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Incontinência urinária: entenda os riscos para sua saúde

A perda involuntária de urina é chamada de incontinência urinária. Essa doença atinge cerca de 5% dos homens após a retirada da próstata, 35% das mulheres durante o climatério, além de grávidas, mulheres no pós-parto e idosos.

A perda de urina pode ocorrer quando a pessoa tosse, espirra ou realiza algum tipo de esforço físico, visto que essas atividades realizam pressão interna nos órgãos abdominais. Em outros casos pode se ter perda urinária de urgência (o paciente não consegue chegar ao banheiro). E em casos mais avançados, a urina pode ser solta sem nenhum tipo de esforço.

Essa condição pode ocorrer por diversas causas, mas o mecanismo mais comum é o de enfraquecimento dos músculos da bexiga, responsáveis pelo controle da micção ou por uma hiperatividade da bexiga.

Além de ser um problema constrangedor, a incontinência urinária pode trazer riscos para a saúde. Saiba mais sobre eles neste post.

Incontinência Urinária por transbordamento

A incontinência urinária por transbordamento acontece em pessoas que não conseguem esvaziar completamente a bexiga. Por isso, há pequenos e frequentes escapes de urina, o que resulta em uma grande perda ao longo do dia. Nas pessoas que sofrem desse problema, comumente acontece nos homens com obstrução infra vesical , ou seja , nos pacientes que tem uma obstrução à saída de urina, causada pelo aumento da próstata.

Isso acontece porque a urina que fica acumulada — e não é expelida — serve de meio de cultura para bactérias e outros microrganismos patogênicos e pode levar a quadros de infecção urinária. Assim, é extremamente importante diagnosticar a incontinência urinária desse tipo para evitar infecções.

Pielonefrite

Infecções do trato baixo não apresentam grandes complicações quando o tratamento é feito corretamente. No entanto, as bactérias podem subir até os rins e criar uma infecção generalizada.

Isso acontece em pessoas que tem infecção de repetição ou possuem bexiga neurogênica, como as que sofrem com a incontinência urinária. Além disso, a pielonefrite pode ocorrer em imunossuprimidos, como grávidas e idosos portadores de diabetes ou hepatite.

Caso a infecção se torne crônica, pode causar lesões irreversíveis e prejuízo da função renal. Assim, se sentir os sintomas característicos, como dor lombar, urgência e dor para urinar ou odor desagradável, procure um médico imediatamente.

Problemas de pele

A urina é a parte filtrada do sangue pelos nossos rins. Desse modo, ela carrega diversos compostos tóxicos e irritativos para a nossa pele.

A pessoa que tem incontinência pode ficar em contato com a urina por longos períodos de tempo, seja por não notar a sua liberação quando a quantidade é pequena ou pelo uso de fraldas, que também propiciam um contato maior com a pele.

A irritação que a urina causa na pele é chamada de dermatite. Podem surgir áreas avermelhadas, pequenas bolhas e descamação. Além disso, o ambiente úmido pode propiciar a instalação de fungos.

Comprometimento social

O comprometimento social é, sem dúvidas, um dos maiores problemas gerados pela incontinência urinária. Afinal, não conseguir controlar a micção pode levar um indivíduo a desistir de realizar diversas atividades, como ir à academia, viajar ou fazer passeios mais longos. 

Além disso, a situação causa muito constrangimento, uma vez que nem sempre é possível encontrar um banheiro por perto. Assim, há prejuízo do convívio social.

Mas a boa notícia é que a incontinência urinária tem cura! Portanto, se você tem algum desses sintomas, procure um médico urologista e melhore a sua qualidade de vida.

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