Bula do Lactu Z
Contraindicação do Lactu Z
Gestantes, nutrizes e crianças até 3 (três) anos, somente devem consumir este produto sob orientação de nutricionista ou médico.
Como usar o Lactu Z
Consumir este produto conforme a Recomendação de Ingestão Diária constante da embalagem.
Precauções do Lactu Z
Alégicos: Contém derivados de leite. Contém lactose.
O consumo deste produto deve ser acompanhado da ingestão de líquidos.
Reações Adversas do Lactu Z
O uso de doses altas de Lactulose (substância ativa) em encefalopatia hepática pode causar distensão abdominal, flatulência, meteorismo, eructação, desconforto e aumento da sede, normalmente transitórios.
Náusea e vômito têm sido relatados com pouca frequência.
Caso ocorra diarreia em resposta à Lactulose (substância ativa), a dose deve ser reduzida.
Alterações de exames laboratoriais
A administração prolongada ou de doses elevadas de Lactulose (substância ativa) pode aumentar a concentração plasmática de glicose e diminuir os níveis séricos de potássio.
Atenção:
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Lactulona.
Composição do Lactu Z
Lactu-Z Ameixa contém:
Lactulose 667mg/mL, água purificada, aroma idêntico ao natural de ameixa.
Conservante:
Benzoato de Sódio.
Lactu-Z Frutas Vermelhas contém:
Lactulose 667mg/mL, água purificada, aroma idêntico ao natural de frutas vermelhas.
Conservante:
Benzoato de Sódio.
Lactu-Z Mamão Papaia contém:
Lactulose 667mg/mL, água purificada, aroma idêntico ao natural de mamão papaia.
Conservante:
Benzoato de Sódio.
Apresentação do Lactu Z
Lactulose líquida 667mg/mL Com 120 mL.
Disponível nos sabores ameixa, frutas vermelhas e mamão papaia.
Uso oral.
Interação Medicamentosa do Lactu Z
Embora existam relatos contraditórios sobre o uso concomitante da neomicina e da Lactulose (substância ativa), a eliminação de certas bactérias do cólon pela neomicina pode interferir na degradação da Lactulose (substância ativa) e impedir a acidificação adequada do cólon.
Devem ser administrados com cautela os medicamentos que induzam hipopotassemia ou hipomagnesemia, como droperidol e levometadil, pois há aumento do risco de ocorrer um efeito cardiotóxico (prolongamento do intervalo QT).
A Lactulose (substância ativa) não deve ser administrada juntamente com laxantes, pois podem reduzir o efeito acidificante da Lactulose (substância ativa). O uso de antiácidos pode inibir a ação da Lactulose (substância ativa).
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Lactulona.
Ação da Substância Lactu Z
Resultados de Eficácia
O uso de Lactulose (substância ativa) no tratamento de encefalopatia hepática foi comprovado num estudo que demonstrou seu benefício na redução da concentração sérica de amônia (de 25 a 50%). A resposta clínica foi observada em 75% dos tratados, em um período de estudo superior a dois anos. Outro estudo, realizado com portadores de encefalopatia hepática subaguda, mostrou que o tratamento por longos períodos (24 semanas) levou a uma diminuição dos níveis séricos de amônia, melhorando o desempenho psicométrico e a qualidade de vida e diminuindo, assim, a prevalência de encefalopatia hepática.
Entretanto, o tratamento por um curto período (oito semanas) não melhorou o curso natural da doença. Em um estudo, 21 crianças com idades entre um e 15 anos, com histórico de constipação, receberam 10 a 15 mL de Lactulose (substância ativa) por dia ou 10 a 20 mL de xarope de sene por dia, durante uma semana. A avaliação baseada em registros diários a cada período de sete dias de tratamento mostrou que houve significativamente mais resultados positivos naquelas tratadas com Lactulose (substância ativa) do que naquelas tratadas com sene. As reações adversas, como cólica, diarreia e distensão abdominal, foram significativamente mais frequentes durante o tratamento com sene (12 casos) do que com Lactulose (substância ativa) (um caso).
Outros estudos foram realizados com pessoas de todas as faixas etárias. A Lactulose (substância ativa) foi utilizada em 20 pessoas entre 20 e 50 anos de idade com história de constipação crônica (por dois a 15 anos). A dose utilizada foi de 45 mL ao dia, dividida em três tomadas, após as principais refeições.
Ocorreu aumento do número de evacuações em 90% dos casos, e a sintomatologia associada desapareceu em 14 dos 19 casos em que estava presente, diminuindo nos outros cinco. Constatou-se também amolecimento das fezes sem aparecimento de diarreia, maior facilidade na evacuação e ausência de ardor anal.
Outro estudo duplo-cego incluiu 103 pessoas usuárias de laxantes, divididas em dois grupos, para tratar a constipação crônica. Um deles recebeu Lactulose (substância ativa) (de 8 a 30 mL por dia), e o outro, placebo. Comparandose com o período pré-tratamento (duas semanas), verificou-se a eficácia sobre o hábito intestinal e a frequência do uso de laxantes nas três semanas de tratamento e mais duas semanas pós-tratamento. Os resultados mostraram que, em geral, a Lactulose (substância ativa) foi estatisticamente mais eficaz que o placebo (86% e 60% respectivamente).
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Lactulona.
Características Farmacológicas
Farmacocinética / Farmacodinâmica
A Lactulose (substância ativa) apresenta como princípio ativo a Lactulose (substância ativa), um dissacarídeo comum, formado por uma molécula de galactose e outra de frutose, também denominada quimicamente 4-O-ß-D-galactopiramosilD frutose.
Uma vez ingerida, a Lactulose (substância ativa) não é absorvida pelo trato gastrintestinal nem é hidrolisável pelas enzimas intestinais, devido à ausência da enzima específica, a lactulase. Dessa forma, chega ao cólon praticamente inalterada, onde é fermentada pelas bactérias sacarolíticas, produzindo o ácido lático, bem como pequenas quantidades de ácido acético e ácido fórmico.
A acidificação do meio, que ocorre na degradação da Lactulose (substância ativa), desencadeia mecanismos responsáveis pela sua ação na constipação e na encefalopatia hepática.
A acidificação do conteúdo intestinal e o aumento na pressão osmótica causam um afluxo de líquidos para o interior do cólon, o que resulta em aumento e amolecimento do bolo fecal, acelerando, dessa forma, o trânsito intestinal.
A Lactulose (substância ativa) também reduz a concentração sanguínea de amônia (de 25 a 50%), uma vez que, estando a acidez do conteúdo colônico acima daquela do sangue, ocorre uma migração de amônia do sangue para o cólon, formando o íon amônio (NH4+), que, por não ser absorvido, é eliminado nas fezes.
Dessa forma, o medicamento melhora o estado de consciência observado no eletroencefalograma e aumenta a tolerância às proteínas da dieta em pessoas com encefalopatia hepática.
Por sua ação fisiológica e não farmacológica, a Lactulose (substância ativa) é indicada especialmente nos casos em que se busca facilitar ao máximo a evacuação, evitando-se o esforço, por exemplo em cardíacos e hipertensos. Também é indicada na constipação associada a problemas pediátricos, no puerpério, a idosos e acamados, a pessoas submetidas a cirurgia e com condições dolorosas do reto e do ânus, como fissuras, hemorroidas e após hemorroidectomia, ou quando a constipação é consequência do tratamento com determinados fármacos, como hipnoanalgésicos e obstipantes, bem como a dependentes de laxantes estimulantes.
A Lactulose (substância ativa) não é um medicamento laxante, e sim um agente fisiológico que restabelece a regularidade intestinal, podendo levar de três a quatro dias para que se obtenham os primeiros efeitos. Por sua ação fisiológica, a Lactulose (substância ativa) não induz o hábito, podendo ser utilizada por longo prazo.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Lactulona.
Cuidados de Armazenamento do Lactu Z
Conservar ao abrigo da luz, calor e umidade.
Dizeres Legais do Lactu Z
Laboratório Globo.
SIG:
0800 031 21 25