A ocorrência de dores na região lombar — a parte mais baixa das costas — é cada vez mais frequente. Esse mal surge em pessoas de todas idades e pode ser bastante debilitante, impedindo de dar continuidade a tarefas rotineiras que exigem algum esforço.
A incidência dessas dores representa um custo elevado para o indivíduo e também para a sociedade. É um problema que afeta muita gente — e boa parte da população economicamente ativa.
Acompanhe o post abaixo, entenda mais sobre a lombalgia e saiba como tratá-la.
O que é a lombalgia?
A parte lombar é constituída pelas 5 maiores vértebras e, por isso, é considerada a base da coluna. É nessa região que ocorrem as manifestações da lombalgia.
A palavra lombalgia significa “dor na região lombar”. Não se trata de uma doença, mas de um conjunto de sintomas com diversas possíveis causas. Portanto a lombalgia pode acontecer por diversas causas e identificar a causa correta é o primeiro passo no tratamento correto.
Na lombalgia, a dor surge nas costas, na região da base da coluna, logo acima da cintura. Quando a pessoa tem lombalgia, ela sente dores, desconforto e há uma drástica redução na capacidade de se movimentar. Em alguns casos, a dor pode se estender para outras regiões, como as nádegas e a face posterior das coxas.
De modo geral, um exame clínico amplo e o histórico do paciente já permitem um diagnóstico conclusivo. A maioria dos casos tende a ter uma recuperação completa. Se a pessoa não for tratada adequadamente, porém, o quadro pode evoluir para dores crônicas e ter prejuízos funcionais crescentes em seu dia a dia.
Quais as causas da lombalgia?
A causa mais frequente da lombalgia é de origem muscular decorrente da postura do corpo adotada incorretamente pelo indivíduo ao longo do tempo. Assim, formas inadequadas de sentar, deitar, abaixar-se ou de realizar atividades comuns e rotineiras, como no trabalho, podem desencadear os sintomas que caracterizam a lombalgia.
De uma maneira geral, as causas da lombalgia podem ter origem:
- mecânica (traumas, hérnia de disco, muscular);
- neoplásica (câncer de mama, câncer da próstata);
- inflamatória (espondilite anquilosante);
- infecciosa (infecção urinária, espondilodiscite);
- metabólica (ocronose, um tipo de descoloração da pele).
Portanto, a lombalgia pode ser uma manifestação benigna, mas também pode ser sintoma de uma doença de maior gravidade. Nesse caso, alguns indícios de alerta que requerem maior atenção são:
- trauma;
- ocorrência de câncer na família;
- emagrecimento;
- febre;
- dor por mais de 3 meses;
- infecções urinárias ou na pele;
- rigidez matinal prolongada (“corpo duro”).
Como tratar a lombalgia?
Para um tratamento eficaz, é preciso identificar a causa exata da lombalgia. O principal objetivo do tratamento é o alívio do incômodo, melhorando a capacidade funcional e evitando a recorrência (volta da dor).
A abordagem para o tratamento com medicação pode envolver diversos tipos de remédios e terapias. Na maioria dos casos de lombalgia comum, a utilização de analgésicos para alívio da dor, anti-inflamatórios e relaxantes musculares, acompanhados de fisioterapia, quando indicado, costuma ser eficiente.
Se houver doenças associadas, essas devem ser tratadas.
Os médicos clínicos são capacitados para o correto diagnóstico e tratamento da lombalgia. Na ocorrência de doença que necessite de cirurgia, o médico ortopedista é o profissional mais indicado com o auxílio de toda uma equipe multidisciplinar, com nutrologos, nutricionistas e fisioterapeutas.
Agora que você conhece os sintomas da lombalgia, marque uma consulta com um de nossos ortopedista.
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