Bula do Magnostase
- Diarreia aguda sem causa específica, sem caráter infeccioso;
- Diarreias crônicas espoliativas, associadas às doenças inflamatórias como Doença de Crohn e retocolite ulcerativa;
- Nas ileostomias e colostomias, que são cirurgias realizadas em partes do intestino denominadas íleo e cólon, respectivamente, com excessiva perda de água e eletrólitos.
Como Magnostase funciona?
Na diarreia, o Magnostase faz com que as fezes fiquem mais sólidas e diminui a frequência de evacuações.
Magnostase tem seu início de ação desde a primeira tomada, ocorrendo uma redução gradual da diarreia.
Estudos clínicos têm demonstrado que o início da ação da loperamida no controle da diarreia aguda ocorre dentro das primeiras 1 a 2 horas seguidas da primeira dose.
Contraindicação do Magnostase
O cloridrato de loperamida é exclusivamente para uso adulto. Não deve, portanto, ser utilizado por crianças, especialmente as menores de dois anos de idade.
Este medicamento é contraindicado na diarreia aguda ou persistente da criança.?
Não tome Magnostase se você for alérgico ao cloridrato de loperamida, que é o componente ativo do Magnostase, ou a qualquer outro componente da fórmula.
Magnostase não deve ser usado nos casos de diarreia em que as fezes contenham sangue ou pus, ou seja, acompanhadas de febre.
Não use Magnostase se você estiver com constipação (“prisão de ventre’) ou estiver com o abdome distendido. Também não deve ser utilizado se você tiver inflamação no intestino delgado, sem uma indicação específica do seu médico.
O cloridrato de loperamida (princípio ativo de Magnostase) está contraindicado no caso de dor abdominal com ausência de diarreia.
Como usar o Magnostase
Magnostase comprimidos deve ser utilizado somente em adultos.
Os comprimidos devem ser tomados com líquido.
Posologia
O seguinte esquema médico é recomendado:
Diarreia aguda
A dose inicial sugerida é de 2 comprimidos (4mg), seguidos de 1 comprimido (2mg) após cada subsequente evacuação líquida, até uma dose diária máxima de 8 comprimidos (16mg), ou a critério médico.
Diarreia crônica
A dose diária inicial é de 2 comprimidos (4mg). Esta dose deve ser ajustada, até que 1 a 2 evacuações sólidas ao dia sejam obtidas, o que é conseguido, em geral, com uma dose diária média que varia entre 1 a 6 comprimidos (2 mg a 12 mg).
A dose diária máxima não deve ultrapassar 8 comprimidos (16mg).
Duração do tratamento
Se você apresentar fezes sólidas ou endurecidas, ou se você já estiver há 24 horas sem evacuar, não tome mais o medicamento.
Lesão dos rins
Não é necessário ajustar a dose se você tiver alguma lesão nos rins.
Lesão do fígado
Magnostase deve ser usado com cuidado se você tiver alguma lesão no fígado.
Pacientes idosos
Não é necessário ajustar a dose para idosos.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Magnostase?
Magnostase deve ser tomado regularmente para uso crônico ou como base necessária para diarreia aguda.
Se você tomar somente durante a diarreia, o esquecimento de dose não é um problema.
Se Magnostase está sendo tomado regularmente, as doses de Magnostase não devem ser esquecidas.
Se uma dose for esquecida, tome-a assim que se lembrar.
Se estiver quase na hora da próxima dose, pule esta dose e tome a próxima dose conforme prescrito.
Não dobre a dose de Magnostase ao menos que seu médico tenha orientado.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções do Magnostase
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Embora Magnostase seja um medicamento para tratar os sintomas da diarreia ele não trata a sua causa.
A causa da diarreia sempre que possível deve ser tratada.
Quando você está com diarreia, há uma grande perda de líquidos através das fezes, que devem ser repostos através da ingestão de mais líquidos do que você normalmente toma.
Caso a diarreia aguda inesperada (diarreia que aparece repentinamente) não melhore dentro de um período de 48 horas, ou se houver o aparecimento de febre, pare de tomar o medicamento e entre em contato com seu médico.
Se ocorrer constipação (“prisão de ventre’) durante o tratamento, o mesmo deverá ser suspenso. Caso a ‘prisão de ventre’ seja intensa, avise seu médico.
Se você tem AIDS e está sendo tratado com Magnostase para diarreia e apresentar qualquer sinal de abdome distendido, pare de tomar Magnostase imediatamente e avise seu médico.
Foram observados casos isolados de constipação com risco aumentado de megacolo tóxico (dilatação e aumento do tamanho de uma porção do intestino denominada cólon) em pacientes com AIDS e colite infecciosa causada por vírus ou bactérias tratados com o cloridrato de loperamida.
Foram descritos abuso e má utilização da loperamida, como substituta de opiáceo (substância derivada do ópio), em indivíduos com dependência à opiáceos.
Disfunção hepática
Informe seu médico se você tem problemas no fígado, pois você poderá necessitar de um acompanhamento médico mais rigoroso.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Reações Adversas do Magnostase
Como com qualquer medicamento, Magnostase pode causar eventos adversos, entretanto não são todas as pessoas que apresentam estes eventos.
A segurança do cloridrato de loperamida para o tratamento da diarreia aguda e da diarreia crônica foi avaliada em estudos clínicos.
As reações adversas observadas nestes estudos estão descritas a seguir.
As reações adversas relatadas por ?1% dos pacientes tratados com Magnostase que participaram de estudos clínicos de diarreia aguda foram
Constipação (prisão de ventre), flatulência (gases), dor de cabeça, náusea.
As reações adversas ao medicamento relatadas por lt; 1% dos pacientes tratados com Magnostase no conjunto de dados de estudos clínicos para diarreia aguda foram
Tontura, boca seca, dor abdominal, vômito, desconforto e distensão (inchaço) do abdomen, dor na parte superior do abdome, erupção cutânea.
As reações adversas relatadas por ?1% dos pacientes tratados com Magnostase que participaram de estudos clínicos de diarreia crônica foram
Flatulência (gases), constipação (prisão de ventre), náusea, tontura.
As reações adversas ao medicamento relatadas por lt; 1% dos pacientes tratados com Magnostase nos estudos clínicos de diarreia crônica foram
Dor de cabeça, dor ou desconforto no abdome, boca seca, dispepsia (indigestão).
Experiência pós-comercialização
As primeiras reações adversas identificadas durante a experiência pós-comercialização com o cloridrato de loperamida estão descritas a seguir:
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Distúrbios do Sistema Imunológico
Alergia, reação anafiláticia (incluindo choque anafilático) e reação anafilactoide (que são reações alérgicas graves).
Distúrbios do Sistema Nervoso
Incapacidade de se movimentar de maneira coordenada, níveis diminuídos de consciência, hipertonia (rigidez muscular), perda de consciência, sonolência, estupor (diminuição acentuada da reação aos estímulos do ambiente).
Distúrbios dos Oftalmológicos
Miose (contração da pupila dos olhos).
Distúrbios Gastrointestinais
Íleo, incluindo íleo paralítico (obstrução do intestino devido a paralisia da parede intestinal), megacolo, incluindo megacolo tóxico (dilatação e aumento do tamanho de uma porção do intestino denominada cólon).
Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo
Angioedema (inchaço de início repentino da pele, mucosas, vísceras e cérebro), erupção bolhosa (incluindo Síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica e eritema multiforme), prurido (coceira), urticária (vermelhidão da pele).
Distúrbios Renais e Urinários
Retenção urinária (dificuldade para urinar).
Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração
Fadiga (cansaço extremo).
Pare de tomar Magnostase e informe seu médico imediatamente se você notar ou suspeitar de qualquer um dos seguintes eventos. Você poderá precisar de atendimento médico com urgência.
- Inchaço repentino da face, lábios ou garganta, encurtamento da respiração, urticária, irritação intensa, vermelhidão ou bolhas na pele. Estes podem ser sinais de hipersensibilidade intensa ou reação alérgica;
- Cansaço ao extremo, estar incapaz de se movimentar de maneira coordenada, perda de consciência, rigidez muscular, sonolência, diminuição acentuada da reação aos estímulos do ambiente.
- Dor de estômago intensa, estômago distendido, inchaço ou febre podem ser resultantes de intestino obstruído ou distendido.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
População Especial do Magnostase
Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Não há contra-indicações em tomar Magnostase se você dirige ou opera máquinas, a menos que você esteja sentindo cansaço, tontura ou sonolência.
Gravidez e amamentação
Não se recomenda o uso de Magnostase durante a gravidez ou no período de amamentação, pois pequenas quantidades de Magnostase podem aparecer no leite humano.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Composição do Magnostase
Cada comprimido contém:
2 mg de cloridrato de loperamida.
Excipientes:
lactose monoidratada, amido, celulose microcristalina, dióxido de silício e estearato de magnésio.
Superdosagem do Magnostase
Se por acidente, você ingeriu Magnostase em quantidades muito grandes, procure logo um médico, principalmente se os seguintes sintomas aparecerem:
- Rigidez muscular;
- Movimentos sem coordenação;
- Sonolência;
- Miose (contração das pupilas);
- Diminuição dos movimentos da respiração;
- Dificuldade para urinar ou íleo (obstrução do intestino).
As crianças são mais sensíveis que os adultos ao Magnostase.
Se ocorrer ingestão acidental por crianças e algum dos sintomas descritos anteriormente aparecerem, procure um médico imediatamente.
Em indivíduos que ingeriram intencionalmente superdoses (relatados de doses de 40mg a 792mg por dia) de Magnostase, foram observados prolongamento do intervalo QT (intervalo medido no eletrocardiograma, que quando aumentado associa-se ao aumento do risco de arritmias e até morte súbita) e/ou arritmias ventriculares graves.
Casos fatais também foram relatados.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa do Magnostase
Dados não-clínicos mostraram que o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) é um substrato da glicoproteína-P. A administração concomitante de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) (dose única de 16 mg) com quinidina ou ritonavir, ambos inibidores da glicoproteína-P, resultou em um aumento de 2 a 3 vezes nos níveis plasmáticos do Cloridrato de Loperamida (substância ativa). A relevância clínica desta interação farmacocinética com os inibidores da glicoproteína-P, quando o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) é utilizada nas doses recomendadas, é desconhecida.
A administração concomitante do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) (dose única de 4 mg) e itraconazol, um inibidor da CYP3A4 e glicoproteína-P, resultou em aumento de 3 a 4 vezes nos níveis plasmáticos do Cloridrato de Loperamida (substância ativa). No mesmo estudo, a genfibrozila, um inibidor de CYP2C8, aumentou o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) em aproximadamente 2 vezes. A combinação de itraconazol e genfibrozila resultou em um aumento nos níveis de pico plasmático do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) de 4 vezes e um aumento na exposição total plasmática de 13 vezes. Estes aumentos não foram associados aos efeitos no sistema nervoso central (SNC) conforme medido pelos testes psicomotores (isto é, sonolência subjetiva e teste de substituição de símbolos por dígitos).
A administração concomitante de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) (dose única de 16 mg) e cetoconazol, um inibidor de CYP3A4 e glicoproteína-P, resultou em um aumento de 5 vezes nas concentrações plasmáticas de Cloridrato de Loperamida (substância ativa). Este aumento não foi associado com o aumento dos efeitos farmacodinâmicos, medidos por pupilometria.
O tratamento concomitante com desmopressina via oral resultou em um aumento de 3 vezes nas concentrações plasmáticas de desmopressina, provavelmente devido à menor motilidade gastrointestinal.
É esperado que os medicamentos com propriedades farmacológicas semelhantes possam potencializar o efeito do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) e aqueles medicamentos que aceleram o trânsito intestinal possam diminuir seu efeito.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Imosec®.
Ação da Substância Magnostase
Resultados de Eficácia
Diarreia aguda
A eficácia de 2 mg de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) em cápsulas para o tratamento de diarreia aguda foi estabelecida em 2 estudos clínicos randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo (N=376, pacientes com idade entre 9 e 85 anos), sendo que em um deles também foi incluído outro grupo controlado por ativo (difenoxilato e clioquinol + fanquinona).1,2
Uma dose única de 4 mg de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) (duas cápsulas de 2 mg) aumentou significativamente o tempo entre a administração da dose e a primeira ocorrência de fezes não uniformes e propiciou a uma menor recorrência de fezes não uniformes ao final de 24 horas de estudo quando comparado com placebo (uma diferença significativa a favor do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) foi observada assim que completada 1 hora após a administração em 1 estudo).1,2 O Cloridrato de Loperamida (substância ativa) também demonstrou reduzir a necessidade de tratamento antidiarreico adicional com difenoxilato quando comparado com placebo.2 Em dois estudos clínicos adicionais, randomizados, controlados (N= 670, pacientes com idade 16 entre 75 anos), Cloridrato de Loperamida (substância ativa) (até 16 mg ao dia) foi comparada com placebo e óxido de Cloridrato de Loperamida (substância ativa). Em ambos estudos, o tempo médio para completo alívio da diarreia foi significativamente (p ? 0,007) mais curto com o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) (27,00 e 17,30 horas) quando comparadas com placebo (45,15 e 37,00 horas). Os benefícios do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) versus placebo foram evidentes nas primeiras duas horas após o início do tratamento.3,4
A eficácia do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) também foi estabelecida em estudos clínicos controlados por outros medicamentos antidiarreicos. Em dois estudos clínicos randomizados, duplo-cego, comparando cápsulas de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) de 2 mg (até 16 mg ou 20 mg/dia) e o tratamento com difenoxilato durante um período de 72 horas (N=954, com idade entre 10 e 99 anos), o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) levou a uma melhora significativa no controle da diarreia durante todo o período do estudo em doses significativamente reduzidas. O tempo para início da ação antidiarreica foi menor para Cloridrato de Loperamida (substância ativa) quando comparada com difenoxilato.5,6 Em dois estudos clínicos randomizados, controlados, abertos comparando Cloridrato de Loperamida (substância ativa) líquida (0,2 mg/mL) com salicilato de bismuto monobásico (N=203) ou atapulgite (N=194) em adultos com idade ? 18 anos com diarreia aguda, o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) reduziu significativamente o número médio de fezes não uniformes nas primeiras 12 horas após o tratamento quando comparado com cada medicamento controle. Além disso, o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) reduziu o tempo para a última evacuação com fezes não uniformes quando comparada com cada medicamento controle (estatisticamente significativo versus salicilato de bismuto monobásico isolado).7,8
Diarreia crônica
Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo avaliou-se a eficácia de comprimidos de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) de 2 mg com 40 pacientes (38 completaram o tratamento) com diarreia crônica inespecífica. Após uma semana de tratamento, pacientes tratados com Cloridrato de Loperamida (substância ativa) tiveram significativamente mais respostas satisfatórias (definidas como ? 2 evacuações ao dia) quando comparada com pacientes tratados com placebo (p lt; 0,001).9
Três estudos clínicos randomizados, duplo-cego, cruzados (N=85) demonstrou que cápsulas de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) de 2 mg (até 10 a 16 mg/dia) são mais efetivas que difenoxilato (mais sulfato de atropina) no controle de diarreia crônica com causas variadas, incluindo após ressecção intestinal. A duração de cada tratamento variou de 25 dias a 49 dias. O Cloridrato de Loperamida (substância ativa) foi significativamente melhor na redução do número de evacuações ao dia e/ou melhorou a consistência fecal quando comparada com difenoxilato10, 11, 12. Em dois desses estudos, os benefícios do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) foram observados em doses menores quando comparada com difenoxilato10,12 .
Ileostomias
Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, cruzado, com 20 pacientes com ileostomias, tratados com 2 mg de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) para 7 dias (4 cápsulas para os primeiros 4 dias e um aumento de 6 cápsulas ao dia nos 3 dias finais, se necessário) significativamente reduziu a produção de fezes quando comparada com placebo (p lt; 0,001).13
Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, as cápsulas de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) (4 mg, três vezes ao dia) foram tão efetivas quanto o fosfato de codeína, levando a uma redução significativa na produção de fecal diária e na composição de água, com menores efeitos adversos e em uma perda diária de sódio, potássio e cloreto reduzidas.14
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Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Imosec®.
Características Farmacológicas
Estudos clínicos têm demonstrado que o início da ação do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) no controle da diarreia aguda ocorre dentro das primeiras 1 a 2 horas seguidas da primeira dose.
Propriedades farmacodinâmicas
Mecanismo de ação
O Cloridrato de Loperamida (substância ativa) se liga ao receptor opiáceo da parede do intestino. Consequentemente, inibe a liberação de acetilcolina e prostaglandinas, reduzindo os movimentos peristálticos propulsivos e aumentando o tempo de trânsito intestinal. O Cloridrato de Loperamida (substância ativa) aumenta o tônus do esfíncter anal, reduzindo a sensação de urgência e incontinência fecal.
Propriedades farmacocinéticas
Absorção
A maioria do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) ingerida é absorvida do intestino, entretanto, como um resultado de metabolismo de primeira passagem significativo, a biodisponibilidade sistêmica é somente de aproximadamente 0,3%.
Distribuição
Estudos de distribuição em ratos demonstraram alta afinidade pela parede intestinal, com uma preferência a se ligar aos receptores da camada do músculo longitudinal. O Cloridrato de Loperamida (substância ativa) ligada às proteínas plasmáticas é de 95%, principalmente a albumina. Dados de estudos não clínicos demonstraram que o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) é um substrato da glicoproteína-P.
Metabolismo
O Cloridrato de Loperamida (substância ativa) é quase completamente extraída pelo fígado, onde é predominantemente metabolizada, conjugada e excretada pela bile. A N-desmetilação oxidativa é a principal via metabólica para o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) e é mediada principalmente pela CYP3A4 e CYP2C8. Devido aos efeitos intensos de primeira passagem, as concentrações plasmáticas do ativo inalterado permanecem extremamente baixas.
Eliminação
A meia-vida do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) em homens é de aproximadamente 11 horas, com uma faixa de variação de 9 a 14 horas. A excreção do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) inalterada e de seus metabólitos ocorre principalmente pelas fezes.
Dados pré-clínicos
Estudos de toxicidade crônica de dose repetida do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) por até 12 meses no cão e 18 meses no rato não mostraram qualquer efeito tóxico além de alguma redução no ganho de peso corpóreo e no consumo de alimentos em doses diária de até 5 mg/kg/dia (8 vezes o Nível Máximo de Uso em Humanos (NMUH, 16 mg/50 kg/dia) e 40 mg/kg/dia (20 vezes o NMUH), respectivamente, com base em comparações de dose/área de superfície corporal (mg/m2 ). Nestes estudos, os Níveis de Efeito Não Tóxico (NENT) foram 0,3 mg/kg/dia (0,5 vezes o NMUH) e 2,5 mg/kg/dia (1,3 vezes o NMUH) em cães e ratos, respectivamente.
Dentro da sua variação de concentração terapeuticamente relevante e em múltiplos significativos desta variação (até 47 vezes), o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) não apresentou efeitos eletrofisiológicos cardíacos significativos. No entanto, em concentrações extremamente elevadas, associadas a superdose intencional, o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) apresentou ações cardíacas eletrofisiológicas com inibição do potássio (hERG) e correntes de sódio, e arritmias in vitro e em modelos animais in vivo.
Carcinogenicidade e mutagenicidade
Os resultados de estudos in vivo e in vitro realizados indicaram que o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) não é genotóxica. Nenhum potencial carcinogênico foi identificado.
Em estudos da reprodução onde ratas grávidas foram tratadas durante a gestação e/ou lactação, doses muito altas de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) (40 mg/kg/dia – 20 vezes o NMUH) resultaram em toxicidade materna, comprometimento da fertilidade e redução da sobrevida dos fetos/filhotes. Doses menores que Noael (?10 mg/kg – 5 vezes o NMUH) não tiveram efeito na saúde materna ou fetal e não afetaram o desenvolvimento perinatal e pós-natal.
Os efeitos pré-clínicos foram observados apenas em exposições consideradas suficientemente acima da exposição máxima em humanos, indicando pequena relevância para o uso clínico.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Imosec®.
Cuidados de Armazenamento do Magnostase
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 a 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Características organolépticas
Magnostase apresenta-se como comprimido circular, semiabaulado, sulcado, branco e isento de partículas estranhas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Dizeres Legais do Magnostase
Registro M.S. no 1.5584.0142.
Farm. Responsável:
Dr Marco Aurélio Limirio G. Filho
CRF-GO no 3524.
Registrado por:
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 1 – Quadra 2-A – Módulo 4 – DAIA
Anápolis – GO
CEP 75132-020
CNPJ: 05.161.069/0001-10.
Indústria Brasileira.
Fabricado por:
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 1 – Quadra 2-A – Módulo 4 – DAIA
Anápolis – GO
CEP 75132-020.
Venda sob prescrição médica.