A indicação do Cloridrato de Hidromorfona (substância ativa) somente poderá ser alterada a critério do prescritor.
Contraindicação do Jurnista
Cloridrato de Hidromorfona (substância ativa) é contraindicado em pacientes com alergia conhecida à dexmedetomidina ou qualquer excipiente da fórmula.
Como usar o Jurnista
Cloridrato De Hidromorfona (substância ativa) deve ser utilizado apenas por profissional habilitado tecnicamente no cuidado de pacientes sob tratamento intensivo. Devido aos efeitos conhecidos, os pacientes devem ser monitorados continuamente.
A utilização de injeções em bolus de Cloridrato De Hidromorfona (substância ativa) não deve ser utilizada para minimizar os efeitos colaterais indesejáveis. Eventos clínicos como bradicardia e parada sinusal têm sido associados com a utilização de Cloridrato De Hidromorfona (substância ativa) em alguns voluntários jovens saudáveis com tônus vagal alto ou nos quais a utilização foi diferente da recomendada, como infusão intravenosa rápida ou administração em bolus.
Administração
Deve ser utilizado um equipamento de infusão controlada para administrar o Cloridrato De Hidromorfona (substância ativa). Técnicas estritamente assépticas (livre de microrganismos) devem ser sempre mantidas durante o manuseio da infusão de dexmedetomidina.
A preparação das soluções para infusão é a mesma, tanto para dose inicial como para dose de manutenção. Para preparar a infusão, retire 2 mL de Cloridrato De Hidromorfona (substância ativa) solução injetável concentrada para infusão e adicione 48 mL de cloreto de sódio a 0,9% para totalizar 50 mL. Para misturar de modo correto, agite suavemente.
Cloridrato De Hidromorfona (substância ativa) deve ser utilizado através de um sistema de infusão controlada.
Após a diluição do concentrado, o produto deve ser utilizado imediatamente, e descartado decorridas 24 horas da diluição. Caso o produto não seja utilizado imediatamente após a diluição, recomenda-se o armazenamento refrigerado da solução entre 2º e 8ºC por não mais de 24 horas para reduzir o risco microbiológico.
Produtos de uso intravenoso devem ser inspecionados visualmente, em relação a partículas e alterações de cor, antes de serem administrados ao paciente. Cada frasco-ampola deve ser usado somente em um paciente.
Compatibilidade
Foi demonstrado que o Cloridrato De Hidromorfona (substância ativa) é compatível com a coadministração das seguintes preparações e medicamentos intravenosos:
Solução de ringer lactato, dextrose a 5%, cloreto de sódio a 0,9%, manitol a 20%, cloridrato de alfentanila, sulfato de amicacina, aminofilina, cloridrato de amiodarona, ampicilina sódica, ampicilina sódica + sulbactam sódica, azitromicina, aztreonam, tosilato de bretílio, bumetanida, tartarato de butorfanol, gluconato de cálcio, cefazolina sódica, cloridrato de cefipima, cefoperazona sódica, cefotaxima sódica, cefotetana sódica, cefoxitina sódica, ceftazidima, ceftizoxima sódica, ceftriaxona sódica, cefuroxima sódica, cloridrato de clorpromazina, cloridrato de cimetidina, ciprofloxacino, besilato de cisatracúrio, fosfato de clindamicina, fosfato sódico de dexametasona, digoxina, cloridrato de diltiazem, cloridrato de difenidramina, cloridrato de dobutamina, mesilato de dolasetrona, cloridrato de dopamina, hiclato de doxiciclina, droperidol, enalapril, cloridrato de efedrina, cloridrato de epinefrina, lactobionato de eritromicina, esmolol, famotidina, mesilato de fenoldopam, fluconazol, furosemida, gatifloxacino, sulfato de gentamicina, cloridrato de granisetrona, lactato de haloperidol, heparina sódica, succinato sódico de hidrocortisona, cloridrato de hidromorfona, cloridrato de hidroxizina, lactato de inamrinona, cloridrato de isoproterenol, cetorolaco de trometamina, labetalol, levofloxacino, cloridrato de lidocaína, linezolida, lorazepam, sulfato de magnésio, cloridrato de meperidina, succinato sódico de metilprednisolona, cloridrato de metoclopramida, metronidazol, lactato de milrinona, cloridrato de nalbufina, nitroglicerina, bitartarato de norepinefrina, ofloxacino, cloridrato de ondansetrona, piperacilina sódica, piperacilina sódica + tazobactam sódico, cloreto de potássio, cloridrato de procainamida, edisilato de proclorperazina, cloridrato de prometazina, propofol, cloridrato de ranitidina, brometo de rapacurônio, cloridrato de remifentanila, brometo de rocurônio, bicarbonato de sódio, nitroprusseto de sódio, citrato de sufentanila, sulfametoxazol, trimetoprima, teofilina, ticarcilina dissódica, ticarcilina dissódica + clavulanato de potássio, sulfato de tobramicina, cloridrato de vancomicina, cloridrato de verapamil, tiopental sódico, etomidato, brometo de vecurônio, brometo de pancurônio, succinilcolina, besilato de atracúrio, cloreto de mivacúrio, brometo de glicopirrônio, cloridrato de fenilefrina, sulfato de atropina, midazolam, sulfato de morfina, citrato de fentanila, além de substitutos do plasma.
Incompatibilidade
Cloridrato De Hidromorfona (substância ativa) não deve ser misturado com outros produtos ou diluentes, exceto aqueles mencionados acima. Foi demonstrada incompatibilidade com anfotericina B e diazepam.
Posologia do Cloridrato De Hidromorfona
Adultos
O Cloridrato De Hidromorfona (substância ativa) deve ser individualizado e titulado segundo o efeito clínico desejado.
Para pacientes adultos é recomendável iniciar dexmedetomidina com uma dose de 1,0 mcg/kg por dez minutos, seguida por uma infusão de manutenção que pode variar de 0,2 a 0,7 mcg/kg/h.
A taxa de infusão de manutenção pode ser ajustada para se obter o efeito clínico desejado.
Em estudos clínicos com infusões por mais de 24 horas de duração, foram utilizadas doses baixas como 0,05 mcg/kg/h.
A dexmedetomidina tem sido utilizada tanto para pacientes que requerem ventilação mecânica quanto para aqueles com respiração espontânea após extubação (retirada da sonda usada para intubação).
Foi observado que pacientes recebendo dexmedetomidina ficam despertáveis e alertas quando estimulados.
Este é um componente esperado da sedação por dexmedetomidina e não deve ser considerado como evidência de falta de eficácia na ausência de outros sinais e sintomas clínicos.
A dexmedetomidina foi continuamente infundida em pacientes ventilados mecanicamente antes da extubação, durante extubação e pós-extubação.
Não é necessário descontinuar a dexmedetomidina antes da extubação.
Cloridrato De Hidromorfona (substância ativa) não deve ser misturado com outros produtos ou diluentes, exceto:
Solução de ringer lactato, dextrose a 5%, cloreto de sódio a 0,9%, manitol a 20%, tiopental sódico, etomidato, brometo de vecurônio, brometo de pancurônio, succinilcolina, besilato de atracúrio, cloreto de mivacúrio, brometo de glicopirrônio, cloridrato de fenilefrina, sulfato de atropina, midazolam, sulfato de morfina, citrato de fentanila, além de substitutos do plasma, e demais substâncias mencionadas no subitem “Compatibilidade” acima. Para pacientes com insuficiência hepática e/ou renal, pode ser requerido ajuste de dose.
Uso pediátrico
A segurança e a eficácia do Cloridrato De Hidromorfona (substância ativa) em pacientes menores de 18 anos não foram estudadas.
Disfunção hepática
Reduções de dose podem ser necessárias para os pacientes com disfunção hepática, pois a dexmedetomidina é metabolizada principalmente no fígado.
Disfunção renal
Nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes nefropatas (com doenças nos rins).
Idosos
A dexmedetomidina deve ser titulada de acordo com a resposta do paciente. Pacientes idosos (mais de 65 anos de idade) frequentemente requerem doses menores de dexmedetomidina. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Precauções do Jurnista
Cloridrato de Hidromorfona (substância ativa) deve apenas ser utilizado por profissionais treinados no cuidado de pacientes que necessitam de tratamento intensivo. Devido aos conhecidos efeitos farmacológicos do cloridrato de dexmedetomidina os pacientes devem ser monitorados continuamente durante a infusão. Episódios clinicamente significativos de bradicardia (lentidão excessiva do coração) e parada sinusal (interrupção temporária na geração de impulso nas fibras musculares do coração) foram associados com a utilização de cloridrato de dexmedetomidina em voluntários sadios jovens com tônus vagal elevado (aumento no número de impulsos transmitidos pelo nervo vago) ou pela utilização por vias diferentes da infusão lenta, incluindo a utilização intravenosa rápida ou em bolus.
Observou-se que alguns pacientes podem ser despertados e ficarem alertas quando estimulados. Este fato isoladamente não deve ser considerado como evidência de falta de eficácia na ausência de outros sintomas e sinais. Relatos de hipotensão (pressão arterial anormalmente baixa) e bradicardia foram associados com a infusão de cloridrato de dexmedetomidina. Deve haver cautela quando utilizar Cloridrato de Hidromorfona (substância ativa) em pacientes com bloqueio cardíaco avançado ou disfunção ventricular grave (ex: fração de ejeção menor que 30%), incluindo insuficiência cardíaca congestiva e insuficiência cardíaca em quem o tônus simpático é crítico para a manutenção do equilíbrio hemodinâmico (relativo aos mecanismos da circulação sanguínea). Menor pressão sanguínea e/ou frequência cardíaca podem ocorrer com a utilização de dexmedetomidina.
A dexmedetomidina diminui a atividade nervosa simpática (resposta do corpo em situações estressantes) e, portanto, estes efeitos poderão ser mais pronunciados nos pacientes com controle menos sensível do sistema nervoso autônomo [ou seja, idade avançada, diabetes, hipertensão (pressão arterial alta) crônica, doença cardíaca grave]. A prevenção da hipotensão e da bradicardia deve levar em consideração a estabilidade hemodinâmica do paciente e a normovolemia (volume de sangue normal) antes da utilização de dexmedetomidina. Pacientes que estejam hipovolêmicos (com volume sanguíneo anormalmente diminuído) podem tornar-se hipotensos (com baixa pressão arterial) na terapia com dexmedetomidina. Assim, a suplementação com fluidos deve ser feita antes e durante a utilização de dexmedetomidina.
Adicionalmente, em situações onde outros vasodilatadores (produzem relaxamento e dilatação dos vasos sanguíneos) ou agentes cronotrópicos (que atuam no ritmo cardíaco, fazendo o coração acelerar) negativos sejam utilizados, a coadministração de dexmedetomidina pode ter um efeito farmacodinâmico (modo como as substâncias afetam o corpo) aditivo devendo ser utilizada com cautela e titulação cuidadosa.
Monitoramento contínuo do eletrocardiograma (ECG), pressão sanguínea e saturação de oxigênio são recomendados durante a infusão de dexmedetomidina. Com base na experiência clínica com a dexmedetomidina, se intervenção médica for necessária, o tratamento pode incluir a diminuição ou interrupção da infusão de dexmedetomidina, aumentando o índice de utilização intravenosa de fluidos, elevação das extremidades inferiores e uso de agentes pressores (que aumenta a pressão sanguínea).
Considerando que cloridrato de dexmedetomidina apresenta o potencial de aumentar a bradicardia induzida pelo estímulo vagal, os médicos devem estar preparados para intervir. A utilização de agentes anticolinérgicos (por exemplo, atropina) deve ser considerada para modificar o tônus vagal. Em estudos clínicos, a atropina ou glicopirrolato foram eficazes no tratamento da maioria dos episódios de bradicardia induzida por cloridrato de dexmedetomidina. Entretanto, em alguns pacientes com disfunção cardiovascular significativa, foram requeridas medidas de ressuscitação mais avançadas.
Eventos clínicos de bradicardia ou hipotensão podem ser potencializados quando a dexmedetomidina é usada simultaneamente ao propofol ou midazolam. Portanto, considerar redução de dose de propofol ou midazolam. Pacientes idosos acima de 65 anos de idade, ou pacientes diabéticos têm maior tendência à hipotensão com a utilização da dexmedetomidina. Todos os episódios reverteram espontaneamente ou foram tratados com a terapia padrão. Hipertensão temporária foi observada principalmente durante a infusão inicial, associada a efeitos vasoconstritores periféricos iniciais da dexmedetomidina e concentrações plasmáticas relativamente mais altas alcançadas durante a infusão inicial.
O tratamento da hipertensão temporária em geral não foi necessário, embora a redução do índice da infusão inicial possa ser considerada. Após a infusão inicial, os efeitos centrais da dexmedetomidina dominam e a pressão sanguínea geralmente diminui. Os eventos clínicos da bradicardia e parada sinusal foram associados à utilização de dexmedetomidina em voluntários sadios jovens com tônus vagal alto ou por diferentes vias de administração, incluindo a administração intravenosa rápida ou em bolus da dexmedetomidina.
Cloridrato de Hidromorfona (substância ativa) não deve ser misturado com outros produtos ou diluentes, exceto:
Solução de ringer lactato, dextrose a 5%, cloreto de sódio a 0,9%, manitol a 20%, tiopental sódico, etomidato, brometo de vecurônio, brometo de pancurônio, succinilcolina, besilato de atracúrio, cloreto de mivacúrio, brometo de glicopirrônio, cloridrato de fenilefrina, sulfato de atropina, midazolam, sulfato de morfina, citrato de fentanila, além de substitutos do plasma.
Insuficiência adrenal
A dexmedetomidina não apresentou efeitos sobre a liberação de cortisol (hormônio) estimulado pelo ACTH em cães após dose única; após infusão subcutânea de dexmedetomidina durante uma semana, a resposta do cortisol ao ACTH foi reduzida em aproximadamente 40%.
Crianças
A segurança e a eficácia do cloridrato de dexmedetomidina em pacientes pediátricos com idade inferior a 18 anos não foram estudadas.
Pacientes idosos
Os estudos clínicos incluíram ao todo 531 pacientes com idade ? 65 anos, sendo que 129 apresentavam idade ? 75 anos. Nos pacientes acima de 65 anos de idade, uma maior incidência de bradicardia e hipotensão foi observada após a utilização de dexmedetomidina. Portanto, uma redução de dose pode ser considerada em pacientes acima de 65 anos de idade.
Além disso, a dexmedetomidina é sabidamente excretada pelos rins e o risco de reações indesejáveis pode ser maior em pacientes com disfunção renal (dos rins). Considerando que pacientes idosos são mais propensos a apresentar diminuição da função renal, recomenda-se cautela na escolha da dose de dexmedetomidina em idosos, nos quais o monitoramento da função renal pode ser útil.
Disfunção hepática (no fígado)
Em indivíduos com graus variáveis de insuficiência hepática (Classe Child-Pugh – A, B ou C) os valores da depuração foram menores do que em indivíduos saudáveis. Os valores médios da depuração para indivíduos com insuficiência hepática leve, moderada e grave foram respectivamente 74%, 64% e 53%, dos valores observados em indivíduos normais e saudáveis.
As depurações médias para fármaco livre foram respectivamente 59%, 51% e 32%, dos valores observados em indivíduos normais e saudáveis. Embora o cloridrato de dexmedetomidina seja dosado segundo o efeito desejado, talvez seja necessário considerar redução da dose, dependendo do grau de disfunção hepática do paciente.
Uso durante a gravidez
Não existem estudos adequados e bem monitorados em mulheres grávidas. O cloridrato de dexmedetomidina deverá ser utilizado durante a gravidez humana somente se os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto. A segurança da dexmedetomidina no trabalho de parto e nascimento não foi estudada e, portanto, não é recomendada para uso obstétrico, incluindo partos por cirurgia cesariana.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação do médico ou do cirurgião-dentista.
Uso durante a amamentação
É desconhecido se a dexmedetomidina é excretada no leite humano. Em virtude de muitas drogas serem excretadas no leite materno, deve haver precaução na administração de cloridrato de dexmedetomidina em gestantes.
A dexmedetomidina radiomarcada utilizada subcutaneamente em ratas que aleitavam foi distribuída no leite, porém não se acumulou no mesmo.
Reações Adversas do Jurnista
Os eventos indesejáveis incluem dados de estudos clínicos de sedação na Unidade de Terapia Intensiva, nos quais 576 pacientes receberam cloridrato de dexmedetomidina, e de estudos de infusão contínua da dexmedetomidina para sedação em pacientes internados em unidades de terapia intensiva, controlados com placebo, nos quais 387 pacientes receberam cloridrato de dexmedetomidina.
Em geral, os eventos indesejáveis mais frequentemente observados, emergentes do tratamento foram hipotensão, hipertensão, bradicardia, febre, vômitos, hipoxemia (níveis baixos de oxigênio no sangue), taquicardia (rapidez excessiva no funcionamento do coração), anemia, boca seca e náusea.
Os eventos indesejáveis mais frequentemente observados, emergentes do tratamento e relacionados ao medicamento estão incluídos na tabela abaixo.
Eventos adversos sugeridos e relacionados** com o tratamento, com incidência maior que 1%, em todos os pacientes ratados com dexmedetomidina nos estudos fase II/III de infusão contínua:
*Diferença estatisticamente significativa entre grupo dexmedetomidina e placebo, (randomizado) p ? 0,05.
** Eventos adversos relacionados com o tratamento: incluiu todos os eventos considerados possíveis ou prováveis de estarem relacionados ao tratamento, como avaliado pelos investigadores, e aqueles eventos cuja causalidade ficou desconhecida ou inespecificada.
Os seguintes eventos indesejáveis (incidência ? 1%) foram emergentes do tratamento dos estudos contínuos de Infusão em Unidade de Terapia Intensiva de Fases II/III, envolvendo todos os pacientes tratados com dexmedetomidina (N=576).
Embora os eventos relatados tenham ocorrido durante o tratamento com dexmedetomidina, eles não foram necessariamente produzidos por ela.
Corpo como um todo
Reação alérgica, ascites (acumulação de líquidos na cavidade do peritônio), dor lombar, dor torácica (no peito), edema (acúmulo excessivo de líquido), edema periférico, leve anestesia, síncope (perda temporária da consciência e da postura), síndrome de abstinência.
Distúrbios cardiovasculares gerais
Flutuação na pressão sanguínea, insuficiência circulatória, cianose (descoloração azulada ou púrpura da pele e membranas mucosa), anormalidade de ECG, distúrbios cardíacos, agravamento de hipertensão, hipertensão pulmonar, hipotensão postural (queda na pressão arterial após assumir uma postura ereta).
Distúrbios do sistema nervoso central e periférico
Tontura, cefaleia, neuralgia (dor de caráter acentuado, pulsátil ou em forma de punhalada), neurite (inflamação de um nervo), neuropatia (doença do sistema nervoso), parestesia (sensações cutâneas subjetivas), paralisia, paresia (perda discreta da força muscular), distúrbios da fala.
Distúrbios de sistema gastrintestinal
Dor abdominal, diarreia, eructação (expulsão ruidosa de ar ou gases do estômago), ulceração (lesão) das mucosas.
Distúrbios de frequência e ritmo cardíaco
Arritmia (irregularidade no ritmo ou mudança na frequência dos batimentos), arritmia atrial, arritmia ventricular, bloqueio AV, bloqueio de ramo, parada cardíaca, extrassístoles (contrações prematuras do coração que interrompem brevemente o compasso normal das batidas), bloqueio cardíaco, inversão da onda T, taquicardia supraventricular, taquicardia ventricular.
Distúrbios do sistema hepático e biliar
Maior proporção AG, anormalidade da função hepática, aumento de GGT, aumento de SGOT, aumento de SGPT, icterícia (coloração amarela).
Distúrbios metabólicos e nutricionais
Acidose (acidez excessiva no sangue), acidose láctica (acúmulo de ácido láctico no sangue), acidose respiratória (retenção respiratória de dióxido de carbono), diabetes mellitus, hiperglicemia (aumento no nível de açúcar no sangue), hipercalemia (aumento de potássio no sangue), hipervolemia (aumento do volume sanguíneo), hipocalemia (diminuição de potássio no sangue), hipoproteinemia (diminuição dos valores de proteínas no sangue), aumento de fosfatase alcalina (enzima), aumento de ureia sanguínea, aumento de nitrogênio não proteico.
Distúrbio do sistema musculoesquelético
Fraqueza muscular.
Distúrbios miopericárdico, endopericárdico e de válvulas
Angina pectoris (dor no peito), infarto do miocárdio, isquemia (falta de suprimento sanguíneo) do miocárdio.
Distúrbios de plaquetas, sangramento e coagulação
Distúrbios de coagulação, coagulação intravascular disseminada (sangue começa a coagular por todo corpo), hematoma (acúmulo de sangue em um órgão ou tecido), plaquetas anormais, menor protrombina (elemento proteico da coagulação sanguínea), trombocitopenia (redução do número de plaquetas no sangue).
Distúrbios psiquiátricos
Ansiedade, confusão, delírios, depressão, alucinação, ilusão, nervosismo.
Distúrbios de mecanismo de resistência
Infecção, infecção fúngica (infecção causada por fungos), sepse (presença de organismos que causam infecção e outros organismos causadores de doenças ou de toxinas no sangue ou tecido).
Distúrbios do sistema respiratório
Síndrome da angústia respiratória adulta, apneia (parada temporária dos movimentos respiratórios), obstrução brônquica, broncoespasmo (contração involuntária dos brônquios), tosse, dispneia (falta de ar), enfisema (acúmulo de ar em tecidos e órgãos que causam doenças), hemoptise (hemorragia dos brônquios), hemotórax (hemorragia dentro da cavidade pleural), hipercapnia (aumento de gás carbônico no sangue arterial), hipoventilação (redução na quantidade de ar entrando nos alvéolos pulmonares), faringite (inflamação da faringe), pleurisia (lesão inflamatória da pleura), pneumonia, pneumotórax (acumulação de gás ou ar no espaço pleural), congestão pulmonar (aumento do volume de sangue nos pulmões), edema pulmonar, depressão respiratória, distúrbios respiratórios, insuficiência respiratória, aumento de esputo (escarro), estridor (ruído respiratório).
Distúrbios de pele e anexos
Erupções cutâneas eritematosas (lesões avermelhadas na pele), aumento de sudorese (perda excessiva de água e eletrólitos pelo suor).
Distúrbios do sistema urinário
Hematúria (presença de sangue na urina), insuficiência renal aguda, anormalidade da função renal, retenção urinária.
Distúrbios vasculares (extracardíacos)
Hemorragia cerebral, isquemia periférica, distúrbios vasculares, vasodilatação.
Distúrbios da visão
Diplopia (visão dupla), fotopsia (percepção de círculos coloridos, de relâmpagos, de faíscas), visão anormal.
Distúrbio de leucócitos
Leucocitose (aumento do número de glóbulos brancos no sangue).
Informe ao farmacêutico, médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Interação Medicamentosa do Jurnista
Estudos in vitro não evidenciaram interações medicamentosas clinicamente relevantes, mediadas através do citocromo P450.
Anestésicos, sedativos, hipnóticos e opioides A utilização simultânea de cloridrato de dexmedetomidina com medicamentos anestésicos, sedativos, hipnóticos e opioides tende a aumentar o seu efeito. Estudos específicos confirmam estes efeitos com sevoflurano, isoflurano, propofol, alfentanila e midazolam.
Nenhuma interação foi evidenciada entre dexmedetomidina e isoflurano, propofol, alfentanila e midazolam. Entretanto, devido aos efeitos, quando se utiliza dexmedetomidina com estes agentes, a redução da dose pode se fazer necessária. Bloqueadores neuromusculares (medicamentos que interrompem a transmissão de impulsos nervosos).
Em um estudo de 10 voluntários sadios, a utilização de cloridrato de dexmedetomidina durante 45 minutos na concentração plasmática de 1 ng/mL, não resultou em aumento clinicamente significativo da grandeza do bloqueio neuromuscular, associado com a utilização de rocurônio.
Informe ao farmacêutico, médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Ação da Substância Jurnista
A dexmedetomidina promove sedação (indução de um estado calmo) e analgesia (diminuição e controle da sensação de dor) sem diminuição da frequência respiratória. Durante esse estado os pacientes podem ser despertados e são cooperativos.
O início de ação deste medicamento ocorre em até 6 minutos e a meia vida de eliminação é de cerca de 2 horas.