeitos da fluidiona |
Fosaprepitanto | Aumento da exposição à dexametasona |
Fosfenitoina | Diminuição da efetividade da dexametasona |
Imatinibe, lapatinibe, ixabepilona, nilotinibe e indinavir | Causa diminuição dos níveis plasmáticos destas drogas |
Irinotecan | Aumento do risco de linfocitopenia e/ou hiperglicemia |
Itraconaxol | Aumento da concentração plasmática de corticosteroide e aumento do risco de efeitos adversos do uso de corticosteroides (miopatia, intolerância à glicose e síndrome de Cushing) |
Licorice | Aumento do risco de reação adversa ao uso de corticosteroides |
Mifepristona | Diminuição dos níveis séricos de mifepristona e potencial diminuição da eficácia |
Fenprocumona | Aumento do risco de sangramento ou diminuição dos efeitos da fenprocumona |
Fenobarbital, fenitoína, primidona, efedrina e rifampina | Causa diminuição do efeito da dexametasona |
Praziquantel, sorafenibe, tensirolimo, sunitinibe e saquinavir | Causa diminuição da efetividade das respectivas drogas |
Rifapentina | Diminuição da efetividade dos corticosteroides |
Ritonavir | Aumento da concentração plasmática de dexametasona |
Sargramostim | Aumento do efeito mieloproliferativo do sargramostim |
Tretinoína | Diminuição da eficácia da tretinoína |
Erva Ma Huang | Diminuição da efetividade dos corticosteroides |
Erva Saiboku-To | Aumento e prolongamento do efeito de corticosteroides |
Diuréticos depletores de potássio | Desenvolvimento de hipocalemia |
Gravidade menor
Medicamento | Efeito de interação |
Albendazol | Aumento do risco dos efeitos adversos do albendazol |
Mestranol, norelgestromina, noretindrona e norgestrel | Prolongamento do efeito da dexametasona |
Tuberculina | Diminuição da reatividade à tuberculina |
Exame laboratorial e não laboratorial
Gravidade menor
Medicamento | Efeito de interação |
Indometacina | Resultados falso negativos nos testes de supressão da dexametasona |
Dexametasona | Resultados falso negativos no teste de nitroazultetrazol na infecção bacteriana |
Medicamento relacionadas ao uso da nafazolina
Medicamento | Efeito de interação |
IMAO (inibidor da monoamino oxidase) | Pode causar crise hipertensiva |
Antidepressivos tricíclicos | Potencialização dos efeitos pressóricos da nafazolina |
Alterações de exames laboratoriais
Resultado falso-negativo pode ocorrer com azul de nitrotetrazolina.
Ação da Substância Hidrocin
Resultados de Eficácia
A dexametasona é indicada para o tratamento de condições alérgicas e inflamatórias incapacitantes incluindo rinite alérgica sazonal ou perene, e que atualmente tem-se denominado de rinite alérgica intermitente e persistente. O tratamento com a dexametasona por via nasal é indicado também para o tratamento de pólipos nasais e edema agudo de laringe. Ainda, a dexametasona pode ser considerada uma possibilidade de tratamento quando associado a antibiótico como a neomicina para o tratamento de quadros de rinossunisite infecciosa e obstruções das vias aéreas
causados por infecção bacteriana.
A nafazolina é considerada eficaz quando utilizada como descongestionante nasal tópico no alívio dos sintomas da gripe comum, sintomas nasais agudos das rinites aguda e crônica e em sintomas de obstrução nasal nos quadros de rinossinusite apresentando ação terapêutica na mucosa nasal no tratamento antiinflamatório das reações alérgicas.
Características Farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
Cloridrato de Nafazolina + Fosfato Dissódico de Dexametasona + Sulfato de Neomicina (substância ativa) solução nasal associa o efeito anti-inflamatório da dexametasona ao efeito antibacteriano da neomicina, eliminando simultaneamente a congestão nasal através do cloridrato de nafazolina.
O fosfato dissódico de dexametasona é um corticosteroide com atividade glicocorticoide. No tratamento dos sintomas nasais a ação principal do corticosteroide, aplicado via nasal, é anti-inflamatória. Os corticosteroides nasais inibem a IgE e a fase precoce da reação alérgica mediada pelos mastócitos. Eles também inibem a migração das células antiinflamatórias para os tecidos nasais (a fase tardia da reação alérgica), a qual pode desempenhar um papel significante na patologia da rinite crônica.
Durante a fase tardia da reação alérgica, eosinófilos, neutrófilos, basófilos e células mononucleares produzem mediadores inflamatórios, responsáveis pelo reaparecimento dos sintomas nasais.
O sulfato de neomicina é um antibacteriano aminoglicosídico que é transportado ativamente através da membrana da célula da bactéria, liga-se a um receptor de proteína específico, na unidade 30 S dos ribossomos, das bactérias e interfere inibindo a síntese das proteínas.
O cloridrato de nafazolina é uma amina simpatomimética de ação direta com acentuada atividade alfa-adrenérgica. É um vasoconstritor com rápida e prolongada ação na redução do edema relacionado ao processo inflamatório e consequente congestão quando aplicado em membranas mucosas.
Propriedades farmacocinéticas
O fosfato dissódico de dexametasona é rápida e extensamente absorvido pela mucosa nasal e prontamente absorvido pela mucosa gastrintestinal. Uma parte do medicamento administrado via nasal é engolido. A sua meia-vida biológica no plasma é de cerca de 190 minutos. A ligação da dexametasona às proteínas plasmáticas é de 65 a 90% e é menor do que para a maioria dos outros corticosteroides. Até 65% da dose é excretada na urina dentro de 24 horas.
Apenas 3% da neomicina é absorvida pela mucosa intacta do trato gastrintestinal.
Quantidades significativas podem ser absorvidas através de mucosa ulcerada, inflamada ou com solução de continuidade. A quantidade absorvida é eliminada pelos rins e a não absorvida é eliminada inalterada nas fezes.
Tem sido reportada a absorção sistêmica após a aplicação tópica de solução de nafazolina. A nafazolina é prontamente absorvida pelo trato gastrintestinal.
Cuidados de Armazenamento do Hidrocin
Conservar em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC). Proteger da luz e umidade.
Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24 meses a contar da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas
Hidrocin é um líquido límpido, incolor a levemente amarelado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Hidrocin
MS – 1.0573.0312
Farmacêutica Responsável:
Gabriela Mallmann
CRF-SP nº 30.138
Fabricado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos – SP
Registrado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 – 20º andar
São Paulo – SP
CNPJ 60.659.463/0029-92
Indústria Brasileira
Venda sob prescrição médica.