Como o Lacass funciona?
Este medicamento tem ação laxativa suave. Age no intestino estimulando o peristaltismo (movimento) e acelerando o trânsito intestinal. O tempo médio estimado do início da ação é de 8 a 12 horas após a administração.
Contraindicação do Lacass
Este medicamento está contraindicado em pacientes com hipersensibilidade (alergia) a quaisquer componentes da fórmula. Pacientes que apresentam obstrução intestinal, apendicite, enterite (inflamação na mucosa do intestino), doença de Crohn (doença crônica inflamatória do intestino), colite ulcerosa (úlcera do intestino), hipocalemia (baixa concentração de potássio no sangue), desidratação severa ou sintomas abdominais de origem desconhecida, não devem usar este medicamento devido à possíveis irritações na mucosa intestinal.
Não há estudos sobre o uso deste medicamento em mulheres grávidas ou que estejam amamentando, portanto, seu uso nessas condições deve ser evitado. Os produtos contendo Senna alexandrina Mill., possuem compostos antraquinônicos que são excretados no leite materno.
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Como usar o Lacass
Tomar, com um pouco de água, 1 (um) comprimido ao dia, de preferência à noite, ao deitar.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Lacass?
Caso haja esquecimento da ingestão de uma dose deste medicamento, retome a dosagem prescrita sem a necessidade de suplementação.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções do Lacass
Este medicamento não deve ser usado em tratamentos muito longos, devido as atonias intestinais rebotes (pode provocar prisão de ventre), deste modo, o uso por mais de 2 semanas requer supervisão médica.
O aumento da motilidade intestinal pode estar associado à uma menor absorção de fármacos, sendo que este deve ser lembrado por mulheres que fazem uso de anticoncepcionais, os quais podem ter seu efeito reduzido.
Os metabólitos da Senna alexandrina podem alterar a coloração da urina alterando exames laboratoriais.
Reações Adversas do Lacass
Entre as reações adversas pode-se observar desconforto abdominal moderado como cólicas, câimbras, vômitos e diarréia. Se for utilizado por um longo período, pode causar desequilíbrio eletrolítico, deficiência de potássio.
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Pode causar arritmias (alterações no ritmo normal do coração), nefropatias (problemas renais) e edema (inchaço).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Composição do Lacass
Apresentações:
Comprimidos revestidos:
Caixa contendo 8 e 30 comprimidos revestidos.
Uso oral.
Uso adulto.
Composição:
Cada comprimido revestido contém:
Extrato seco de Senna Alexandrina Mill. à 45% – 66,66 mg*.
*Equivalente à 30 mg de derivados hidroxiantracênicos expressos em senosídeos B
Excipientes:
dióxido de silício, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, copolímero básico metacrílico E-100, talco, dióxido de titânio, corante lacca alumínio vermelho nº 40, polietilenoglicol 6000, álcool isopropílico, água de osmose.
Superdosagem do Lacass
Os principais sintomas que uma pessoa terá se usar uma grande quantidade deste medicamento serão cólicas e diarréia severa com consequente perda de fluidos. Caso isso ocorra, a pessoa deve ser hidratada (beber bastante líquido) e procurar orientação médica.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa do Lacass
O uso deste medicamento com outras drogas ou ervas que induzem à hipocalemia (baixa concentração de potássio no sangue), como diuréticos tiazídicos, adrenocorticosteróides ou raiz de alcaçuz, pode agravar o desequilíbrio eletrolítico, resultando em disfunções do coração e fraqueza muscular. Pessoas que estejam utilizando medicamentos para tratamento de insuficiência cardíaca, principalmente os glicosídeos cardiotônicos, devem comunicar seu médico.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Ação da Substância Lacass
Resultados da Eficácia
Um estudo realizado em animais com senosídeos A e B, substâncias que são encontradas na Senna Alexandrina Mill (substância ativa), demonstrou que após a sua administração (12,5 – 200 mg/kg) em ratos, a defecação normal foi acelerada em 3 – 4h e a excreção de fezes macias foi evidente a partir de 4 – 5h, alcançando seu pico máximo após 5 – 7 horas. Além disso, o tempo de trânsito no intestino grosso foi dose e tempo dependente do tratamento com senosídeos A e B. Uma grande mudança foi observada no tempo de trânsito intestinal.
Após duas horas da administração das substâncias, o tempo de trânsito passou de 6h no grupo controle para 90 minutos no grupo tratado. A redução máxima foi observada no grupo tratado após 4h, onde o tempo de trânsito foi reduzido para 30 minutos com uma dose de 50 mg/kg.
Estudo clínico foi desenvolvido com vinte e um pacientes. As idades variaram entre 19 e 85 anos, com uma média de 38 anos. O tempo de acompanhamento da constipação foi de 3 a 80 meses, com uma média de 33 meses. Utilizou-se para este estudo, um extrato padronizado de Senna Alexandrina Mill (substância ativa). A maioria dos pacientes (81%) respondeu com rapidez ao tratamento com uma só drágea do medicamento e, em média, foi necessário menos de uma drágea por dia durante o período de observação que foi de 28 dias para assegurar um ritmo de defecação normal.
Trinta e quatro pacientes de uma clínica ginecológica, na maioria gestantes, com idades que variavam entre 18 e 62 anos, foram submetidas a tratamento com geléia de pó de folhas de Senna Alexandrina Mill (substância ativa), com administração via oral e por período de três semanas, na posologia de uma colher de chá (5 centímetros cúbicos) à noite, antes de dormir.
As pacientes foram avaliadas comparando-se a evolução de variáveis como tempo para defecar, número de evacuações por semana, presença de gases, qualidade das fezes e sensação de esvaziamento total do reto após a evacuação, registradas antes (uma semana de observação) e depois do tratamento. Todas as variáveis evoluíram de modo significativamente favorável.
Na avaliação global da eficácia, os resultados foram considerados satisfatórios em 88,2 por cento dos casos na opinião do médico e em 82,3 por cento dos casos na opinião dos pacientes.
Características Farmacológicas
Devido à sua especificidade, os derivados hidroxiantracênicos são pouco absorvidos no trato gastrintestinal superior.
Os senosídeos (compostos hidrossolúveis inativos) são degradados por enzimas bacterianas em reinantronas, metabólito ativo que exerce seu efeito laxativo no cólon. Reduzir a absorção de drogas administradas oralmente, como por exemplo, os estrógenos. Isto deve ser lembrado para mulheres que fazem uso de anticoncepcionais hormonais.
A hipocalemia, decorrente da utilização prolongada de Senna Alexandrina Mill (substância ativa), pode potencializar os efeitos dos glicosídeos cardiotônicos (digitálicos, Strophantus spp.) e pode potencializar as arritmias ou os efeitos antiarrítmicos, quando do uso concomitante de drogas antiarrítmicas como quinidina.
O uso simultâneo de Senna Alexandrina Mill (substância ativa) com outras drogas ou ervas que induzem à hipocalemia, como diuréticos tiazidas, adrenocorticosteróides ou raiz de alcaçuz, pode exacerbar o desequilíbrio eletrolítico, resultando em disfunções cardíacas e neuromusculares.
Pode haver interação da Senna Alexandrina Mill (substância ativa) com a nifedipina e indometacina e outros antiinflamatórios não hormonais.
As antraquinonas podem alterar a cor da urina, que pode apresentar-se amarela ou marrom avermelhada, o que desaparece com a suspensão do uso do produto. Esta alteração de coloração na urina pode influenciar em testes de diagnósticos; pode ocorrer um resultado falso positivo para urobilinogênio e para dosagem de estrógeno pelo método de Kober.
Cuidados de Armazenamento do Lacass
Conservar o medicamento em sua embalagem original, protegendo da luz, calor e umidade, em temperatura ambiente entre 15 e 30º C. Nestas condições, o medicamento se manterá próprio para o consumo, respeitando o prazo de validade indicado na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspectos físicos:
O medicamento é um comprimido redondo de coloração rosa e odor característico.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Lacass
M.S. nº 1.1861.0262.
Farm. Resp.:
Dra. Amanda Públio da Silva.
CRF-SP nº 37.152.
Ativus Farmacêutica Ltda.
Rua: Fonte Mécia nº 2.050 – CEP 13270-000.
Caixa Postal 489 – Valinhos/ SP.
CNPJ nº 64.088.172/0001-41.
Indústria Brasileira.
SAC – 0800 551767
Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.