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Bula do Lisinopril Hidroclorotiazida Biosintética

Contraindicação do Lisinopril + Hidroclorotiazida – Biosintética

Não deve ser administrado com alisquireno em pacientes com diabetes

Como usar o Lisinopril + Hidroclorotiazida – Biosintética

Este medicamento comprimidos para uso oral é apresentado em 2 concentrações diferentes:

Hipertensão Essencial

A posologia usual é de 1 comprimido uma vez ao dia. Se necessário, pode ser aumentada para 2 comprimidos, administrados uma vez ao dia.

Insuficiência Renal:

As tiazidas podem não ser diuréticos adequados para pacientes com comprometimento renal e são ineficazes quando os valores da depuração da creatinina são de 30 mL/min ou menos (isto é, insuficiência renal moderada ou grave). Este medicamento não deve ser usado como tratamento inicial em pacientes com insuficiência renal. Este medicamento pode ser administrado a pacientes com depuração de creatinina gt; 30 e lt; 80 mL/min, mas apenas após a titulação de seus componentes individualmente. Na insuficiência renal leve, a dose inicial recomendada de lisinopril, quando usado isoladamente, é de 5 mg a 10 mg.

Terapia Diurética Anterior

Pode ocorrer hipotensão sintomática após a dose inicial de Este medicamento como resultado de tratamento anterior com diuréticos, particularmente em pacientes com depleção de volume e/ou sal. O tratamento com diurético deve ser suspenso por dois a três dias antes do início do tratamento com Este medicamento . Se isso não for possível, o tratamento deve ser iniciado com 5 mg de lisinopril isoladamente.

Precauções do Lisinopril + Hidroclorotiazida – Biosintética

Hipotensão e desequilíbrio hidroeletrolítico

A exemplo de todos os tratamentos anti-hipertensivos, pode ocorrer hipotensão sintomática em alguns pacientes. Tal ocorrência foi raramente observada em pacientes hipertensos sem complicações, mas é mais provável na presença de desequilíbrio hidroeletrolítico, como depleção de volume, hiponatremia, alcalose hipoclorêmica, hipomagnesemia ou hipocalemia (que podem ter sido causadas por tratamento anterior com diurético), restrição de sal na dieta, diálise ou diarreia ou vômito intercorrentes. A determinação periódica de eletrólitos séricos deve ser realizada a intervalos adequados em tais pacientes.

Durante o tratamento, deve-se dar especial atenção a pacientes com cardiopatia isquêmica ou doença vascular cerebral, pois a queda excessiva da pressão arterial poderá resultar em infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral.

Se ocorrer hipotensão, o paciente deverá ser colocado em posição supina e, se necessário, receber infusão intravenosa de soro fisiológico. Uma resposta hipotensiva transitória não é contraindicação para novas doses. Após a restauração do volume sanguíneo efetivo e da pressão arterial, a reinstituição do tratamento com posologia reduzida pode ser possível ou cada um dos componentes pode ser administrado isoladamente da forma mais adequada.

Estenose aórtica/cardiomiopatia hipertrófica

A exemplo de todos os vasodilatadores, os inibidores da ECA devem ser administrados com cautela a pacientes com obstrução ao fluxo de saída do ventrículo esquerdo.

Comprometimento da função renal:

As tiazidas podem não ser diuréticos adequados para pacientes com comprometimento renal e são ineficazes em indivíduos com valores de depuração da creatinina de 30 mL/min ou menos (isto é, insuficiência renal moderada ou grave). Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) não deve ser administrado a pacientes com insuficiência renal (depuração da creatinina lt; 80 mL/min) até que a titulação de cada componente tenha mostrado a necessidade das doses presentes no comprimido contendo a combinação.

Alguns pacientes hipertensos sem doença renal preexistente aparente desenvolveram aumentos transitórios e geralmente mínimos de ureia sanguínea e creatinina sérica quando o lisinopril foi administrado concomitantemente com um diurético. Se isso ocorrer durante o tratamento com Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) , a combinação deve ser suspensa.

A reinstituição do tratamento com posologia reduzida pode ser possível ou então cada um dos componentes pode ser administrado isoladamente da forma mais adequada.

Em alguns pacientes com estenose bilateral da artéria renal ou estenose da artéria de rim único, foram observados aumentos da ureia sanguínea e da creatinina sérica com o uso de inibidores da ECA, geralmente reversíveis com a descontinuação do tratamento.

Hepatopatias

As tiazidas devem ser administradas com cautela a pacientes com função hepática comprometida ou hepatopatia progressiva, pois pequenas alterações de equilíbrio hidroeletrolítico podem precipitar coma hepático.

Cirurgia/anestesia

Em pacientes submetidos a grandes cirurgias ou durante anestesia com agentes hipotensores, o Iisinopril pode bloquear a formação de angiotensina II secundária à liberação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão por esse mecanismo, pode-se corrigi-la por meio de expansão de volume.

Efeitos metabólicos e endócrinos

O tratamento com tiazidas pode prejudicar a tolerância à glicose, portanto podem ser necessários ajustes posológicos dos agentes antidiabéticos, inclusive da insulina.

As tiazidas podem diminuir a excreção urinária de cálcio e podem causar elevações intermitentes e discretas de cálcio sérico. Hipercalcemia acentuada pode ser evidência de hiperparatireoidismo subclínico.

As tiazidas devem ser descontinuadas antes da realização de testes da função paratireoideana.

Aumentos nos níveis de colesterol e triglicérides podem estar associados ao tratamento com diuréticos tiazídicos.

O tratamento com tiazidas pode precipitar hiperuricemia e/ou gota em alguns pacientes. Entretanto o lisinopril pode aumentar a excreção de ácido úrico e, assim, atenuar o efeito hiperuricêmico da hidroclorotiazida.

Hipersensibilidade/edema angioneurótico

Edema angioneurótico de face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe, que pode ocorrer a qualquer momento durante o tratamento, foi raramente relatado em pacientes que receberam inibidores da ECA, inclusive lisinopril; nesses casos, o lisinopril deve ser descontinuado imediatamente e deve ser instituída monitorização apropriada para assegurar completa resolução dos sintomas antes de dar alta para o paciente.

Mesmo nos casos onde esteja envolvido apenas inchaço da língua sem angústia respiratória, pode ser necessário um período de observação prolongado dos pacientes uma vez que o tratamento com anti-histamínicos e corticosteróides pode não ser suficiente. Muito raramente, foram relatados casos fatais devido a angioedema associado a edema de laringe ou língua. Os pacientes com envolvimento da língua, glote ou laringe poderão experimentar obstrução das vias aéreas, especialmente aquelas com histórico de cirurgia das vias aéreas. Quando há envolvimento da língua, glote ou laringe que possa causar obstrução das vias aéreas, deve ser administrada imediatamente uma terapia apropriada, que pode incluir solução de epinefrina a 1:1.000 (0,3 mL a 0,5 mL) por via subcutânea e/ou medidas para assegurar a ventilação.

Foi relatada maior incidência de angioedema em pacientes negros que receberam inibidores da ECA em comparação com pacientes de outras raças.

Pacientes com histórico de angioedema não relacionado à terapia com inibidor da ECA podem estar sob maior risco de angioedema enquanto estiverem recebendo um inibidor da ECA.. Podem ocorrer reações de hipersensibilidade em pacientes com ou sem histórico de alergia ou asma brônquica que recebem tiazidas. Foi relatada exacerbação ou ativação de Iúpus eritematoso sistêmico com o uso de tiazidas.

Reações anafilactoides durante a dessensibilização com himenóptero

Pacientes que receberam inibidores da ECA durante dessensibilização com veneno de himenóptero raramente correram perigo de morte por reações anafilactoides, as quais foram evitadas por suspensão temporária da terapia com os inibidores da ECA antes de cada dessensibilização.

Pacientes em hemodiálise

O uso dLisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) não é indicado para pacientes que requerem diálise por insuficiência renal. Foram relatadas reações anafilactoides em pacientes dialisados com membranas de alto fluxo (por exemplo, AN 69 ) e medicados concomitantemente com inibidores da ECA. Para esses pacientes, deve-se considerar o uso de tipos diferentes de membrana de diálise ou uma classe diferente de agente anti-hipertensivo.

Tosse

Foi relatada tosse com o uso de inibidores da ECA. Caracteristicamente, essa tosse é não produtiva e persistente, cessando após a descontinuação da terapia. A tosse induzida pelo inibidor da ECA deve ser considerada parte do diagnóstico diferencial da tosse.

Hipercalemia – Veja também Interações Medicamentosas, Potássio Sérico:

Os fatores de risco para desenvolvimento de hipercalemia incluem insuficiência renal, diabetes mellitus, e uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona, eplerenona, triantereno, ou amilorida), suplementos de potássio, ou substitutos de sal contendo potássio.

O uso de suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio, ou substitutos de sal contendo potássio particularmente em pacientes com função renal comprometida pode levar a um aumento significativo de potássio sérico. Hipercalemia pode causar arritmias sérias, algumas vezes fatais.

Se o uso concomitante dLisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) com qualquer um dos agentes mencionados acima for considerado apropriado, eles deverão ser utilizados com cautela e com monitoramento frequente de potássio sérico.

Gravidez e Lactação

Categoria de risco D.

O uso dLisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) durante a gravidez não é recomendado e o tratamento com esse medicamento deve ser suspenso o mais rápido possível depois da confirmação da gravidez, a menos que seja considerado vital para a mãe. Em um estudo epidemiológico retrospectivo publicado, bebês cujas mães tenham tomado um inibidor da ECA durante o primeiro trimestre de gravidez aparentemente tiveram um risco aumentado de malformações congênitas importantes em comparação com bebês de mães que não foram expostas durante o primeiro trimestre a inibidores da ECA. O número de casos de defeitos congênitos é pequeno e os achados deste estudo ainda não foram repetidos.

Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Os inibidores da ECA podem causar mortalidade e morbidade fetal e neonatal quando administrados a mulheres grávidas durante o segundo e terceiro trimestres. A utilização de inibidores da ECA durante esse período foi associada a danos para o feto e para o recém-nascido, incluindo hipotensão, insuficiência renal, hipercalemia e/ou hipoplasia craniana no recém-nascido.

Há relato de oligoidrâmnio materno, presumivelmente representando redução da função renal fetal, que pode resultar em contratura dos membros, deformações craniofaciais e desenvolvimento de pulmão hipoplásico. Esses eventos adversos para embrião e feto não parecem ser resultado da exposição intrauterina ao inibidor da ECA limitada ao primeiro trimestre. O uso rotineiro de diuréticos em mulheres grávidas saudáveis, no entanto, não é recomendado e expõe a mãe e o feto a riscos desnecessários, incluindo icterícia fetal ou neonatal, trombocitopenia e possivelmente outras reações adversas que ocorrem em adultos.

Se Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) for usado durante a gravidez, a paciente deve ser informada do possível risco para o feto e, nos raros casos em que o uso durante a gravidez for considerado essencial, deve-se realizar exames de ultrassom periódicos para avaliar o meio intra-amniótico. Se for detectado oligoidrâmnio, Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) deve ser descontinuado a menos que seja considerado vital para a mãe. Pacientes e médicos, entretanto, devem ficar atentos, já que o oligoidrâmnio pode aparecer somente depois que o feto já sofreu danos irreversíveis.

Crianças cujas mães tenham tomado Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) devem ser rigorosamente observadas quanto a hipotensão, oligúria e hipercalemia. O lisinopril, que atravessa a placenta, foi removido da circulação neonatal por diálise peritonial com alguns benefícios clínicos e, teoricamente, pode ser removido por transfusão sanguínea. Não há experiência sobre a remoção da hidroclorotiazida, que também atravessa a placenta, da circulação neonatal.

Não se sabe se o lisinopril é secretado no leite materno, mas as tiazidas aparecem no leite materno.

Em razão do potencial para reações graves da hidroclorotiazida em lactentes, deve-se decidir entre descontinuar a lactação ou o uso de Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa)

, levando-se em consideração a importância do medicamento para a mãe.

Crianças

A segurança e a eficácia dLisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) em crianças ainda não foram estabelecidas.

Idosos

Na faixa posológica de 20 mg a 80 mg ao dia, o lisinopril foi igualmente eficaz em hipertensos idosos (65 anos de idade ou mais) e hipertensos não idosos. Em pacientes hipertensos idosos, a monoterapia com lisinopril foi tão eficaz quanto a monoterapia com hidroclorotiazida ou atenolol na redução da pressão arterial diastólica.

Em estudos clínicos, a idade não afetou a tolerabilidade ao lisinopril, e a eficácia e a tolerabilidade do lisinopril e da hidroclorotiazida, administrados concomitantemente, foram semelhantes em pacientes hipertensos idosos e mais jovens.

Dirigir ou Operar Máquinas

R

espostas individuais ao medicamento podem variar. Certos efeitos adversos que foram relatados com Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) podem afetar a capacidade de alguns pacientes para dirigir ou operar máquinas.

Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) pode causar doping.

Reações Adversas do Lisinopril + Hidroclorotiazida – Biosintética

Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) é geralmente bem tolerado. Em estudos clínicos, as reações adversas foram geralmente discretas e transitórias e, na maioria das vezes, não requereram interrupção do tratamento. As reações adversas observadas limitaram-se àquelas anteriormente relatadas com o lisinopril ou a hidroclorotiazida.[Muito comum (gt; 1/10); Comum (gt; 1/100, lt; 1/10); Incomum (gt; 1/1000, lt; 1/100); Raro (gt; 1/10.000, lt; 1/1000); Muito Raro (lt; 1/10.000), incluindo relatos isolados.

Distúrbios do Sangue e Sistema Linfático

Comum:

Reduções de hemoglobina.

Incomum:

Reduções de hematócrito.

Foram relatados frequentemente pequenos decréscimos de hemoglobina e hematócrito em pacientes hipertensos tratados com Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) , que raramente foram de importância clínica, a menos que houvesse outra causa concomitante de anemia.

Distúrbios Metabólicos e Nutricionais

Comum:

Síndrome de secreção inapropriada de hormônio antidiurético (SIADH).

Incomum:

Gota.

Raro:

Hiperglicemia, hipocalemia, hiperuricemia, hipercalemia.

Distúrbios do Sistema Nervoso e Psiquiátrico

Comum:

Tontura, a qual geralmente respondeu à redução de dose e raramente necessitou de descontinuação da terapia, cefaléia, parestesia

Distúrbios Cardíacos e Vasculares

Comum:

Hipotensão incluindo hipotensão ortostática.

Incomum:

Palpitação.

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino

Comum:

Tosse seca.

Distúrbios Gastrintestinais

Comum:

Diarréia, náuseas, vômitos Incomum: boca seca.

Raro:

Pancreatite.

Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo

Comum:

Erupção cutânea.

Raro:

Hipersensibilidade/edema angioneurótico.

Edema angioneurótico de face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe foi relatado raramente.

Muito raro:

Foi relatado angioedema intestinal com inibidores da ECA, incluindo o lisinopril.

Foi relatado um complexo sintomático que pode incluir todas ou algumas das seguintes manifestações: febre, vasculite, mialgia, artralgia/artrite, ANA positivo, velocidade de hemossedimentação elevada, eosinofilia e leucocitose. Podem ocorrer erupções cutâneas, fotossensibilidade ou outras manifestações dermatológicas.

Distúrbios Musculoesqueléticos, dos Tecidos Conjuntivos e Ósseos

Comum:

Cãibras musculares.

Raro:

Fraqueza muscular.

Distúrbios do Sistema Reprodutivo e da Mama

Comum:

Impotência.

Distúrbios Gerais e Condições no Local de Administração

Comum:

Astenia.

Incomum:

Desconforto torácico.

Não conhecido:

Fadiga.

Investigações

Eventos adversos laboratoriais foram raramente de importância clínica.

Comum: elevações de enzimas hepáticas, elevações de bilirrubina sérica, aumentos de nitrogênio uréico sanguíneo, aumentos de creatinina sérica.

Outras reações adversas relatadas

Outras reações adversas relatadas com cada um dos componentes da combinação isoladamente e que podem ser consideradas potenciais reações adversas ao uso dLisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) são:

Hidroclorotiazida:

Infecções e Infestações

Não conhecido:

Sialoadenite.

Distúrbios do Sangue e Sistema Linfático

Raro:

Trombocitopenia, algumas vezes com púrpura.

Muito raro:

Leucopenia, agranulocitose, anemia hemolítica.

Não conhecido:

Anemia aplásica.

Distúrbios do Sistema Imune

Não conhecido:

Reações anafiláticas.

Distúrbios Metabólicos e Nutricionais

Incomum:

Anorexia, hiperuricemia, desequilíbrio eletrolítico incluindo hiponatremia.

Raro:

Hiperglicemia, glicosúria.

Distúrbios Psiquiátricos e do Sistema Nervoso

Não conhecido:

Vertigem, inquietação.

Distúrbios Oculares

Não conhecido:

Xantopsia, visão turva transitória.

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino

Muito raro:

Angústia respiratória incluindo pneumonite e edema pulmonar.

Distúrbios Gastrintestinais

Raro:

Constipação.

Não conhecido:

Irritação gástrica.

Distúrbios Hepatobiliares

Raro:

Icterícia (icterícia colestática intra-hepática).

Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo

Incomum:

Urticária.

Raro:

Fotossensibilidade.

Muito raro:

Angiite necrosante (vasculite) (vasculite cutânea), necrólise epidérmica tóxica.

Distúrbios Musculoesqueléticos, do Tecido Conjuntivo e Ósseo

Não conhecido:

Espasmo muscular.

Distúrbios Renais e Urinários

Não conhecido:

Insuficiência renal, disfunção renal, nefrite intersticial.

Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração

Não conhecido:

Febre.

Lisinopril:

Distúrbios do Sangue e Sistema Linfático

Muito raro:

Depressão da medula óssea manifesta como anemia e/ou trombocitopenia e/ou leucopenia.

Distúrbios do Sistema Nervoso e Psiquiátrico

Incomum:

Alterações de humor.

Raro:

Confusão mental.

Distúrbios Cardíacos e Vasculares

Incomum:

Infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral possivelmente decorrente de hipotensão excessiva em pacientes de alto risco, taquicardia.

Distúrbios respiratórios, torácico e do mediastino

Muito raro:

Broncoespamos.

Distúrbios Gastrintestinais

Incomum:

Dor abdominal.

Distúrbios Hepatobiliares

Muito raro:

Hpatite – tanto hepatocelular como colestática, icterícia.

Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo

Incomum:

Prurido.

Raro:

Urticária, alopecia.

Muito raro:

Diaforese.

Distúrbios Renais e Urinários

Comum:

Disfunção renal.

Raro:

Uremia, insuficiência renal aguda.

Muito raro:

Oligúria/anúria.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação Medicamentosa do Lisinopril + Hidroclorotiazida – Biosintética

Potássio Sérico – Veja Também ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES, Hipercalemia

O efeito espoliador de potássio dos diuréticos tiazídicos é geralmente atenuado pelo efeito poupador de potássio do lisinopril. O uso de suplementos de potássio, agentes poupadores de potássio ou substitutos do sal contendo potássio pode levar a aumento significativo de potássio sérico, especialmente em pacientes com comprometimento da função renal.

Quando o uso concomitante deste medicamento com qualquer um desses agentes for considerado apropriado, eles devem ser usados com cautela e o potássio sérico deve ser monitorado frequentemente.

Lítio

Os diuréticos e os inibidores da ECA reduzem a depuração renal do lítio, aumentando muito o risco de toxicidade do lítio. O uso concomitante não é recomendado. Consulte as informações para prescrição das preparações contendo lítio antes de usá-las.

Anti-inflamatórios Não-Esteroidais Incluindo Inibidores Seletivos da Ciclooxigenase-2

Anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2 (inibidores da COX-2) podem reduzir o efeito de diuréticos e outros anti-hipertensivos. Portanto, o efeito anti-hipertensivo de antagonistas de receptores da angiotensina II ou de inibidores da ECA pode ser atenuado pelos AINEs, incluindo inibidores seletivos da COX-2. Em alguns pacientes com comprometimento da função renal (por exemplo, pacientes idosos ou pacientes que estejam com depleção volumétrica incluindo aqueles recebendo terapia diurética) que estão sendo tratados com anti-inflamatórios não esteroides, incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2, a coadministração de antagonistas de receptores de angiotensina II ou de inibidores da ECA pode resultar em deterioração adicional da função renal, incluindo possível insuficiência renal aguda.

Esses efeitos, no entanto, geralmente são reversíveis. Portanto, a combinação deve ser administrada com cautela em pacientes com função renal comprometida.

Bloqueio duplo do sistema Renina-angiotensina-aldosterona

Em pacientes com doença aterosclerótica estabelecida, insuficiência cardíaca ou diabetes com dano final em órgãos alvo, o bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona com antagonista de receptor da angiotensina, inibidor da ECA ou diretamente com inibidores da renina (como o alisquireno) está associado com um maior risco de hipotensão, sincope, hipercalemia e alterações na função renal (incluindo insuficiência renal aguda) comparado a monoterapia.

Deve se monitorar atentamente a pressão sanguínea, a função renal e os eletrólitos em pacientes tratados com este medicamento e outros agentes que afetem o sistema renina-angiotensina-aldosterona. Não co-administrar alisquireno com este medicamento em pacientes com diabetes. Evitar o uso de alisquireno com este medicamento em pacientes com comprometimento renal (FGR lt; 60mL/min).

Outros Agentes

As tiazidas podem aumentar a resposta à tubocurarina.

Ouro:

Reações nitritóides (sintomas incluem rubor facial, náuseas, vômitos e hipotensão) foram relatadas raramente em pacientes recebendo terapia com ouro injetável (aurotiomalato de sódio) e terapia concomitante com inibidor da ECA, incluindo lisinopril.

Ação da Substância Lisinopril + Hidroclorotiazida – Biosintética

Resultados de Eficácia

Nos estudos clínicos, o grau de redução da pressão arterial observado com a combinação de lisinopril e hidroclorotiazida foi aproximadamente aditiva. A combinação Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) 10-12,5 mg agiu igualmente bem em pacientes negros e caucasianos. As combinações Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) 20-12,5 mg e 20-25 mg pareceram de certa forma menos eficazes em pacientes negros, porém um número relativamente pequeno de pacientes negros foi estudado. Na maioria dos pacientes, o efeito anti-hipertensivo Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) foi mantido por pelo menos 24 horas.

Em uma comparação randomizada e controlada, os efeitos anti-hipertensivos médios Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) 20-12,5 mg e este medicamento 20-25 mg foram semelhantes, o que, sugere que muitos pacientes que respondem adequadamente ao último podem ser controlados com Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) 20-12.5 mg.

Características Farmacológicas

Farmacologia Clínica:

Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) propicia atividade anti-hipertensiva e diurética. Os dois componentes da combinação – lisinopril e hidroclorotiazida – foram usados isolada e concomitantemente para o tratamento da hipertensão e seus efeitos anti-hipertensivos são aproximadamente aditivos. Além disso, o componente lisinopril Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) mostrou atenuar a perda de potássio associada à hidroclorotiazida.

O lisinopril e a hidroclorotiazida têm esquemas posológicos semelhantes, portanto a formulação Lisinopril + Hidroclorotiazida (substância ativa) para a administração concomitante de lisinopril e hidroclorotiazida é cômoda.

Mecanismo de Ação

Lisinopril:

A enzima conversora de angiotensina (ECA) é uma peptidil dipeptidase que catalisa a conversão da angiotensina I à substância pressora angiotensina II. Após a absorção, o lisinopril inibe a ECA, o que resulta na redução da angiotensina II no plasma, levando ao aumento da atividade da renina plasmática (consequente à remoção da retroalimentação negativa da liberação de renina) e à diminuição da secreção de aldosterona. A ECA é idêntica à cininase II. Assim, o lisinopril também pode bloquear a degradação da bradicinina, um peptídeo vasodepressor potente, entretanto o papel desse bloqueio nos efeitos terapêuticos do lisinopril ainda precisa ser elucidado.

Embora se acredite que o mecanismo pelo qual o lisinopril reduz a pressão arterial deve-se principalmente à supressão do sistema renina-angiotensina-aldosterona, o qual desempenha um importante papel na regulação da pressão arterial, o lisinopril exerce efeito anti-hipertensivo mesmo em pacientes hipertensos com renina baixa. Esse fato é compatível com o que geralmente se considera uma correlação precária entre a atividade da renina plasmática e a resposta anti-hipertensiva.

Lisinopril-Hidroclorotiazida:

A hidroclorotiazida é um agente diurético e anti-hipertensivo que aumenta a atividade da renina plasmática. Embora o lisinopril isoladamente seja anti-hipertensivo mesmo em pacientes hipertensos com renina baixa, a administração concomitante de hidroclorotiazida a esses pacientes causa maior redução da pressão arterial.

Farmacocinética

Lisinopril:

Em estudos clínicos, concentrações séricas máximas ocorreram aproximadamente 6-8 horas após administração oral. As concentrações séricas declinantes apresentaram uma fase terminal prolongada que não contribuiu para o acúmulo do fármaco. Essa fase terminal não foi proporcional à dose e provavelmente representa ligação saturável à ECA. O lisinopril não pareceu estar ligado a outras proteínas plasmáticas.

O lisinopril não sofre metabolismo significativo e é excretado inalterado predominantemente na urina. Com base na recuperação urinária em estudos clínicos, a extensão da absorção do lisinopril foi de aproximadamente 25% e não foi influenciada pela presença de alimento no trato gastrintestinal.

Em estudos de doses múltiplas, o lisinopril exibiu meia-vida de acúmulo efetiva de 12 horas.
As concentrações plasmáticas máximas observadas em idosos sadios (65 anos de idade ou mais) após a administração de uma dose única de 20 mg de lisinopril foram mais altas do que as observadas em adultos jovens sadios que receberam dose semelhante. Em outro estudo, foram administradas doses únicas de 5 mg ao dia de lisinopril durante 7 dias consecutivos a voluntários sadios jovens e idosos e a pacientes idosos com insuficiência cardíaca congestiva. As concentrações plasmáticas máximas de lisinopril no 7o dia foram mais altas nos voluntários idosos do que nos jovens e ainda mais altas nos pacientes idosos com insuficiência cardíaca congestiva.

Esses achados são coerentes com o conceito de que o volume de distribuição de fármacos pouco lipossolúveis (como o lisinopril) em idosos é reduzido em razão da menor proporção massa corpórea/gordura nessa faixa etária; além disso, a depuração renal do lisinopril foi diminuída no idoso, particularmente na presença de insuficiência cardíaca congestiva.

A disposição do lisinopril em pacientes com insuficiência renal foi semelhante àquela observada em pacientes com função renal normal até a taxa de filtração glomerular alcançar 30 mL/min ou menos.

A partir daí, os níveis de lisinopril no vale e no pico aumentaram, o tempo para as concentrações máximas aumentou e o tempo para o estado de equilíbrio às vezes foi prolongado.
Estudos em ratos indicam que o lisinopril cruza muito pouco a barreira hematoencefálica. Doses múltiplas de lisinopril em ratos não resultam em acúmulo em nenhum tecido. Após administração de 14C-lisinopril, o leite de ratas lactantes continha radioatividade, que também foi demonstrada na placenta de ratas grávidas, mas não nos fetos.

Farmacocinética de Interações Medicamentosas:

Não ocorreram interações farmacocinéticas clinicamente significativas quando lisinopril foi usado concomitantemente com propranolol, digoxina ou hidroclorotiazida.

Hidroclorotiazida:

Quando os níveis plasmáticos foram acompanhados durante 24 horas, no mínimo, observou- se que a meia-vida plasmática foi de 5,60-14,8 horas. A hidroclorotiazida não é metabolizada, mas é eliminada rapidamente pelo rim; pelo menos 61% da dose oral é eliminada inalterada em 24 horas. A hidroclorotiazida cruza a placenta, mas não a barreira hematoencefálica.

Lisinopril-Hidroclorotiazida:

Doses múltiplas de lisinopril e hidroclorotiazida administradas concomitantemente exercem pouco ou nenhum efeito na biodisponibilidade desses fármacos. O comprimido contendo a combinação é bioequivalente à administração concomitante dos componentes isoladamente.

Farmacodinâmica

Lisinopril:

A administração do lisinopril a pacientes hipertensos resulta em redução da pressão arterial nas posições deitada e ereta, sem taquicardia compensatória. Hipotensão postural sintomática geralmente não foi observada, embora possa ser prevista em pacientes com depleção de sal e/ou volume.

Na maioria dos pacientes estudados, o início da atividade anti-hipertensiva foi observado 1–2 horas após a administração oral de uma dose individual de lisinopril e a redução máxima da pressão arterial foi alcançada em 6 horas; em alguns pacientes, a redução ideal da pressão arterial pode requerer de duas a quatro semanas de terapia. Nas doses únicas diárias recomendadas, os efeitos anti-hipertensivos mantiveram-se por até 24 horas.

Os efeitos anti-hipertensivos do lisinopril mantiveram-se durante a terapia de longo prazo e sua descontinuação abrupta não foi associada a aumento rápido da pressão arterial nem superação significativa dos níveis pressóricos observados antes do tratamento.

Em estudos hemodinâmicos que envolveram pacientes com hipertensão essencial, a redução da pressão arterial foi acompanhada de redução da resistência arterial periférica com pequena ou nenhuma alteração no débito cardíaco ou na frequência cardíaca. Em um estudo que envolveu pacientes hipertensos, o fluxo sanguíneo renal aumentou e a taxa de filtração glomerular não se alterou após a administração do lisinopril.

O lisinopril, na faixa posológica de 20 mg a 80 mg, foi igualmente eficaz em pacientes hipertensos idosos (65 anos de idade ou mais) e mais jovens. Em estudos clínicos, a idade não afetou o perfil de segurança do lisinopril. Em pacientes com hipertensão renovascular, o lisinopril mostrou ser bem tolerado e eficaz no controle da pressão arterial.

Hidroclorotiazida:

O mecanismo do efeito anti-hipertensivo das tiazidas é desconhecido. Os diuréticos tiazídicos geralmente não afetam a pressão arterial normal.

A hidroclorotiazida é um agente diurético e anti-hipertensivo, que afeta o mecanismo tubular distal renal de reabsorção eletrolítica e aumenta a excreção de sódio e cloreto em quantidades aproximadamente equivalentes. A natriurese pode ser acompanhada de alguma perda de potássio, magnésio e bicarbonato.

Depois do uso oral, a diurese começa em 2 horas, alcançando o pico em aproximadamente 4 horas, e dura cerca de 6 a 12 horas.

Lisinopril-Hidroclorotiazida:

Quando administrado concomitantemente com diuréticos tiazídicos, os efeitos redutores da pressão arterial do lisinopril foram aditivos.

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