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Bula do KamRho D

O medicamento inicia seu efeito logo após sua administração.

Como o KamRho D funciona?


O KamRho-D I.M. é indicado sempre que for conhecido ou houver a possibilidade de que os glóbulos vermelhos do feto entraram na circulação de uma mãe com Rh negativo, salvo se puder ser mostrado conclusivamente que o feto ou o pai tem Rh negativo.

O KamRho-D I.M. é indicado também para qualquer mulher fértil com Rh negativo que receber quaisquer glóbulos vermelhos com Rh positivo ou componentes como plaquetas ou granulócitos preparados a partir do sangue com Rh positivo.

Contraindicação do KamRho D

Os indivíduos conhecidos como tendo tido uma reação sistêmica anafilática ou grave à globulina humana ou outra proteína plasmática não deverão receber KamRho-D I.M. ou qualquer outra Imunoglobulina (Humana) Rh (D).

Como usar o KamRho D

Cada frasco-ampola contém aproximadamente 300 µg e corresponde a dose única. Essa é a dose usual para as indicações associadas com gravidez, salvo se existirem provas clínicas ou de laboratório de uma hemorragia fetal-materna que exceda a 15 mL de glóbulos vermelhos com Rh positivo. Administrar KamRho-D I.M. de modo intramuscular. Não injetar via intravenosa. Doses múltiplas podem ser administradas ao mesmo tempo ou em intervalos espaçados, visto que a dose total é administrada dentro de três dias a partir da exposição.

Posologia do KamRho D


As indicações e a dosagem recomendada para o KamRho-D I.M. são resumidas no quadro a seguir:

Indicação

Dose (aproximada)

Ameaça de aborto em qualquer estágio de gestação com continuação da gravidez

300 µg

Aborto ou final de gravidez com 13 semanas ou mais de gestação

300 µg

Amniocentese genética, amostra de vilo coriônico (CVS) e amostra de sangue umbilical percutâneo

300 µg

Pós exposição a transfusão incompatível

24 µg / ml de sangue

Profilaxia pré-parto com 28 semanas de gestação

300 µg

Pós-parto (se o recém-nascido for Rh positivo)

300 µg

O KamRho-D I.M. deve ser administrado dentro de 72 horas após o parto se o bebê for Rh positivo. Se o parto ocorrer dentro de três semanas após a última dose préparto, a dose pós-parto poderá ser mantida, mas um teste de hemorragia feto-materna ainda deverá ser realizado para determinar um sangramento maior que 15 ml de células de papa de hemácias.

Sempre que existir uma hemorragia fetal-materna que exceda 15 ml de glóbulos vermelhos Rh positivo, são requeridas doses múltiplas de KamRho-D I.M.. Uma hemorragia fetal-materna desta magnitude é improvável antes do último trimestre de gravidez. Pacientes que precisarem de doses múltiplas de KamRho-D I.M. podem ser identificados com um teste de triagem de hemorragia fetal-materna. Se o teste for positivo, o volume de sangramento fetal-materno deve ser determinado por um método quantitativo. Uma dose única de KamRho-D I.M. deve ser administrada para cada 15 ml de glóbulos vermelhos fetais. Se o cálculo da dose resultar em uma fração, administrar o próximo número indicado no corpo da seringa usada para a aplicação do KamRho-D I.M.

Doses múltiplas de KamRho-D I.M. são comuns para indicações associadas à transfusão. Para cada 15 ml de glóbulos vermelhos Rh positivo transfundidos, o paciente deverá receber uma dose única de KamRho-D I.M..

O medicamento inicia seu efeito logo após sua administração.

O KamRho-D I.M. deve ser aplicado por via intramuscular por profissional habilitado e sob supervisão médica.

Informar ao médico a ocorrência de reações desagradáveis. A interrupção do tratamento somente deve ser feita sob ordem médica.

Precauções do KamRho D

Tratando-se de medicamentos preparados a partir de sangue ou de plasma humano, o risco de transmissão de agentes infecciosos não pode ser definitivamente afastado. Isto se aplica igualmente a agentes patogênicos cuja natureza ainda não foi estudada. Entretanto, esse risco é limitado através do controle rigoroso efetuado durante a seleção de doadores através de entrevista médica e triagem sorológica para os principais vírus patogênicos, e com procedimentos de extração/purificação, incluindo etapas de eliminação e/ou de inativação viral, cuja eficácia foi comprovada com vírusmodelo, principalmente o HIV, HCV e o HVB.

A presença de anti-D adquirido passivamente no soro materno pode causar um teste de triagem de anticorpo positivo. Isto não impede a profilaxia adicional anteparto ou pós-parto.

Alguns bebês nascidos de mulheres que receberam no anteparto Imunoglobulina humana Rh(D) apresentam testes de antiglobulina direta fracamente positivos por ocasião do nascimento.

No final da gravidez, ou após o parto, poderá haver glóbulos vermelhos fetais suficientes na circulação materna e causar um teste antiglobulina positivo para D(D’) fraco. Quando houver qualquer dúvida quanto ao tipo de Rh da paciente, o KamRho-D I.M. deverá ser administrado.

Advertências do KamRho D


KamRho-D I.M. não deve ser administrado por via intravenosa, pois isto pode levar ao aparecimento de sintomas de choque.

O paciente deve ser observado durante, pelo menos, 1 hora após administração por via intravenosa acidental.

Se surgirem alergias ou reações anafiláticas, a administração deve ser interrompida imediatamente. Devem ser adotadas medidas terapêuticas habitualmente aplicadas em casos de estado de choque.

Reações sistêmicas associadas à administração de KamRho-D I.M. são extremamente raras. Foi relatado desconforto no local da injeção em um pequeno número de mulheres.

Após o parto, KamRho-D I.M. deve ser administrado somente na parturiente e não no neonato.

Recomendações Relativas a Trombose

Cuidados devem ser tomados quando os produtos contendo imunoglobulina são administrados em indivíduos propensos a terem um maior risco de trombose.

Pacientes com maior risco de trombose incluem aqueles com hipercoagulabilidade adquirida ou hereditária, imobilização prolongada, que tenham catéteres vasculares implantados, idade avançada, que façam uso de estrogênio, com histórico de trombose venosa ou arterial, com fatores de risco cardiovascular (incluindo histórico de arterosclerosee e/ou insuficiência cardíaca) e hiperviscosidade (incluindo crioglobulinas, quilomicronemia em jejum e/ou altos níveis de triglicérides e gamopatias monoclonais).

Os pacientes com risco de trombose deverão receber medicamentos a base de imunoglobulina a um fluxo mais lento, e esses indivíduos deverão ser monitorados no que se refere à complicações trombóticas.

Deverá ser considerada a possibilidade de se medir a viscosidade do sangue basal em indivíduos com risco de hiperviscosidade.

Recomendações Relativas a Hemólise

Cuidados deverão ser tomados relativos ao potencial de hemólise para indivíduos que recebem medicamentos contendo imunoglobulina, especialmente aqueles com maior risco associado.

Pacientes com risco elevado de hemólise, em tratamento com imunoglobulinas, incluem aqueles com tipos de grupo sanguíneo não O, aqueles que têm condições inflamatórias associadas subjacentes e aqueles que tenham recebido doses elevadas de imunoglobulinas de forma acumulada ao longo de vários dias.

Pacientes que receberam medicamentos contendo imunoglobulina deverão ser monitorados no que se refere a hemólise, especialmente aqueles sabidamente de risco. Sintomas clínicos e sinais de hemólise incluem: febre, calafrios e urina escura. Caso estes sintomas e sinais ocorrerem, análises laboratoriais adequadas deverão ser realizadas.

Reações Adversas do KamRho D

Quando imunoglobulinas antiD são administradas por via intramuscular, dor e sensibilidade podem ser observadas no local da injeção.

Ocasionalmente pode ocorrer febre, mal estar, dor de cabeça, reações cutâneas e calafrios.

Em casos raros, náusea, vômito, hipotensão, taquicardia e reações do tipo alérgica ou anafilática, incluindo dispnéia e choque, foram relatadas, mesmo quando o paciente não mostrou hipersensibilidade em administração prévia.

População Especial do KamRho D

Uso na Gravidez

Estudos na reprodução animal não foram realizados com KamRho-D I.M.. Também não é conhecido se a imunoglobulina humana Rh (D) pode causar dano ao feto quando administrada a uma mulher grávida ou se pode afetar a capacidade de reprodução. A imunoglobulina humana Rh(D) deverá ser administrada a uma mulher grávida somente se for claramente necessário. Contudo, foi relatado que a utilização do anticorpo Rh durante o terceiro trimestre em doses completas de anticorpos não produz evidência de hemólise na criança.

Composição do KamRho D

Cada frasco-ampola de 2 mL de KamRho-D I.M. contém:

Imunoglobulina anti-D (Rh)

150 µg/mL

Equivalente à

1.500 UI

Glicina

0,3 M

Água para injeção q.s.p

2 mL

Hidróxido de sódio q.s.p

2 mL

Apresentação do KamRho D


Imunoglobulina Humana Anti-Rh (D) – I.M

Solução estéril acondicionada em frasco ampola.

Uso adulto e pediátrico.

Uso intramuscular.

Superdosagem do KamRho D

Pacientes pós exposição a transfusão incompatível que receberam uma super dosagem do KamRho-D I.M. devem ser monitorados clinicamente por parâmetros biológicos devido ao risco de reação hemolítica.

Interação Medicamentosa do KamRho D

O KamRho-D I.M. pode interferir com a resposta para vacinas de vírus vivos como as de sarampo, caxumba, pólio e rubéola. Portanto a imunização com vacinas com vírus vivos não deverá ser realizada até três meses da administração de KamRho-D I.M.

Até hoje não foi observada nenhuma interação entre o KamRho-D I.M. e outros medicamentos. Entretanto, desaconselha-se formalmente associá-la previamente a outros medicamentos.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Ação da Substância KamRho D

Resultados de eficácia

Imunoglobulina foi bem tolerado quando administrado em 903 pacientes tanto no local da injeção, quanto de forma geral via injeção intramuscular na região glútea. Em 24 pacientes, a exposição à injeções repetidas foi testada e não foram observadas reações alérgicas ou anafilácticas. O título de soro antitoxina 24 horas após a injeção de 250 UI de Imunoglobulina subiu para um nível definitivamente protetor (gt; 0,01 UI por mL de soro) e decaiu a partir do 30o dia. Esse efeito protetor não foi alcançado na concentração de 125 UI. Em 42 pacientes, foi aplicada injeção combinada de 250 UI Imunoglobulina e 0,5 mL da vacina adsorvida para tétano (Tetanol), que também produziu títulos protetores após 24 horas, a mais alta após duas injeções de Tetanol em duas semanas de intervalo. Imunização anterior básica ou injeção de reforço não reduziu a eficácia da profilaxia combinada: o efeito ativador da imunidade não foi inibido pela injeção de Imunoglobulina.

O uso da imunoglobulina antitetânica foi clinicamente estabelecido ao longo de décadas. Os produtos que cumprem as especificações da Farmacopéia Européia, monografia 398, seguem um consenso estabelecido pelo Comitê CHMP – Commitee for medicinal products for human use da EMA, contendo um Resumo das Características do Medicamento – Core SPC for Human Tetanus Immunoglobulin for Intramuscular use (CPMP/BPWG/3730/02).

Uma vez que o tétano é uma doença com uma alta letalidade e o tratamento da doença requer cuidado intensivo, o uso da imunoglobulina antitetânica na profilaxia bem como no tratamento do tétano é altamente justificável do ponto de vista médico bem como do econômico.

Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

A imunoglobulina antitetânica contém principalmente imunoglobulina G (IgG) com elevado teor definido de anticorpos específicos contra a toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani.

Propriedades Farmacocinéticas

A imunoglobulina antitetânica para a administração intramuscular está biodisponível na circulação do paciente depois de 2 a 3 dias. A imunoglobulina antitetânica tem uma meia-vida de cerca de 3 a 4 semanas. Esta meia-vida pode variar de paciente para paciente.

IgG e complexos de IgG são quebrados em células do sistema reticuloendotelial.

Propriedades Toxicológicas

Imunoglobulina contém a imunoglobulina antitetânica como componente ativo, que é derivada do plasma humano e age como componente endógeno do plasma. A aplicação intramuscular em dose única de imunoglobulina em várias espécies animais, não demonstrou efeitos tóxicos. Estudos pré-clínicos com aplicações de dose repetida (toxicidade crônica, carcinogenicidade e mutagenicidade) não podem ser razoavelmente realizados em modelos animais convencionais, devido ao desenvolvimento de anticorpos após a aplicação de proteínas heterólogas humanas.

Cuidados de Armazenamento do KamRho D

Medicamentos injetáveis, prontos para uso, devem ser inspecionados visualmente para se verificar a presença de partículas e descoloração antes da administração, sempre que a solução e o recipiente o permitirem.

Desde que sejam observados os cuidados de armazenamento, o KamRho-D I.M. apresenta o prazo de validade de 36 meses. Nenhum medicamento deve ser utilizado após o término do seu prazo de validade, pois pode ser ineficaz e prejudicial à saúde.

Conservar o KamRho-D I.M. a uma temperatura entre 2 e 8 ºC. Não congelar. Dose única. Desprezar quaisquer sobras.

Todos omedicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do KamRho D

Registro MS nº 1.3136.0004.001-8

Farm. Resp.:

Ricardo Wolff
CRF-SP nº 25.989

Fabricado por:

Kamada Ltd.
Kibutz Beit Kama, M.P.
Negev 85325, Israel

Importado por:

Panamerican Medical Supply Suprimentos Médicos Ltda.
Rua Vinte e Três de Maio, 790 Lojas 07B e 08B – Vila Vianelo 13207-070
Jundiaí – SP
C.N.P.J. nº 01.329.816/0001-26

SAC:

11-4586.5117

Nº Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: Vide Cartucho.

Uso restrito à hospitais.

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